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Aula 1 – 17/08
22 a 28 anos – adulto
45 a 60 anos – entrada na meia idade, escolhas sobre o futuro, preocupação com novas
tarefas.
Vida em estágios e 3 fases: adulto jovem, meia idade e idade avançada, com desafios e tarefas
1. Transição para o início da vida adulta (17-22anos) – início das escolhas profissionais e
afetivas
2. Entrando no meio adulto (22-28 anos) – decisões quanto a vida afetiva e profissional e estilo
de vida
5. Transição para a meia idade (40-45 anos) – crise nos valores e na percepção da vida;
preocupação com legado
6. Entrada na meia idade (45-60 anos) – escolhas sobre futuro, compromisso com novas
tarefas e atenção ao legado
Muito parecida com a teoria de Erick Erickson, acrescentou duas fases (consolidação de
carreira e tornando-se guardião do significado)
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Consolidação de carreira.
Pessoas que acompanham o relógio social têm mais probabilidade de serem aceitas e
engajadas socialmente. Pessoas que ignoram ou se atrasam no relógio social podem ser
condenadas ao ostracismo.
Observa-se que a juventude ganha status e nova forma de consumo. Alongamento da infância.
Geração bumerangue (morar com os pais por mais tempo se isentando das responsabilidades
da própria vida).
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Pós-modernidade: Desconstrução de conceitos trazidos pela modernidade. Desconstrução do
curso da vida, recusa a faixas etárias estanques, mudanças nos processos produtivos e
organizações familiares, apagamento da infância, apagamento das fronteiras entre juventude,
vida adulta e velhice, valorização das experiências, mercado de consumo define idades e seus
valores.
Vida adulta
Não mais como prenúncio para o envelhecimento, período de renovação ou resignação, curso
de vida – conexões entre vida pessoal e troca de gerações deixa de existir, espaço de
experiências abertas, adolescentização da vida, projeto reflexivo do “eu”, ideia de autonomia é
substituída pela situação de precariedade e dependência, marcado por uma dupla
precariedade: “de um lado uma juventude interminável, de outro a aposentadoria precoce,
por essa razão, o adulto ativo é cada vez mais um ideal e cada vez menos uma realidade”.
Na pós modernidade, quando esferas ideológicas e religiosas, família e profissão não são mais
pólos de identificação, desilusão se manifesta na indiferença ou no burnout.
Aula 2 – 31/08
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL
Dados estatísticos revelam que a população está envelhecendo rapidamente. Dados do IBGE
mostram o aumento do número de idosos comparado ao número de jovens.
A) Redução da taxa de natalidade – 3,2 em 1990 para 2,5 em 2019 e previsão de 2,2 em 2050 =
2019 - 705 milhões de idosos com 65 anos ou mais e 680 milhões entre 0-4 anos (mais avós do
que netos)
B) Aumento da expectativa de vida – 64,2 anos em 1990 para 72,6 anos em 2019 e previsão de
77,1 anos para 2050
C) População que mais cresce é de pessoas com mais de 80 anos- deve triplicar de 143 milhões
para 426 milhões
“Uma história de sucesso, uma razão para celebrar o triunfo da saúde pública, dos avanços
médicos, do desenvolvimento econômico e social sobre doenças, lesões e mortes precoces
que limitaram a duração da vida humana ao longo da história”
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1 Melhoria no tratamento de doenças e problemas de saúde
4 Desenvolvimento tecnológico
Necessidades:
Grupos de convivência
Envelhecimento no Brasil:
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Legislação brasileira sobre o idoso
Benefício da prestação continuada (garantido pela Constituição 1988 - 1SM para idoso com
mais de 65 anos e renda pessoal de cada membro da família referente a ¼ do SM)
Direitos garantidos
Sociedade preparada para a longevidade é uma sociedade preparada para todos. É inclusiva.
Planejar o tempo da velhice, o que fazer e como fazer. Revolução da longevidade, mudança de
paradigma: o idoso é protagonista do próprio envelhecimento.
Biológico:
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SNC: estabilidade de estrutura. Não há como recuperar neurônios, mas tem propriedades que
reduzem o impacto do envelhecimento tais como: redundância (há mais neurônios do que
precisamos), mecanismos compensadores ( como ocorre em casos de lesões cerebrais),
plasticidade ( novas sinapses )
Aspectos neuropsicológicos:
Psicológico:
Liberdade plena
Aula 3 - 14/09
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Nova visão sobre o idoso. Libertação na velhice, reinventar a própria vida. Construção para
uma velhice saudável.
Ser bio-psico-ssocial
Manter: autonomia da própria vida e interesses. Infantilizar o idoso retira dele a autonomia e
consequentemente ele perde a vontade de viver.
→Psicologia do envelhecimento: integração com outras áreas do saber para promover uma
velhice saudável. É uma área de conhecimento que busca a interação com outras áreas do
saber, como a Biologia, a Antropologia e a Sociologia. Percebe o envelhecimento como
marcado por 4 influências: socioculturais, socioeconômicas, psicossociais, biológicas
Life-Span:
Envelhecimento saudável:
Educação na velhice:
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Otimização – gerenciamento de recursos para alcançar níveis mais elevados de
funcionamento.
O idoso isolado tende a ficar patológico. É fundamental que o idoso perceba que tem pessoas
que se importam com ele.
Dependência aprendida -
Refere-se tanto a perdas quanto ganhos na velhice (atenção, contato social e controle passivo)
Conhecer sobre mudanças cognitivas, problemas e vida diária dos idosos, características da
psicopatologias e metodologias de avaliação para trabalhar com esse grupo
Conhecer o contexto e suas influências- histórias dos idosos, atenção às diferenças de gênero
e problemas psicológicos
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Valorização da psicoeducação
Demandas do idoso não se relacionam à idade, e, sim, a questões em que o idoso tem
dificuldade de enfrentamento e controle da situação
Intervenções:
A velhice hoje
O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO
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A população global está envelhecendo. Projeta-se que a população mundial com mais de 80
anos irá quase triplicar entre 2015 e 2050.
Envelhecimento primário:
é um processo gradual e inevitável de deterioração física que começa cedo na vida e continua
ao longo dos anos. Envelhecimento primário é um processo da natureza, governado pela
biologia
O envelhecimento secundário:
resulta de doenças, abusos e maus hábitos, fatores que em geral podem ser controlados.
Envelhecimento secundário é resultado do ambiente.
Idoso jovem - entre 65 e 74 anos, que em geral são ativas, animadas e vigorosas.
Idoso mais velho - pessoas de 85 anos em diante, estão mais propensos a uma
condição de fragilidade e doença, e têm dificuldade em administrar as atividades da vida diária
(AVDs)
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Gerontologia é o estudo dos idosos e dos processos de envelhecimento.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Longevidade e envelhecimento
O tempo de vida humano é o período mais longo que os membros de nossa espécie podem
viver.
As taxas de expectativa de vida começaram, então, a ser mais afetadas pelas mortes causadas
por doenças crônicas, como câncer e doenças cardíacas, e apesar de continuarem a aumentar
em meados do século XX, a mudança foi menos drástica.
Diferenças de gênero
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Mulheres vivem mais tempo e apresentam taxas de mortalidade mais baixas em todas as
idades do que os homens.
A distância entre os gêneros é maior em nações industrializadas onde a renda é mais alta e a
mortalidade feminina diminuiu acentuadamente com as melhorias na assistência pré-natal e
obstetrícia.
A vida mais longa das mulheres também tem sido atribuída à sua tendência maior de tomar
conta de si próprias e de buscar cuidados médicos, ao nível mais alto de apoio social que
recebem e à elevação de seu nível socioeconômico nas últimas décadas. Além disso, os
homens tendem a fumar e a beber mais, e também estão mais expostos a toxinas perigosas
A renda e a geografia também afetam a expectativa de vida. O alto nível socioeconômico está
associado com um aumento na expectativa de vida.
Em nível global, a expectativa de vida saudável (EVS) é de 62 anos para os homens e 64,8 anos
para as mulheres.
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As teorias de programação genética: propõem que o corpo da pessoa envelhece de acordo
com instruções inatas ao código genético e que o envelhecimento é uma parte normal do
desenvolvimento.
Descobriu que células humanas se dividem no laboratório não mais do que 50 vezes, número
hoje chamado de limite de Hayflick. Hayflick (1981) argumentou que as células passam pelo
mesmo processo tanto no corpo quanto na cultura de laboratório. Depois que as células não
podem mais se replicar, o corpo perde a capacidade de reparar tecidos danificados e, assim,
começa a envelhecer.
A favor dessa teoria, as pesquisas mostram que os telômeros ficam mais curtos com a idade e
que a taxa de encurtamento telomérico está relacionada à taxa de envelhecimento.
De acordo com a teoria endócrina: o relógio biológico age através dos genes que controlam as
mudanças hormonais. Perda da força muscular, acúmulo de gordura e atrofia dos órgãos
podem estar relacionados a declínios na atividade hormonal.
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A teoria do desgaste normal: afirma que o corpo envelhece como resultado do acúmulo de
danos ao sistema no nível molecular. Assim como as peças de um carro usado, as partes do
corpo acabam por se desgastar.
Teoria dos radicais livres: propõe que o envelhecimento é o resultado da formação de radicais
livres, um subproduto dos processos metabólicos.
A teoria dos radicais livres foi expandida para formar a teoria mitocondrial do
envelhecimento. As mitocôndrias, organismos minúsculos que geram energia química para as
células e tecidos, desempenham um papel importante na sobrevivência das células em
condições de estresse e no fornecimento de energia ao corpo.
A teoria da taxa de vida postula que há um equilíbrio entre metabolismo, ou uso de energia, e
ciclo de vida. Quanto mais rápido o metabolismo do corpo, menor é o seu tempo de vida, e
vice-versa.
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Pesquisas sugerem que prolongar o ciclo de vida saudável, um objetivo com valor intrínseco,
pode aumentar a expectativa de vida. Ela também sugere que a área mais frutífera para
intervenções na longevidade deveria focalizar o estilo de vida saudável e a redução de riscos.
Uma análise crítica abrangendo 15 anos de pesquisa sugere que a restrição calórica pode ter
efeitos benéficos sobre o envelhecimento humano e a expectativa de vida. Evitando alimentos
industrializados ricos em carboidratos refinados e óleos parcialmente hidrogenados. Em
comparação com grupos-controle com dieta caracteristicamente ocidental, os membros da
sociedade mostraram uma baixa porcentagem de gordura corporal e redução na incidência de
diabetes, câncer e doenças relacionadas à idade. Além disso, um estudo demonstrou que, ao
menos no curto prazo, uma intervenção de restrição calórica de 25% promovia mudanças
positivas em marcadores relativos ao risco de doença e ao envelhecimento em seres humanos.
Mudanças físicas
Adultos mais velhos diminuem um pouco de tamanho em razão da atrofia dos discos entre as
vértebras da coluna. Além disso, a composição química das alterações ósseas traz um risco
maior de fraturas. Mudanças menos visíveis, mas igualmente importantes, afetam os órgãos
internos e o organismo em geral, o cérebro e o funcionamento sexual, motor e sensorial.
São altamente variáveis. Alguns organismos declinam rapidamente, outros quase nada.
A capacidade de reserva é uma capacidade extra que ajuda os organismos a funcionar até seus
limites em tempos de estresse.
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O ENVELHECIMENTO DO CÉREBRO
Algumas áreas do cérebro se tornam mais ativas com a idade para compensar. Adultos mais
velhos utilizam suas enormes reservas de conhecimento para fortalecer estrategicamente suas
capacidades reduzidas de processamento, o que lhes permite compensar com uma tomada de
decisões mais lenta, ainda que muitas vezes melhor.
A bainha de mielina, que permite a rápida transmissão dos impulsos neuronais entre regiões
do cérebro, começa a diminuir. Essa deterioração da mielina do cérebro, ou substância branca,
está associada ao declínio cognitivo e motor.
Os pesquisadores descobriram que cérebros mais velhos podem criar novas células nervosas a
partir de células-tronco – algo considerado impossível no passado. Parece provável que, em
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seres humanos, a atividade física combinada aos desafios cognitivos possa promover o
crescimento de novas células.
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