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Síntese: PDAI.

NOME: FERNANDO MOISES JOAO

8-GRUPO

VELHO

A Velhice Como Fase Do Desenvolvimento Humano

Os anos de Velhice correspondem à fase derradeira do ciclo vital. Enquanto alguns autores
consideram-na mais um período do desenvolvimento, (Baltes e Schaie, 1943, Bee, 1977,
Meio, 1981 e Neugarten, 1969), outros vêem-na como um processo involutivo caracterizado
por decadência e declínio bem como por eventos psicopatológicos (Cumming e Henry, 1961:
Silveira e Bento, 1982).

De acordo com Skinner e Vaughan (1983), estas ideias de Velhice como período
extremamente positivo não passam de um "consolo" em que os aspectos insatisfatórios desse
período são negados.

O Envelhecimento é marcado por duas Características:

 Envelhecimento Primário: “processo gradual e inevitável de deterioração corporal que


começa cedo na vida e continua ao longo dos anos”
 Envelhecimento Secundário: É constituído pelas consequências de doenças e abusos, além
da ausência de medidas preventivas.
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Alimentar-se bem e manter-se fisicamente em forma, possibilita evitar os efeitos secundários


do envelhecimento.

Os idosos podem ser classificados em três grupos:

 Idosos jovens (65 a 74 anos) – ativos, cheios de vida e vigorosos;


 Idosos velhos (75 a 84 anos) – maior tendência para a fraqueza e enfermidade; podem ter
dificuldade para desempenharem atividades da vida diária;
 Idosos mais velhos (85 anos ou mais) – as mesmas características anteriores, de maneira mais
acentuada. De acordo com Witter & Maria, (2005: pp.172-184). “Uma classificação mais
significativa da velhice é pela idade funcional: o quão bem uma pessoa vive em um ambiente
físico e social em comparação com outras pessoas de mesma idade cronológica”.

Senescência: Período do ciclo vital marcado por mudanças no funcionamento físico


associadas ao envelhecimento, e que se inicia em idades diferentes para cada pessoa.

Por que hoje há maior preocupação com a velhice?

 A expectativa de vida da população mundial aumentou à medida que melhoraram as


condições sanitárias, educativas, econômicas e diminuiu a taxa de natalidade (famílias
menores). Em alguns países desenvolvidos há um predomínio populacional de adultos e
idosos;
 O aumento da expectativa de vida provocou prolongamento do estágio da velhice que se
distingue em etapas: pré-senilidade, senilidade, terceira idade, quarta idade;
 Esta é uma parcela da população que pode consumir, gerando lucro (empréstimos, passeios,
viagens, plano de saúde, etc.).

Tarefas de Desenvolvimento do Velho

Entende-se por tarefas de desenvolvimento aquelas que a pessoa deve cumprir para
garantir seu desenvolvimento e seu ajustamento psicológico e social. “São tarefas com as
quais a pessoa satisfaz suas necessidades pessoais de evolução e para garantir o próprio
desenvolvimento e manutenção de padrões sociais e culturais específicos” (Melo, 1981,
p.21).
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Apenas para contextualizar as tarefas da velhice retomam-se aqui as da etapa anterior do


processo de ser, ou as tarefas do adulto maduro, que são:

 Ter responsabilidades cívicas e sociais;


 Estabelecer e manter um padrão econômico de vida;
 Ajudar os adolescentes a serem futuros adultos responsáveis e felizes;
 Desenvolver atividades adultas de lazer;
 Relacionamento com esposo(a) como pessoa;
 Aceitar e ajustar-se às mudanças físicas da meia-idade;
 Ajustar-se ao decréscimo de força física e saúde;

Lidar com o Envelhecimento: Mudanças e Adaptações

A atenção nos mecanismos de controle primário e secundário usados pelos indivíduos ao


longo do ciclo de vida para lidarem com as mudanças decorrentes do processo de
envelhecimento levaram. Segundo Heckhausen e Schulz (1995) a defenderem que:

 Os seres humanos possuem uma necessidade intrínseca de controlar as suas vidas.


 Quando os esforços instrumentais para modificar os acontecimentos (controlo primário) se
revelam insuficientes ou infrutíferos, o indivíduo tende a fazer os ajustamentos adaptativos
necessários socorrendo-se de mecanismos cognitivos (controlo secundário), por meio dos
quais, por exemplo, reduz os objetivos a alcançar ou estabelece comparações que o
beneficiem.

9- GRUPO

O VELHO, SEUS RELACIONAMENTOS E SEUS GRUPO

Grupos da terceira idade, interação e participação social

A população mundial de pessoas de idade avançada vem crescendo gradativamente.


Esse fenómeno está ocorrendo devido aos avanços científicos da medicina, que possibilitam
ao homem melhores condições de sobrevivência, tendo a expectativa de vida aumentado em
20 anos desde o começo do século. Para vários autores (Birren, 1983; Lechter, 1994;
Caetano, 1990; Fraiman, 1995) os debates que se estabelecem em torno do processo do
envelhecimento centramse fundamentalmente em torno da falta de estrutura da sociedade
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para dar sustentação às necessidades dessa nova população, que representará no ano 2000
aproximadamente 60% da população dos países em desenvolvimento.

Relacionamentos

Atualmente, tem-se debatido muito em África e na Europa sobre a questão dos idosos que
muitas vezes são descartados “por alguns”:

Como meros objetos sem utilidade para a sociedade ou para família. Esta indiferença e
frequentes desprezos para com as pessoas da terceira idade ou idosos é fruto de uma
“mentalidade que põe em primeiro lugar a utilidade imediata e a produtividade do homem.

Por outro lado, este desprezo e esta indiferença, são fruto também da negligência do próprio
Estado que não cria condições e leis que defendam os idosos e que punam aqueles que os
maltratam.

São João Paulo II dizia que os idosos ajudam a contemplar os acontecimentos terrenos com
mais sabedoria, porque as vicissitudes os tornaram mais experimentados e amadurecidos.
Eles são guardiães da memória colectiva e, por isso, intérpretes privilegiados daquele
conjunto de ideais e valores humanos que mantêm e guiam a convivência social. Excluí-los é
como rejeitar o passado, onde penetram as raízes do presente, em nome de uma modernidade
sem memória.

Grupos

Os especialistas no estudo do envelhecimento referem-se a três grupos de pessoas mais


velhas: os idosos jovens, os idosos velhos e os idosos mais velhos. Idosos jovens geralmente
se referem a pessoas de 65 a 74 anos, que costumam estar activas, cheias de vida e vigorosas
Imagens da velhice Mesmo nos dias actuais, o envelhecimento apare-se associado a doenças
e perdas, e é na maioria das vezes entendido como apenas um problema médico.

Para Neri e Freire (2000), o envelhecimento ainda está ligado à deterioração do corpo, ao
declínio e à incapacidade. "Na base da rejeição ou da exaltação acrítica da velhice, existe
uma forte associação entre esse evento do ciclo vital com a morte, a doença, o afastamento e
a dependência" (Neri & Freire, 2000, p. 8).

O nome da velhice
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Actualmente, percebe-se uma proliferação dos termos utilizados para se referir às


pessoas que já viveram mais tempo ou à fase da vida anteriormente chamada apenas de
velhice. Entre os termos mais comuns estão: terceira idade, melhor idade, adulto maduro,
idoso, velho, meia-idade, maturidade, idade maior e idade madura (Neri & Freire, 2000).

Idades da velhice

Determinar o início da velhice é uma tarefa complexa porque é difícil a generalização em


relação à velhice, e há distinções significativas entre diferentes tipos de idosos e velhices. A
idade é um fato pré-determinado, mas o tratamento dado aos anos depende das características
da pessoa. Assim, torna-se difícil saber que critérios utilizar para se definir o início da
velhice, pois os aspectos que caracterizam este período são questões ainda controversas que
provocam inúmeras discussões entre os profissionais, atraindo a atenção de estudiosos.

Para San Martín e Pastor (1996), não existe um consenso sobre o que se nomeia velhice
porque as divisões cronológicas da vida do ser humano não são absolutas e não
correspondem sempre às etapas do processo de envelhecimento natural.

Idade cronológica

A idade cronológica, que mensura a passagem do tempo decorrido em dias, meses e anos
desde o nascimento, é um dos meios mais usuais e simples de se obter informações sobre
uma pessoa. Porém, o conceito de idade é multidimensional e, por isso, a idade cronológica
não se torna uma boa medida da função desenvolvimental (Hoyer & Roodin, 2003).

Para Schroots e Birren (1990), a idade cronológica pode ser entendida como algo
absoluto e nela são fixadas propriedades que podem ser medidas. Ela é medida pelo tempo,
empregando-se um padrão absoluto ou escalas de medida. Dada a comparação do tempo com
medida, esta definição tende a obscurecer o fato de que o tempo não é fundamentalmente
absoluto ou objectivo, mas relativo e subjectivo.

Idade biológica

A idade biológica é definida pelas modificações corporais e mentais que ocorrem ao


longo do processo de desenvolvimento e caracterizam o processo de envelhecimento
humano, que pode ser compreendido como um processo que se inicia antes do nascimento do
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indivíduo e se estende por toda a existência humana. As mudanças e as perdas fazem parte do
envelhecimento. A partir dos 40 anos, a estatura do indivíduo diminui cerca de um
centímetro por década, principalmente devido à diminuição da altura vertebral ocasionada
pela redução da massa óssea e outras alterações degenerativas da coluna vertebral.

Idade social

A idade social é definida pela obtenção de hábitos e status social pelo indivíduo para o
preenchimento de muitos papéis sociais ou expectativas em relação às pessoas de sua idade,
em sua cultura e em seu grupo social. Um indivíduo pode ser mais velho ou mais jovem
dependendo de como ele se comporta dentro de uma classificação esperada para sua idade
em uma sociedade ou cultura particular. Para Neri (2005), "a idade social diz respeito à
avaliação do grau de adequação de um indivíduo ao desempenho dos papéis e dos
comportamentos esperados para as pessoas de sua idade, num dado momento da história de
cada sociedade".

Idade psicológica

O conceito de idade psicológica pode ser usado em dois sentidos. Um se refere à relação
que existe entre a idade cronológica e às capacidades psicológicas, tais como percepção,
aprendizagem e memória, as quais prenunciam o potencial de funcionamento futuro do
indivíduo (Neri, 2005). Hoyer e Roodin (2003) definem a idade psicológica como as
habilidades adaptativas dos indivíduos para se adequarem às exigências do meio.

10 - GRUPO

DOENÇA, FASE TERMINAL E MORTE

Demência

A demência é uma diminuição, lenta e progressiva, da função mental, que afeta a


memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender. A demência é uma
deterioração mais grave das capacidades mentais, que piora com o tempo. As pessoas com
um envelhecimento normal podem perder coisas ou esquecer detalhes, mas as que sofrem de
demência podem esquecer por completo alguns acontecimentos.

Tipos de Demência
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 Demência vascular;
 Demência por corpos de Lewy;
 Demência frontotemporal (como doença de Pick);
 Demência relacionada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV).

Causas de demência

Comumente, a demência ocorre como uma doença do cérebro sem qualquer outra causa
(o que é chamado de doença cerebral primária), mas pode ser provocada por diversos
problemas. De entre esses problemas o mais comum é a doença de Alzheimer, uma doença
cerebral primária em que segundo as estatísticas cerca de 60 a 80% dos idosos com demência
têm a doença de Alzheimer.

Sintomas de demência

Os sintomas da maioria das formas de demência são semelhantes. Geralmente a demência


provoca o seguinte:

 Perda de memória;
 Problemas em usar a linguagem;
 Mudanças na personalidade;
 Desorientação; Ψ Problemas ao fazer tarefas diárias habituais;
 Comportamento perturbador ou inapropriado;

Diagnóstico de demência

 Avaliação médica;
 Teste do estado mental;
 Algumas vezes testes neuropsicológicos;
 Exames de sangue e exames por imagem para descartar causas;
 A falta de memória costuma ser o primeiro sinal de demência notado por familiares ou
médicos;
 Histórico clínico;
 Testes de função mental.

Prognóstico de demência.
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 Controle das condições que podem causar demência ou piorá-la;


 Medidas de segurança e apoio;
 Medicamentos que podem melhorar a função mental;
 Prestador de cuidados;
 Decisões sobre o fim da vida.

Nenhum tratamento pode restabelecer a função mental para a maioria das demências. No
entanto, tratar os distúrbios que estão causando ou a piorando a demência pode, às vezes,
parar ou reverter a demência. Esses distúrbios incluem uma tireoide hipoativa, um hematoma
subdural, hidrocefalia de pressão normal e deficiência de vitamina B12.

Quando esses distúrbios surgem em pessoas que já têm demência, tratá-los, às vezes,
retarda a deterioração mental.

Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é a perda progressiva da função mental, caracterizada pela


degeneração do tecido do cérebro, incluindo a perda de células nervosas, a acumulação de
uma proteína anormal chamada beta-amiloide e o desenvolvimento de tranças
neurofibrilares.

Causas da doença de Alzheimer

É desconhecido o que causa a doença de Alzheimer, mas uma parte disso provém de
fatores genéticos: Cerca de 5 a 15% dos casos afetam pessoas com antecedentes familiares.
Podem estar envolvidas várias anormalidades genéticas específicas.

Sintomas da doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer provoca diversos dos mesmos sintomas como em outras demências,
como:

 Perda de memória;
 Problemas em usar a linguagem;
 Mudanças na personalidade;
 Desorientação;
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 Problemas ao fazer tarefas diárias habituais;


 Comportamento perturbador ou inapropriado.

Diagnóstico da doença de Alzheimer.

 Avaliação médica;
 Teste do estado mental.

Geralmente os exames de sangue e exames por imagem descartam outras causas. O


diagnóstico da doença de Alzheimer é semelhante ao de outras formas de demência.

Os médicos geralmente podem diagnosticar a doença de Alzheimer com base em:

 Sintomas, que são identificados ao perguntar à pessoa e seus familiares ou outros cuidadores;
 Resultados de um exame físico; Ψ Resultados do teste de estado mental;
 Resultados de testes adicionais, como exames de sangue, tomografia computadorizada (TC)
ou ressonância magnética (RM).

Prognóstico do Alzheimer

O tratamento da doença de Alzheimer envolve medidas gerais para proporcionar


segurança e apoio, da mesma forma que para todas as demências. Além disso, determinados
medicamentos podem ajudar por um tempo.

Depressão

A depressão é sentir-se demasiado triste ou sem vontade de realizar as atividades diárias,


mesmo aquelas de que a pessoa costumava gostar. É normal sentir tristeza quando algo triste
ocorre, como morte ou perda, mas depressão é quando a tristeza não é temporária e vai além
de um período plausível.

A depressão é o segundo transtorno de saúde mental que ocorre com mais frequência
depois da ansiedade. As mulheres são mais propensas a ter depressão que homens. Em
idosos, a depressão pode causar alguns sintomas parecidos com os da demência. Ela
depressão pode ter início em qualquer idade, incluindo na infância, mas ela geralmente
começa quando a pessoa está na adolescência ou entre os 20 ou 30 anos de idade.

Causas da depressão
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Os médicos não sabem exatamente o que causa a depressão. A pessoa pode ser mais
propensa a ter depressão se ela:

 Tiver pessoas na família que têm ou tiveram depressão;


 For mulher; os níveis hormonais podem causar mudanças de humor, especialmente antes da
menstruação ou após ter um bebê;
 Passar por um evento emocional, como uma catástrofe natural (por exemplo, um furacão),
doença grave ou morte de uma pessoa da família.

Sintomas da depressão

 Perda de interesse em atividades de que a pessoa costumava gostar;


 Sentir desesperança;
 Mudanças nos padrões de sono, como dormir mais ou ter dificuldade em adormecer ou
acordar cedo;
 Ganhar ou perder peso.

Diagnóstico da depressão

O médico suspeita que há depressão tomando por base os sintomas e o histórico familiar
de depressão da pessoa. Ele também faz perguntas para determinar a gravidade da depressão.
É possível que o médico faça exames, por exemplo, exames de sangue, para ver se um
problema de saúde está causando a depressão.

Prognóstico da depressão. O médico pode:

 Receitar medicação antidepressiva;


 Prestar terapia psicológica individual ou em grupo (psicoterapia);
 Dizer à pessoa para fazer caminhadas e visitar amigos e família;
 Convidar a pessoa a participar de grupos de apoio para compartilhar seus sentimentos com
outras pessoas;
 Se a pessoa tiver depressão grave, é possível que o médico administre eletroconvulsoterapia
(antigamente deno.minada terapia de choque).
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Na eletroconvulsoterapia, o médico administra medicação para que a pessoa durma e


depois envia uma corrente elétrica ao cérebro. Os médicos não sabem por que isso ocorre,
mas a corrente elétrica frequentemente faz com que a depressão desapareça.

Pseudodemência

A pseudodemência (também conhecida como disfunção cognitiva relacionada à


depressão) é uma condição em que a cognição mental pode ser temporariamente diminuída.
O termo pseudodemência é aplicado à gama de condições psiquiátricas funcionais, como 9
depressão e esquizofrenia, que podem simular demência orgânica, mas são essencialmente
reversíveis com tratamento.

Causas

Pseudodemência refere-se a "alterações comportamentais que se assemelham às das


demências degenerativas progressivas, mas que são atribuíveis às chamadas causas
funcionais". A principal causa é a depressão.

Diagnóstico

Diagnóstico diferencial

A implementação e aplicação de modelos de cuidados colaborativos existentes, como o


DICE, podem ajudar a evitar erros de diagnóstico. As comorbidades (como vasculares,
infecciosas, traumáticas, autoimunes, idiopáticas ou mesmo desnutridas) têm o potencial de
simular sintomas de demência. Por exemplo, estudos também mostraram uma relação entre a
depressão e seus efeitos cognitivos no funcionamento diário e nas distorções da memória.

Doença de Parkinson

É uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão
de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. A
doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do
cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que
conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da
dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.
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Sintomas

A história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual
dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada
para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça
ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado
que no outro.

O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado
de tremor de repouso.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença é feito com base na história clínica do paciente e no exame


neurológico. Não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção.

Prognostico Não existe cura para a doença, porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas
combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande barreira para
se curar a doença está na própria genética humana, pois, no cérebro, ao contrário do restante
do organismo, as células não se renovam. Por isso, nada pode ser feito diante da morte das
células produtoras da dopamina na substância negra.

Morte

É um processo universal e inevitável que eventualmente ocorre com todos os organismos


vivos. O termo "morte" é geralmente aplicado a organismos inteiros; o processo semelhante
observado em componentes individuais de um organismo vivo, como células ou tecidos, é a
necrose. Algo que não é considerado um organismo vivo, como um vírus, pode ser
fisicamente destruído, mas não se diz que ele "morreu".

Causas

A principal causa de morte humana nos países em desenvolvimento são as doenças


infecciosas. As principais causas em países desenvolvidos são aterosclerose (doenças
cardíacas e derrames), câncer e outras doenças relacionadas à obesidade e ao
envelhecimento. Das cerca de 150 mil pessoas que morrem a cada dia em todo o mundo,
cerca de dois terços morrem de causas relacionadas à idade.
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O que dificulta a relação das pessoas com a morte e o morrer.

 Valorização excessiva dos aspectos físicos e biológicos. Além da morte física, temos também
a morte psicológica (doenças psicológicas que isolam a pessoa do mundo), que, muitas vezes
é irreversível, e a morte social, que ocorre com muitas pessoas devido a sua situação social e
critica (por exemplo, aposentados que mal conseguem sobreviver, não podem pagar remédios
e alimentar-se corretamente nem tem uma vida social, o que resulta no seu total
isoladamente).
 Ideia de ruptura. Erroneamente, a morte é vista como uma ruptura quando deveria ser
encarrada como uma continuidade, um momento esperado no processo continuo que é a vida.
A morte de crianças e jovens e as mortes bruscas por acidentes ou doenças fulminantes ate
poderia ser considerada uma roptura, mas não nos casos dos velhos. As pessoas vem ao
mundo para fazer realizações e tem a impressão de que para aquelas com a vida mais
complexas a morte chega na hora certa.
 Métodos e histórias fantásticas. Algumas pessoas acham que pensar e falar em morte é mau
agouro, por isso privam a si próprias e aos outros de elaborar essas questões.
 Pouco valor a herança cultural. O medo da morte é maior quando as pessoas não dão
importância as realizações, aos exemplos, a educação é formação que deixam para as
gerações que as sucedem.

Morte e Família

A perspectiva da morte meche muito com a família. É claro que o comportamento de


cada um depende muito do papel da pessoa vai morrer. Filho, netos, crianças, adolescentes e
adultos receberão de diferentes maneira a notícia da morte eminente.

O Paciente Terminal

Um erro comum é supor que os pacientes e as pessoas que cuidam deles compreendem a
evolução da doença ou reconhecem a iminência da morte; eles precisam ser informados
especificamente. Considera-se que o doente entra na fase terminal quando:

a) Existe um diagnóstico de uma doença avançada, progressiva e incurável;


b) Quando todas as abordagens terapêuticas, anteriormente experimentadas, falharam na
reversão do curso da doença;
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c) O doente experimenta sintomas (ou alterações de) ou outros problemas severos, com origem
multifatorial;
d) Existe um importante impacto emocional no doente, família e profissionais de saúde,
decorrente da aproximação, implícita ou explícita, da morte e;
e) Existe um prognóstico de vida inferior a seis meses (Sociedad Española de Cuidados
Paliativos [SECPAL], s.d.).

Os doentes podem apresentar sintomatologia álgica (dor) moderada a severa,


complicações no sistema respiratório (dispneia, estridor), gastrointestinal (náuseas, vómitos,
obstipação), neurológico (delirium terminal) e urinário (incontinência urinária). Podem,
ainda, apresentarse asténicos, prostrados ou semicomatosos, desenvolver anorexia e/ou
caquexia, perder o apetite e/ou a capacidade de deglutir (Gonçalves, Alvarenga, & Silva,
2003).

Aspectos importantes no cuidado ao paciente terminal

Receber a notícia que alguém que amamos está com uma grave doença terminal é sempre
um algo complicado e muito difícil, que poderá aflorar sentimentos diversos que vão desde a
tristeza profunda, até a ansiedade e a raiva. Entretanto, é importante que:

 Entenda e aceite os seus sentimentos. O primeiro passo é cuidar do seu próprio emocional,
afinal lidar com pacientes terminais não é uma tarefa simples e pode ser que essa situação
abale profundamente os seus sentimentos.
 Ouça o paciente. Se essa é uma situação difícil para você, também o é para quem sofre com a
doença.
 Permita que a pessoa se expresse, sem interrompê-la, julgá-la ou minimizar seus medos e o
seu sofrimento.

A Família do Doente Terminal

A morte (e o morrer) não é um acontecimento individual ou restrito, mas de significado e


impacto coletivo (Osswald, 2013), constituindo-se, muitas vezes, um dos maiores desafios da
vida familiar (Rolland, 2005).

7-GRUPO
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ESTIMULAÇÃO

Conceito básico de Estimulação

O termo Estimulação Essencial foi introduzido, primeiramente, pela educadora Marinho


(1978), partindo de um conceito próprio, de acordo com sua longa experiência, . Segundo
esta autora, no que diz respeito ao desenvolvimento e a educação, nada pode ser feito "antes
do tempo", portanto, a tradução Estimulação Precoce não se aplica à nossa língua.

Cravioto e Millán (cit. in Cabral, S.d) destacam a importância do ambiente estimulante e


rico em experiências, pois segundo eles, ambientes desfavoráveis reduzem a capacidade de
desenvolvimento mental das crianças, ainda que, tal capacidade já esteja geneticamente
programada.

De acordo com o exposto acima, não se pode deixar de considerar a Estimulação


Essencial à criança, como sendo uma das necessidades humanas básicas, ao lado da
necessidade e de nutrição, oxigenação, eliminação, amor e segur ança emocional, etc.,
definidas por Maslow (cit. in Cabral, S.d).

Abordagem do desenvolvimento neuropsicomotor na Atenção Básica

Sabe-se que os primeiros anos de vida de uma criança é um período em que ocorre o
desenvolvimento de habilidades cognitivas, físicas, sociais e afetivas, as quais podem ser
afetadas positivamente, por meio de um ambiente que favoreça a estimulação, ou
negativamente, por diversos fatores de risco, entre eles a microcefalia (Brasil, 2016).

A estimulação precoce (EP), como abordagem de caráter sistemático e sequencial, utiliza


técnicas e recursos terapêuticos capazes de estimular todos os domínios que interferem na
maturação da criança, de forma a favorecer o desenvolvimento motor, cognitivo, sensorial,
linguístico e social, evitando ou amenizando eventuais prejuízos (Brasil, 2016).

Estimulação precoce de 0 a 3 anos

Como já dissemos acima, o protocolo de estimulação precoce é dirigido, sistemático e


contínuo, devendo ser desenvolvido e aplicado pelos profissionais que acompanham o
desenvolvimento da criança. (Marinho, 1978) No entanto, algumas atividades e brincadeiras
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bastante simples podem ser aplicadas em casa como forma de complemento e também, é
claro, criação de laços e memórias afetivas entre crianças e familiares.

Estimulação auditiva

A participação da família no dia a dia é essencial para a estimulação auditiva, visto que,
exceto no caso de crianças que possuam deficiência total na audição e ainda não utilizem
aparelhos que as possibilitem escutar, todos os sons do ambiente são estímulos.

Estimulação visual

Para estimular a visão, é interessante pensar no ambiente da sua residência e pensar no


quanto ele agrega em chamarizes visuais. Incentive a criança a perceber mais atentamente os
objetos disponíveis e analisar suas cores, tamanhos e detalhes.

No caso de bebês pequenos ou mesmo crianças com deficiências mais graves, pode ser
necessário trabalhar imagens específicas, como as de alto contraste, para que ela apure o
sentido dentro de suas possibilidades.

Estimulação visual

Figuras de alto contraste são excelentes ferramentas de estimulação visual de bebês


recém-nascidos ou pacientes com baixa visão. (Marinho, 1978) 2.3.4 Estimulação motora O
início da estimulação motora está em ativar o sistema proprioceptivo, o que significa
incentivar a criança a perceber e entender o próprio corpo, onde está cada membro e como
eles funcionam. Para isso, experiências sensitivas e sensoriais são muito importantes, e isso
vai desde o próprio toque dos pais até brincadeiras mais elaboradas.

Estimulação manual

A estimulação manual pode ser trabalhada por meio de brincadeiras sensoriais que
convidem a criança a explorar com as mãos. Pintar com os dedos ou vasculhar uma bacia
com grãos de feijão são algumas das ideias. Chamar a atenção do bebê para que ele se atraia
por objetos e treine segurá-los também faz parte deste processo, assim como apresentar
diferentes texturas para que ele sinta com o dedo e aprimore a percepção.

Estimulação cognitivo-social
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Para estimular uma criança nos âmbitos cognitivo-sociais, a cartilha de estimulação


precoce sugere objetivos e atividades para cada faixa de idade. Ao longo do primeiro ano,
por exemplo, a criança deve desenvolver conhecimento sobre a autoimagem e vínculos
afetivos com as pessoas mais próximas. Ela também deve mostrar conhecer o que está ao seu
entorno e demonstrar percepções sensoriais.

Estimulação da linguagem

O desenvolvimento da linguagem é muito mais do que apenas aprender a falar, mas sim o
entendimento de como se comunicar de diversas maneiras ao longo das diferentes etapas
cognitivas e, até mesmo, de situações.

Estimulação precoce - linguagem

Conversar com o bebê e mostrar vontade de se comunicar com ele são importantes
estímulos para o desenvolvimento da linguagem.

Estimulação oro facial

A motricidade oro facial está relacionada aos músculos do nosso corpo que estão
envolvidos nas atividades orais e, portanto, estão ligados tanto à alimentação quanto à fala. A
estimulação precoce dessa área passa, dessa forma, por ativar e fortalecer as estruturas orais,
chamando a atenção do bebê para a região e incentivando movimentos.
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Conclusão

Neste presente resumo sobre os temas abordados na sala de aula, nos foi bastante util para
a estencao dos nossos conhecimentos, de modo a aprofundar e consolidar ainda mais com
aquilo que são os nossos objectivos com a cadeira.
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Referencias Bibliográficas

.Baltes, P. E Schale, W. (1973). Lije-Span Developmental Psychology: personality and


socialization. New York, Academic Press.

2.Cumming, E. E Henry, W. (1961). Growing old: the Process of disengagement. New


York, Basic Books, Inc,

3.Grinberg, A., & Grinberg, B. (1999). A arte de envelhecer com sabedoria. São Paulo:
Nobel.

4.Havighurst, R. J. (1953). Human development and education. New York: David Mckay.

5.Melo, S. P. S. (1981). Tarefas de desenvolvimento do adulto e sua perspectiva de


tempo: um estudo através de obras literárias nordestinas. Dissertação não-publicada,
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. 6.Neugarten e Datan. (1974). The Middle
Years in S. Arieti, New York: Basic Books.

7.Neri, A. L., & Freire, S. A. (Orgs.). (2000). E por falar em boa velhice. Campinas:
Papirus. Pfromm Netto, S. (1976). Psicologia do Idoso. (3.ed.). São Paulo: Pioneira.

8.Silveira, M. & Bento, V. (1982). A Síndrome Normal da Velhice: Uma Abordagem


Biopsicossocial e uma Proposta Psicoterápica, Arquivos Brasileiros de Psicologia, Rio de
Janeiro.

9.Witter, G. P., & Maria, F. A. (2005). Velhice no banco de teses da CAPES (2000 e
2001). In G. P. Witter. Meta ciência e psicologia. Campinas: Alínea.

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