Você está na página 1de 491

HIGIENE NA PESSOA IDOSA EM

LARES E CENTROS DE DIA


G E R I AT R I A
Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para
continuar a existir. Uma planta, uma criança, um
idoso, o planeta Terra. Tudo o que vive precisa ser
alimentado. Assim, o cuidado, a essência da vida
humana, precisa ser continuamente alimentado. O
cuidado vive do amor, da ternura, da carícia e da
convivência”. (BOFF, 1999)
HIGIENE NA PESSOA IDOSA EM LARES E
CENTROS DE DIA

Objetivos:
• Executar os cuidados de higiene da pessoa idosa e do meio
envolvente
• Aplicar os cuidados de higiene e apresentação pessoal.

• Aplicar práticas básicas de higiene.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICOS

 HIGIENE CORPORAL DA PESSOA IDOSA


• CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO TOTAIS
• CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO PARCIAIS
• GRAU DE DEPENDÊNCIA DA PESSOA IDOSA

 HIGIENE DO AMBIENTE
CUIDADOS DE LIMPEZA E ARRUMAÇÃO DO QUARTO
- CAMA
- CHÃO
- ROUPA
- OBJECTOS PESSOAIS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICOS

CUIDADOS DE LIMPEZA E ARRUMAÇÃO DA CASA DE


BANHO
• - LOIÇAS
• - CHÃO
• - ROUPA
• - OBJECTOS PESSOAIS

 LAVANDARIA
• COLABORAÇÃO NAS TAREFAS DE LAVANDARIA
• - LAVAGEM E SECAGEM DE ROUPA
• PREPARAÇÃO E ARRUMAÇÃO DA ROUPA DA PESSOA IDOSA
• LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE VESTUÁRIO DE USO
PESSOAL DA PESSOA IDOSA
ENVELHECIMENTO

“Tão forte como o medo da morte, para nós


(humanidade)é o pesadelo do... 

… Envelhecimento
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO

“É a consequência da acumulação de uma grande variedade


de danos moleculares e celulares ao longo do tempo, o que
leva a uma diminuição gradual das habilidades físicas e
mentais, um risco aumentado de doença e, finalmente, a
morte.” (OMS,2019)
.
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO

• Esta definição introduz a ideia do envelhecimento como um


processo progressivo de alterações da capacidade física e mental.
• Ser ancião significa ser mais vulnerável a sofrer doenças
• Ser ancião significa ver condicionada a sua independência em
algum estágio da sua vida (?)
“Processo irreversível e começa praticamente desde o nascimento”
(Fuentes, 2008)
…TIC…TAC…TIC…TAC…TIC…TAC…TIC…TAC… TIC…

Mas ... o envelhecimento é um processo natural, tem um desencadeante


temporal...

É um relógio que começa no momento em que nascemos e que também


determina falência e deterioração de órgãos;

Representa a consequência ou os efeitos desta passagem do tempo no


organismo (envelhecimento somático e psíquico ).
…TIC…TAC…TIC…TAC…TIC…TAC…TIC…TAC… TIC…

“O envelhecimento é um fenómeno biológico, psicológico e


social que atinge o ser humano na plenitude de sua existência,
modifica a sua relação com o tempo, o seu relacionamento com
o mundo e com sua própria existência.” (Teixeira, P., 2006)
…TIC…TAC…TIC…TAC…TIC…TAC…TIC…TAC… TIC…
E N VE LH E C E R

Em que idade envelhecemos?

Assembleia Mundial sobre


Envelhecimento (Viena,
1982): “Segmento da
população que compreende
60 anos ou mais” 
E N VE LH E C E R

Laslett: Menciona a possibilidade de distinguir 4 estágios do


ciclo de vida:
"primeira idade", relacionada à infância e juventude;
"segunda idade", ligada à vida ativa e reprodutiva;
"terceira idade" (60-75 anos), encaminhada para a fase
ativa da aposentadoria;
"quarta idade" (mais de 75 anos), que se refere à fase
de declínio, maior dependência e deterioração mais
rápida.
NOSSO FUTURO

• Para que envelhecer não seja visto como um castigo, mas parte
de um dos ciclos da vida, é preciso que se possa viver com
respeito, garantia de direitos e cidadania, como uma
celebração para quem chegou até aqui e para os que ainda
virão
A INSTITUIÇÃO

• Um mundo à parte, onde ao se ingressar nela pode significar


romper laços com família e sociedade.
• Público acolhido : pessoas em situação de vulnerabilidade
social, muitas vezes provenientes da rua, com transtorno
mental e demências.
CUIDADOR… O QUE O AGUARDA?....

As doenças incapacitantes e as demências têm tornado mais


complexas e difíceis a tarefa de cuidar.

Vai ter alterações fisiológicas:


• Ver pior

• Ouvir pior
• Alterações do apetite e da sede
• Alterações na mobilidade,
• Alterações da sensibilidade,
• Deterioração cognitiva
Tabela : Modificações Humanas nos aspectos internos e
externos com o envelhecimento
VAMOS LEMBRAR QUE…

• Nem sempre “fazem” febre


• Podem não tossir (o reflexo da tosse encontra- se
diminuído/abolido),
• Têm dificuldade em compensar falta de oxigenação
MANEIRAS DE VIVER MELHOR NUMA
INSTITUIÇÃO

• Manufacto (Pintura em pano de prato, Crochê, Bordado, Tricô)

• Artística ( Música)

• Passa-Tempo (Leitura, Música, Palavras-cruzadas, Brincadeiras)

• Passeio (Caminhadas , Casa de familiares, Igreja, Mercado)

• Leitura ( Livros, Jornais, Bíblia)

• Assistir TV
Todas as ações e cuidados são igualmente importantes na
medida em que estão interligadas para a manutenção da
estabilidade física e psíquica, indispensáveis para o ser humano
cumprir a sua meta:

Ser Feliz
HIGIENE E APRESENTAÇÃO PESSOAL
A ÉTICA PROFISSIONAL E OS CUIDADORES

Seguindo os princípios da ética profissional, são deveres do


cuidador de idosos:
 Respeitar o direito do idoso em relação à sua privacidade e
vergonha;
 Defender que o cuidar do idoso não é cuidar de máquinas ou
objetos que controlam, ou alguma coisa sem vontade e desejos
próprios;
 Aceitar as imitações e a dependência do idoso;

 Aceitar os valores religiosos dos idosos;

 Ser solidário com os idosos;

 Identificar o idoso pelo nome.


HIGIENE E APRESENTAÇÃO PESSOAL

Cuidador deverá ter algumas qualidades, como as descritas a seguir:


• Capacidade de ser tolerante e paciente
Compreender os momentos difíceis que a família e a pessoa idosa podem estar
passando, com a diminuição de sua capacidade física e mental, de seu papel social,
que pode afetar seu humor e dificultar as relações interpessoais
• Capacidade de observação
Atento às alterações que a pessoa idosa pode sofrer, tanto emocionais quanto físicas,
que podem representar sintomas de alguma doença.
• Qualidades éticas e morai - Precisa ter respeito e dignidade ao tratar a pessoa
idosa e nas relações com ele e com sua família. Deve respeitar a intimidade, a
organização e as crenças da família,
• Responsabilidade - A família, ao entregar aos seus cuidados a pessoa idosa, está
Confiando que, naquele momento, está impossibilitada de realizar mas que
espera seja desempenhada com todo o carinho e dedicação.
Como em qualquer trabalho, a pontualidade, assiduidade e o compromisso devem ser
respeitados.
• Motivação - É necessário gostar do que faz. É importante que tenha empatia por
pessoas idosas, entender que nem sempre vai ter uma resposta positiva pelos seus
esforços,
Bom senso - Na maior parte dos casos, a família cuida com dedicação e é dedicado
do seu familiar, atendendo assim as suas necessidades. A ajuda da família é, em
princípio, a melhor que se pode oferecer aos idosos. Receber essa ajuda proporciona
segurança às pessoas idosas.
Apresentação: - Como qualquer trabalhador, deve ir trabalhar vestido
adequadamente
• Sem jóias, que podem amachucar a pessoa idosa;
• Cabelo penteado e, se for longo, com ele preso,
• Sem maquiagem forte, pois não está indo a uma festa.
• As unhas devem estar cortadas, limpas e sem verniz.
• De preferência, deve usar Farda.
MICROORGANISMO/
MICRÓBIOS

• São organismos que só podem ser vistos ao microscópio.


• Muitos microrganismos são agentes patogénicos, mas muitos são
bons para outras espécies,
• Para o meio ambiente, bactérias que decompõem a matéria orgânica
•  Podem encontrar-se microorganismos em todos os habitats,
tolerando os ambientes mais extremos, desde o fundo dos oceanos,
passando pelo solo terrestre, e até na atmosfera.
VÍRUS

“Veneno" ou "toxina" são pequenos agentes infecciosos


Vírus são estruturas simples, se comparados a células, e não são
considerados organismos
dentro da célula, a capacidade de replicação dos vírus é
surpreendente: um único vírus é capaz de multiplicar, em poucas
horas, milhares de novos vírus. Os vírus são capazes de infectar
seres vivos de todos os domínios 
BACTÉRIAS
• As bactérias são geralmente microscópicas ou sub-
microscópicas detectáveis
• As bactérias podem ser encontradas na forma isolada ou em
colônias. Podem viver na presença de ar (aeróbias), na
ausência de ar (anaeróbias)
• Bactérias são os organismos mais bem sucedidos do planeta
FUNGOS
• É um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos
tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares
cogumelos.
• Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais
e bactérias.
• Fungos são considerados parasitas e transmitem doenças aos
animais e as plantas.
CRESCIMENTO BACTERIANO

As bactérias necessitam de
• FONTE DE CARBONO E NITROGENIO,
• FONTE DE ENERGIA,
• ÁGUA e vários ions para seu crescimento

CULTURA = ISOLAMENTO DE GERMES = DIAGNÓSTIC O


DAS DOENÇAS
 Alguns microrganismos crescem mais rapidamente em altas temperaturas, outros em

baixas.

Em modo geral, a maioria dos microrganismos se desenvolve bem na faixa de

temperatura entre 5°C a 65°C”

A baixo de 5°C ou acima de 65°C, são as zonas de segurança, onde poucos

microrganismos desenvolvem. É por isso que os alimentos perecíveis (aqueles que

oferecem risco de deterioração rápida) são mantidos refrigerados ou congelados.

 Na zona de risco está a temperatura do nosso corpo e a dos ambientes de manipulação

dos alimentos, o que favorece muito o desenvolvimento dos microrganismos”


As bactérias são organismos unicelulares 
As bactérias que causam os maiores surtos de toxinfecção são
• Salmonellas;
• Clostridium;

Os fungos são parasitas e transmitem doenças aos animais e as plantas,


desenvolvem-se melhor em temperaturas entre 25°C e 30°C, 

Os vírus são parasitas que se destacam principalmente pelas doenças causadas


no homem, entretanto, eles não parasitam apenas as células humanas. Esses
organismos, que só se reproduzem no interior de células, podem infectar
qualquer ser vivo
Contaminações Podem ser divididas em:

• Contaminações Primárias: matérias-primas contaminadas pelo ar,


água, terra ou animais
• Contaminações Secundárias: podem ocorrer durante toda a fase de
processamento/fabrico
• Contaminações Terciárias podem ocorrer durante a conservação,
armazenamento e comercialização do produto
• Contaminações Quaternárias podem ocorrer nas fases de
distribuição e venda Ambiente de trabalho Pessoal
CRESCIMENTO BACTERIANO
PREVENÇÃO DA CONTAMINAÇÃO

Objectivo:
Prevenir as pessoas para a exposição a microorganismos patogénicos
responsáveis por doenças, ou seja, microbianos, virais ou parasitas.
MEIOS DE CONTAMINAÇÃO
CONTAMINAÇÃO CRUZADA
IACS – INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS
CUIDADOS DE SAÚDE/ NOSOCOMIAIS

• É uma infecção adquirida pelos doentes em consequência dos


cuidados e procedimentos de saúde prestados e que pode,
também, afectar os profissionais de saúde durante o exercício
da sua actividade.
Infeção:
É a invasão e multiplicação de microrganismos no interior
de células e tecidos de um ser vivo.

IACS – Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde/


Nosocomiais
A Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS) é uma
infecção adquirida pelos doentes em consequência dos
cuidados e procedimentos de saúde prestados e que pode,
também, afectar os profissionais de saúde durante o exercício
da sua actividade.
Refere a todas as unidades prestadoras de cuidados de
saúde, pelo que é importante assegurar a comunicação e a
articulação entre as diversas unidades de saúde, para a
identificação destas infecções afim de reduzir o risco de
infecção cruzada...
IACS refere-se não só a todas as infeções adquiridas em
meio hospitalar, como também a todas as infeções que
surgem em consequência de prestação de cuidados de
saúde, independentemente do local onde os doentes se
encontram (centros de saúde, lares, unidades de cuidados
continuados …)
IACS ocorre em todo o mundo, atingindo tantos países
desenvolvidos como países em desenvolvimento. Assim,
“o impacto das IACS é enorme, com centenas de milhares
de doentes afetados anualmente”
Os principais riscos são as infecções por microrganismos
multirresistentes que, na actualidade, representam uma ameaça
significativa devido ao impasse terapêutico que originam.
As principais medidas de prevenção e controlo assentam por um
lado, no cumprimento das boas práticas: precauções básicas
(como higiene das mãos, uso adequado de equipamentos de
protecção individual, controlo ambiental) e isolamento
As causas das infeções

A maioria das infeções são causadas por bactérias e vírus que se encontram, tanto
nas unidades de saúde, como nos próprios doentes (pele, vias respiratórias e trato
gastrointestinal). As infeções podem ser causadas por microrganismos que fazem
parte da flora da pele e mucosas do doente (endógenas), como por microrganismos
transmitidos por outro doente ou do próprio meio ambiente (exógenas), em
consequência disto são os próprios profissionais de saúde que podem funcionar
como meio de transmissão de microrganismos
As estratégias de prevenção das IACS que são baseadas nas
Precauções Básicas, devem constar de:

 Higiene das mãos;


 Limpeza, desinfeção
 Descontaminação dos equipamentos;
 Higiene ambiental dos serviços;
 Uso racional do equipamento de proteção individual;
 Uso correto e rejeição de cortantes ou perfurantes;
 Encaminhamento correto após exposição;
 Correto programa de vacinação;
 Boas práticas no transporte de espécimes;
 Precauções em doentes com infeções epidemiologicamente
importantes;
 Isolamento e colocação de doentes colonizados/infetados
conforme a via de transmissão;
 Higiene respiratória.
FATORES DE RISCO E CAUSA DAS INFECÇÕES

O risco de infecção esta ligada a uma série de fatores, tais com como:
 Extremos de idade;
 Diabetes mellitus;
 Hipoxemia;
 Gravidade da doença; (neurologicas)
 Tempo de internação;
 Imunossupressão por radioterapia
 Obesidade mórbida.
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO

• Por meio de cuidados básicos de higiene


• Mantendo uma alimentação saudável e equilibrada
• Sono e repouso adequados
• Evitando o estresse e procurando cultivar condições emocionais
equilibradas
• Realizando atividades físicas
• Fazendo exames preventivos
• Não fumando
PRINCIPAIS CAUSAS DE INFECÇÃO

• De pessoa-a-pessoa via mãos dos profissionais e dos visitantes


dos idosos
• Equipamento pessoal (aparelhos digitais pessoais) e roupas
• Transmissão por via aérea
• Surtos de fonte comum
• Contaminação ambiental
• Contaminação de equipamentos
• Funcionários portadores de infecção
MINIMIZAR A DISSEMINAÇÃO DE INFECÇÃO

• Limpeza do ambiente
• Visivelmente limpo
• Aumentar a limpeza durante surtos
• Usar hipoclorito e detergentes durantes surtos
• Higiene as Mãos
• Antes de tocar no paciente
• Antes de procedimentos de limpeza/assepsia
• Depois do risco de exposição a fluidos corporais
• Após tocar no paciente
• Depois de tocar em áreas próximas ao paciente
• Evitar as feridas com cortantes e perfurantes
• Limpar de imediato qualquer salpico
• Manter o equipamento limpo, desinfectado ou esterilizado
• Colocar a roupa e lixo contaminado nos locais apropriados
A prevenção é sem dúvida a melhor forma de combate
à Infeção.
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS

• Lavagem das mãos;

• Evitar a contaminação das mucosas e pele;

• Minimizar a contaminação do vestuário usado;

Luvas, aventais, batas, óculos…


Usar por rotina barreiras protectoras apropriadas:
Luvas – obrigatórias quando há contacto directo com sangue
ou fluidos orgânicos;
Mascara e óculos – sempre que há probabilidade de haver
salpicos;
Batas e Aventais
Em caso de contagio

As mãos ou outras partes do corpo devem ser


imediatamente lavadas após o contacto com sangue ou
outros fluidos orgânicos.

Evitar traumatismos causados por objectos cortantes /


picantes, isto é, utilizar contentores próprios para estes
objectos, não embainhar agulhas…
Um dos meios mais importantes de transmissão/
contagio são as mãos, a redução desses
microorganismos faz-se na maioria das situações
através da lavagem das mãos com água e sabão.
Existem três métodos de lavagem das

mãos:

Lavagem higiénica das mãos;

Desinfecção rápida das mãos;

Lavagem cirúrgica
A BASE DO CONTROLO DA INFEÇÃO
LAVAGEM / HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
 A Organização Mundial de Saúde, no âmbito do seu Desafio “WHO Save Lives –

Clean Care is Safer Care” comemora o seu 11.º aniversário subordinado ao mote:
“Cuidados Seguros para TODOS – Está nas Tuas MÃOS”
A prevenção e controlo de infeções, incluindo a higiene das mãos é uma
abordagem prática e baseada em evidências, com impacto comprovado na
qualidade do atendimento e na segurança do doente em todos os níveis do
sistema de saúde.

Consciencializar os profissionais de saúde e a população em geral para a

importância da higiene das mãos e as restantes precauções básicas de controlo de


infeção (PBCI) na prevenção e controlo das infeções e das resistências aos
antimicrobianos, contribuindo assim também, para o aumento da literacia em
segurança.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
O termo higienização das mãos engloba:

• Higienização simples
• Higienização antisséptica
• Fricção antisséptica
• Antissepsia cirúrgica das mãos
A higienização das mãos é uma medida importante na prevenção e

controle das infecções no serviço de saúde.

Apesar de ser uma medida simples, ela não é colocada em prática

adequadamente pelos profissionais.


O que é?
É uma medida individual simples usada para evitar a propagação de
infecções no âmbito da assistência à saúde.
O termo “higienização” envolve todas as técnicas de higienização: simples,
fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.
Por que fazer?
A pele pode carregar populações de microorganismos da microbiana residente
(menos virulenta) ou transitória.
As mãos funcionam como o principal meio de transmissão destes patógenos aos
clientes na assistência de saúde, por meio do contato direto, pele com pele, ou
indireto, por meio de objetos ou superfícies.
A higienização mecânica das mãos permite a remoção da microbiana transitória,
que é a relacionada às infecções.
Para que fazer?
A higienização das mãos permite a remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos,

células descamativas e da microbiana da pele, interrompendo a transmissão de

infecções.
Quem deve fazer? Como?
QUEM?

Todos os profissionais da saúde, independente de não manipular directamente com

o paciente.

COMO?

Pode utilizar água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico.


Quando?

Antes de…
• Do iniciar o turno de trabalho
• Manipular alimentos;
• Uma refeição;
• Tocar nos olhos ou boca;
• Tocar em feridas ou cortes.
• Estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros
fluidos corporais. 
• Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
• Antes de utilizar a preparação alcoólica
Depois de…

• Usar a casa de banho;

• Contactar com superfícies sujas;

• Tocar em animais;

• Espirrar, de tossir, de se assoar;

• Uma actividade no exterior (jardinagem, brincar no parque, passear o

cão…);

• Visitar alguém doente


ÁGUA E SABÃO

• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e


outros fluidos corporais.
• Ao iniciar o turno de trabalho. Após ir ao banheiro.
• Antes e depois das refeições.
• Antes de preparo de alimentos.
• Antes de preparo e manipulação de medicamentos. Antes de utilizar a
preparação alcoólica.
PREPARAÇÃO ALCOÓLICA

• Antes e após o contato com o paciente;

• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos

invasivos;

• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não

requeiram preparo cirúrgico;

• Após risco de exposição a fluidos corporais;

• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o

cuidado ao paciente
• Após contato com objetos (Roupas, equipamentos) e superfícies

imediatamente próximas ao paciente;

• Antes e após remoção de luvas;

• Outros procedimentos, exemplo: manipulação de invólucros de material

estéril.
ANTI-SÉPTICO (detergentes com anti-sépticos: Álcoois ,
Clorexidina , Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan . )

• Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores


de microrganismos multirresistentes .
• Nos casos de surtos.
COMO?

“Mas eu sei lavar as mãos!” – talvez muitos dirão.

Será que o fazem correctamente?!

a lavagem correcta das mãos deve durar mais de 20 segundos” e aponta 11


passos a seguir.
É válido lembrar que de acordo com os códigos de ética dos profissionais de saúde,
quando estes colocam em risco a saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados
por imperícia, negligência ou imprudência.
Lavagem das Mãos
As mãos devem ser lavadas:
Antes de iniciar e no final do trabalho;
Antes e depois de manter qualquer contacto com doentes;
Antes e depois das refeições;
Depois de manipular roupa suja ou lixo;
Antes e depois de recorrer ao WC;
PASSO 0 PASSO 1 PASSO 2

PASSO 3 PASSO 4 PASSO 5

PASSO 6 PASSO 7 PASSO 8

PASSO 9 PASSO PASSO


10 11
A IMPORTÂNCIA DO USO DA FARDA?
CUIDADO E IMPORTÂNCIA DA FARDA DOS PROFISSIONAIS 

OBJECTIVO
• Reconhecer a importância da higiene e apresentação pessoal no
contexto de agente em geriatria;
• Executar correctamente cuidados humanos básicos ao idoso;
• Executar correctamente cuidados de higiene e conforto ao idoso
acamado
QUAL A IMPORTÂNCIA?
CUIDADOS RELATIVOS À HIGIENE E
APRESENTAÇÃO PESSOAL 

Para uma prestação adequada e segura aos idosos , é necessário ter


em conta alguns aspectos relativos à higiene e apresentação pessoal
do prestador de cuidados no sentido de prevenir infecções .
Conceito de higiene
• Consiste na prática do uso constante de elementos ou actos que causem benefícios

para os seres humanos.

• Em seu sentido mais comum, podemos dizer que significa limpeza acompanhada

do asseio.

• Mais amplo, compreende todos os hábitos e condutas que nos auxiliem a prevenir

doenças e a manter a saúde e o nosso bem-estar, inclusive o colectivo.


Com o aumento dos padrões de higiene e estudos socio-epidemiológicos têm

demonstrado que as medidas de maior impacto na promoção da saúde de uma

população estão relacionadas à melhoria dos padrões de higiene e nutrição da

mesma
CUIDADOS RELATIVOS À HIGIENE E
APRESENTAÇÃO PESSOAL
• Estado geral de limpeza e aspecto do
corpo e roupa da pessoa (uniforme,
calçado, mãos, etc.)
• Comportamento e atitude da pessoa
O QUE É? (educação e formação) 
(definição)

• Diminuir o risco de contaminação


PORQUÊ? • Aumentar a limpeza e alinho pessoal
• Promover o bom ambiente e bem-
(objectivos) estar
Aspectos a ter em conta:
• Higiene pessoal diária e cuidada;
• Uso de farda limpa;
• Acordo pessoal na prestação dos cuidados
A farda com instrumento de trabalho.
• Diferente de Instituição para Instituição
• Identificativa do cargo que ocupa
• Pessoal
• Limpa
• Protege o cuidador e o doente
• Única e especifica para cada cargo
CUIDADOS RELATIVOS À HIGIENE E
APRESENTAÇÃO PESSOAL

• Dever-se trocar de farda diariamente;


• Higienização deve ser feita a uma temperatura superior a 60ºC 

• Remoção da sujidade e eliminação de microorganismos


susceptíveis de infecção 
CUIDADOS RELATIVOS À HIGIENE E
APRESENTAÇÃO PESSOAL 

• Quando apresenta nódoas que após lavagem não saem


• lixívia e posteriormente lavada a temperatura superior a 60ºC.
• Depois de lavada e seca deve ser bem passada a ferro.

Higiene pessoal
CUIDADOS RELATIVOS À HIGIENE E
APRESENTAÇÃO PESSOAL 

Calçado

• Institucionalizado (estipulado como seguro e adequado ao


desempenho das funções)
• Sola Antiderrapante;
• Fechado;
• Uso exclusivo para o trabalho;
• Confortável;
• Lavado diariamente;
CUIDADOS RELATIVOS À HIGIENE E
APRESENTAÇÃO PESSOAL
CUIDADOS RELATIVOS À HIGIENE E
APRESENTAÇÃO PESSOAL

ADORNOS
Não deve Usar adornos pessoais
• Anéis
• Brincos
• Relógio
• Pulseiras
• Piercings
Aliança - deve ser lavada cada vez que se lavem as mãos, pois constitui
um local onde a sujidade se pode alojar, criando condições para o
desenvolvimento de microrganismos.
Manter as unhas:
• Curtas

• Limpas

• Sem verniz / Gel

• Não utilizar unhas postiças

• Usar o cabelo preso, no caso de ser comprido


RESUMO
EPIS (EQUIPAMENTO E PROTECÇÃO INDIVIDUAL)
DEFINIÇÃO

Considera-se equipamento de proteção individual (EPI) todo o


equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório
destinado a ser utilizado pelo trabalhador para proteger a sua saúde
e prevenir os riscos profissionais, danos por acidente ou doença
ligada ao trabalho.
Não é considerado EPI o vestuário vulgar de trabalho, o

vestuário de apresentação ou uniforme quando não se

destinam à proteção da saúde e prevenção de riscos

profissionais dos trabalhadores.


O uso de EPIs é a garantia de segurança individual que cada
trabalhador tem durante suas jornada diária de serviço.
Todo e qualquer EPI fornecido deve estar em perfeito estado de
funcionamento e conservação.
Para evitar a contaminação, é fundamental investir na
conscientização da equipe a respeito dos cuidados necessários
nesse tipo de ambiente;
Orientação para os visitantes e pacientes. É necessário utilizar
EPIs capazes de evitar a contaminação e disseminação de
fungos, bactérias e microrganismos causadores de doenças.
Quais são esses EPIs ?

 Luvas:
• devem ser utilizadas e trocadas a cada procedimento;
 Máscara cirúrgica:
• indicada para a realização de procedimentos gerais e
contato com pacientes infectados por doenças contaminantes.
Este EPI também deve ser descartado imediatamente após a
utilização;
 Óculos de proteção:
• necessário para situações nas quais há chance de que secreções ou
excreções respinguem no trabalhador;
 Avental:
• protege contra respingos de substâncias e secreções, além de emissão
de aerossóis.
NA COZINHA
HIGIENE E SEGURANÇA NA COZINHA

 Na cozinha, o cozinheiro deve:


 Manter um bom nível de higiene pessoal
 Vigiar o seu estado de saúde.
 Cortar as unhas e mantê-las sempre limpas, usando luvas, sempre que
necessário.
 Apanhar o cabelo ou usá-lo curto, sem esquecer a touca.
 Não usar qualquer tipo de adornos.
 Utilizar fardamento adequado e limpo, assim como o calçado.
 Respeitar as boas práticas de higiene.
REGRAS BÁSICAS NA CONFECÇÃO DOS
ALIMENTOS

 Não fumar
 Não cuspir nem expectorar
 Lavar as mãos: - quando se inicia o trabalho - quando se usa a
casa-de-banho - quando se muda de tarefa -sempre que se achar
necessário.
 MUITAS DOENÇAS PODEMSER EVITADAS DESSA
FORMA.
 Evitar tossir ou espirrar sobre os alimentos.
Lavar Bem Frutas e Legumes

FRUTAS E VERDURAS DEVEM FICARDE MOLHO


POR15 MINUTOS EMPRODUTOS À BASE DE CLORO
E ENXAGUADOS EMÁGUA.
O VINAGRE NÃOÉ SUFICIENTE PARA MATAR
TODOS OS MICROORGANISMOS.
LAVE AS LATAS ANTES DE
ABRIR.
OS MICRORGANISMOS DO
EXTERIORPODEM
CONTAMINAROCONTEÚDO
CUIDADOS NA CONFECÇÃO DOS
ALIMENTOS

 Cozinhar bem os alimentos.


 Evitar o contacto dos alimentos com os equipamentos, utensílios ou
superfícies de trabalho já utilizados.
 Limpar e desinfectar os equipamentos, utensílios e superfícies de trabalho
após o seu uso.
 Ter em conta que, durante a cozedura, os alimentos devem atingir uma
temperatura mínima de 70ºC para garantir a ausência de microrganismos
prejudiciais à saúde.
 Não deixar os alimentos, depois de prontos, permanecerem em temperatura
ambiente por mais do que duas horas.
MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

Manipular o menos possível os alimentos.


Evitar o contacto directo das mãos com os alimentos.
Usar pinças ou luvas sempre que se justifique.
Separar os alimentos crus dos alimentos cozinhados.
Não utilizar a mesma faca ou a mesma tábua em alimentos crus e
cozinhados .
DEVERES DO COZINHEIRO

Cada colaborador deve ser instruído para que a higiene seja entendida como
uma forma de estar e não apenas como um conjunto de normas e obrigações.

Assim sendo, qualquer que seja a tarefa de um profissional de cozinha, este


pode ser responsabilizado pelo não cumprimento de todas as regras .
CONCLUSÃO

Na cozinha, para evitar prejuízos a nível social, mental e


físico, deve existir : Planeamento de tarefas Respeito pela
hierarquia
• Ausência de stress
• Boa iluminação
• Bom ambiente de trabalho
• Satisfação profissional
• Cumprimento das regras de segurança
LAVAGEM DE ROUPA
OBJETIVO DA LAVAGEM DE ROUPA

OBTER ROUPA LIMPA ISENTA DE MICRO ORGANISMOS PATOGÊNICOS


(QUE PODEM CAUSAR DOENÇAS)
DE BOA COLORAÇÃO E APARÊNCIA E EM PERFEITA CONDIÇÃO DE
USO
A lavandaria de uma instituição é um dos principais serviços de apoio ao
atendimento dos utentes, responsável pelo processamento da roupa e sua
distribuição em perfeitas condições de higiene (livre de microrganismos)
Conservação (ao tratar de forma adequada garantimos a durabilidade da
roupa), em quantidade adequada a todas às unidades da instituição (cozinha,
lençóis, roupas pessoais dos utentes, fardas dos funcionários, etc…). 
O serviço de lavandaria, rouparia e costura (para os arranjos necessários)
de uma instituição é de suma importância para o bom funcionamento da
mesma, pois a eficiência do seu funcionamento contribuirá para a
eficiência do espaço em seu todo

A Lavandaria deve ser facilmente acessível a partir do acesso de serviço e


possuir boas condições de higiene:
• Ventilação e renovação de ar;
• A zona de lavagem deve ser delimitada por caleiras com grelha de
drenagem para delimitação da zona húmida
• O piso deve ser lavável e antiderrapante, de modo a evitar acidentes.
A Lavagem da roupa é de primordial importância pois é através dela que se
faz a proteção e limpeza dos tecidos, a sua desinfeção, visando prevenir
infeções e proporcionar o conforto

O trabalho da lavandaria começa com a recolha da roupa de uso geral e dos


utentes ( que deve estar devidamente identificada com o nome de cada um) ;
a mesma deve ser colocada dentro de sacos apropriados ou cestos e no ato da
recolha não deve ser sacudida de modo a não levantar poeiras
Deve proceder-se também à separação entre roupa suja e roupa
contaminada
(fezes, secreções, urina sangue, etc.)
Devem ser separadas as roupas que podem ser lavadas em conjunto e as
que terão o mesmo acabamento, retirados todos os objetos estranhos e fazer
lotes de acordo com a capacidade das máquinas e classificação das roupas
(tipo de fibra, grau de sujidade, cor, tecido, formato, tamanho, tipo de
peça).
Aspetos e princípios gerais da lavagem de roupa:
Na área de separação, os sacos de roupa suja são pesados pois cada máquina
tem seu limite de peso em kg de roupa a ser lavada.
Efetuar a verificação das etiquetas para ver que tipo de lavagem requer a peça.
O passo seguinte é o processo de secagem, mecânico ou ao sol, seguido da
passagem a ferro.
O trabalho da lavandaria termina com a armazenagem e distribuição da roupa
limpa.
RESPONSABILIDADE DAS LAVANDERIAS NO
CONTROLE DA INFECÇÃO

A DESCONTAMINAÇÃO DA ROUPA
exige uma série de procedimentos
sem falhas,
em todas as etapas, desde a recolha até o retorno
a sua unidade de uso.
Equipamento necessário

Máquina de lavar
Máquina de secar
Prensa
Carro de transporte de roupa
Calandra
Ferro de engomar
Máquina de costura
Balança
PRINCÍPIOS E PROCESSOS BÁSICOS DA
LAVAGEM DE ROUPA

Área suja (considerada contaminada) – utilizada para separação e lavagem;


Área limpa utilizada para acabamento e arrumo da roupa.

A roupa limpa nunca se deve cruzar com a roupa suja para que não exista
processo de contaminação
ARMAZENAGEM DE ROUPA OU
ROUPARIA

É feito a armazenagem (repouso) da roupa (toalhas / turcos, lençóis, fardas de


reserva, etc…)
Distribuição e costura,
Baixa (abatimento)da roupa degradada (lixo)
Reaproveitamento do material,
A distribuição de forma adequada , em quantidade e qualidade, às diversas
unidades da instituição.
CONCLUSÃO

•  Logo na entrada para uma instituição todos os idosos deverão ter o seu

vestuário devidamente identificado.


• Toda a roupa, quer seja de vestuário, quer
seja para uso diário profissional, estando
ela higienizada e limpa e macia ao toque,
promove um bem-estar e conforto de todos
que lidam com a roupa.

• Quer seja para vestir quer seja para trabalhar.


A HIGIENE E A PELE

G E R I AT R I A
A HIGIENE É UM CONJUNTO DE MEIOS E REGRAS QUE
PROCURAM GARANTIR O BEM-ESTAR FÍSICO E MENTAL,
PROMOVENDOA SAÚDE E PREVENINDOA DOENÇA.
NA VIDA QUOTIDIANA, SATISFAZEMOS AS NOSSAS PRÓPRIAS
NECESSIDADES.
DURANTE O ENVELHECIMENTO E DURANTE A DOENÇA, A
CAPACIDADE DE NOS AUTO-CUIDARMOS DIMINUI E A
CARÊNCIA DE CUIDADOS DE HIGIENE AUMENTA.
A PELE
A PELE

• A pele é o primeiro ponto de contacto entre o mundo físico e


as pessoas ao nosso redor, protegendo-nos ainda de agressores
externos ao cobrir todos os tecidos do corpo humano. É
também através da saúde da pele e do seu grau de hidratação
que se evidenciam noções tão importantes como a de bem-
estar e auto-estima.
A PELE

A pele é o maior órgão de todo o corpo humano e graças a ela nos relacionamos
com o meio ambiente. é através da pele que podemos perceber o frio ou calor,
distinguir diferentes texturas e consistências, sentir dor, manifestar carinho ao
toque.
DELIMITANDO O MEIO INTERNO DO MEIO EXTERNO.
A PELE É UM ÓRGÃO VITAL E, SEM ELA, A SOBREVIVÊNCIA SERIA
IMPOSSÍVEL
CORRESPONDE A CERCA DE 16% DO PESO CORPORAL E EXERCE
DIVERSAS FUNÇÕES, COMO:
 REGULAÇÃO TÉRMICA;
 DEFESA DO ORGANISMO;
 CONTROLODO FLUXO SANGUÍNEO;
 PROTEÇÃOCONTRADIVERSOSAGENTES DO MEIO AMBIENTE;
 FUNÇÕESSENSORIAIS (CALOR,FRIO,PRESSÃO,DORE TATO).
A EPIDERME
ANATOMIA DA PELE
A PELE

CAMADAS DA PELE: EPIDERME

A camada mais exterior que vemos e tocamos, a epiderme protege-nos


das toxinas, bactérias e perda de líquidos.

Consiste em 5 camadas de células queratinócitas.

Estas células, produzidas na camada basal mais interior, migram em direcção à


superfície da pele. À medida que o fazem, amadurecem e passam por várias
mudanças.
A RENOVAÇÃO CELULAR CONSTANTE DA EPIDERME FAZ COM
QUE AS CÉLULAS DA CAMADA CÓRNEA SEJAM
GRADUALMENTE ELIMINADAS E SUBSTITUÍDAS POR
OUTRAS.
OS MELANÓCITOS PRODUZEM O PIGMENTO QUE DÁ COR À
PELE (MELANINA) E CÉLULAS DE DEFESA IMUNOLÓGICA
(CÉLULAS DE LANGERHANS).
AS CÉLULAS DA CAMADA CÓRNEA
A EPIDERME DÁ ORIGEM AOS ANEXOS CUTÂNEOS:
 UNHAS;
 PÊLOS;
 GLÂNDULAS SUDORÍPARAS;
 GLÂNDULAS SEBÁCEAS.
A DERME
CAMADA LOCALIZADA ENTRE A EPIDERME E A HIPODERME, É
RESPONSÁVEL PELA RESISTÊNCIA E ELASTICIDADE DA PELE.
CONSTITUÍDA POR TECIDO CONJUNTIVO (FIBRAS DE COLAGÉNIO),
VASOS SANGUÍNEOS E LINFÁTICOS, NERVOS E TERMINAÇÕES
NERVOSAS.
OS FOLÍCULOS PILOSSEBÁCEOS E GLÂNDULAS SUDORÍPARAS,
PRODUZIDOS NA EPIDERME, TAMBÉM SE LOCALIZAM NA DERME.
A derme tem um papel importante na protecção do corpo contra influências
externas e irritantes, mas também tem a função de nutrir as camadas superiores da
pele a partir do interior: 

A sua textura espessa e firme ajuda a atenuar as pressões externas e, quando


ocorrem danos, contém tecidos conectores, tais como fibriblastos e mastócitos que
curam as feridas.  
É rica em vasos sanguíneos que nutrem a epiderme enquanto expulsam as
impurezas.  
As glândulas sebáceas (que trazem sebo ou óleo para a superfície da pele) e as
glândulas sudoríparas (que fornecem água e ácido láctico para a superfície da
pele) estão ambas localizadas na derme. Estes fluidos combinados formam o filme
hidrolipídico.
A derme contém também:
Vasos linfáticos.  
Recetores sensoriais. 
Raízes do cabelo: as terminações bulbosas dos fios do
cabelo onde se desenvolve.
A HIPODERME
 A camada mais interior da nossa pele armazena energia enquanto acolchoa e
isola o corpo. É composta principalmente por:   
Células gordas (adipócitos): agrupadas em conjuntos, como almofadas.
Fibras de colagénio especiais (chamadas tecido septo ou fronteiras): tecidos
conectores esponjosos que mantêm as células agrupadas.   
Vasos sanguíneos.    
AS FUNÇÕES DA PELE
A PELE TEM UM PAPEL DE PROTEÇÃO:

 BARREIRA CUTÂNEA;
 PROTEÇÃO IMUNITÁRIA – POR BARREIRA DA PELE, MAS TAMBÉM
PELA PRESENÇA DE GLÓBULOS BRANCOS NA DERME;
 PROTEÇÃO MECÂNICA – ABSORVE OS CHOQUES;
 PROTEÇÃO CONTRA RAIOS SOLARES;
 PROTEÇÃO TÉRMICA OU REGULAÇÃO DE CALOR – LUTA CONTRA O
CALOR SEGREGA SUOR QUE QUANDO SE EVAPORA PERMITE UM
ARREFECIMENTO DA PELE E LUTA CONTRAO FRIO (CONTROLA O
DESPERDÍCIO DE CALOR).
PERCEÇÃO SENSORIAL
TEM TERMINAÇÕES NERVOSAS NA DERME QUE DÃO
INFORMAÇÕES AO CÉREBRO SOBRE O NOSSO CORPO ACERCA
DE SITUAÇÕES DE DOR, CALOR E FRIO.
É A FORMA DA PESSOA COMUNICAR COM O AMBIENTE
EXTERIOR
Quando a pele é exposta regularmente aos UV, a
produção de melanina na camada basal aumenta, a
pele engrossa para se proteger e pode ocorrer 
hiperpigmentação

Quando a hidratação da camada córnea


baixa para menos de 8-10%, torna-se
áspera e seca, e com tendência para gretar.
UMA PELE ÍNTEGRA PROTEGE-NOS CONTRA INVASORES
(VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS ETC.)
QUE NOS PODERIAM CAUSAR INFEÇÕES.

A HIGIENE DA PELE É UMA FORMA DE REDUZIR O


APARECIMENTO DE INFEÇÕES, POIS VAI ELIMINAR OS
MICROORGANISMOS DA PELE.
Pressão, choques e abrasão:
mais uma vez, a epiderme forma a primeira linha de
defesa. As células gordas no tecido subcutâneo
providenciam acolchoamento que age como
amortecedor de choques, protegendo o tecido muscular
e fáscia (o tecido fibroso que envolve os músculos).  
Quando a pele é exposta a certos estímulos externos, a camada
córnea fica mais espessa, por exemplo, quando se formam
calosidades nos pés e mãos que estão expostos a fricção constante
Bactérias e Vírus:
A camada córnea da epiderme e o seu manto ácido
protector formam uma barreira contra as bactérias
e fungos. Se algo passa esta primeira linha de
defesa, o sistema imunitário da pele reage.
Regulação de temperatura:
A pele transpira para arrefecer o corpo e contrai
o sistema vascular na derme para conservar o
calor.

Controlo de sensações:
As terminações nervosas da pele tornam-
se sensíveis à pressão, vibração, toque, dor
e temperatura. 
Regeneração:
A pele tem a capacidade de se cicatrizar. 

Fonte de nutrientes:
As células gordas no tecido subcutâneo são unidades importantes de
armazenamento para os nutrientes. Quando o organismo precisa deles, estes
passam para os vasos sanguíneos circundantes e são levados para onde é
necessário.
Melanócitos:

•Ficam junto à membrana basal e emitem prolongamentos que lhes


permitem depositar a melanina dentro das células da camada basal e
espinhosa

•Melanina – pigmento castanho escuro

•Protecção contra a radiação ultravioleta


COR DA PELE:

•Influenciada por muitos factores: quantidade de melanina e caroteno,


quantidade de capilares e cor do sangue que os percorre

•Varia entre os indivíduos e de acordo com a parte do corpo

•Nº de melanócitos é igual em pessoas de pele clara ou morena; o que determina


esta diferença na cor da pele relaciona-se a quantidade de melanina produzida e
sua distribuição na epiderme

•Factor genético é imperativo, mas pode-se estimular a produção de melanina


pela pele através dos raios solares.
COR DA PELE:

•Albinismo é a incapacidade hereditária de um individuo em produzir


melanina (pele, pêlos, olhos)

•A melanina tende a formar-se em manchas – as sardas.

•Na exposição repetida ao sol aumenta o número e a intensidade da


melanina.

•O excesso leva a cancro de pele que envolve as células basais e


escamosas

•O pigmento caroteno é encontrado no estrato córneo e nas áreas


gordurosas da derme
A PELE - ANEXOS

PÊLOS:

•Finos bastões de queratina

•Origem no folículo piloso

•Músculo erector e glândula sebácea na base

•Isolamento, protecção, recepção sensorial


GLÂNDULAS SUDORÍPARAS:

•Glândulas epiteliais dispersas na pele

•Écrinas – respondem ao aumento da temperatura corporal (suor)

•Aapócrinas – tornam-se activas na puberdade (odor corporal)

•Podem responder à dor, medo, emoções

•Glândulas sudoríparas modificadas:


• Ceruminosas – cera no ouvido
• Mamárias – leite
GLÂNDULAS SEBÁCEAS:

• Glândulas holócrinas associadas aos folículos pilosos


• Sebo – mistura de material gorduroso e restos celulares
• Sebo mantém a pele e os pêlos macios e impermeáveis
• Acne – excesso de secreção de sebo
UNHAS:

• Protecção
• Estabilidade
• Manipulação de objectos
• Origem no leito ungueal
• Lunula é a zona de crescimento mais activo
• Células epiteliais dividem-se e tornam-se queratinizadas
• Em toda a vida a unha pode crescer 42 metros
Alterações Dermatológicas decorrentes do envelhecimento

“ Envelhecemos como Vivemos ”

Dra Dolores Gonzalez Fabra


Escolhemos diariamente como queremos envelhecer !

Escolhemos se queremos :

- Abusar do sol ou NÃO


- Fumar ou NÃO
- Ser sedentário ou NÃO
- Alimentos gordurosos ou NÃO
- Abusar de bebidas alcoólicas ou NÃO
- Previnir ou ter controle de doenças sistémicas como diabetes ,
hipotiroidismo , etc...
Envelhecimento da Pele é igual :

Envelhecimento cronológico + fotoenvelhecimento + envelhecimento


devido á diminuição hormonal + envelhecimento por doenças não
controladas + envelhecimento por maus hábitos.

Portanto as alterações do envelhecimento são decorrentes das:

I. Alterações gerais do Envelhecimento do organismo

II. Alterações Dermatológicas do Envelhecimento


CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO
Higiene e Hidratação da Pele
Cuidados a ter no tratamento da pele envelhecida 
•  Usar cosméticos contendo extractos de plantas contendo inibidores de
radicais livres.
• Empregar cosméticos com proteínas vegetais e com extractos ricos em
isoflavonas (moléculas com acção estrogénica).
• Usar cosméticos contendo extractos vegetais com teores elevados + em
ácidos gordos essenciais capazes de restaurarem a barreira epidérmica.
• Empregar cosméticos contendo extractos cujos constituintes sejam
estimulantes celulares e que activem a microcirculação.
• Usar cosméticos com protectores solares, de preferência naturais.
CUIDADOS A TER PARA MANUTENÇÃO DA
INTEGRIDADE CUTÂNEA

Vestuário

• Roupa inapropriada (ex: apertada);


• Lençóis enrugados;
• Fricção de sapatos contra a pele;
• Deve-se ter em atenção:
• Exposição prolongada à humidade (sudação frequente, urina
ou fezes).
CUIDADOS A TER PARA MANUTENÇÃO DA
INTEGRIDADE CUTÂNEA

Alimentação e Hidratação

• As Proteínas são fundamentais para a regeneração tecidular e estimulam a


função imunitária.

• A Arginina aumenta a irrigação na área da ferida e facilita a regeneração do


tecido.

• As vitaminas, principalmente a Vitamina C, ajudam na anulação dos radicais


livres obtendo-se uma melhor síntese de colagénos.

• O Zinco facilita a mitose, com consequente aceleração do processo cicatricial.


CUIDADOS A TER PARA MANUTENÇÃO DA
INTEGRIDADE CUTÂNEA

Mobilidade e alternância de decúbitos


Técnicas de posicionamento dos doentes:
• Evitar arrastar o doente – levantar!
• Distribuir o peso do doente no colchão, evitando zonas de pressão.
• Colocar o doente em posições “naturais”. (respeitando o alinhamento corporal).
• Não elevar a parte superior da cama mais que 30-35º quando o doente estiver em
posição lateral, de modo a evitar pressão de deslizamento.
• O tempo que um doente pode permanecer em qualquer posição, depende dos meios e
materiais usados, posição e estado geral.
FERIDA AGUDA VS FERIDA CRÓNICA

Ferida Aguda

Tempo

Ferida Cronica
FERIDA AGUDA VS FERIDA CRÓNICA
FERIDA AGUDA FERIDA CRÓNICA

Disrupção da integridade da pele e tecidos O processo normal da cicatrização está alterado


subjacentes que progride segundo um processo de num ou mais pontos das fases de cicatrização
cicatrização (Price & Enoch 2004)
(Bates Jensen & Wethe 1998)
São classificadas de acordo com a patologia de
São classificadas de acordo com o tipo de lesão, base, exemplo: úlceras venosas, úlceras de
exemplo: cirúrgica, traumática pressão
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

“O processo de cicatrização está


poderosamente programado e é muito
difícil de obstruir, mas tem os seus
inimigos.”
Majno G, Joris I. 2004
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

A ferida “crónica” fixar-se num persistente estado de inflamação


crónica, causado por elevados níveis de citocinas pró-
inflamatórias e diminuição da actividade dos factores de
crescimento:

• Aumento dos neutrófilos

• Elevada produção de citocinas pró-inflamatórias

• Os macrófagos chegam tarde, fagocitose é prejudicada


• Liberação de proteases, causam destruição da MEC
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

Características das feridas na fase inflamatória

• Vermelhidão, dor, calor e inchaço


• Dura cerca de 4 a 5 dias
• Inicia o processo de cicatrização pela estabilização da ferida
através da atividade das plaquetas que páram a hemorragia e
desencadeiam a resposta imune.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

OXIGÉNIO
• Os fibroblastos são sensíveis ao oxigénio
• PO2 <40 mmHg não há síntese de colagénio
• Diminuição PO2: causa mais comum de infeção da ferida
• A cicatrização é dependente da energia
• Fase proliferativa aumentou grandemente o metabolismo e a síntese de proteínas

HIPÓXIA
• O Endotélio responde com vasodilatação
• Permeabilidade capilar
• Deposição de fibrina
• TNF-a e indução de apoptose
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

EDEMA
• Aumento da Pressão no tecido
• Compromisso da perfusão
• A morte celular e ulceração do tecido

INFEÇÃO
• Diminuição da PO2 nos tecidos… prolongamento da fase
inflamatória
•Angiogénese e epitelização prejudicadas
•Atividade da colagenase aumentada
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

TEMPERATURA

• A cicatrização das feridas é acelerada a temperaturas


ambientais de 30 ° C
• A Resistência à tração diminui em 20% num (12 ° C) ambiente
de ferida frio
CICATRIZAÇÃO ANORMAL – FERIDAS CRÓNICAS

LESÃO TECIDULAR

• Radicais livres
• Proteases
• Edema
• Isquémia
• Diminuição do aporte nutrientes
FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAÇÃO

SISTÉMICOS
LOCAIS
•Idade
•Nutrição •Lesão mecânica
• Vit. C e A; zinco, ferro •Infecção
•Trauma
•Edema
•Doenças metabólicas
• Diabetes mellitus •Isquémia/necrose
• Patologia da tiróide •Agentes tópicos
•Imunossupressão •Radiação ionizante
•Doenças do tecido conjuntivo •Diminuição tensão de O2
•Tabaco
•Corpos estranhos
•Medicação
• Corticóides, doxorrubicina…
FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAÇÃO

IDADE
• Cicatrização mais difícil nos idosos
• Alterações quantitativas e qualitativas do colagénio
• Perturbação da angiogénese
• Diminuição dos níveis de múltiplos factores de crescimento
• Perturbação da actividade inicial dos macrófagos
• Maior actividade das metaloproteases
• Menor resposta à hipóxia
FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAÇÃO

MALNUTRIÇÃO
• Perda de peso e depleção proteica conduzem a cicatrização
arrastada
• Albumina < 2.0 g/dL
• Carências de vitaminas C, A, K
• Carência de zinco e ferro
FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAÇÃO

MEDICAÇÃO

• Doxorrubicina
• Ciclofosfamida
• Metotrexato
• Tamoxifeno (anti-estrogénio) – Diminuição da produção de TGF-
• Corticóides – Diminição proliferação de fibroblastos e a síntese de
colagénio; inibem a epitelização e a contracção das feridas;
estabilizam as membranas dos lisosomas (reversão pela vitamina
A)
• Altas doses de AINE
FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAÇÃO

INFECÇÃO

• ≠ CONTAMINAÇÃO – bactérias presentes não se multiplicam


• ≠ COLONIZAÇÃO – replicação bacteriana sem resposta do
hospedeiro
• INFECÇÃO – proliferação bacteriana com resposta do hospedeiro
• Endotoxinas, aumento das metaloproteases
• Infecção da ferida é um diagnóstico clínico
• Antibioterapia
FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAÇÃO

DIABETES E OBESIDADE
• Infecção associada é frequente – má função dos leucócitos
• Hiperglicémia – diminuição da inflamação, da angiogénese e
da síntese do colagénio
• Alterações das plaquetas, da formação de capilares e da
proliferação dos fibroblastos
• Aterosclerose
• Neuropatia
FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAÇÃO

Hidratação da Pele

Em relação à higiene e conforto, é importante que esta não


seja descurada. A aplicação de um creme hidratante é
fundamental para evitar o aparecimento de feridas e evitar que
a pele fique seca. Recomenda-se a utilização de o sabonete
neutro, uma vez que outros tipos de sabonetes, em excesso,
diminuem as proteções naturais da pele.
FACTORES QUE PERTURBAM A
CICATRIZAÇÃO

Alimentação

Na alimentação, o aporte dietético inadequado e o estado


nutricional alterado pode atrasar o processo de cicatrização
pela supressão de oxidação e por não por existir formação de
novos tecidos, aumentando o tempo de duração da ferida.
FACTORES QUE PERTURBAM A
CICATRIZAÇÃO

Mobilização

No que respeita à mobilização, esta é necessária para


promover a circulação sanguínea e assegurar um aporte
correto de oxigénio a todas as células e tecidos do corpo,
diminuindo o risco do aparecimento de feridas
FISIOPATOLOGIA DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO

Úlceras surgem nas zonas de compressão dos tecidos moles entre


as proeminências ósseas e uma superfície externa ou noutras zonas
sujeitas a pressão contínua

PRESSÃO LOCAL
• Intensidade (30 mmHg)
• Duração (2h)
FISIOPATOLOGIA DAS ÚLCERAS DE
PRESSÃO
OUTROS FACTORES:
• Forças de tracção e fricção
• Humidade excessiva
• Substâncias irritantes
• Estado geral e de nutrição
São mais comuns em áreas em que a pressão comprime os tecidos moles sobre
uma proeminência óssea no corpo – o tecido é pinçado entre a pressão externa
e a superfície dura subjacente.
Fase 1
Não há abertura da pele, mas a vermelhidão não fica branca quando pressionada.
Fase 2
Os danos atingem a epiderme, a derme ou ambas. Em termos clínicos, os danos observados
são escoriações ou bolhas. A pele em redor poderá estar vermelha.
Fase 3
Os danos estendem-se através de todas as camadas superficiais da pele, tecido adiposo,
diretamente e incluindo o músculo. A úlcera tem o aspeto de uma cratera profunda.
Fase 4
Os danos incluem a destruição de estruturas de tecidos moles e osso ou de estruturas de
articulações
Hiperemia: observada até 30 minutos, manifestada por vermelhidão na pele.
Desaparece em uma hora após remoção da pressão. Isquemia: surge caso a
pressão seja contínua por 2 a 6 horas. A vermelhidão da isquemia exige no mínimo
36 horas para desaparecer após a retirada da pressão.
Necrose: pressão mantida por 6 horas pode produzir necrose. A pele fica azulada e
a necrose não desaparece após retirada da pressão
Ulceração: dentro de 2 semanas a área necrótica pode tornar-se ulcerada e
infectada. Proeminências ósseas podem estar envolvidas e destruídas.
Alívio da pressão : Utentes acamados devem ser reposicionados, no máximo, a
cada duas horas; nos quatro decúbitos: ventral, dorsal e laterais em sequência.
Faz-se também o reposicionamento dos membros superiores e inferiores com a
utilização de espumas e travesseiros, para melhor distribuição de peso.
Podem ser utilizadas em determinadas áreas como escapular, occipital,
calcâneos, joelhos e cotovelos, no intuito de diminuir a pressão.
É contra-indicada a elevação do dorso do leito acima de 20 graus, pois promove
escorregamento, fricção e atrito e diminui o retorno linfático e venoso.
A pele intacta deve ser mantida limpa e bem hidratada, mas protegida do
excesso de humidade e irritação pela presença de suor, urina e fezes.
Deverá ser higienizada regularmente com água morna e sabão neutro, evitando
força mecânica e fricção.
Deve-se ter cuidado com a humidade aumentada, o atrito e o cisalhamento,
porque a pele húmida adere à superfície do leito. O outro extremo – resecamento
excessivo – também contribui para o aumento das úlceras.
Por isso devemos estimular a circulação sanguínea . . .
O tratamento deve envolver várias áreas importantes:
1. controle dos distúrbios clínicos e nutricionais;
2. controle das cargas teciduais;
3. tratamento da úlcera;
4. terapia tópica;
5. controle de colónias bacterianas e de infecção;
6. orientação ao paciente;
7. debridamento periódico das regiões necrosadas e/ou fibrosadas;
8. uso de cremes cicatrizantes e antibióticos;
9. em caso de úlceras profundas, indicação de enxertos.
CUIDADOS DE HIGIENE E
CONFORTO
CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO

TODOS OS DIAS E EM VÁRIOS MOMENTOS O SER HUMANO REALIZA


AÇÕES QUE LHE PERMITEM MANTER-SE LIMPO, CONFORTÁVEL E
HIGIENIZADO.

O BANHO, A LAVAGEM DAS MÃOS, A UTILIZAÇÃO DE ROUPA LIMPA,


A LAVAGEM DOS DENTES SÃO APENAS ALGUNS EXEMPLOS DESSE
TIPO DE AÇÕES.
1. CUIDADOS DE HIGIENE

1.1. Princípios gerais


POR VEZES NECESSITAMOS DE UMA SIMPLES AJUDA,
POR EXEMPLO, UMA PASSAGEM DE ESCOVA NAS COSTAS,
OUTRAS VEZES NECESSITAMOS DE UMA AJUDA TOTAL NA QUAL
ALGUÉM NOS DÁ UM BANHO POR INTEIRO.
1. CUIDADOS DE HIGIENE

• Durante a prestação de cuidados de higiene adequados ao Idoso e o seu


consequente conforto físico e mental, deverão ser respeitados alguns
aspetos:

o Proporcionar higiene e conforto, promovendo a saúde e prevenindo a


doença.

o Avaliar grau de dependência.


o Favorecer independência/autonomia (não substituir quando o Idoso tem
capacidade para realizar determinada tarefa, incentivar ao autocuidado).

o Observar todo o corpo, avaliando a integridade cutânea.


1. CUIDADOS DE HIGIENE

o Promover a integridade cutânea (secar todas as pregas cutâneas e espaços


interdigitais, aplicar creme e massajar todo o corpo, etc.).
o Promover mobilização passiva e ativa.
o Promover uma relação interpessoal com Idoso e Família (por exemplo:
identificar-se, explicar procedimento, incentivar a colaborar).
o Não impor nova rotina, se possível atender à vontade do Idoso e aos seus
hábitos (por exemplo: hora e frequência do banho).
o Verificar condições ambientais (temperatura, iluminação e ventilação).
o Respeitar privacidade, dignidade e valores culturais do Idoso.
1. CUIDADOS DE HIGIENE

o Assegurar as regras de segurança para o Idoso e para o Cuidador (grades e


barras de proteção, tapetes antiderrapantes, não deixar o idoso sozinho,
não deixar que tranque a porta, utilizar luvas, atender à ergonomia, etc.).

o Estimular autoestima e autoimagem do Idoso (utilizar espelho, pentear,


barbear, cuidar das unhas, etc.).

o Atentar ao material invasivo do Idoso (sonda naso-gástrica, algálias, soros,


catéteres, pensos, drenos, etc.).

o Preparar todo o material anteriormente.


o Iniciar higiene propriamente dita, pela cabeça em direção aos pés, partindo
da parte mais limpa para a mais suja.
1. CUIDADOS DE HIGIENE

o Utilizar material de uso pessoal e se possível descartável.


o Promover trabalho em equipa, integrando o Idoso e Família na mesma.
o Se surgirem dúvidas, problemas ou alterações comunicar à família ou
outro elemento responsável da Equipa.

o Atender a salubridade do meio envolvente do Idoso.


INDIVIDUALIDADE
NA HIGIENE E CONFORTO
NOS HOSPITAIS, NO DOMICÍLIO, EM UNIDADES DE CUIDADOS
CONTINUADOS / Lares
PODEMOS ENCONTRAR UTENTES QUE NÃO CONSEGUEM REALIZAR
A SUA HIGIENE DE FORMA AUTÓNOMA, E/OU NECESSITAM DE
AJUDA PARA A REALIZAÇÃO DA MESMA.

ALÉM DISSO, EXISTEM OUTRAS SITUAÇÕES DE DOENÇA QUE


PODEM POR SI SÓ SEREM FATORES QUE AUMENTAM A
NECESSIDADE DE HIGIENE, COMO
INCONTINÊNCIA URINÁRIA, FECAL, DIARREIA, VÓMITOS,
TRANSPIRAÇÃO EXCESSIVA, ETC.
1. A QUEBRA DA CAPACIDADE INDIVIDUAL PARA PROMOVER
A SUA PRÓPRIA HIGIENE, PODE ESTAR RELACIONADO COM:

 CANSAÇO FÁCIL, DISPNEIA (FALTA DE AR) OU ASTENIA (SENSAÇÃO


DE FRAQUEZA);

 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA E MOBILIDADE;

 ALTERAÇÕES DA PERCEÇÃO E SENSIBILIDADE;

 DOR;

 INDICAÇÃO MÉDICA.
2. ALÉM DE UMA NECESSIDADE, A HIGIENE É UM ATO PESSOAL
E É INFLUENCIADA POR VÁRIOS FATORES.

3. NA NOSSA CASA, A HIGIENE COMEÇA COM A ESCOLHA DO


GEL DE BANHO, CHAMPÔ, ESCOLHA DE DESODORIZANTE,
VERNIZ, PERFUMES, CREMES, ETC.

4. É TODO UM CONJUNTO DE PRODUTOS PESSOAIS DE HIGIENE


QUE SÃO ESCOLHIDOS POR NÓS PARA SEREM USADOS NUM
DETERMINADO GESTO DIÁRIO.
5. A PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO AO
UTENTE PODEM SER EXECUTADAS DE FORMA TOTAL (TODO O
CORPO) OU PARCIAL (CERTAS PARTES) DE ACORDO COM A
AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO.

6. OS CUIDADOS DE HIGIENE DEVEM SER EXECUTADOS SEMPRE


QUE NECESSÁRIO, NÃO HAVENDO QUALQUER REGRA QUE
DEFINA UMA HORA CERTA.

7. NA MAIORIA DOS SERVIÇOS, A HIGIENE INTEGRAL É PRESTADA


AOS UTENTES NO PERÍODO DA MANHÃ, MAS PODE E DEVE HAVER
EXCEÇÕES.
8. UM UTENTE PODE PREFERIR TOMAR BANHO À TARDE E ISSO
DEVE SER RESPEITADO.

OS UTENTES INDEPENDENTES E SEM


LIMITAÇÕES OU NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA, PODEM
TOMAR BANHO QUANDO QUISEREM.
FATORES QUE INFLUENCIAM OS
CUIDADOS
1. OS HÁBITOS DE HIGIENE DE CADA UM COMEÇAM NA
INFÂNCIA:

 É DE ACORDO COM AS REGRAS ESTIPULADAS PELOS


PAIS/TUTORES E A OBSERVAÇÃO DE COMPORTAMENTOS, QUE
VAMOS ADQUIRINDO ROTINAS DE HIGIENE.

2. IMAGEM CORPORAL:

 A IMAGEM CORPORAL É A IDEIA QUE CADA PESSOA TEM DO SEU


CORPO;
 UM UTENTE QUE FEZ UMA CIRURGIA, SOFRE UMA
TRANSFORMAÇÃO QUE PODE SER PERMANENTE, EM ALGUMA
PARTE DO SEU CORPO (CICATRIZES, COLOSTOMIAS, PERDA DA
MAMA, ETC.).
a) PODE PROVOCAR SENTIMENTOS DE PUDOR E/OU RESERVAS
EM MOSTRAR O SEU CORPO, TRISTEZA, INFELICIDADE,
INSATISFAÇÃO.
3. VARIÁVEIS SOCIOCULTURAIS:

 A HIGIENE É INFLUENCIADA PELOS HÁBITOS FAMILIARES, O


QUE OBSERVAMOS NAS PESSOAS COM QUEM VIVEMOS E
APRENDEMOS;
 EXISTEM CULTURAS QUE NÃO VALORIZAM TANTO A HIGIENE
COMO A CULTURA OCIDENTAL.

4. VARIÁVEIS ECONÓMICAS:

 HÁ UTENTES QUE PODEM TER OS SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS


DE HIGIENE, CHAMPÔS, PASTAS DE DENTES, GEL DE BANHO E
ESTES DEVEM SER USADOS;
 AOS UTENTES QUE NÃO TÊM OS SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS,
DEVEM-LHE SER DISPONIBILIZADOS DOS DO HOSPITAL.
5. PREFERÊNCIAS PESSOAIS:

 OS UTENTES TÊM AS SUAS PREFERÊNCIAS DE QUANDO E COMO


REALIZAR OS SEUS CUIDADOS DE HIGIENE, FAZER A BARBA,
CUIDAR DO CABELO, ETC;
 DEVEM PRESTAR-SE CUIDADOS INDIVIDUALIZADOS AOS
UTENTES, OU SEJA, TÊM DE TER EM CONSIDERAÇÃO AS
PREFERÊNCIAS DOS UTENTES E AJUSTAR AS SUAS
INTERVENÇÕES, SEMPRE QUE POSSÍVEL, A ESSES PEDIDOS.
6. CONDIÇÃO FÍSICA:

 OS UTENTES COM DETERMINADAS DOENÇAS, OU QUE SÃO


SUJEITOS A CIRURGIAS, OU ACAMADOS, PODERÃO NÃO TER
CAPACIDADE PARA SE AUTO-CUIDAREM, DEVIDO AO CANSAÇO
OU MESMO À INCAPACIDADE RESULTANTE DE DIVERSOS TIPOS
DE LIMITAÇÕES.
NÍVEIS DE
DEPENDÊNCIA
DEPENDÊNCIA PARCIAL:

 ENTENDE-SE COMO A NECESSIDADE DE AJUDA EM ALGUMAS


TAREFAS DO AUTOCUIDADO;
 PODERÁ SER NECESSÁRIA AJUDA PARA HIGIENIZAR ALGUMAS
PARTES DO CORPO, PARA VESTIR OU DESPIR, PARA PREPARAR A
ÁGUA DO BANHO OU PARA SE SECAR.

DEPENDÊNCIA TOTAL:

 ENTENDE-SE COMO A NECESSIDADE DE AJUDA EM TODAS AS


TAREFAS DO AUTOCUIDADO, PARA SE DESPIR, NA PREPARAÇÃO
DO BANHO/ÁGUA, NA HIGIENIZAÇÃO PROPRIAMENTE DITA,
PARA SE SECAR E PARA SE VESTIR.
Higiene – Tipos de Paciente
Independente
Quando não precisa  de ajuda na higiene, necessitando apenas de vigilância
e/ou incentivo.
Semidependente:
Quando lava a maior parte do corpo, necessitando de alguma ajuda. Nesta
situação, o cuidador deve: Aconselhar o idoso a lavar ele as partes de que é
capaz, fornecer o material que ele precisar. Ajuda-lo naquilo que ele tiver
dificuldade.
Dependente
Quando não é capaz de cuidar de si, necessitando de ajuda total  do
cuidador.
Banho Total: lavagem de todas as partes do corpo;

Banho Parcial: lavagem apenas de algumas partes do corpo (mãos e pés,


rosto, áreas axilares e perineais)

Devemos a encorajar a pessoa a expressar qualquer preocupação ou


desconforto que sinta durante o banho.

Encorajar ao máximo a independência da pessoa.


Técnica:

O quarto/casa de banho deverá estar confortavelmente aquecido;

Verificar sempre se a temperatura da água, se possível pedir opinião à


pessoa;

Não despir logo a pessoa na totalidade, ir despindo consoante a


necessidade;

Retirar almofada debaixo da cabeça;


TIPOS DE CUIDADOS DE
HIGIENE
SEGUNDO BOLANDER (1998) HABITUALMENTE SÃO USADOS
TERMOS PARA DESCREVER OS CUIDADOS DE HIGIENE, E SÃO ELES:

CUIDADOS DE HIGIENE TOTAL:

 CUIDADOS REALIZADOS PELA MANHÃ NOS SERVIÇOS AOS


UTENTES.
 SÃO CUIDADOS DE HIGIENE TOTAL: CUIDADOS AO CORPO, À
BOCA, BARBA, HIGIENE ORAL, CUIDADOS AO CABELO E UNHAS,
MUDANÇA TOTAL DA ROUPA DE CAMA.

CUIDADOS PARCIAIS A MEIO DA MANHÃ:

 A MEIO DA MANHÃ SÃO REALIZADOS CUIDADOS DE LAVAGEM


DAS MÃOS, CUIDADOS DE HIGIENE ORAL, LAVAGEM DE ZONAS DO
CORPO EM CONTACTO COM SECREÇÕES (EX.: AXILAS, GENITAIS),
MUDANÇA DE FRONHA (SE NECESSÁRIO) E DE LENÇÓIS (SE
NECESSÁRIO).
CUIDADOS DE HIGIENE MATINAIS:

 EM GERAL SÃO REALIZADOS ANTES DO COMEÇO DO TURNO DA


MANHÃ (TURNO DA NOITE) COM O OBJETIVO DE PREPARAR OS
UTENTES QUE TÊM EXAMES DE DIAGNÓSTICO OU QUE TÊM
CONSULTAS MARCADAS, ETC.
 SÃO CUIDADOS DE HIGIENE TOTAL AO CORPO E MUDANÇA TOTAL
DA ROUPA DE CAMA.

CUIDADOS DE HIGIENE NA TARDE:

 SÃO CUIDADOS À BOCA, CUIDADOS DE HIGIENE AOS GENITAIS,


AXILAS, ESTICAR OS LENÇÓIS DA CAMA, MUDANÇA DE LENÇÓIS
(SE NECESSÁRIO).
OS CUIDADOS PODERÃO VARIAR DE SITUAÇÃO PARA SITUAÇÃO,
DE ACORDO COM A AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO/CUIDAORA
RESPONSÁVEL PELOS UTENTES.

EXISTEM UTENTES QUE PODERÃO NECESSITAR DE CUIDADOS


DE HIGIENE COM MAIS FREQUÊNCIA E/OU DE MUDANÇA DE
LENÇÓIS, E/OU OUTRAS SITUAÇÕES.
FORMAS DE PROTEÇÃO
UTILIZAÇÃO DE LUVAS E AVENTAIS

REGRAS BÁSICAS:
 USAR SEMPRE
 LAVAR AS MÃOS, ANTES E DEPOIS DE QUALQUER CONTACTO
COM OS UTENTES
 RETIRAR (AVENTAL E LUVAS) DE FORMA CORRETA

OBJETIVOS:
 PARA PROTEÇÃO DO UTENTE O CUIDADOR PODE INFETAR O
UTENTE.
 PARA PROTEÇÃO DOS CUIDADORES O UTENTE PODE
INFETAR O CUIDADOR.
QUANDO DEVEMOS TROCAR DE LUVAS?

• ENTRE UTENTES;
• ENTRE O CONTACTO COM UMA ZONA SUJA E UMA ZONA LIMPA, NO
MESMO UTENTE;
• SEMPRE QUE DURANTE OS CUIDADOS HAJA RUTURA DAS LUVAS.

QUANDO DEVEMOS TROCAR DE AVENTAL?

• SEMPRE QUE TERMINAMOS O CONTACTO COMO UTENTE;


• ANTES DE RETIRAR AS LUVAS/ APÓS RETIRAR AS LUVAS;
• DE UTENTE PARA UTENTE.
CUIDADOS DE HIGIENE
PARCIAIS
OS CUIDADOS DE HIGIENE PARCIAIS,

ENTENDEM-SE COMO OS CUIDADOS ESPECÍFICOS A CADA PARTE DO


CORPO A TER EM CONTA.

HIGIENE DE PARTES DO CORPO, FREQUENTEMENTE REGIÕES COM


SECREÇÃO ABUNDANTE E MAIOR CARÊNCIA DE HIGIENE:

 CARA,
 MÃOS,
 AXILAS,
 PÉS
 GENITAIS.
LAVAR O CABELO
LAVAR O CABELO
OS CUIDADOS BÁSICOS DOS CABELOS INCLUEM:

 OBSERVAR,
 LAVAR,
 ESCOVAR,
 PENTEAR
 CORTAR.
REUNIR O MATERIAL NECESSÁRIO:
 LUVAS,
 BACIA,
 TOALHAS OU RESGUARDO,
 PRODUTOS DE HIGIENE DO UTENTE, PENTE, ESCOVA, TESOURA,
SECADOR, ETC.;

SE POSSÍVEL LAVAR CABELO NO CHUVEIRO

 OBSERVAR ALTERAÇÕES DO COURO CABELUDO (LESÕES,


PARASITAS, ETC.);
 RESPEITAR HÁBITOS DO UTENTE (FREQUÊNCIA DE LAVAGEM, NO
CASO DAS SENHORAS A IDA AO CABELEIREIRO, ETC.);
LAVAR O CABELO A UM UTENTE ACAMADO

o QUANDO NÃO É POSSÍVEL REALIZAR O PROCEDIMENTO DE


LAVAR O CABELO NO DUCHE PODERÁ REALIZAR-SE A TÉCNICA
NO LEITO.

o PARA QUEM ESTÁ CONFINADO A UMA CAMA, NÃO HÁ NADA


TÃO IMPORTANTE COMO O BANHO DIÁRIO E AQUI TAMBÉM A
LAVAGEM DO CABELO GANHA ESPECIAL RELEVÂNCIA.
o PARA ALÉM DE CONTRIBUIR PARA A SUA APARÊNCIA E SAÚDE
FÍSICA, UM CABELO CUIDADO É CRUCIAL PARA O BEM-ESTAR
PSICOLÓGICO DE UMA PESSOA ACAMADA.

o O SIMPLES ATO DE LAVAR O CABELO PODE PRODUZIR, NUMA


PESSOA ACAMADA, SENTIMENTOS POSITIVOS E DE PERTENÇA,
RENOVANDO A SUA FORÇA E MOTIVAÇÃO PERANTE A SITUAÇÃO
EM QUE SE ENCONTRA
o AS LAVAGENS REGULARES EVITAM O DESGASTE E
ENFRAQUECIMENTO, TANTO DO CABELO, COMO DO COURO
CABELUDO.

o O PRÓPRIO ATO DE LAVAR TAMBÉM MELHORA A CIRCULAÇÃO NO


COURO CABELUDO.

o É IMPORTANTE CONHECER O TIPO DE CABELO E OS PRODUTOS


APROPRIADOS PARA LAVAR O MESMO.

o ANTES DE INICIAR A LAVAGEM DO CABELO, CERTIFICAR-SE QUE


TEM TUDO O QUE PRECISA AO SEU LADO, EVITANDO QUE DEIXE O
UTENTE SOZINHO A MEIO DO PROCESSO.
OS MATERIAIS QUE SE NECESSITA:
 CHAMPÔ;
 AMACIADOR;
 TOALHAS;
 PANO DE BANHO;
 CADEIRA;
 BALDE;

 PROTEÇÃO PLÁSTICA PARA COBRIR A CAMA E A CADEIRA;


 LAVATÓRIO DE CABEÇA;
 CANAL OU MANGUEIRA DE ESCOAMENTO;
 JARRO/COPO;
 PENTE/ESCOVA;
 ALGODÃO
o GARANTIR A PRIVACIDADE DO UTENTE, OU SEJA, FECHAR TODAS AS
PORTAS E JANELAS DO QUARTO, O QUE TAMBÉM VAI ELIMINAR
EVENTUAIS CORRENTES DE AR.

o ANTES DE INICIAR A LAVAGEM DO CABELO PROPRIAMENTE DITA,


RETIRAR OS ÓCULOS DO ACAMADO (SE OS UTILIZAR) E PENTEAR O
CABELO TODO PARA TRÁS.

o SE O CABELO ESTIVER MUITO EMARANHADO, DESFAZER


CUIDADOSAMENTE OS NÓS, SEMPRE DE BAIXO PARA CIMA.
o SE DURANTE A LAVAGEM VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE PIOLHOS,
TERMINAR DE IMEDIATO E INFORMAR O ENFERMEIRO.

o SE O ACAMADO MOSTRAR SINAIS DE DESCONFORTO, CANSAÇO OU


TONTURAS, PARAR A LAVAGEM IMEDIATAMENTE E AVALIAR A SUA
TOLERÂNCIA AO PROCEDIMENTO (DEVERÁ INFORMAR O ENFERMEIRO).
12 PASSOS PARA A LAVAGEM DE CABELO

1. LAVAR AS MÃOS;

2. INFORMAR O UTENTE QUE LHE VAI LAVAR O CABELO E, SE A


SUA CAMA FOR ARTICULADA, ELEVÁ-LA PARA UMA POSIÇÃO
CONFORTÁVEL E QUE FACILITE TODO O PROCESSO;

3. POSICIONAR A CADEIRA ATRÁS DA CABECEIRA DA CAMA,


PROTEGENDO-A COM UM PLÁSTICO E UMA TOALHA.

4. COLOCAR O BALDE EM CIMA DA CADEIRA;


4. DOBRAR OS LENÇÓIS E COBERTORES PARA TRÁS;
5. CAMA, DE PREFERÊNCIA AQUELA MAIS PRÓXIMA DE SI,
COBRINDO-A COM UMA TOALHA.

6. RETIRAR A ALMOFADA DO ACAMADO E PROTEGER O COLCHÃO


COM UM PLÁSTICO E UMA TOALHA;

7. FAZER O MESMO COM A ALMOFADA, COLOCANDO-A DE FORMA


A APOIAR AS COSTAS DA PESSOA E DE FORMA QUE A SUA CABEÇA
POSSA ESTAR CONFORTAVELMENTE INCLINADA PARA TRÁS.
8. A MANGUEIRA OU UM TUBO FORMADO ATRAVÉS DE FOLHAS
DE PLÁSTICO GRANDES E ENVOLTAS NUMA TOALHA DE BANHO
DEVE SER SUFICIENTEMENTE COMPRIDA PARA GARANTIR O
ESCOAMENTO DA ÁGUA DESDE A CABECEIRA DA CAMA ATÉ AO
BALDE;
COBRIR OS OLHOS DO ACAMADO COM UM PANO DE BANHO E
PROTEJA OS OUVIDOS COM ALGODÃO;
UTILIZANDO UM JARRO OU COPO DE ÁGUA MORNA (VERIFICAR
A TEMPERATURA DA ÁGUA NO SEU PULSO ANTES DE
COMEÇAR) MOLHAR O CABELO POR COMPLETO E APLICAR O
CHAMPÔ; MASSAJAR SUAVEMENTE O COURO CABELUDO,
UTILIZANDO AMBAS AS MÃOS, MAS NUNCA AS UNHAS.
9. PASSAR O CABELO NOVAMENTE POR ÁGUA, PEDINDO À PESSOA
ACAMADA PARA VIRAR A CABEÇA CUIDADOSAMENTE DE UM LADO
PARA OUTRO, O QUE VAI FACILITAR O PROCESSO;

10. REPETIR O PASSO 9 SE APLICAR AMACIADOR;

11. SECAR A CARA E O CABELO DO ACAMADO COM UMA TOALHA;


DEPENDENDO DO COMPRIMENTO DO SEU CABELO, DO SEU ESTADO
DE SAÚDE E DA ESTAÇÃO DO ANO, PODE DEIXAR O CABELO SECAR
AO AR LIVRE OU RECORRER AO SECADOR (UTILIZANDO A
FUNÇÃO/TEMPERATURA MAIS BAIXA).
RETIRAR O ALGODÃO DOS OUVIDOS DA PESSOA ACAMADA.
12. LAVAR AS MÃOS.
RETIRAR E GUARDAR TODO O MATERIAL UTILIZADO.
CERTIFICAR-SE QUE A ROUPA DE CAMA NÃO ESTÁ MOLHADA, SE
TIVER, É IMPORTANTE MUDÁ-LA.

Video

https://www.youtube.com/watch?v=sGxeM8ULqwE

https://www.youtube.com/watch?v=-1aclOmWGIE
ORELHAS E OUVIDOS
ORELHAS E OUVIDOS

OS OLHOS DEVEM SER LAVADOS DURANTE O BANHO, COM ÁGUA


(ALGUNS PRODUTOS PODEM PROVOCAR IRRITAÇÃO).

POR VEZES É NECESSÁRIO PROMOVER UMA HIGIENE


PARTICULAR, EM CASO DE EXCESSO DE SECREÇÃO OCULAR.

A LIMPEZA DOS OLHOS DEVE SER REALIZADA COM COMPRESSAS,


UTILIZANDO SORO FISIOLÓGICO.

SENDO NECESSÁRIA UMA COMPRESSA PARA CADA OLHO.


A SUJIDADE NOS OUVIDOS E ORELHAS PODE PROVOCAR
ULCERAÇÃO E INFEÇÃO, PELO QUE TAMBÉM DEVEM SER
CONSIDERADOS DETERMINADOS ASPETOS IMPORTANTES NA SUA
HIGIENE:

1. DURANTE O BANHO LAVAR COM ÁGUA E SABÃO AS ORELHAS,


NÃO ESQUECENDO A PARTE POSTERIOR DA MESMA;
2. PREPARAR MATERIAL NECESSÁRIO: LUVAS, TOALHETES,
ALGODÃO, COTONETES, ETC;
3. UTILIZAR TOALHETE, ALGODÃO OU COTONETE, MAS SEM
INTRODUZIR NO OUVIDO, POIS PODE TRAUMATIZAR O TÍMPANO E
O OBJETIVO É RETIRAR A SUJIDADE E NÃO INTRODUZI-LA NO
OUVIDO;
4. OBSERVAR PRESENÇA DE CERÚMEN (CERA);
5. OBSERVAR ALTERAÇÕES;
6. TER ATENÇÃO ÀS PRÓTESES AUDITIVAS.
OLHOS (LAVAGEM OCULAR)
OS OLHOS DEVEM SER LAVADOS DURANTE O BANHO, COM ÁGUA

SEM ESPUMA (ALGUNS PRODUTOS PODEM PROVOCAR

IRRITAÇÃO).

POR VEZES É NECESSÁRIO PROMOVER UMA HIGIENE

PARTICULAR, EM CASO DE EXCESSO DE SECREÇÃO OCULAR.

A LIMPEZA DOS OLHOS DEVE SER REALIZADA COM COMPRESSAS,

UTILIZANDO SORO FISIOLÓGICO.

SENDO NECESSÁRIA UMA COMPRESSA PARA CADA OLHO.


1. REUNIR O MATERIAL NECESSÁRIO: LUVAS, COMPRESSAS E
SORO FISIOLÓGICO;

2. COM UMA COMPRESSA EMBEBIDA EM SORO FISIOLÓGICO,


PASSAR SUAVEMENTE NO OLHO DE FORA PARA DENTRO, A FIM
DE LIMPAR TODAS AS SECREÇÕES EXISTENTES;

3. REPETIR O PROCEDIMENTO NO OUTRO OLHO, UTILIZANDO


NOVA COMPRESSA;

4. OBSERVAR ALTERAÇÕES DO OLHO, CONSIDERAR


CONJUNTIVITES E IRRITAÇÕES, ETC;
NOTA

Caso o paciente esteja em coma ou semiconsciente, é recomendado deixar


uma gaze com soro fisiológico sobre o olho, para manter a humidade das
pálpebras, prevenindo contra as úlceras na córnea.

https://www.youtube.com/watch?v=q8-fiaL1EDY
HIGIENE ORAL
HIGIENE ORAL

 Quando nascemos não temos dentes,


não precisamos deles
 Depois crescemos e começamos a
comer mais
 Precisamos então de dentes para
mastigar
Para que servem os dentes

o Mastigar e trincar os alimentos


o Para falar

o Os dentes são muito importantes para mastigar os alimentos e deixá-los


bem pequeninos, para que sejam fáceis de digerir
o Dentes bonitos e fortes dão ao nosso rosto uma aparência saudável e ajudam -
nos a falar correctamente

o Os bichinhos que vivem na nossa boca são chamados de bactérias e elas usam
o açúcar dos alimentos para produzirem ácidos que corroem os dentes,
formando uma doença chamada cárie
Cuidados a ter com os dentes
A HIGIENE ORAL DEVERÁ SER REALIZADA IDEALMENTE APÓS
CADA REFEIÇÃO E SEMPRE QUE NECESSÁRIO;

OS OBJETIVOS DA HIGIENE ORAL CENTRAM-SE NA


NECESSIDADE:

1. MANTER A BOCA LIMPA E HÚMIDA;

2. AJUDAR A CONSERVAR OS DENTES E MUCOSA ORAL;

3. REMOVER RESTOS ALIMENTARES;

4. MASSAJAR AS GENGIVAS;

5. ESTIMULAR A CIRCULAÇÃO;

6. PREVENIR COMPLICAÇÕES.
SE O UTENTE FOR CAPAZ DE SE AUTO-CUIDAR, DEVERÁ SER
REALIZADA SOB SUPERVISÃO E, SE NECESSÁRIO DEVE SER
FEITO ENSINO.

CASO CONTRÁRIO, DEVERÃO SER SEGUIDAS AS SEGUINTES


INSTRUÇÕES:
Com a escova sobre os dentes, faça
movimentos circulares de dois em dois
dentes 

Com a escova na direcção da gengiva


escove também o lado de trás dos dentes

Coloque as cerdas da escova em cima dos


dentes e faça movimentos de vai e vem
nos dentes de cima e de baixo
Com a escova na direcção da gengiva
escove também o lado de trás dos dentes.

Escovar também a língua


UTENTES COM PRESENÇA DE SONDA NASOGÁSTRICA OU
NECESSIDADE DE ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES, TENDEM A
APRESENTAR MAIOR ACUMULAÇÃO DE SUJIDADE NA BOCA E
MAIOR DESIDRATAÇÃO DA MUCOSA ORAL.

É FUNDAMENTAL A HIGIENE CUIDADA DA MESMA. DEVERÁ


TROCAR-SE O ADESIVO DE FIXAÇÃO DA SONDA NASOGÁSTRICA
DIARIAMENTE, APÓS O BANHO.
1. Submergir a dentadura postiça em lixívia

Se o fez, a partir de agora pare de o fazer, porque substâncias como o cloro


são abrasivas e danificam a prótese e a gengiva.
Deixar a sua prótese num copo de água durante a noite logo de escova-la com
uma escova media e pasta de dentes habitual. Também pode utilizar pastilhas de
limpeza que são vendidas para esse propósito. Isto vai permitir eliminar o
tártaro e a acumulação de alimentos.
Tenha sempre atenção à parte da gengiva e por baixo da base rosada, é
importante realizar uma limpeza adequada
É um erro nunca tirar a prótese dentária. A gengiva precisa de descanso, pelo que
o ideal é remover a prótese durante a noite ou em vários momentos do dia, para
que o tecido repouse e não se formem úlceras ou acumulação excessiva de
bactérias na boca.

A prótese pode ser limpa com produtos o pastas especiais criadas para este fim,
mas nunca com detergentes ou produtos ácidos. Também deve evitar esfregar a
prótese com produtos para limpeza que tenham uma textura granulada, como o
bicarbonato ou a água oxigenada.
Então, como limpar a prótese em casa?
O procedimento não tem de ser misterioso nem incluir o risco de expor a
prótese a produtos nada recomendáveis. Deve ser fácil realizar a limpeza, quer
esteja em casa, quer esteja fora.

–.Retire a prótese
Escove-a com uma escova especial para próteses dentárias, utilizando água fria e
sabão neutro. Limpe bem todas as zonas, tanto na parte rosada como na metálica,
caso exista.
Não se esqueça de a deixar durante a noite um copo de água fria e de não
esfregar com nenhuma outra substância.
–.Seque a prótese
Depois, guarde-a na sua caixa. Se a guardar antes de secar, está a favorecer o
crescimento de micro-organismos e fungos.
É muito importante oferecer água ao longo do dia para evitar a
desidratação e manter a boca sempre húmida, diminuindo assim o
aumento da concentração de bactérias que se instalam na boca.

A higiene da boca deve ser feita após cada refeição, e sempre que for
necessário.
Higiene – Boca: prótese, dentes e língua (higiene oral)
Idoso Acamado
Se o Utente for capaz, ele mesmo poderá fazer sua higiene bocal, mas caso
contrário
Reunir todo o material:
 Escova de dentes,
 Pasta de dentes,
 Antisséptico oral,
 Gases esterilizadas,
 Espátula;
 Misturar, num recipiente, o antisséptico e a água em partes iguais
 Pegar numa espátula e envolvê-la com a gases, para que ela seja embebida na solução;
 Fazer a limpeza da língua do idoso com a espátula, movendo-a de um lado para o
outro para evitar náuseas (não esquecer de limpar também as laterais e a parte superior
- céu da boca - e inferior da boca, além das gengivas);
 Caso o paciente possua prótese dentária, esta deve ser lavada com escova e pasta de
dentes;
 Hidratar os lábios do paciente com manteiga de cacau ou vaselina.
Higiene – Boca: prótese, dentes e língua (higiene oral)
A prótese é importante tanto para manter a autoestima da pessoa,
como manter as funções dos dentes na alimentação, na fala e no
sorriso.
Por todos esses motivos e sempre que possível a prótese deve ser
mantida na boca da pessoa, mesmo enquanto ela dorme.
Higiene – Boca: prótese, dentes e língua (higiene oral)
Doenças da boca:
• Sangramento das Gengivas
• Cárie Dentária
• Feridas na Boca

Cárie Dentária:
A cárie é a doença causada pelas bactérias que se fixam nos dentes. Essas bactérias
transformam em ácidos os restos de alimentos, principalmente doces, que ficam
agarrados nos dentes. Os ácidos corroem e furam o esmalte dos dentes. A alimentação
saudável e boa higiene da boca e dentes ainda é a melhor e mais eficiente maneira de se
prevenir a cárie dos dentes.
Sangramento das Gengivas:
Quando não é feita uma boa limpeza da boca, dentes e prótese, as bactérias presentes na
boca formam uma massa amarelada que irrita a gengiva provocando inflamação e
sangramento.
Para prevenir e tratar a irritação das gengivas e acabar com o sangramento é necessário
melhorar a escovação no local da gengiva que está vermelha e a sangrar.
Durante a limpeza haverá sangramento, mas à medida que for sendo retirada a placa de
bactérias e melhorada a escovação, o sangramento diminui até desaparecer.
Feridas na Boca
Durante a limpeza da boca o cuidador deve observar a presença de ferida nas
bochechas, gengivas, lábios e por baixo da língua e comunicar à equipe de saúde.
Atenção:
É comum a pessoa idosa ter uma diminuição da estrutura óssea da boca. Essa perda
óssea faz com que a prótese fique solta, aumentando o movimento, o desconforto e a
possibilidade de lesões na gengiva.
Lembrar que dentes partidos podem ferir a boca.
Doenças de Boca
É comum que pessoas doentes tenham o apetite diminuído, mas é preciso estar
atento, a recusa em se alimentar ou a agitação no horário das refeições pode ser
decorrente de prótese mal adaptada, cárie, dentes fraturados, feridas, alterações
e inflamação das gengivas.

https://slideplayer.com.br/slide/5221566/
1. REUNIR TODO O MATERIAL:

 LUVAS;

 ESCOVA DE DENTES OU ESPÁTULA COM COMPRESSA;

 PASTA DENTÍFRICA;

 ANTI-SÉPTICO ORAL;

 COPO;

 BACIA;

 TOALHA/ RESGUARDOS;

 VASELINA.
2. ASSOCIAR, NO COPO, O ANTI-SÉPTICO E A ÁGUA EM PARTES
IGUAIS;

3. SE POSSÍVEL PEDIR AO UTENTE PARA GARGAREJAR COM O


LÍQUIDO PREVIAMENTE PREPARADO (RELEMBRANDO QUE NÃO
PODE DEGLUTIR);

4. EMBEBER A ESPÁTULA ENVOLVIDA COM COMPRESSA OU


ESCOVA DE DENTES NA MESMA SOLUÇÃO PREPARADA
ANTERIORMENTE;
5. REALIZAR A LIMPEZA DA LÍNGUA DO UTENTE, MOVENDO-A DE
UM LADO PARA O OUTRO PARA EVITAR PROVOCAR O VÓMITO; NÃO
ESQUECER DE LIMPAR TAMBÉM AS PARTES LATERAIS, INFERIOR E
PALATO (CÉU DA BOCA), ALÉM DAS GENGIVAS.

6. NO CASO DO UTENTE POSSUIR PRÓTESE DENTÁRIA, ESTA DEVE


SER RETIRADA E LAVADA (ÁGUA MORNA), ESCOVA E PASTA DE
DENTES, DEVENDO-SE LAVAR A BOCA; COLOCAR PRÓTESE
DENTÁRIA EM LOCAIS ADEQUADOS (NÃO EMBRULHAR EM LENÇOS
OU OUTRO MATERIAL).
7. HIDRATAR OS LÁBIOS DO UTENTE COM VASELINA OU OUTRO
PRODUTO SEMELHANTE;

8. NO CASO DE UTENTES SEMI-DEPENDENTES, PROMOVER UMA


CORRETA HIGIENE ORAL:
 ACONSELHAR ESCOVAR OS DENTES APÓS AS REFEIÇÕES;

 RECOMENDAR LAVAR TODAS AS FACES DOS DENTES, LÍNGUA,


GENGIVAS, PALATO E PARTE INTERNA DAS BOCHECHAS, EM
MOVIMENTOS CIRCULARES, UTILIZANDO UMA ESCOVA COM
CERDAS SUAVES;

 PODE TAMBÉM SER ACONSELHADA A UTILIZAÇÃO DO FIO


DENTÁRIO
https://www.youtube.com/watch?v=xmNOersbOa8

https://www.youtube.com/watch?v=Ub1W0_kV57o
MÃOS, PÉS E UNHAS
OS UTENTES MAIS IDOSOS COSTUMAM APRESENTAR SÉRIOS
PROBLEMAS NAS MÃOS E PÉS, DEVIDO A ALTERAÇÕES
CIRCULATÓRIAS, DEFORMIDADES ÓSSEAS, DIABETES, ETC.
OS OBJETIVOS PRINCIPAIS DA SUA HIGIENE SÃO:

 PREVENIR A INFEÇÃO OU INFLAMAÇÃO;

 EVITAR TRAUMATISMO DEVIDO A UNHAS ENCRAVADAS, LONGAS


OU ÁSPERAS;

 EVITAR ACUMULAÇÃO DE SUJIDADE, ETC.


1. PREPARAR MATERIAL NECESSÁRIO:
LUVAS,
BACIA,
ESPONJA,
TOALHAS,
SABÃO,
TESOURA OU CORTA-UNHAS,
CREME, ÓLEO, VASELINA, ETC;

;2. LAVAR COM ÁGUA E SABÃO, INTRODUZIR AS MÃOS E OS PÉS

DO UTENTE NA BACIA DE ÁGUA (POSTERIORMENTE TROCAR DE


ÁGUA):
 LAVAR ESPECIALMENTE AS UNHAS E ESPAÇOS
INTERDIGITAIS, ASSIM
COMO TER O CUIDADO DE SECAR BEM OS MESMOS.

 HIDRATAR COM CREME, ÓLEOS OU APLICAR VASELINA NOS


LOCAIS DE MAIOR CALOSIDADE (POR EXEMPLO OS
CALCANHARES);

 Secar bem, principalmente entre os dedos;


 Hidratar com cremes, óleos e sempre aplicar vaselina nos locais de maior
calosidade, como calcanhares
 Cuidar das unhas;
 Observar a coloração dos pés e verificar se existem lesões cutâneas.
4. CUIDAR DAS UNHAS, CORTÁ-LAS OU LIMÁ-LAS SE
NECESSÁRIO (CORTANDO DE FORMA RETA E NÃO MUITO
PRÓXIMO DA PELE), AMOLECENDO-AS PREVIAMENTE EM
ÁGUA MORNA;

5. OBSERVAR AS ALTERAÇÕES DOS PÉS, MÃOS E UNHAS,


VERIFICANDO PRESENÇA DE LESÕES CUTÂNEAS;

6. NÃO CORTAR CALOSIDADES (PODE PROVOCAR


HEMORRAGIA);

7. CONSIDERAR MICOSES (USAR INSTRUMENTOS DE USO


PESSOAL).
UNHAS

Higiene – Unhas
Cortar as unhas em pequenas porções, e de forma a que fiquem em
quadrado;
Evitar que encravem.
CUIDADOS PERINEAIS
CUIDADOS PERINEAIS

Os cuidados perineais são providenciados com a finalidade de prevenir a


infeção, promover a saúde e conforto.
Devido à existência de vários orifícios no períneo, esta é uma área vulnerável à
entrada de microorganismos patogénicos.
A HIGIENE PERINEAL REFERE-SE À LIMPEZA DOS GENITAIS
EXTERNOS E REGIÃO CIRCUNDANTE, QUE NORMALMENTE
É REALIZADA DURANTE O BANHO.

EM UTENTES DEPENDENTES, HÁ NECESSIDADE DE


REALIZAR OS CUIDADOS PERINEAIS VÁRIAS VEZES AO DIA,
POR SITUAÇÕES COMO:
O INFEÇÕES GENITURINÁRIAS;

O INCONTINÊNCIA FECAL E URINÁRIA;


O SECREÇÕES EXCESSIVAS;
O IRRITAÇÕES OU ESCORIAÇÕES;
O PRESENÇA DE ALGÁLIA;
O CIRURGIA PERINEAL, ETC.
O PERÍNEO ESTÁ LOCALIZADO ENTRE AS COXAS E ESTENDE-SE
DESDE O TOPO DOS OSSOS PÉLVICOS ATÉ AO ÂNUS, CONTENDO AS
ESTRUTURAS ANATÓMICAS SENSÍVEIS, RELACIONADAS COM A
SEXUALIDADE,
ELIMINAÇÃO
REPRODUÇÃO.
1. REUNIR MATERIAL NECESSÁRIO:

 LUVAS,
 BACIA,
 ARRASTADEIRA/URINOL,
 DISPOSITIVO URINÁRIO,
 SACO COLETOR,
 ESPONJAS,
 TOALHAS,
 RESGUARDOS,
 CREMES,
 SABÃO,
 FRALDA,
 POMADAS, ETC;
4. PROMOVER A PRIVACIDADE DO UTENTE;
2. QUESTIONAR O UTENTE SE PRETENDE URINAR OU EVACUAR
ANTES DE PROCEDER A HIGIENE PERINEAL;
COLOCAR URINOL OU ARRASTADEIRA, SE NECESSÁRIO.
COMO COLOCAR UMA ARRASTADEIRA?
Pode parecer óbvio, mas muita gente se esquece de lavar as mãos depois de
usar o WC - e no caso dos homens, tão importante é quanto a higiene após a
higiene antes de urinar.  “Lavar as mãos antes de tocar o pênis é
fundamental para evitar o risco de levar bactérias e fungos para região
genital”. Ao tocar o pênis com a mão suja, o homem está contaminando a
mucosa e pele da região com todos os germes acumulados, podendo contrair
várias formas de doenças.
 Apesar de não ser habitual, enxugar o pênis após urinar com papel

higiénico, evita ou reduz a possibilidade que restos de urina fiquem na


cueca.
 “Quando em contato com a pele, esses resíduos favorecem uma
inflamação local ou mesmo as infecções fúngicas".
5. LAVAR DA ZONA LIMPA PARA A ZONA SUJA;

6. OBSERVAR ALTERAÇÕES;

7. Colocar o paciente em decúbito dorsal, se possível com pernas


fletidas, lavar a região de eliminação urinária
Posteriormente, colocar o paciente em decúbito lateral para
proceder a higiene da região de eliminação intestinal;
8. ATENDER AO UTENTE ALGALIADO:
 QUE APRESENTA UM RISCO DE INFEÇÃO AUMENTADO, PELO
QUE DEVEM SER TOMADAS AS DEVIDAS PRECAUÇÕES, TAIS
COMO:

 ALGALIAÇÃO DEVERÁ SER REALIZADA POR ENFERMEIRO;

 MANTER O SACO COLETOR ABAIXO DO NÍVEL DA BEXIGA (PARA


A URINA NÃO REFLUIR NOVAMENTE);

 NÃO DESADAPTAR SACO DA ALGÁLIA, EXCETO SE O SACO SE


ROMPER E FOR NECESSÁRIO SUBSTITUIR;
 DESPEJAR A URINA DO SACO COLETOR VÁRIAS VEZES AO DIA (2
A 3 VEZES E SEMPRE QUE NECESSÁRIO);
 OBSERVAR AS CARACTERÍSTICAS DA URINA E A QUANTIDADE
(URINA CONCENTRADA, URINA COM SANGUE OU COÁGULOS,
ETC.);
 VERIFICAR SE A ALGÁLIA OU TUBO DO SACO COLETOR NÃO
FICA DOBRADA OU A TRAUMATIZAR ALGUMA PARTE DO CORPO
DO UTENTE;
 CONSIDERAR PERDAS EXTRA-ALGÁLIA E INFORMAR O
ENFERMEIRO.
CUIDADOS PERINEAIS

O princípio dos cuidados perineais é limpar do mais


limpo para o mais sujo, ou seja,
das áreas menos contaminadas para as mais
contaminadas.
Cuidados Perineais Masculinos

1. * Posiciona-se a utente em decúbito dorsal ( de barriga para cima ) para


permitir a exposição total dos genitais masculinos;
* Lava-se e seca-se as coxas do utente;
2. * Segura-se o pénis suavemente mas firme e coloca-se uma toalha
debaixo do mesmo, a toalha absorve a humidade.
* Se o utente não for circuncidado retrai-se o prepúcio (pele que protege a
glande do pénis, funcionando como uma barreira protetora).
3. * Lava-se primeiro o meato urinário.
* Com movimentos circulares lava-se em torno do meato e rejeita-se a
manápula.
* Com uma nova manápula repete-se o procedimento até ao pénis estar
limpo.
* Seca-se bem a área lavada.
* Coloca-se a pele que protege a glande do pénis
na sua posição natural.
4. * Pede-se ao utente para afastar os membros inferiores, o que permite
uma melhor visualização do
escroto (bolsa testicular).
* Lava-se o escroto suavemente.
* Eleva-se o escroto com cuidado e lava-se as pregas cutâneas.
* Depois seca-se, e ter atenção para não pressionar o escroto pois é
doloroso.
 Lavar até sair toda a camada de gordura acumulada", essa gordura se
chama esmegma, e é uma secreção branca composta de células
descamadas da pele e óleos produzidos por glândulas penianas, que se
acumula entre a glande e o prepúcio.”
 Após a limpeza cuidadosa da glande, deve-se higienizar toda região genital
e anal de forma habitual.
O fundamental na realização da higiene do pênis não é o sabonete, mas o
cuidado na maneira de limpar a glande.
A maioria dos homens pode usar sabonete comum de pH 7, que é o neutro,
para fazer a limpeza do pênis sem problemas.
 Além de infecções, a falta de higiene pode acarretar problemas mais sérios à
saúde do homem, como aumentar o risco de surgimento do câncer de pênis.
 Apesar de raro (representa apenas 2% dos tumores malignos), a doença pode
levar à amputação do órgão e até ao óbito, caso não seja tratada rapidamente
 Mais frequentemente, a falta de asseio pode causar balanite, uma
inflamação na glande ou no prepúcio. Os principais sinais e sintomas são:
sensação de coceira, ardor ou até mesmo dor na glande, que fica com a
superfície avermelhada e apresenta secreções purulentas. Caso se prolongue
até o prepúcio, a pele nessa região também fica vermelha e dolorida.
 Balanite
é causada por uma infecção pelo fungo Candida albicans, mas também pode
acontecer por uma infecção bacteriana ou, simplesmente, devido a uma alergia
a algum tipo de cueca ou produto de higiene.
CUIDADOS PERINEAIS

A higiene íntima da mulher permite manter a


região genital livre de humidade e resíduos (urina,
fezes, fluídos).
Cuidados Perineais Femininos

1. * Posiciona-se a utente em decúbito dorsal ( de barriga para cima ) para


permitir o acesso á região genital
2. * Flete-se os joelhos e afasta-se os membros inferiores, para promover a
exposição total dos genitais femininos; se causar dor, diminuir o afastamento
dos membros inferiores;
3. * Lava-se os grandes lábios.
* Utiliza-se a mão livre para afastar os grandes lábios das coxas e com a outra
mão lava-se as pregas cutâneas.
* Lava-se na direção do períneo para o reto, ou seja, da frente para trás. Repete-
se o procedimento nos dois lados.
* Limpa-se e seca-se totalmente a área lavada.
• Limpar do períneo para o reto previne a contaminação do meato urinário com
fezes;
4. * Separa-se os grandes lábios com a mão não dominante para expor-se o
meato urinário e a vagina.
* Com a mão dominante lava-se a região púbica até ao reto. Utiliza-se
diferentes partes da manápula para cada movimento que se faz com esta.
* Lava-se à volta dos pequenos lábios, do clitóris e da vagina.

Outras recomendações
Ingerir muitos líquidos. A urina fica menos concentrada e causa menos irritação da pele
da vulva.
Se tiver uma atividade em que permaneça muito tempo sentada, procure levantar-se
algumas vezes e com regularidade.
Incontinência Urinária
diferem tanto em sintomas como na proposta de tratamentos:
• Incontinência Urinária de Esforço: Perda involuntária de urina aos esforços,
tosse ou espirro.
• Incontinência de Urgência: Perda urinária precedida por uma sensação
urgente de urinar..
• Incontinência Funcional: perda urinária por diminuição da mobilidade
física.
• Enurese: Perda urinária durante o sono.
Dicas para cuidar roupas íntimas
A melhor forma de higienizar as roupas íntima é lavá-las com o sabão neutro em
água quente e corrente.
Por isso, lavar a calcinha no chuveiro durante o banho pode ser um bom hábito de
higiene. Mas isso desde que a calcinha não seja esquecida pendura no local.

“As roupas devem ser secas e guardadas em locais arejados e secos, para
evitar fungos e outros microrganismos que crescem em lugares húmidos”.
 “Passar o fundo das calcinhas é uma excelente medida para acabar com
bactérias e inclusive algumas verminoses
BANHO NO CHUVEIRO
O BANHO NO CHUVEIRO PODE SER REALIZADO PELO UTENTE
SEMI-DEPENDENTE E INDEPENDENTE.

• O banho no chuveiro pode ser realizado pelo Idoso semi-dependente e


independente.

• O UTENTE PODE DEAMBULAR ATÉ AO WC OU EM CADEIRA DE


RODAS.

• DURANTE O BANHO PODE PERMANECER SENTADO EM CADEIRA


(OU OUTRO APOIO SEMELHANTE) OU APOIADO EM BARRAS
LATERAIS DE SEGURANÇA (NA POSIÇÃO VERTICAL).

• RESPEITAR OS ASPETOS JÁ DESCRITOS;

 NÃO DEIXAR O UTENTE SOZINHO NO WC NEM DEIXAR QUE ELE


TRANQUE A PORTA;
 LEVAR TODO O MATERIAL NECESSÁRIO PARA A CASA
DE BANHO;

 AUXILIAR O UTENTE A LAVAR-SE E A SECAR-SE;

 AUXILIAR O UTENTE A VESTIR-SE NO WC OU COLOCAR


UM ROUPÃO E VESTIR POSTERIORMENTE NO QUARTO.
BANHO NA BANHEIRA
O BANHO NA BANHEIRA PODE SER REALIZADO POR UTENTES
SEMI-DEPENDENTES E INDEPENDENTES, EXISTEM VÁRIAS
AJUDAS TÉCNICAS.

RESPEITAR TODOS OS ASPETOS JÁ DESCRITOS, SENDO QUE


NESTE CASO, A QUESTÃO DE SEGURANÇA DEVERÁ SER
REFORÇADA.

DÁ-SE PREFERÊNCIA AO BANHO NO CHUVEIRO, COM


AUXÍLIO DE BARRAS DE PROTEÇÃO E COM CADEIRA POR
UMA QUESTÃO DE SEGURANÇA.
TÉCNICA DE FAZER A
CAMA
A CAMA É O LOCAL ONDE HABITUALMENTE
OS UTENTES PASSAM A MAIOR PARTE DO
TEMPO
QUANDO ESTÃO INTERNADOS.

• O ENFERMEIRO PODE DAR


INDICAÇÃO QUE O UTENTE SE
PODE LEVANTAR DA CAMA PARA
QUE ESTA SEJA REFEITA (CAMA
LIVRE);

• OU PODE INFORMAR QUE O


UTENTE NÃO SE LEVANTA E
DEVERÁ REALIZAR A CAMA COM
O UTENTE DEITADO NA MESMA
(CAMA OCUPADA).
OBJETIVOS ESSENCIAIS:
 PROPORCIONAR CONFORTO;

 AREJAR A ROUPA;

 SUBSTITUIR A ROUPA.
Objetivos específicos:
• Definir e definir os tipos de leito.
• Demonstrar as técnicas de posicionamento no leito:
• Posição de Sims;
• Decúbito lateral;
• Decúbito Dorsal;
• Decúbito ventral;
• Posição de Fowler;
• Posição de Fowler com apoio;
• Posição de Trendelemburg;.
Uma pessoa acamada passa os seus dias deitada ou sentada na
cama, pelo que é crucial manter esse ambiente o mais limpo e
higiénico possível. Para além de manter os lençóis sempre bem
esticados – os lençóis enrugados são desconfortáveis, podem
restringir a circulação e contribuir para a formação de escaras
– é crucial mudar os lençóis da cama diariamente. Fazer uma
cama com uma pessoa lá deitada não é difícil, mas sim uma
questão de hábito e destreza.
LEITO

Definição:
Móvel em que se deita para repousar ou dormir.
Os utentes gravemente doentes/acamados permanecem no leito
por mais tempo.
O leito é muito utilizado pelo utente dependente, sendo assim
idealizado para o conforto, segurança e adaptação a diversas
posições.
Diferentes posições no leito promovem:
• Conforto do cliente;
• Minimiza sintomas;
• Ajudam a expansão pulmonar;
• Melhoram o acesso durante determinados procedimentos.
• Controle electrónico incorporados na luz de chamada, pé do
leito.
Aspectos de segurança
• Travas nas rodas
• Grades laterais
• Cabeceiras
POSIÇÕES COMUNS DO LEITO
Posição de Fowler:
Cabeceira do leito elevada até o ângulo de 45 ou mais;
Posição semi sentada;
• A parte dos pés do leito também podem estar elevada no
joelho.
Utilização:
Enquanto o paciente está se alimentando, durante a inserção de
sonda nasogástrica e aspiração nasotraqueal.
Promove expansão pulmonar.
Posição de Fowler
Posição de semi-fowler:
Cabeceira do leito elevada até aproximadamente 30 ;
• Inclinações menores que na posição de Fowler;
• A parte dos pés do leito também pode estar elevada no joelho.
Utiliação:
Promove a expansão pulmonar, principalmente com os clientes
assistidos por ventilador.
Utilizada quando os clientes recebem alimentações gástricas para
reduzir regurgitação e o risco de aspiração.
Posição de semi-
fowler:
Posição de Tredenlemburg:
Toda a estrutura do leito é inclinada com a cabeceira do leito
para baixo
Utilização:
Utilizada para drenagem postural e facilita o retorno venoso nos
clientes com perfusão periférica ruim.
Posição de Tredelemburg reversa:
Toda a estrutura do leito é inclinada com os pés do paciente para
baixo.
Utilização:
Raramente é utilizada. Promove o esvaziamento gástrico e evita
refluxo gástrico.
Posição Horizontal:
Toda a estrutura do leito fica em posição horizontal em
paralelo com o assoalho.
Utilização:
É utilizada para pacientes com lesões vertebrais e em tração
cervical. É usada também para pacientes hipotensos.
Comumente, os clientes preferem para dormir.
ROUPAS DE CAMA
 Roupas de Cama
 É Importante o suprimento adequado de roupas de cama;
 A roupa de cama em excesso, cria obstáculos para o cuidado
do paciente;
 Antes do preparo do leito é essencial juntar as roupas da cama
necessárias e os artigos pessoais do cliente;
 Quando os lençóis com elásticos não estão disponíveis,
podem ser utilizados, os lençóis comuns podem ser utilizados;
•  As roupas de cama são pressionadas e dobradas para evitar
a disseminação de microorganismos e para tornar mais fácil
a arrumação do leito;
• Uma troca de roupas completa nem sempre é necessária;
• Deve-se descartar adequadamente as roupas de cama para
minimizar a disseminação da infecção;
• Quando o paciente recebe alta, todas as roupas da cama vão
para a lavanderia e a camareira limpa o colchão e coloca
uma nova roupa.
PROCEDIMENTOS

O leito é um fator importante na obtenção do repouso e conforto


adequados, sendo essencial na manutenção e recuperação da
saúde.

Tipos de preparo:
• Cama fechada:

oÉ o preparo da cama para ser ocupada por um novo paciente


Cama Livre:
• É o preparo da cama sem paciente, com ocupação do leito
pelo paciente que pode se locomover.
Cama ocupada:
• Consiste no preparo da cama ocupada por um paciente que
permanece no leito, incapaz de se locomover.
Cama de operado:
É o preparo da cama para receber o paciente que se submeteu a
cirurgias ou exames sob anestesia.
Objetivos:
 Promover segurança e conforto para os clientes.
 Preservar tempo e energia do cliente e colaborador.
 Manter a unidade com aspecto agradável.
Preparo do leito
• O leito deve estar limpo e confortável;
• Roupas do leito devem estar:
• limpas, secas e sem dobraduras /Rugosas;
• Alinhar as roupas durante o dia que estiverem frouxas ou
dobradas;
• Verificar as roupas da cama para partículas de alimento após as
refeições e para humidade ou sujeira;
• Trocar qualquer roupa que fique molhada;
• Nunca sacudir roupas sujas de cama
• Não colocar roupas de cama sujas no chão;
• Quando as roupas limpas tocarem o assoalho, descarte-as
de imediato
• Sempre elevar o leito até a altura apropriada antes de
trocar as roupas de cama;
• Usar procedimentos de manuseio do cliente seguros e
mecânica corporal adequada
• Quando os clientes estiverem acamados no leito organizar
as atividades do preparo do leito para conservar tempo e
energia;
• Manter o conforto, privacidade de segurança do cliente
durante a arrumação do leito;
• Utilizar grades laterais para ajudar no posicionamento e
mudança de posição
• Manter as luzes de chamada dentro do alcance do cliente
• Manter a posição adequada do leito
CAMA LIVRE
Material
• Disposto na seguinte ordem na cadeira:
• Saco para roupa suja
• Pares de luvas de procedimento
• 1 toalha de rosto (primeiro item a ser colocado no
espalmar da cadeira)
• 1 toalha de banho
• 1 travesseiro
• 1 fronha
• 1 colcha
• 1 lençol virol
• 1 impermeável ou oleado (se necessário)
• 1 lençol móvel / Resguardo
TÉCNICA

• 1. Higienizar as mãos;

• 2. Abaixe as grades laterais de ambos os lados e eleve o leito em


uma posição confortável de trabalho.
• 3. Retire a roupa de cama suja e coloque –a no saco de roupa suja.

• Evite chacoalhar ou balançar os lençóis.

• 4. Reposiocione o colção e retire toda a umidade com um pano ou


toalha de papel umidecida em solução antisséptica, seque bem.
5. Higienize as mãos e coloque luvas limpas.
6. Colocar a roupa no espalmar da cadeira, na sequência de utilização;
7. Colocar o lençol protetor do colchão dobrado longitudinal e ao meio de maneira
que o lençol fique com as dobras para o centro da cama;
8. Abrir o lençol na cama;
Fazer o canto da cabeceira (canto chanfrado ou prega triangular) e deixar o lençol
solto;
10. Colocar o oleado no meio da cama,se for necessário; (dobrar no meio).
11. Colocar o lençol móvel; (dobrar no meio com o lado direito para dentro).
12. Prender o lençol, o oleado e o móvel sob o colchão;
13. Colocar o lençol virol dobrado com o lado direito para dentro,
longitudinal e no meio; e as dobras para o centro da cama;
14. Colocar a colcha da mesma forma do lençol e fazer o canto dos
pés;
15. Passar para o lado oposto;
16. Fazer o mesmo procedimento;
17. Colocar o travesseiro sobre a cama com a abertura da fronha
contrária à porta de entrada;
18. Colocar as toalhas na cabeceira da cama;
19. Deixar o ambiente em ordem;
20. Higienizar as mãos.
Observações:

- se o utente tiver incontinência urinária ou em caso de


puérpera, acrescenta-se um impermeável sob o lençol
móvel.

- quando o leito estiver vago, o lençol de cima ficará


esticado e o travesseiro de pé encostado no espaldar da
cama.
ESTA TÉCNICA DEVE SER REALIZADA APÓS OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEMPRE
QUE SE CONSIDERAR NECESSÁRIO.

TER EM ATENÇÃO AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS, TAIS COMO A TEMPERATURA,


VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO.

OS OBJETOS NECESSÁRIOS PARA A PRESTAÇÃO DOS CUIDADOS DEVEM ESTAR


SEMPRE PRÓXIMOS, PARA ECONOMIZAR TEMPO E PARA NÃO TER DE DEIXAR O
UTENTE SOZINHO, EVITANDO POTENCIAIS ACIDENTES.

SE SE TRATAR DE UM UTENTE AMBULATÓRIO, DEVE-SE INCENTIVAR A LEVANTAR-


SE AUTONOMAMENTE, OU OFERECER AUXÍLIO, CASO SE JUSTIFIQUE.
1.REALIZAR UMA BOA LAVAGEM DAS MÃOS, DE FORMA A PREVENIR A
CONTAMINAÇÃO;

2.COLOCAR UMA CADEIRA AOS PÉS DA CAMA, DE FORMA A SERVIR DE SUPORTE À


ROUPA;

3.DESENTALAR TODA A ROUPA DA CAMA, COMEÇANDO PELA CABECEIRA ATÉ AOS


PÉS, DAR A VOLTA E CONTINUAR A DESENTALAR DOS PÉS PARA A CABECEIRA;

4. MANIPULAR A ROUPA COM SUAVIDADE PARA NÃO LEVANTAR PARTÍCULAS;

5. TIRAR TODAS AS ALMOFADAS;

6. DOBRAR A COLCHA EM TRÊS PARTES, COMEÇANDO DE CIMA PARA BAIXO,


DEPOIS DOBRAR OUTRA VEZ AO MEIO, NO SENTIDO DA LARGURA E COLOCAR
NAS COSTAS DA CADEIRA;
6. PROCEDER DE IGUAL MODO PARA O COBERTOR E LENÇOL DE CIMA;

7. LIMPAR A CAMA E O COLCHÃO SE NECESSÁRIO;

8. PROCEDER À SUBSTITUIÇÃO DA ROUPA SUJA CONSOANTE AS NECESSIDADES;

9. DESDOBRAR O LENÇOL DO LADO MAIS PRÓXIMO PARA O LADO OPOSTO.

10. ESTENDER PARTE DO LENÇOL PARA A CABECEIRA.

11. PRENDER O LENÇOL SOB O COLCHÃO DO CENTRO PARA AS EXTREMIDADES;

12. FAZER O CANTO EM ENVELOPE COM UM ÂNGULO DE 90 GRAUS, DE FORMA A


PERMITIR QUE A ROUPA FIQUE SEGURA E BEM ESTICADA;

13. SE FOR NECESSÁRIO USAR RESGUARDO, COLOCÁ-LO NO MEIO DA CAMA DO LADO


MAIS PRÓXIMO, DESDOBRÁ-LO E ENTALÁ-LO DO CENTRO PARA AS EXTREMIDADES;
14. TERMINADA A BASE DA CAMA, COLOCAR
O LENÇOL DE CIMA, TAL COMO O DE BAIXO;

15. ENTALAR O LENÇOL SOB O COLCHÃO AOS


PÉS FAZENDO O CANTO, SEM O ENTALAR E
DESDOBRAR O OUTRO TERÇO DO LENÇOL
ATÉ À CABECEIRA;

16. PROCEDER DE IGUAL MODO PARA O


COBERTOR FAZENDO O CANTO JUNTAMENTE
COM O LENÇOL, ENTALANDO EM CONJUNTO;

17. COLOCAR A COLCHA DA MESMA


MANEIRA, FAZENDO O CANTO SEM O
ENTALAR E ARRANJAR A DOBRA DA
CABECEIRA DA CAMA. APÓS COLOCAR A
ALMOFADA.
CAMA COM UTENTE

 Deve ser feita evitando cansar o utente, o qual deve ser afastado para o lado
contrário aquele em que se está trabalhando.

- O paciente ficará em decúbito lateral ou dorsal, conforme seu estado.


b)- Pode ser feito por duas pessoas para ser mais rápido e segurar o paciente em
caso grave.
c)- Terminando de arrumar um lado o paciente deve ser trazido para o lado
arrumado, coberto com lençol limpo.
d)- Assim que arrumar o outro lado, fará o paciente se acomodar no centro da cama
com todo conforto.
e)- Geralmente a arrumação de cama é feita após o banho de leito.
Material:
O mesmo do leito desocupado.
Acrescentar luvas de procedimento e hamper.
TÉCNICA

1. Higienizar as mãos;
2. Calçar as luvas (se o paciente apresentar lesões ou incontinência);
3. Colocar a roupa de cama a ser trocada aos pés da cama, na ordem,
segundo a técnica;
4. Soltar a roupa de cama, iniciando pelo lado oposto;
5. Retirar a colcha, mantendo o paciente protegido pelo lençol virol;
6. Colocar o paciente em decúbito dorsal, solicitando a sua colaboração na
movimentação;
7. Erguer a grade ou manter um profissional do lado do paciente para
evitar quedas;
8. Virar o paciente, colocar em decúbito lateral;
9. Enrolar o lençol protetor, o móvel e o impermeável, sob o paciente;
10. Colocar o lençol protetor de modo que as dobras fiquem no cento da
cama;
11. Fazer o canto da cama, deixando o lençol solto;
12. Colocar o oleado e o lençol móvel;
13. Prender todas as peças sob o colchão; 14. Passar para o lado oposto;
15. Passar o paciente para o meio da cama; observando os cuidados de
segurança;
16. Trocar a roupa pessoal;
17. Retirar o lençol protetor, móvel, oleado e colocar no saco de roupa suja
ou hamper;
18. Esticar a roupa limpa (lençol protetor, móvel e oleado) fazer o canto da
cabeceira;
19. Colocar o travesseiro com a fronha limpa no centro da cama;
20. Colocar o paciente no centro da cama de modo confortável;
21. Colocar o lençol virol, sobre o paciente;
22. Pedir o paciente para segurar a ponta do lençol limpo;
Preparo da unidade e do leito do paciente
1. Retirar o lençol usado por baixo e para baixo;
2. Colocar o cobertor e junto com o lençol, fazer o canto dos pés;
3. Voltar para o outro lado e fazer o canto dos pés;
4. Colocar as toalhas na cabeceira;
5. Levar as roupas para o expurgo;
6. Higienizar as mãos.
 Quando possível, preparar o leito quando
ele estiver desocupado.
CAMA OCUPADA
https://prezi.com/44mvvpqyufcg/cuidados-de-
higiene-conforto-e-eliminacao/
Preparo de leito desocupado Material
Saco de roupa suja;
Forro de colchão
Lençol protetor (simples ou com elástico);
Lençol móvel de algodão (opcional);
Lençol de cobertura, cobertor, colcha, oleado impermeável
(opcional); fronhas, mesa ou cadeira de cabeceira, luvas limpas;
Compressas e solução antisséptica.
Passo a passo
Verifique se o cliente ficou incontinente ou se a drenagem em
excesso está nas roupas de cama. Serão necessárias luvas;
Avalie as prescrições de atividade ou restrições de mobilidade no
planeamento quando o cliente pode levantar do leito para o
procedimento. Assista até a cadeira ou sofá reclinável;
Abaixar qualquer grade lateral em ambos os lados do leito e eleve
o leito até uma posição de trabalho confortável;
 Remova as roupas de cama sujas e coloque no saco de lavanderia.
Evite sacudir ou abrir as roupas de cama sujas;
Reposicione o colchão e seque qualquer umidade usando uma compressa
umedecida em solução em solução antisséptica. Seque por completo;
Coloque toda extensão do lençol protetor do colchão e coloque as fronhas;
Coloque a luz de chamada dentro do alcance do cliente e assista o cliente a ir ao
até o leito;
Arrume o quarto do cliente remova e descarte os suplementos faça a higiene
das mãos.
Justificativas
Minimizar a ansiedade e promover a cooperação;
Reduz a transmissão de microorganismo ;
Aumenta o conforto do cliente ;
Minimiza a tensão sobre as costas do cliente.
Preparo do leito ocupado Material
Saco(s) de roupas;
Forro de colchão (precisa ser trocado apenas quando sujo);
Lençol de proteção do colchão;
Lençol de tratamento;
Lençol protetor do paciente;
Cobertor;
Colcha;
Forros;
Forros impermeáveis e /ou lençóis de banho (opcional);
Fronhas;
Cabeceira;
Luvas limpas (opcional);
Toalha;
Ajuste a altura do leito até uma posição de trabalho confortável, abaixe
qualquer grade lateral elevada em um dos lados do leito e remova a luz
de chamada;
Afrouxe o lençol de proteção do cliente na parte dos pés da cama;
Remova a colcha e o cobertor em separado. Quando estiverem sujos,
coloque-os no saco de roupas, mantendo as roupas sujas longe do
uniforme;
Quando o cobertor e a colcha dever ser reutilizados, dobre-as e coloque
a roupa de cama dobrada sobre a costa da cadeira;
 Cubra o cliente com o lençol de tratamento e retire o lençol protetor e

jogue no saco de roupas sujas;


Posicione o cliente no lado oposto ao seu leito, virando em decúbito
lateral e voltando para longe de você. Certifique-se de que a grade lateral
diante do cliente esteja elevada e ajuste o travesseiro sob a cabeça do
cliente;
Afrouxe as roupas de cama de proteção do colchão movendo da
cabeceira para os pés;
Seque qualquer umidade sobre o colchão exposto com toalha e o
desinfetante apropriado.
Certificando-se que a superfície do colchão esteja seca antes de aplica as
roupas de cama;
HIGIENIZAÇÃO DE
LARES E
CENTROS DE DIA
2. HIGIENE GERAL
2. HIGIENE GERAL

Higienização de espaços específicos

Salas de convívio

As zonas públicas são as zonas mais expostas e visitadas de uma entidade,


pelo que devem apresentar uma irrepreensível limpeza e arrumação.

Ao fazer-se a limpeza destas zonas há que ter em conta alguns aspetos


técnicos e humanos.
2. HIGIENE GERAL

• O serviço deve ser levado a cabo em “horário morto” para não prejudicar o

bem-estar dos utentes.

• A empregada utiliza um pano para o pó com abrilhantador para os móveis e

deve ter em conta o material de que é feito o chão.

• Estes devem ser limpos com aspirador e posteriormente uma limpeza mais

profunda com detergente líquido.

• Estofos, carpetes, tapetes, cortinados, candeeiro ou espelhos não passem

muito tempo sem tratamento, provocando o mau aspeto e o ar de abando dos

locais.
2. HIGIENE GERAL

Os procedimentos para levar a cabo a limpeza periódica de uma sala mobilada

são:

• Retire todo o lixo

• Esvazie o local tanto quanto possível de mobiliário e acessórios. Envie as

cortinas para a lavandaria ou limpeza a seco.

• Cubra todo o mobiliário que não possa ser removido com lençóis de proteção

• Varra e aspire as paredes e tetos. Em seguida lave. Não esquecer os rodapés e os

radiadores
2. HIGIENE GERAL

• Lave as portas e janelas, incluindo as soleiras.


• Limpe o pó das luzes fixas e dos focos. Esses acessórios
devem ser lavados com detergente neutro e depois postos a
secar antes de serem de novo postos nos seus lugares.
• Aspire e ensaboe o mobiliário estofado. Limpe a parte não
estofada do mobiliário e outros acessórios do mesmo.
2. HIGIENE GERAL

• Aspire e ensaboe as carpetes, e encere. Limpe com um pano de


camurça os pavimentos que o necessitarem.
• Lave os acessórios, como quadros, espelhos, ornamentos,
cinzeiros, etc.
• Ponha todos os acessórios e mobiliário de novo no lugar, na
sua posição original.
• Verifique se tudo funciona corretamente e registe qualquer
falha ou dano.
2. HIGIENE GERAL

Quartos

Os passos básicos da limpeza de


quartos variam de
estabelecimento para
estabelecimento.
2. HIGIENE GERAL

O que é importante:

• A mínima quantidade de tempo e esforço desperdiçada. Pensar


em avançar também poupa tempo.
• O risco de propagação das bactérias e pó deve ser minimizado.
• Seguir uma ordem lógica para que nada seja esquecido e o
trabalho termine.
2. HIGIENE GERAL

Etapas na limpeza de um quarto:

1. Bater à porta duas vezes antes de entrar;


2. Deixar a porta entreaberta durante a limpeza;
3. Coloque o carrinho de limpeza à porta;
4. Puxe as cortinas e abra as janelas para arejar o quarto;
5. Verifique se existe algum estrago;
6. Desligue aparelhos elétricos;
2. HIGIENE GERAL

7. Retire qualquer alimento ou tabuleiro com refeição e devolva-


os à área de serviço;

8. Esvazie os cinzeiros e caixotes de lixo;

9. Puxe o autoclismo, aplique um detergente e desinfectante;

10. Desfaça as camas;

11. Retire toda a roupa suja (incluindo as toalhas da casa de banho


coloque no saco apropriado);

12. Refaça as camas;


2. HIGIENE GERAL

13. Limpe a casa de banho;


14. Limpe o pó da mobília seguindo uma lógica viável;
15. Feche as janelas;
16. Recoloque caixotes do lixo;
17. Aspire o chão;
18. Verifique a aparência geral do quarto.
2. HIGIENE GERAL

Aspetos importantes na abertura de camas:

• Quando desfizer a cama evite bater na roupa da cama, pois isto


pode espalhar pó e bactérias no quarto. Cada objeto deve ser
dobrado para o centro da cama;
• Nunca coloque cobertores ou roupa limpa no chão. Ponha a
roupa suja diretamente no contentor destinado a ela – saco da
roupa;
2. HIGIENE GERAL

• Assegure-se que o ocupante da cama dorme entre os lados


direitos dos lençóis;
• A dobra do lençol superior deve ter um tamanho de 20 cm e
estar a 10 cm da cabeceira;
• A abertura lateral da fronha não deve ser visível – para baixo e
para o centro da cama;
• Faça as dobras corretamente.
2. HIGIENE GERAL

Instalações Sanitárias

A limpeza das instalações sanitárias é


uma das etapas que requer maior
atenção e é uma das tarefas de maior
importância na execução do serviço de
limpeza.
2. HIGIENE GERAL

Procedimentos para limpar uma casa de banho:

• Limpar todos os acessórios sanitários antes da sanita.


• Por o sabonete e os artigos pessoais de parte.
• Limpar os acessórios, parede circundante e objetos como o tapete de
banho e cortinas.
• Enxaguar com água limpa.
• Limpar os espelhos, torneiras e superfícies sanitárias com papel próprio.
• Secar todas as superfícies.
• Voltar a por os objetos pessoais no seu lugar.
2. HIGIENE GERAL

• Limpar a sanita.
• Remover as toalhas e as ofertas e fornecimentos para o hóspede.
• Inspecionar o quarto, anotando qualquer falha ou avaria.
• Limpar o chão.
• Lavar, enxaguar e pôr a secar os panos, escovas e luvas
utilizados na limpeza.
2. HIGIENE GERAL

Unidades de saúde

A periodicidade de execução dos


procedimentos de higienização de
superfícies, materiais e
equipamentos, deverão ser
adequados às necessidades, tendo
em vista a correta higienização da
unidade.
2. HIGIENE GERAL

Para realizar a higienização da unidade, o profissional deverá:

• Usar equipamento de proteção individual adequada;


• Usar material adequado ao procedimento e à área a higienizar
(baldes, panos, rodo, sacos e outros);
• Remover da unidade todo o material clínico, resíduos e roupas
contaminados e/ou desnecessários à continuidade do tratamento;
• Preparar diluição correta para a lavagem e substituir águas
entre salas;
2. HIGIENE GERAL

• Iniciar a lavagem pelas superfícies altas (de cima para baixo) e

posteriormente os pavimentos (da zona mais limpa para a mais suja), do

fundo da sala para a porta.

• Superfícies altas e pavimentos deverão ser desinfetados em situações de:

o Derrame de fluidos;

o Derrame de medicamentos;

o Desinfeção periódica/programada.

• Lavar e desinfetar todo o material utilizado, deixando-o a secar invertido.


2. HIGIENE GERAL

De forma a evitar a redistribuição cruzada de microrganismos nas


superfícies de uma área para outra, por exemplo, panos, esfregonas,
rodos e baldes usados nas instalações sanitárias, não podem
utilizar-se nas salas de tratamento, nem em copas e refeitórios, se
não estiverem adequadamente lavados e secos.

Por sua vez, quando existe mais do que uma sala de tratamentos, o
equipamento e o material (panos de limpeza, franjas da esfregona e
rodos) devem ser exclusivos de cada sala. É igualmente
fundamental, que o balde seja limpo e a água renovada de sala para
sala.
2. HIGIENE GERAL
Estes materiais e equipamentos devem ser calculados em função
das necessidades dos serviços e dos métodos de limpeza adotados.

Por último, é de salientar que os panos de limpeza, as franjas da


esfregona e os rodos devem, após a sua utilização, ser lavados em
máquina de lavar, secos e armazenados em local próprio.
2. HIGIENE GERAL
Refeitórios

Nos refeitórios e zonas destinadas à


preparação e serviço de refeições deve ser
definido um plano de limpeza aplicado às
instalações e aos equipamentos, com
rotinas adequadas que contemplem a
limpeza, a desinfeção e a manutenção, de
forma a controlar o perigo de
contaminações que possam conduzir a
intoxicações alimentares.
2. HIGIENE GERAL

Etapas da higienização:
• Remover lixo do recipiente e substituir saco (higienizar recipiente
semanalmente).

Mesas
• Lavar com água e detergente.

Utensílios
• Lavar na máquina.
2. HIGIENE GERAL

Bancadas de apoio
• Lavar com água e detergente.

Vitrina de refrigeração
• Lavar com água e detergente.

Pavimento
• Lavar com água e detergente.
2. HIGIENE GERAL

Armários, gavetas e frigoríficos


• Lavar com água e detergente.

Paredes, janelas, portas, e cadeiras


• Lavar com água e detergente.

Puxadores de portas
• Limpar e desinfetar com álcool a 70º.
2. HIGIENE GERAL

Higienizar a copa:
• Remover lixo, lavar e desinfetar o recipiente.
• Banca de trabalho e fogão: lavar e desinfetar.
• Pavimento: lavar com água e detergente.
• Forno e Exaustor: Limpar
• Armários e prateleiras: limpar com pano húmido.
• Paredes: limpar com pano húmido.
2. HIGIENE GERAL

Revestimentos

Pavimentos
Os pavimentos podem ser dos mais variados materiais e, assim, o
tratamento diário ou periódico dependerá da natureza dos mesmos.
Semanalmente deverão ser limpos os cantos para não acumular
sujidade que se tornaria difícil de remover.

A seguir, será explicada a manutenção dos mais usuais.


2. HIGIENE GERAL

Ladrilhos (cerâmicos)

Lavam-se com uma mistura de água e detergente para o chão,


aplicada com uma esfregona. Não esquecer de vez em quando lavar
as juntas com uma escova, para não ficarem negras.

Não deve aplicar-se polimento no chão de cerâmica, nem pisá-lo


enquanto molhado, pois é muito escorregadio e torna-se perigoso.
2. HIGIENE GERAL

Madeira, placas de cortiça ou parquete (tacos)

No dia-a-dia, basta passar uma esfregona previamente molhada em


água e muito bem torcida.

Esporadicamente, pode aplicar-se uma cera líquida ou um


abrilhantador próprio, o que dará um aspeto mais brilhante, como
novo.
2. HIGIENE GERAL

A madeira encerada, não deve ser lavada. Se o pavimento estiver


sujo, deverá ser limpo com um pano húmido, só no local da nódoa.
Quotidianamente, deverá ser varrido e limpo depois com uma
mopa.

De vez em quando, pode passar-se uma camada de cera em creme,


estendendo-a com uma palha-de-aço muito fina, deixando secar
bem e depois puxar o brilho, com um pano macio (à base de lã).
Quando houver muitas camadas de cera sobrepostas, deverá
limpar-se o chão com diluente e recomeçar a aplicar-se a cera.
2. HIGIENE GERAL

Tijoleira

É utilizada mais frequentemente em salas e halls de entrada. A mais


utilizada é a polida e vidrada, que tem a limpeza facilitada, pois
basta passar a esfregona com água e detergente. De vez em quando
pode passar-se um pouco de cera colorida, líquida ou creme.

Quando é nova, a tijoleira apresenta, por vezes, manchas brancas


(calcário). Estas manchas são difíceis de tirar e requerem
persistência. Pode aplicar-se água com vinagre e deixar atuar ou
água com ácido muriático.
2. HIGIENE GERAL

Paredes e tetos

Quando se procede à limpeza de paredes e tetos, os móveis devem


ser removidos para o centro do compartimento e ser protegidos
com lençóis ou mantas velhas.

Paredes, portas, painéis e lambris em madeira envernizada ou


encerada, têm o mesmo tratamento que foi explicado para os
pavimentos da mesma qualidade.
2. HIGIENE GERAL

Paredes e rodapés pintados, devem ser lavados com água e


detergente da loiça, enxaguados e secos. Não deve usar-se outro
tipo de detergente, pois pode alterar a cor.

• Papel de parede - Não deve lavar-se, pois pode esfarelar,


descolar ou rasgar. Escova-se, delicadamente, com uma escova
macia para tirar o pó. Se houver nódoas, podem tentar tirar-se com
uma borracha de apagar lápis.
• Paredes pintadas- Limpa-se primeiro o pó e em seguida lavam-
se. Utiliza-se água morna e detergente para a loiça. Não deve
interromper-se a lavagem, pois poderá ficar manchado. Devem
delimitar-se pequenas áreas que se irão lavando.
2. HIGIENE GERAL

Móveis

Madeira lacada ou envernizada

Este tipo de móveis deve ser limpo com um pano embebido em


água e sabão, bem escorrido. Depois enxague com um pano
húmido e torcido, seque e esfregue até obter brilho. Não deve
deixar a água em contacto com a madeira durante muito tempo.
2. HIGIENE GERAL

Para limpar sem usar sabão, misture três colheres de sopa de óleo
de linhaça e duas colheres de sopa de aguarrás num litro de água
bem quente. É aconselhável experimentar primeiro num sítio pouco
visível da madeira.

Para os móveis que estiverem muito sujos, pode aplicar em seguida


uma mistura de óleo de linhaça e pó de pedra-pomes, no sentido
dos veios da madeira, e terminar com óleo de linhaça puro. Depois
do tratamento, aplique óleo de cedro ou cera para móveis, mas não
em demasia. Esfregue até obter brilho.
2. HIGIENE GERAL

Madeira encerada
Este tipo de móveis poderão ser limpos com palha-de-aço fina,
utilizando cera um pouco mais escura do que o tom da madeira
atual. Quando a cera escura for absorvida aplique uma cera mais
clara.

Bambu ou verga
Móveis de Bambu ou verga poderão ser limpos com um pano
húmido ou com um aspirador de pó que tenha um bocal mais
pequeno para chegar aos recantos mais difíceis.
2. HIGIENE GERAL

Tecidos

Tapetes, alcatifas e carpetes

Deverão guardar-se sempre as instruções de tratamento e limpeza e


segui-las cuidadosamente, para uma boa conservação.

Aspirá-las regularmente, é o melhor processo para as manter em


perfeito estado. As zonas de maior utilização, têm de ser aspiradas
com maior frequência e para que a limpeza fique perfeita, deverá
passar-se a escova do aspirador 2 ou 3 vezes no mesmo sítio, em
movimentos de vaivém.
2. HIGIENE GERAL

Lavagem de alcatifas

Mesmo aspiradas, as alcatifas têm de ser lavadas ocasionalmente.


Podem sê-lo com um aparelho apropriado ou contratar um serviço
especial.

Verificar se estão bem presas, para que não deformem nem


encolham. Escovar antes de lavar. Não as encharcar. Se estiverem
pouco sujas, poderão ser limpas, apenas com água e um pano. No
caso de estarem muito sujas, aplica-se um champô apropriado,
seguindo rigorosamente as instruções, não alterando nem as
quantidades, nem as diluições.
2. HIGIENE GERAL
A lavagem deve ser feita por partes, lavando e enxugando cada
parte com uma toalha branca velha. Depois, escovam-se os pelos
na mesma direção, com uma escova, limpa, própria para tapetes e
deixa-se secar, sem pisar.

Se necessário, repetir a operação dias depois. Ao lavar a alcatifa,


não esquecer de abrir as portas para lavar por baixo pois, de
contrário, ficará um risco mais escuro.
2. HIGIENE GERAL

Tapetes de trapos
Se forem lavados à mão, sê-lo-ão com água morna e detergente em
pó. Deverão ser secos na horizontal e bem esticados, para não
perderem a forma inicial. Se a sua composição permitir a lavagem
na máquina, deverá fazer-se uma centrifugação ligeira.

Tapetes em pele
Os tapetes de pele de cabra, têm de ser tratados por profissionais,
pois a pele é muito quebradiça.
2. HIGIENE GERAL

As peles de ovelha, que são utilizadas no chão de salas ou quartos,


podem ser lavadas à mão, dentro da banheira. Cobrem-se com
água, na qual se dissolve uma mistura homogénea de detergente em
pó, um pouco de azeite e umas gotas de glicerina, esfregando toda
a pele por igual, com uma escova não muito dura. Esta mistura,
amacia-a, conservando-lhe a elasticidade própria.
2. HIGIENE GERAL

Enxagua-se, com bastante água morna. Não se torce, espreme-se e


esfrega-se dos dois lados com uma toalha branca seca. Pendura-se
ao ar livre, até ficar quase seca.

O lado da pele que não tem pelo (quando ainda húmido), pode ser
limpo com farinha (de trigo). Esta operação substitui as substâncias
de curtimento que se perderam na lavagem e a pele fica macia.
Depois de completamente seca, deve ser sacudida e escovada, para
desfazer os tufos e nós.
2. HIGIENE GERAL

Estofos

Se forem bordados, como acontece em determinados estilos de


mobiliário, só devem ser escovados (o que deverá ser feito
frequentemente, para não acumular poeiras e com muito cuidado).

Ao lavar um estofo, deverá fazer-se uma experiência com o


produto a utilizar, num canto escondido, deixar atuar e depois
escovar ou aspirar, para ver o efeito. Só depois se processará à
limpeza no geral.
2. HIGIENE GERAL

Cabedal
Limpa-se com um pano húmido embebido em sabão de glicerina,
sem molhar muito. Não é necessário retirar toda a quantidade de
glicerina, pois ela ajuda a manter a pele macia. Periodicamente,
aplica-se uma camada de protetor ou regenerador de cabedais,
deixando entranhar bem antes de utilizar, para não manchar a roupa
ao sentar.

Plástico
São de fácil tratamento. Limpam-se com um pano molhado em
água e detergente para loiça e depois enxaguam-se. Se a estrutura
for em madeira, deverá haver o cuidado de não a molhar.
2. HIGIENE GERAL

Amovíveis

Podem ser lavados, à máquina ou à mão e fazer-se uma


centrifugação ligeira.

Devem ser recolocados ainda húmidos, pois como têm tendência a


encolher, retomarão mais facilmente as dimensões e forma
anteriores. Serão engomados já colocados. Atenção à temperatura
do ferro.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

Limpeza e desinfeção coletiva

As tarefas de limpeza podem ser feitas


de várias maneiras de modo a
cumprirem os seus objetivos com o
mínimo de esforço pessoal, bom uso
de tempo e sem desperdícios, tanto de
produtos e materiais de limpeza ou
energia para operar esse tipo de
equipamento.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

Em alguns estabelecimentos, por cada nova tarefa são propostas


técnicas detalhadas:

• Que tipo de material usar;


• Que equipamento usar;
• O padrão pretendido;
• Como estabelecer o trabalho;
• Que sequência seguir;
• Quanto tempo deverá durar.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

De acordo com a abrangência e objetivos a atingir, podem


estabelecer-se diferentes frequências de limpeza:

• Limpeza corrente: é aquela que se realiza diariamente, e que


inclui a limpeza e a arrumação simplificadas.
• Limpeza de conservação ou semanal: é a limpeza que embora
não necessite de ser realizada todos os dias, pela sua importância
na conservação de um bom ambiente, não deve ser descurada,
devendo por isso ser realizada pelo menos uma vez por semana.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR
• Limpeza imediata: é aquela que é realizada quando ocorrem
salpicos e/ou derrames (ex: sangue ou outra matéria orgânica) em
qualquer período do dia, podendo ser solicitada pelos profissionais
de saúde ou sempre que constatada pelo funcionário do serviço de
limpeza.
• Limpeza global: trata-se de uma limpeza mais completa e de
fundo, que contempla estruturas por vezes de difícil acesso e/ou
limpeza.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR
A frequência da limpeza é estipulada de acordo com a classificação
das áreas. No entanto, as técnicas de limpeza e os produtos
empregues, para cada tipo de material, são sempre iguais em
qualquer área do estabelecimento, quer seja considerada ou não
área crítica.

A principal distinção entre a limpeza corrente da “área crítica


geral” e da “área semicrítica geral” reside na limpeza que é
realizada a meio do dia, uma vez que neste período, e somente
neste, poderá existir um menor número de zonas a limpar.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

Exemplo de uma limpeza corrente a meio do dia:

• Área crítica geral - A limpeza da sala de tratamentos inclui


chão, marquesa, superfícies de trabalho, mobiliário, equipamentos,
utensílios, lavatório e sua(s) torneira(s) e manípulo(s) de porta(s),
assim como o despejo de resíduos e a limpeza dos
contentores/recipientes.
• Área semi-crítica geral - A limpeza corrente da sala de
injetáveis inclui somente a marquesa, superfícies de trabalho e o
despejo de resíduos e a limpeza dos contentores/recipientes.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR
Devem ser afixadas nos diversos locais as instruções relativas à
limpeza e desinfeção dos locais, bem como a nomeação de um
responsável pela verificação e cumprimento das mesmas.

É aconselhável que os colaboradores possuam a competência


necessária para alcançar os resultados esperados, devendo possuir,
entre outros, os seguintes conhecimentos, habilidades e atitudes:
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR
Conhecimentos:

• Técnicas de limpeza;
• Arrumação e higienização aplicáveis a instalações e
equipamentos de uso habitacionais e áreas sociais;
• Técnicas de arrumação de cama;
• Requisitos de higiene pessoal e segurança no trabalho
adequados à ocupação;
• Operação dos equipamentos e aparelhos de uso mais comum
nas unidades;
• Procedimentos para assegurar a privacidade e segurança do
utente;
• Primeiros socorros;
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

Habilidades:
• Cálculo das quatro operações aritméticas;
• Leitura e escrita para preenchimento de formulários e registos
de ocorrências simples;
• Manipulação de objetos com firmeza e coordenação motora.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR
Atitudes/Atributos:

• Tranquilidade, paciência e diálogo permanente com o utente


nas tarefas que executa, procurando promover a sua participação,
nomeadamente ao nível da decisão;
• Atenção com o utente;
• Honestidade em relação aos pertences do utente;
• Equilíbrio emocional diante de situações constrangedoras de
doença de SOS, ou outras;
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR
• Memória visual para identificar a ausência de elementos,
produtos ou outros, para recordar detalhes de layout e arrumação;
• Prática e dinamismo nas funções a desempenhar;
• Atenção para detalhes;
• Disciplina para respeitar padrões e rotinas;
• Segurança no relacionamento interpessoal.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

Limpeza e desinfeção individual

A Estrutura Residencial deverá


definir as regras gerais relativas, à
organização e higiene dos espaços
individuais, a observar por cada
cliente, bem como os meios de
apoio necessários para assegurar a
manutenção, segurança e higiene
dos mesmos.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

Sempre que não acha impedimentos do ponto de vista arquitectónico


ou de segurança dos espaços, a Estrutura Residencial deverá, como boa prática,
permitir que os seus clientes possam trazer alguns artigos pessoais (como por
exemplo mobiliário diverso, televisor, fotografias, entre outros), por forma, a
contribuir para uma melhor adaptação do cliente ao novo espaço e à organização
como um todo, permitindo assim, que o cliente mantenha um vinculo às suas
raízes e modo de vida anterior
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

As regras de organização e higiene dos espaços individuais devem


ser claras, objetivas e entendidas pelos clientes e/ou significativos,
podendo constar no regulamento interno da Organização, contrato
ou outro documento definido para o efeito.

A arrumação e higiene do espaço individual de cada cliente deve


ser da responsabilidade deste, visando a promoção e o
desenvolvimento da autonomia dos clientes, desde que, não
existam situações em que as condições físicas ou psíquicas do
cliente impeçam que este seja autossuficiente.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

Nestes casos a organização, deverá providenciar os meios


necessários (humanos e/ou materiais) para apoiar o cliente na
manutenção das condições de segurança e higiene adequadas.

A Estrutura Residencial assegurará o cumprimento integral dos


normativos legais e boas práticas no âmbito da segurança e higiene
dos espaços utilizados individualmente pelos clientes.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

É aconselhável e importante que a Estrutura Residencial articule


com os significativos do cliente, nomeadamente em situações de
dependência e contexto de problemas.

Os colaboradores da Estrutura Residencial devem, assim, informar


ou formar, sempre que necessário, os significativos para a
importância da organização e higiene do espaço individual de cada
cliente, como uma estratégia promotora de uma maior autonomia
dos clientes, entre outras.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

Prevenção das úlceras de pressão

Os residentes que estão em situação


de mobilidade reduzida ou
acamados estão sujeitos ao risco de
lesões cutâneas: úlceras de pressão
(escaras).
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

As escaras são feridas provocadas pelo peso do corpo sobre a cama


ou a cadeira, quando se fica muito tempo na mesma posição.
Também podem ser causadas pela fricção frequente do corpo
contra o lençol ou a almofada, ou também contra fraldas, pensos ou
roupas. Estas situações resultam na diminuição ou corte da corrente
sanguínea. Em consequência, a pele morre, e daí que surjam lesões.

As escaras aparecem sobretudo no cóccix (final das costas) e nos


calcanhares. Podem também surgir nas orelhas, na parte detrás da
cabeça, nos ombros, nos cotovelos ou nas ancas. É importante
prestar atenção a estas zonas.
3. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR

A melhor maneira de prevenir as escaras é mudar o residente de


posição com frequência, verificando sempre se a posição em que
está lhe causa dores. Devemos ajudar o residente, ou fazê-lo nós se
ele tiver total incapacidade, a virar-se na cama e mexer os membros
e o corpo com frequência.

É preferível que o residente esteja semi-sentado do que


completamente sentado, já que daquela forma o peso do corpo está
mais bem distribuído.
A VIDA
A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa.
Quando se vê já são seis horas;
Quando se vê, já é sexta-feira;
Quando se vê, já terminou o ano;
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
E agora, é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada inútil das
horas.
Dessa forma eu digo, não deixe de fazer algo que gosta devido a falta de tempo, a
única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais!
Mário Quintana
O QUE É UMA EQUIPA

• Uma Equipe se forma quando dois ou mais indivíduos interdependentes e


em interação se juntam visando à obtenção de um determinado objetivo . 
• A Equipe representa o todo, o total dos membros.
• Para se chegar ao objetivo da Equipe como um todo, há necessidades de se
analisar a sua parte, ou seja, cada membro, e o seu papel.
POR QUE TRABALHAR EM EQUIPE

Segurança
Status
Auto-estima
Associação
Poder
Alcance de metas

Você também pode gostar