A negação do envelhecimento na sociedade acontece por diversos
motivos, muitos deles relacionados ao modo capitalista de supervalorizar a produtividade e o senso de utilidade da cultura de consumo. (Nós iremos cuidar dessas pessoas). A “Velhice” A velhice é a última fase do ciclo vital, um processo universal, determinado geneticamente. Seu início ocorre assim que o indivíduo alcança a maturidade sexual, acelera a partir da quinta década de vida e tem como sinais a perda quase total da capacidade de reprodução, mudanças fisiológicas e morfológicas típicas. A velhice é a última fase do ciclo vital, um processo universal, determinado geneticamente. Seu início ocorre assim que o indivíduo alcança a maturidade sexual, acelera a partir da quinta década de vida e tem como sinais a perda quase total da capacidade de reprodução, mudanças fisiológicas e morfológicas típicas. Etarismo? O preconceito contra o idoso, chamado de etarismo, é uma realidade construída socialmente, que vem sendo combatida há alguns anos. O Estatuto do Idoso, definido pela Lei Federal de nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, contém uma série de normas que visam 32 proteger e defender os direitos da pessoa idosa, inclusive de não sofrer discriminação, algo que nos Estados Unidos já ocorre desde a década de 1960 (Sociedade Brasileira de Gerontologia e Geriatria [SBGG], 2020). Pergunta: Há muitos nomes para identificar a pessoa “velha”, termo que não costuma ser bem aceito entre as pessoas que envelheceram.
Quais nome pejorativos vocês conhecem para se referir a um pessoa
idosa? Importante:
Há muitos termos, porém o termo VELHO tem uma conotação
negativa, de algo ultrapassado, que não serve mais.
Imagine qual o impacto da pessoa que ouve isso!
Você utilizou um carro durante um tempo na vida, ele ficou velho e
simplesmente você se desfez para comprar outro mais moderno. Importante:
Nesse momento abre - se uma lacuna nesse inconsciente, pois a velhice
nos causa SOFRIMENTO.
No envelhecimento, cresce a percepção de si mesmo como frágil
ainda que a fragilidade sempre se fez presente desde o nascimento. Ao sentir-se portador de uma “natureza” que pode se estilhaçar. No envelhecimento, cresce a percepção de si mesmo como frágil – ainda que a fragilidade sempre se faça presente desde o nascimento. Ao sentir-se portador de uma “natureza” que pode se estilhaçar. Qual o papel da psicologia da saúde:
Tem sentido de apreender o fenômeno da longevidade e cooperar
para o desenvolvimento de uma nova mentalidade sociocultural quanto ao “ser velho”. Que esta nova mentalidade procure dar conta de suas fragilidades sem desprezar suas potencialidades, colaborando para o desenvolvimento de pesquisas, ações e políticas públicas que favoreçam as várias dimensões da vida da pessoa que envelhece, seus direitos e principalmente sua autonomia. Fenômeno da Longevidade: (O crescimento anual da população, com mais de 65 anos de idade, é de 3,84%). Envelhecimento e Gestalt Terapia:
Em relação ao envelhecimento, a grande questão não é negar a
senescência e seus desdobramentos no organismo integral, mas buscar no próprio indivíduo o suporte necessário para sua autonomia e desenvolvimento, levando-o a ajustar-se criativamente aos novos tempos de sua vida e às necessidades que irrompem em cada fase.
(Um ser de possibilidades).
Envelhecimento e Gestalt Terapia:
Segundo Cardella (2017), na visão gestáltica o envelhecimento é
sinônimo de processo de crescimento, uma auto atualização que ocorre durante toda a vida, começando no nascimento, mediante a realização de potencialidades e da presença do outro, encerrando com a morte. Envelhecimento e Gestalt Terapia:
O homem é um ser em processo. O processo é sempre criativo,
não sendo impedido com o avanço da idade, o que ocorre é que as experiências vão sendo ressignificadas com o passar do tempo. O que nos leva a pensar que o envelhecimento em si mesmo não deve ser um problema, mas talvez a maneira como é interpretado e acolhido socialmente é que pode transformá-lo em algo incomum ou negativo. Autonomia X Independência
AUTONOMIA – capacidade de gerenciar-se, tomar decisões e planejar seus
objetivos. Tem relação direta com a aptidão mental da pessoa.
INDEPENDÊNCIA – capacidade de fazer suas atividades do dia a dia sem precisar
da ajuda de terceiros. Tem relação com a habilidade física. Inter-relações entre
autonomia e independência. O idoso, portanto, pode ser autônomo e independente,
mas também pode ser apenas um ou outro.
Formas de cuidado:
Cresce a consciência da importância de se cuidar e abre-se a possibilidade
de se realizarem sínteses mais abrangentes da própria vida. A escuta cuidadosa da experiência do idoso possibilita que as estratégias de cuidado e promoção da saúde tornem-se mais respeitosas e eficazes garantindo uma maior adesão às propostas de fomento de boa qualidade de vida. O que se espera de um cuidador:
Para cuidar de idosos, espera - se que haja alguém capaz de
desenvolver ações de ajuda naquilo que estes não podem mais fazer por si só; essa pessoa assume a responsabilidade de dar apoio e ajuda para satisfazer às suas necessidades, visando a melhoria da condição de vida. O que se espera de um cuidador:
O cuidador deve levar em conta o passado do idoso, sua bagagem,
suas perdas, assim como seu presente, suas possibilidades, seus ganhos, seu respaldo psicossocial e econômico. Só assim, este idoso será capaz de usar todas as suas potencialidades e ter uma vida mais feliz. “...A velhice, de modo algum, significa um final, mas, ao contrário, este momento parece relacionar-se a uma série de (re) significações e recomeços que muitas vezes só foram possíveis nesta etapa da vida”. Costa (2000, p. 31) “...A velhice, de modo algum, significa um final, mas, ao contrário, este momento parece relacionar-se a uma série de (re) significações e recomeços que muitas vezes só foram possíveis nesta etapa da vida”. Costa (2000, p. 31)
O Ensino Coletivo de Violão para Idosos: Um Relato Parcial de Experiência Na Casa de Convivência Do Parque Tamandaré e Na Casa de Cultura José Cândido de Carvalho em Campos Dos Goytacazes