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TECNICO DE ENFERMAGEM
IDOSO
TAUBATÉ-SP
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................1
2 METODOLOGIA...........................................................................................3
3 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO......................................................4
4 QUALIDADE DE VIDA................................................................................5
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................19
8 REFERENCIAS............................................................................................22
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial, especialmente nos
países em desenvolvimento (MAIA; DURANTE e RAMOS, 2004). No Brasil, os idosos
são definidos cronologicamente como aquelas pessoas que estão com 60 anos ou
mais (BRASIL, 2003). Esse critério já era utilizado como referência a proteção de
direitos especiais pela Organização Mundial da Saúde para analisar o fenômeno do
envelhecimento populacional, com a ressalva da diferença estipulada no seu limite:
para países desenvolvidos, 65 anos, e subdesenvolvidos, 60 anos (BRASIL, 2003).
Esta realidade acarretará um grande problema social, uma vez que esta
população vive, em sua maioria, em situação financeira precária, o que levará a uma
cadeia de problemascom repercussões sobre a qualidade da assistência à saúde
agravando as deficiências atuais nesta área (CHAIMOWICS, 1997).
2 METODOLOGIA
3 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
Ladeia (1998, p.22) descreve que “envelhecimento não é um fato isolado: não
seenvelhece só, não é velho só, sempre se é velho em relação aos outros ou em
relação a um conceito do nosso passado, conceito fundado igualmente em grande
parte sobre as bases sociais e coletivas”
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4 QUALIDADE DE VIDA
Assim, a QV não pode ser tomada como um conceito geral, mas entendida
dentro da experiência cotidiana e pessoal de cada um dos envolvidos. Prover ótimas
condições de sobrevivência não garante a elevação dos níveis de QV, visto que
ela é determinada pelaforma e capacidade da pessoa em perceber e se apropriar
dessas condições. De nada adiantam os recursos se o beneficiário não pode se
favorecer deles. Além disso, viver com qualidade é uma condição que satisfaz as
exigências e demandas que determinada situação inflige aos homens, dentro de um
dado contexto particular (RUEDA, 1997, apud SOUZA, CARVALHO,2003). Qualquer
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fenômeno social deve ser considerado no âmbito de seu contexto histórico e entendido
dentro da conjuntura política, econômica e cultural na qual se processa, inclusive, a
condição de qualidade de vida (SLIWIANY, 1997).
Paim, (1986) aborda que por outro lado, muitas pessoas procuram associar
qualidade de vida com o fator saúde. Nesse sentido, saúde, independente de
qualquer definição idealista que lhe possa ser atribuída, é produto das condições
objetivas de existência. Resulta das condições de vida biológica, social e cultural e,
particularmente, das relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza,
através do trabalho.
Assim, como é difícil conceituar QV, a sua medida também o é, já que ela pode
sofrer influência dos aspectos culturais, éticos e religiosos, bem como de valores e
percepções pessoais (GAÍVA, 1998).
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A origem SCFV deu-se por meio da Medida Provisória de número 238 de 2005
e da lei 11.129 de 2005, ratificado na lei 11.692 de 2008. Quando ainda era conhecido
por “Projovem adolescente” que atendia jovens entre 14 e 17 anos. Em 2013 o MDS
decide ampliar o serviço devido a “situação de vulnerabilidade social decorrente da
pobreza [...] e, ou, fragilização de vínculos afetivos - relacionais e de pertencimento”
características também identificadas em outras faixas etárias (PNAS, 2004, p. 33).
Antigamente classificar o idoso como “caduco” era muito comum, mas hoje,
consta que as confusões mentais e facilidade de esquecer alguns acontecimentos
recentes ou antigos comuns em algumas pessoas idosas está associada ao
Alzheimer. Cerca de 40% das pessoas com mais de 80 anos são diagnosticadas, a
doença afeta a memória e outros comportamentos cognitivos. O diagnóstico precoce
pode retardar avanço da doença melhorando a qualidade de vida do idoso.
segmento, esses grupos são uma maneira de convívio, inclusão social e um resgate
da autonomia, de viver com honestidade no âmbito de ser e estar saudável.
CRAS é uma unidade de proteção social básica do SUAS, que tem por objetivo
prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios,
por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de
cidadania. Esta unidade pública do SUAS é referência para o desenvolvimento de
todos os serviços socioassistenciais de proteção básica do Sistema Único de
Assistência Social – SUAS, no seu território de abrangência. Estes serviços, de caráter
preventivo, protetivo e proativo, podem ser ofertados diretamente no CRAS, desde que
disponha de espaço físico e equipe compatível. Quando desenvolvidos no território do
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CRAS, por outra unidade pública ou entidade de assistência social privada sem fins
lucrativos, devem ser obrigatoriamente a ele referenciados (BRASIL, MDS, 2009a, p.
9).
A interação com outras pessoas é uma particularidade do ser humano. Uma vez
que desde cedo tende a buscar maiores vínculos com os demais a sua volta,
construindo ligações afetivas e sociais, motivados por valores culturais do seu
ambiente (DORON ,1998).
Interação consiste na ação recíproca entre duas ou mais pessoas, com da troca
de experiências, com mediação do ambiente social. A participação de idosos em
grupo de convivência é indispensável para a sua saúde, proporcionando inúmeros
benefícios, dentre eles a valorização da pessoa idosa e a elevação da autoestima.
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Na realidade a pessoa idosa não quer ser conceituada como aquele que requer
de cuidados tempo todo, de fato o processo de envelhecimento precisa ser
pesquisado, para que possa promover mudanças.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos
I - A soberania;
II - A cidadania;
O Estatuto veio para reforçar todos os outros dispositivos legais que defendem
o idoso. Em vista disso, a divulgação do mesmo é primordial para que toda pessoa
idosa tenha conhecimento de seus direitos e possa reivindicar por eles.
Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas
expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na
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Nesse contexto, o assistente social tem a missão de criar meios para intervir
nas relações sociais quotidiana, buscando igualdade social e a manutenção da
garantia dos direitos civis, políticos e sociais aos que vivem em situação de
vulnerabilidade social (crianças, idosos, deficientes físicos ou mental, mulheres,
negros, homossexuais etc.).
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 REFERÊNCIAS
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