Você está na página 1de 6

UNA BOM DESPACHO

PSICOLOGIA

ELI HEBE LINA DE BARROS; ERIK VICTOR MENDONÇA SILVA; LÍVIA NAJARA
SILVA; LUCAS DA COSTA CABRAL; MARIA LÚISA CAMPOS DE ARAÚJO;
TAMARA VITORIA APARECIDA DE SOUZA SILVA

SAÚDE MENTAL E QUALIDADE DE VIDA NA VELHICE

BOM DESPACHO-MG
2024
ELI HEBE LINA DE BARROS; ERIK VICTOR MENDONÇA SILVA; LÍVIA NAJARA
SILVA; LUCAS DA COSTA CABRAL; MARIA LÚISA CAMPOS DE ARAÚJO;
TAMARA VITORIA APARECIDA DE SOUZA SILVA

SAÚDE MENTAL E QUALIDADE DE VIDA NA VELHICE

Relatório de apresentação do curso de psicologia


social a universidade Una Bom despacho.

Orientador (a): Felipe Tameirão e Renata Oliveira

BOM DESPACHO- MG
2024
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
2. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 4
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 5
4. RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................. 5
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 6
4

1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivos compreender a saúde mental e a
qualidade de vida na velhice. Abordaremos a violência familiar contra os idosos, que inclui
maus-tratos e abusos físicos, violência psicológica, agressões verbais, abandono e abuso
financeiro.

Também discutiremos a exclusão do idoso no mercado de trabalho e o


consequente adoecimento psicológico. Segundo Minayo e Coimbra (2002), "cada pessoa
vivencia essa fase da vida de forma única, considerando sua história particular e todos os
aspectos estruturais (classe, gênero e etnia) a ela relacionados, como saúde, educação e
condições econômicas".

2. DESENVOLVIMENTO
A violência contra os idosos é uma demanda importante que tem acompanhado
o crescimento dessa população, acarretando adoecimento físico (doenças psicossomáticas,
diminuição gradual de suas defesas físicas, alterações do sono e apetite, desidratação,
desnutrição, entre outros) e adoecimento psicológico (depressão, transtorno do estresse pós-
traumático, agitação, fadiga, perda de identidade, tentativas de suicídio), quando não
culminando com a morte (Barcelos e Madureira) (2013) , (Gondim e Costa) ( 2006).

Especificamente, foram analisados: a presença e os tipos de violência; as


motivações que impeliram à prática da violência; os sentimentos experimentados na situação
atual e as necessidades sentidas por eles. Espera-se dar visibilidade a esse problema para
que se possa entender melhor o contexto que gerou a violência e contribuir para que os
agressores possam ressignificar essa experiência através do acolhimento e de uma escuta
sensível.

É importante também verificar se essa relação construída ao longo do tempo


produz agredidos e agressores, uma vez que ambos se afetam mutuamente. As relações
tensas desenvolvidas no espaço familiar, somadas ao imaginário social de que a velhice é
acompanhada de desprezo e inutilidade, geram o ambiente propício para que se
estabeleçam interações conflituosas e violentas, seja entre os casais idosos, entre filhos e
idosos ou mesmo entre cuidadores e idosos.
5

3. METODOLOGIA

Realizaremos nosso projeto através de uma entrevista com uma psicóloga,


utilizando o método socrático, para explorar várias questões sobre por que as pessoas idosas
não fazem um planejamento de vida, são abandonadas pela sociedade e por seus familiares,
levando-as a uma vida onde não planejam sua própria aposentadoria e momentos de lazer.
Com base em artigos e na psicóloga, faremos as entrevistas com as seguintes perguntas
abordadas:

 Como o abandono de idosos em instituições como os asilos impacta a


qualidade de vida na terceira idade e como uma boa estrutura familiar
pode ajudar a prevenir transtornos mentais nesse grupo vulnerável?
 Qual é o impacto mais traumático para um idoso: o abandono pelos filhos
ou os maus-tratos por parte deles, e como esses fatores contribuem para
a alta prevalência de depressão entre os idosos?
 Por que a depressão é tão comum em pessoas idosas, qual o impacto
dessa questão sobre a sociedade e qual o motivo deles não se
planejarem para a velhice?
 Como o ajuste psicológico dos idosos é impactado pela transição de uma
vida de trabalho para a aposentadoria, considerando que dedicaram
décadas de suas vidas à atividade laboral e agora enfrentam a
necessidade de parar devido à idade?

4. RESULTADOS ESPERADOS

O projeto busca encontrar novas maneiras de enfrentar a realidade de


inúmeros idosos que não conseguem se adaptar à vida de aposentadoria, que sofrem
abuso físico e que são deixados só pela família. Nosso objetivo é conscientizar a
sociedade sobre essa situação e incentivar o planejamento para a velhice, além de
informar sobre o cuidado com a saúde mental do idoso.
6

5. REFERÊNCIAS
Minayo, M. C. de S., & Coimbra Jr, C. E. A. (Eds.). (2002). Antropologia,
saúde e envelhecimento. Editora Fiocruz.

Silva, C: DIAS,C. Violência contra idosos na família: Motivações,


sentimentos e necessidades do agressor. Psicologia, ciência e profissão. V. 36, n. 3,
p. 2 e 3, 2016

Você também pode gostar