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Síntese: PDAI.
8-GRUPO
VELHO
Os anos de Velhice correspondem à fase derradeira do ciclo vital. Enquanto alguns autores
consideram-na mais um período do desenvolvimento, (Baltes e Schaie, 1943, Bee, 1977,
Meio, 1981 e Neugarten, 1969), outros vêem-na como um processo involutivo caracterizado
por decadência e declínio bem como por eventos psicopatológicos (Cumming e Henry, 1961:
Silveira e Bento, 1982).
De acordo com Skinner e Vaughan (1983), estas ideias de Velhice como período
extremamente positivo não passam de um "consolo" em que os aspectos insatisfatórios desse
período são negados.
Entende-se por tarefas de desenvolvimento aquelas que a pessoa deve cumprir para
garantir seu desenvolvimento e seu ajustamento psicológico e social. “São tarefas com as
quais a pessoa satisfaz suas necessidades pessoais de evolução e para garantir o próprio
desenvolvimento e manutenção de padrões sociais e culturais específicos” (Melo, 1981,
p.21).
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para dar sustentação às necessidades dessa nova população, que representará no ano 2000
aproximadamente 60% da população dos países em desenvolvimento.
Relacionamentos
Atualmente, tem-se debatido muito em África e na Europa sobre a questão dos idosos que
muitas vezes são descartados “por alguns”:
Como meros objetos sem utilidade para a sociedade ou para família. Esta indiferença e
frequentes desprezos para com as pessoas da terceira idade ou idosos é fruto de uma
“mentalidade que põe em primeiro lugar a utilidade imediata e a produtividade do homem.
Por outro lado, este desprezo e esta indiferença, são fruto também da negligência do próprio
Estado que não cria condições e leis que defendam os idosos e que punam aqueles que os
maltratam.
São João Paulo II dizia que os idosos ajudam a contemplar os acontecimentos terrenos com
mais sabedoria, porque as vicissitudes os tornaram mais experimentados e amadurecidos.
Eles são guardiães da memória colectiva e, por isso, intérpretes privilegiados daquele
conjunto de ideais e valores humanos que mantêm e guiam a convivência social. Excluí-los é
como rejeitar o passado, onde penetram as raízes do presente, em nome de uma modernidade
sem memória.
Grupos
Para Neri e Freire (2000), o envelhecimento ainda está ligado à deterioração do corpo, ao
declínio e à incapacidade. "Na base da rejeição ou da exaltação acrítica da velhice, existe
uma forte associação entre esse evento do ciclo vital com a morte, a doença, o afastamento e
a dependência" (Neri & Freire, 2000, p. 8).
O nome da velhice
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Idades da velhice
Para San Martín e Pastor (1996), não existe um consenso sobre o que se nomeia velhice
porque as divisões cronológicas da vida do ser humano não são absolutas e não
correspondem sempre às etapas do processo de envelhecimento natural.
Idade cronológica
A idade cronológica, que mensura a passagem do tempo decorrido em dias, meses e anos
desde o nascimento, é um dos meios mais usuais e simples de se obter informações sobre
uma pessoa. Porém, o conceito de idade é multidimensional e, por isso, a idade cronológica
não se torna uma boa medida da função desenvolvimental (Hoyer & Roodin, 2003).
Para Schroots e Birren (1990), a idade cronológica pode ser entendida como algo
absoluto e nela são fixadas propriedades que podem ser medidas. Ela é medida pelo tempo,
empregando-se um padrão absoluto ou escalas de medida. Dada a comparação do tempo com
medida, esta definição tende a obscurecer o fato de que o tempo não é fundamentalmente
absoluto ou objectivo, mas relativo e subjectivo.
Idade biológica
indivíduo e se estende por toda a existência humana. As mudanças e as perdas fazem parte do
envelhecimento. A partir dos 40 anos, a estatura do indivíduo diminui cerca de um
centímetro por década, principalmente devido à diminuição da altura vertebral ocasionada
pela redução da massa óssea e outras alterações degenerativas da coluna vertebral.
Idade social
A idade social é definida pela obtenção de hábitos e status social pelo indivíduo para o
preenchimento de muitos papéis sociais ou expectativas em relação às pessoas de sua idade,
em sua cultura e em seu grupo social. Um indivíduo pode ser mais velho ou mais jovem
dependendo de como ele se comporta dentro de uma classificação esperada para sua idade
em uma sociedade ou cultura particular. Para Neri (2005), "a idade social diz respeito à
avaliação do grau de adequação de um indivíduo ao desempenho dos papéis e dos
comportamentos esperados para as pessoas de sua idade, num dado momento da história de
cada sociedade".
Idade psicológica
O conceito de idade psicológica pode ser usado em dois sentidos. Um se refere à relação
que existe entre a idade cronológica e às capacidades psicológicas, tais como percepção,
aprendizagem e memória, as quais prenunciam o potencial de funcionamento futuro do
indivíduo (Neri, 2005). Hoyer e Roodin (2003) definem a idade psicológica como as
habilidades adaptativas dos indivíduos para se adequarem às exigências do meio.
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Demência
Tipos de Demência
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Demência vascular;
Demência por corpos de Lewy;
Demência frontotemporal (como doença de Pick);
Demência relacionada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Causas de demência
Comumente, a demência ocorre como uma doença do cérebro sem qualquer outra causa
(o que é chamado de doença cerebral primária), mas pode ser provocada por diversos
problemas. De entre esses problemas o mais comum é a doença de Alzheimer, uma doença
cerebral primária em que segundo as estatísticas cerca de 60 a 80% dos idosos com demência
têm a doença de Alzheimer.
Sintomas de demência
Perda de memória;
Problemas em usar a linguagem;
Mudanças na personalidade;
Desorientação; Ψ Problemas ao fazer tarefas diárias habituais;
Comportamento perturbador ou inapropriado;
Diagnóstico de demência
Avaliação médica;
Teste do estado mental;
Algumas vezes testes neuropsicológicos;
Exames de sangue e exames por imagem para descartar causas;
A falta de memória costuma ser o primeiro sinal de demência notado por familiares ou
médicos;
Histórico clínico;
Testes de função mental.
Prognóstico de demência.
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Nenhum tratamento pode restabelecer a função mental para a maioria das demências. No
entanto, tratar os distúrbios que estão causando ou a piorando a demência pode, às vezes,
parar ou reverter a demência. Esses distúrbios incluem uma tireoide hipoativa, um hematoma
subdural, hidrocefalia de pressão normal e deficiência de vitamina B12.
Quando esses distúrbios surgem em pessoas que já têm demência, tratá-los, às vezes,
retarda a deterioração mental.
Doença de Alzheimer
É desconhecido o que causa a doença de Alzheimer, mas uma parte disso provém de
fatores genéticos: Cerca de 5 a 15% dos casos afetam pessoas com antecedentes familiares.
Podem estar envolvidas várias anormalidades genéticas específicas.
A doença de Alzheimer provoca diversos dos mesmos sintomas como em outras demências,
como:
Perda de memória;
Problemas em usar a linguagem;
Mudanças na personalidade;
Desorientação;
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Avaliação médica;
Teste do estado mental.
Sintomas, que são identificados ao perguntar à pessoa e seus familiares ou outros cuidadores;
Resultados de um exame físico; Ψ Resultados do teste de estado mental;
Resultados de testes adicionais, como exames de sangue, tomografia computadorizada (TC)
ou ressonância magnética (RM).
Prognóstico do Alzheimer
Depressão
A depressão é o segundo transtorno de saúde mental que ocorre com mais frequência
depois da ansiedade. As mulheres são mais propensas a ter depressão que homens. Em
idosos, a depressão pode causar alguns sintomas parecidos com os da demência. Ela
depressão pode ter início em qualquer idade, incluindo na infância, mas ela geralmente
começa quando a pessoa está na adolescência ou entre os 20 ou 30 anos de idade.
Causas da depressão
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Os médicos não sabem exatamente o que causa a depressão. A pessoa pode ser mais
propensa a ter depressão se ela:
Sintomas da depressão
Diagnóstico da depressão
O médico suspeita que há depressão tomando por base os sintomas e o histórico familiar
de depressão da pessoa. Ele também faz perguntas para determinar a gravidade da depressão.
É possível que o médico faça exames, por exemplo, exames de sangue, para ver se um
problema de saúde está causando a depressão.
Pseudodemência
Causas
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial
Doença de Parkinson
É uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão
de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. A
doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do
cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que
conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da
dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.
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Sintomas
A história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual
dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada
para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça
ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado
que no outro.
O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado
de tremor de repouso.
Diagnóstico
Prognostico Não existe cura para a doença, porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas
combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande barreira para
se curar a doença está na própria genética humana, pois, no cérebro, ao contrário do restante
do organismo, as células não se renovam. Por isso, nada pode ser feito diante da morte das
células produtoras da dopamina na substância negra.
Morte
Causas
Valorização excessiva dos aspectos físicos e biológicos. Além da morte física, temos também
a morte psicológica (doenças psicológicas que isolam a pessoa do mundo), que, muitas vezes
é irreversível, e a morte social, que ocorre com muitas pessoas devido a sua situação social e
critica (por exemplo, aposentados que mal conseguem sobreviver, não podem pagar remédios
e alimentar-se corretamente nem tem uma vida social, o que resulta no seu total
isoladamente).
Ideia de ruptura. Erroneamente, a morte é vista como uma ruptura quando deveria ser
encarrada como uma continuidade, um momento esperado no processo continuo que é a vida.
A morte de crianças e jovens e as mortes bruscas por acidentes ou doenças fulminantes ate
poderia ser considerada uma roptura, mas não nos casos dos velhos. As pessoas vem ao
mundo para fazer realizações e tem a impressão de que para aquelas com a vida mais
complexas a morte chega na hora certa.
Métodos e histórias fantásticas. Algumas pessoas acham que pensar e falar em morte é mau
agouro, por isso privam a si próprias e aos outros de elaborar essas questões.
Pouco valor a herança cultural. O medo da morte é maior quando as pessoas não dão
importância as realizações, aos exemplos, a educação é formação que deixam para as
gerações que as sucedem.
Morte e Família
O Paciente Terminal
Um erro comum é supor que os pacientes e as pessoas que cuidam deles compreendem a
evolução da doença ou reconhecem a iminência da morte; eles precisam ser informados
especificamente. Considera-se que o doente entra na fase terminal quando:
c) O doente experimenta sintomas (ou alterações de) ou outros problemas severos, com origem
multifatorial;
d) Existe um importante impacto emocional no doente, família e profissionais de saúde,
decorrente da aproximação, implícita ou explícita, da morte e;
e) Existe um prognóstico de vida inferior a seis meses (Sociedad Española de Cuidados
Paliativos [SECPAL], s.d.).
Receber a notícia que alguém que amamos está com uma grave doença terminal é sempre
um algo complicado e muito difícil, que poderá aflorar sentimentos diversos que vão desde a
tristeza profunda, até a ansiedade e a raiva. Entretanto, é importante que:
Entenda e aceite os seus sentimentos. O primeiro passo é cuidar do seu próprio emocional,
afinal lidar com pacientes terminais não é uma tarefa simples e pode ser que essa situação
abale profundamente os seus sentimentos.
Ouça o paciente. Se essa é uma situação difícil para você, também o é para quem sofre com a
doença.
Permita que a pessoa se expresse, sem interrompê-la, julgá-la ou minimizar seus medos e o
seu sofrimento.
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ESTIMULAÇÃO
Sabe-se que os primeiros anos de vida de uma criança é um período em que ocorre o
desenvolvimento de habilidades cognitivas, físicas, sociais e afetivas, as quais podem ser
afetadas positivamente, por meio de um ambiente que favoreça a estimulação, ou
negativamente, por diversos fatores de risco, entre eles a microcefalia (Brasil, 2016).
bastante simples podem ser aplicadas em casa como forma de complemento e também, é
claro, criação de laços e memórias afetivas entre crianças e familiares.
Estimulação auditiva
A participação da família no dia a dia é essencial para a estimulação auditiva, visto que,
exceto no caso de crianças que possuam deficiência total na audição e ainda não utilizem
aparelhos que as possibilitem escutar, todos os sons do ambiente são estímulos.
Estimulação visual
No caso de bebês pequenos ou mesmo crianças com deficiências mais graves, pode ser
necessário trabalhar imagens específicas, como as de alto contraste, para que ela apure o
sentido dentro de suas possibilidades.
Estimulação visual
Estimulação manual
A estimulação manual pode ser trabalhada por meio de brincadeiras sensoriais que
convidem a criança a explorar com as mãos. Pintar com os dedos ou vasculhar uma bacia
com grãos de feijão são algumas das ideias. Chamar a atenção do bebê para que ele se atraia
por objetos e treine segurá-los também faz parte deste processo, assim como apresentar
diferentes texturas para que ele sinta com o dedo e aprimore a percepção.
Estimulação cognitivo-social
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Estimulação da linguagem
O desenvolvimento da linguagem é muito mais do que apenas aprender a falar, mas sim o
entendimento de como se comunicar de diversas maneiras ao longo das diferentes etapas
cognitivas e, até mesmo, de situações.
Conversar com o bebê e mostrar vontade de se comunicar com ele são importantes
estímulos para o desenvolvimento da linguagem.
A motricidade oro facial está relacionada aos músculos do nosso corpo que estão
envolvidos nas atividades orais e, portanto, estão ligados tanto à alimentação quanto à fala. A
estimulação precoce dessa área passa, dessa forma, por ativar e fortalecer as estruturas orais,
chamando a atenção do bebê para a região e incentivando movimentos.
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Conclusão
Neste presente resumo sobre os temas abordados na sala de aula, nos foi bastante util para
a estencao dos nossos conhecimentos, de modo a aprofundar e consolidar ainda mais com
aquilo que são os nossos objectivos com a cadeira.
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Referencias Bibliográficas
3.Grinberg, A., & Grinberg, B. (1999). A arte de envelhecer com sabedoria. São Paulo:
Nobel.
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Papirus. Pfromm Netto, S. (1976). Psicologia do Idoso. (3.ed.). São Paulo: Pioneira.
9.Witter, G. P., & Maria, F. A. (2005). Velhice no banco de teses da CAPES (2000 e
2001). In G. P. Witter. Meta ciência e psicologia. Campinas: Alínea.