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ARACAJU-SE
2019
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ARACAJU-SE
2019
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SUMÁRIO
Resumo...............................................................................................................................
1. Introdução..................................................................................................................05
2. Fundamentação teórica.............................................................................................06
3. Considerações Finais.................................................................................................14
Referências.....................................................................................................................15
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RESUMO
Sabemos que as redes sociais estão cada vez mas presente na vida das pessoas,
com isso as relações humanas vêm sofrendo alterações e com eles crescem também a
psicopatologia como a depressão, crianças jovens e adultos hoje tem uma facilidade a
esse acesso, onde muitos usuários encontram eco para expor sentimentos e pensamentos
muitas das vezes de forma inconsciente. Com tudo o que foi verificado como
justificativa do presente trabalho foi o aumento de casos suicidas pré-anunciados ou
transmitidos ao vivo em lives e o ato consumado como também publicações com teor de
desabafo e reclamações nas plataformas midiáticas, fez com que esse trabalho relatasse
essa temática central que é a saúde mental e suicídio, o que tem a dizer os publicações
que ficam silenciados, como o objetivo geral demonstrar os possíveis indícios de
comportamentos suicidas no contexto e dinâmica das redes sociais tendo em vista a
problemática de identificar os possíveis efeitos sobre o suicídio buscando nos
referencial bibliográfico, relatar como as publicações que podem apontar vestígios de
ideação suicida associando a saúde mental, e casos consumados para estudos de casos
que promovera estratégias e ferramentas para a prevenção.
Palavras-Chave: Redes sociais, Saúde Mental, Suicídio, Contextualização de Casos,
prevenção, Mídias sociais.
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1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
torna neurótica porque não pode tolerar a frustração que a sociedade lhe impõe, a
serviço de seus ideais culturais, inferindo-se disso que a abolição ou redução dessas
exigências resultaria num retorno a possibilidade de felicidade”Seus conceitos de
Prazer, a busca do homem por ele, e suas consequências na mente humana.
Enfim, somos uma sociedade em profundas mudanças e avanços tecnológicos que está
em progressão cada vez mais, estamos desaprendendo algo básico: o relacionar,
conviver, o amar e o expressar.
As mídias virtuais hoje nos dar possíveis indicadores de que muitas das
reclamações, postagens e setores muita das vezes têm um tom de desabafo isso se dar
pela facilidade da dinâmica virtual onde as mídias virtuais, se tornaram um canal de
insatisfações e frustrações. Reclamamos mais do que antes com as mídias virtuais.
A frieza do meio estimula o protesto e muitas das vezes a crítica por que o ser
ser humano usa a internet como um autofalante inclusive para propagar mensagens
destrutivas ou de desabafo.
“A queixa, vista como manifestação da insatisfação, sempre existiu. Mas o que há agora
é uma barreira muito mais baixa para que essa reclamação chegue aos demais. A
tecnologia facilita muito”. (FABRIZIO FERRI apud GOMES, 2015).
Nas redes sociais, PMs associam a morte do soldado à falta de pagamento, uma
vez que os servidores da segurança estavam recebendo com atrasos. Há dezenove dias,
no dia 11 de janeiro de 2017, Douglas também reclamou da falta de pagamento, em uma
publicação no Facebook. "Eu preciso receber, minhas contas vão vencer", escreveu o
PM em alusão ao hit 'Deu Onda'. Na sua conta do Instagram onde o mesmo fez uma live
cometendo o ato suicida ao vivo no dia 29 de janeiro de 2017.
De acordo com a Polícia Militar, a miss cometeu suicídio ao pular de uma janela
com um cinto amarrado em volta do pescoço. O noivo de Gabriela Lucas, informou que
teria pedido um tempo no relacionamento, pois a creditava que Gabriela deveria se
cuidar da depressão.
Dentro do contexto analítico da teoria da persona para Jung, (apud SILVA, 2006
p,106) a persona é uma estrutura de personalidade responsável pelo relacionamento do
indivíduo no meio social. A persona designa originalmente a "máscara", ou seja,
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Gabriela nas mídias mostrava algo que intimamente não era percebido, ela queria
mostrar para a sociedade publicações onde exalava felicidade e que transparecia uma
pessoa cem por cento feliz, mas ela usava “mascaras”, já que suas postagens não
condiziam com a realidade do sofrimento psíquico que ela estava passando.
Com relação a depressão que ela já teria sido diagnosticada e não estava a
tratando-a com uma atenção maior observa-se que o que a estimulou a cometer o ato do
suicídio, foi a possível ruptura com o seu cônjuge. Para Zimerman, (2007 p, 2019)
dentre as nove vertentes responsáveis pela formação dos estados depressivos, o tipo de
depressão que poderemos levantar uma hipótese, foi a depressão por perdas, esse
processo trata-se de pessoas que necessitam, de forma desesperada e compulsória, do
reasseguramento de que são amadas e valorizadas.
Segundo OPAS, Brasil a cada ano, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria
vida e um número ainda maior de indivíduos tentam suicídio. Cada suicídio é uma
tragédia que afeta famílias, comunidades e países inteiros, ou seja, as chamadas redes
sociais e tem efeitos duradouros sobre as pessoas deixadas para trás. O suicídio ocorre
durante todo o curso de vida e foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15
a 29 anos em todo o mundo no ano de 2016, diante de tais dados apresentados, podemos
enfatizar que tratar a questão do suicídio, é sim uma questão de saúde pública, pois o
governo com toda sua autonomia, podem investir em mais programas sociais ampliando
estratégias de prevenção a favor do suicídio. (OPAS, Brasil ,2018).
federal, cada esfera seja ela educacional ou hospitalar, terá que notificar autoridades
responsáveis por cada órgão sobre casos de automutilação ou suicídio.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho teve como intuito trazer reflexões acerca da influência das
redes sociais na saúde mental do indivíduo e sua relação com suicídio. O objetivo deste
trabalho foi demonstrar os possíveis indícios de comportamentos suicidas no contexto e
dinâmica das redes sociais.
Abordando a correlação da saúde mental do indivíduo com as ideações suicidas,
observou-se os possíveis fatores predisponentes e decisivos para o suicídio. Tais como,
a presença de eventos estressores na vida, exposição a diferentes tipos de violência, uso
de drogas, problemas familiares, histórico familiar de suicídio, questões sociais
relacionadas à pobreza, influência da mídia, e a depressão. Destes de grande destaque a
depressão, que a depender do grau pode levar ao ato e como as mídias virtuais podem
estar demonstrando sinais de indicadores suicidas. E também a importância das mídias
sociais, onde os indivíduos que supostamente tendem a cometer o ato já deixam avisos
de suas intenções.
É de suma importância a utilização das mídias virtuais para identificação e
prevenção para que não ocorra o ato. É possível identificar através de postagens dos
indivíduos, que muitas vezes acabam externalizando suas intenções suicidas, suas dores,
queixas e críticas.
Ao fazer uma análise de casos, verificou-se que a associação do seu ato
cometido pelas postagens de problemas relacionados ao seu pagamento. No primeiro
caso em que o soldado deu indícios do seu desejo de suicidar-se. Outro caso de grande
repercussão foi o da Miss Ilhéus e estudante de Medicina, em que a mesma lutava
contra a depressão e perdeu a guerra, através de suas postagens foram apontados
indícios de mensagens subliminares que poderiam levá-la a tirar sua vida.
Dada à importância do assunto, torna-se necessário a prevenção. Mas de quem é
a responsabilidade para essa prevenção? Principalmente o maior poder de disseminação
e recursos está nas políticas públicas do governo que já têm programas de prevenção,
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mas que ainda não estão bem disseminados. Assim como Ongs, como a CVV que
auxilia muito para a redução de vários casos. As redes sociais também estão nessa
relação, e já disponibiliza ferramentas de buscas através da sincronização de dados. Em
conjunto a sociedade precisa estar atenta e informada das ferramentas que se têm
disponíveis e como identificar um indivíduo que deixa mensagens que não
podem estar explicitas mais que tem intenções de causar a ruina na sua vida.
Dessa forma fica claro a importância de buscar um novo olhar sobre o sujeito em
sofrimento. E como o suicídio ainda é uma questão complexa, não só nos parâmetros de
rede públicas como também nas redes sociais, dentro do contexto familiar e midiático.
Explanando assim a importância dessa atenção com o indivíduo, e ações como
sensibilizar a comunidade e quebrar o tabu são cruciais para alcançar progressos na
prevenção do suicídio.
REFERENCIAS
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GOMES Valério , J.O.; Leite, M. C. P.; Oliveira, M. B. L.; Andreza, M. J. C.; Freitas ,
M. E. T. P. Análise de comentários na internet como objeto de estudo da representação
social do suicídio. Journal of health connections | vol. 6 num. 5., 2018. Disponível em :
www.C:/Users/JT%20CONSTRUTORA/Downloads/5360-47968576-2-PB%20(1).pdf.
Acesso em : 22/05/2019.
HENCKE, Grazielle e SILVA, Milena Mery da. Suicídio x Depressão: Como ajudar a
pessoa depressiva sob o risco de suicídio?
SILVA Maíra Nunes , SILVA ,Maria Silvelane Braga, S.M.A. Sigmund Freud: O Mal-
Estar na Civilização. Campina Grande, REALIZE Editora, 2012.Disponivel em :
www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/cb72ab94809503f71d58e59c81c189
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SILVA, Maria de Nazareth Rodrigues Malcher de Oliveira ; COSTA, Ileno Izidio da. A
rede social na intervenção em crise nas tentativas de suicídio: elos imprescindíveis da
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