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CURITIBA
2019
RESUMO
O Brasil está na quarta posição da lista de países que mais utilizam redes sociais em
todo o planeta. Apesar de não estar no pódio, o país enfrenta uma grande problemática
quando o assunto é escassez de saúde mental e casos de suicídio entre jovens: em seis
anos, a taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes aumentou 7% no Brasil, ao contrário do
índice mundial, que caiu 9,8%. E os universitários são grande parte dos afetados pelo
problema, de forma que mais de 750 mil graduandos brasileiros declaram enfrentar
problemas relacionados à saúde mental. Num cenário em que o debate acerca do tema tem
crescido exponencialmente, buscará compreender-se, por meio de uma pesquisa
netnográfica, de que forma os jovens levam o debate acerca da sua rotina universitária e sua
relação com a (falta de) saúde mental e o suicídio para o Twitter. Sendo assim, a busca é por
uma oportunidade de aumentar o diálogo sobre as questões que rodeiam o tema, apurando
uma entrada para a discussão da prevenção no espaço da rede social e também da
universidade.
1 INTRODUÇÃO 4
2 JUSTIFICATIVA 4
3 OBJETIVOS 6
3.1 GERAIS 6
3.2 ESPECÍFICOS 6
4 METODOLOGIA 6
5 REVISÃO DE LITERATURA 7
5.1 O SUICÍDIO ENTRE OS UNIVERSITÁRIOS E A SAÚDE MENTAL NA
UNIVERSIDADE 7
5.2 A TEMÁTICA SUICIDA NO TWITTER 8
5.3 A JUVENTUDE 9
5.4 PERTENCIMENTO E IDENTIDADE 9
5.5 PRODUÇÃO E NEGOCIAÇÃO DE SENTIDO 10
6. CRONOGRAMA 11
REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3.2 ESPECÍFICOS
Investigar a produção dos conteúdos dos posts que trazem conteúdos relacionados ao
suicídio/intenção suicida; Compreender como se dá o consumo dos conteúdos descritos
acima pelos usuários conectados ao emissor das mensagens; Analisar a interferência da
rotina universitária no público a ser pesquisado e, por meio das postagens, observar quais
assuntos costumam ser mais recorrentes; Discutir acerca da comunicação preventiva vs. pró
suicida na rede social e como isso pode se dar também dentro das universidades e
comunidades acadêmicas.
4 METODOLOGIA
5 REVISÃO DE LITERATURA
Além disso, existem diversas ferramentas na rede para ajudar um usuário que esteja
passando por uma situação assim. A ajuda pode ser buscada pelo próprio usuário, ele pode
ser impactado por mensagens de ajuda ao procurar termos relacionados à ansiedade,
automutilação, entre outros. Outra possibilidade gerada pelo Twitter é de que pessoas
alertem sobre alguém que possivelmente esteja em situação de risco de suicídio ou
automutilação por meio de um formulário. Segundo a rede, as denúncias são avaliadas por
uma equipe de profissionais que entra em contato com o usuário, informando sobre o relato
recebido, fornecendo os recursos disponíveis e incentivando a procura de apoio.
A OMS indica que 90% dos casos de suicídio podem ser impedidos, desde que haja
condições mínimas para oferta de um profissional ou ajuda voluntária. O que indica que as
ferramentas recém implementadas – com foco nas ações da rede em conjunto com o CVV,
realizadas a partir de setembro de 2019 – tem uma importância eminente.
5.3 A JUVENTUDE
Segundo Martín-Barbero (1995, p. 55), “é preciso estudar não o que fazem os meios
com as pessoas, mas o que fazem aspessoas com elas mesmas, o que elas fazem com os
meios, sua leitura”, afinal “a recepção é um processo de interação, de negociação do
sentido”. Essa será a literatura utilizada para explorar qual sentido pretendido pelo emissor
da mensagem com as temáticas já discutidas anteriormente.
6. CRONOGRAMA
J F M A M J J A S O
Leituras e delineamentos iniciais x x
Pesquisa bibliográfica x x x
Coleta de dados X x x
Entrega do TCC I x
Análise e interpretação dos dados x x x
Elaboração textual x x x x x x x x
Entrega do TCC II x
REFERÊNCIAS
AMARAL, Adriana; NATAL, Geórgia; VIANA, Lucina. Netnografia como aporte metodológico
da pesquisa em comunicação digital. Cadernos da Escola de Comunicação, v.6, n.1, p.
34-40, 2008. Disponível em
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/famecos/article/viewFile/4829/3687>.
Acesso em: 12 nov. 2019.
Aumento de casos de suicídio entre jovens preocupa autoridades de saúde de todo o
país. Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. Disponível em:
<https://institutomongeralaegon.org/saude-e-bem-estar/saude-mental/suicidio-entre-jovens>.
Acesso em: 12 nov. 2019.
B9. Twitter reforça compromisso com prevenção ao suicídio com ações no Brasil e no
exterior. Disponível em:
https://www.b9.com.br/113855/twitter-reforca-compromisso-com-prevencao-ao-suicidio-com-a
coes-no-brasil-e-no-exterior/. Acesso em: 19 nov. 2019.
BAUMAN, Z. Identidade. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
Digital in 2018: World's internet users pass the 4 billion mark. We Are Social. Disponível
em: <https://wearesocial.com/blog/2018/01/global-digital-report-2018>. Acesso em: 12 nov.
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MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo: neurose. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 1984.
OMS registra aumento de casos de depressão em todo o mundo; no Brasil são 11,5
milhões de pessoas. ONU Brasil. Disponível em:
<https://nacoesunidas.org/oms-registra-aumento-de-casos-de-depressao-em-todo-o-mundo-n
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REDAÇÃO. Brasil é o maior usuário de redes sociais da América Latina. Forbes Brasil.
Disponível em:
<https://forbes.uol.com.br/fotos/2016/06/brasil-e-o-maior-usuario-de-redes-sociais-da-america
-latina/>. Acesso em: 15 out. 2019.
Redes sociais têm efeito mínimo no bem-estar de adolescentes, diz pesquisa de
Oxford com 12 mil jovens. G1. Disponível em:
<https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/viva-voce/noticia/2019/05/07/redes-sociais-tem-efeito-
minimo-no-bem-estar-de-adolescentes-diz-pesquisa-de-oxford-com-12-mil-jovens.ghtml>.
Acesso em: 15 out. 2019.