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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................1

Objectivos..........................................................................................................................1

I – AS DEMÊNCIAS DE SENIS......................................................................................2

1.1. Definição....................................................................................................................2

1.2. Conceito de demência senil........................................................................................3

1.2.1. Principais sintomas..................................................................................................5

1.2.2. Sintomas..................................................................................................................6

1.2.3. Possíveis causas.......................................................................................................6

1.2.4. O diagnóstico...........................................................................................................7

1.2.5. Tratamento para demência......................................................................................7

1.2.6. Como se pode prevenir............................................................................................8

1.2.7. Prevalência..............................................................................................................8

CONCLUSÃO...................................................................................................................9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................10
INTRODUÇÃO

O ser humano passa por muitas fases desde o seu nascimento até a sua morte. Segundo
Araújo et al (2009), o ser humano nasce, passa pela puberdade, maturidade (fase adulta)
e o envelhecimento. Todas elas são fases distintas e com características próprias. O
envelhecimento é marcado essencialmente por mudanças desde moleculares até
morfofisiológicas. As mudanças do envelhecimento ocorrem no final da segunda década
de vida do indivíduo, porém, ainda não é percebido. Até que após anos, as primeiras
alterações significativas se iniciam.

O processo de envelhecimento é algo que não pode se evitar. Condiciona o homem à


diminuição nas habilidades em responder ao estresse do ambiente, deixando o indivíduo
mais sensível em adquirir patologias.

Através da melhoria das condições de vida em todo o mundo, principalmente no Brasil,


vem aumentando o número de idosos. Isso significa que taxas de mortalidade vêm
diminuindo enquanto o número de nascimentos vem caindo. Então, as estruturas etárias
dos países estão se modificando.

Em consequência, vários problemas de saúde, que antes não preocupavam os países,


vêm afetando os idosos em todo o mundo. Isso faz com que os governos federais
reestruturem sua cadeia de saúde para atender uma faixa etária que está cada vez mais
crescente.

Objectivos

Geral:

 Explicar acerca as demandas de senis

Específicos:

 Descrever as demências de senis;


 Conceitualizar demências de senis;
 Identificar, as causas, principais sintomas, o diagnóstico, tratamento.
I – AS DEMÊNCIAS DE SENIS
1.1. Definição

Um especial e particular interesse pelos idosos tem vindo a constituir uma das principais
motivações de vários profissionais, tanto os que pertencem à área da Saúde, da Acção
Social, como os da Comunidade Política. O processo de envelhecimento assume, cada
vez mais, maior relevância em todos os países, sobretudo nos mais desenvolvidos, pela
sua dimensão e pelos problemas que levanta em termos epidemiológicos, assistenciais
e de saúde (Natário, 1992).

Paúl (2005) afirma que “o envelhecimento foi desde sempre motivo de reflexão dos
homens, na sua aspiração ao eterno, na sua perplexidade face ao sofrimento e à
morte” (p. 21). Por conseguinte, ao longo dos tempos, o envelhecimento tem sido um
recurso frutífero para reflectir sobre a condição humana. Todavia, os enfoques de leitura
do envelhecimento que podem ser encontrados, variam entre concepções negativas
(através das quais o envelhecimento é interpretado simbolicamente, em estreita
associação com imagens de sofrimento, de debilidade e de morte) e outras de cariz mais
positivo (Viegas & Gomes, 2007).

Nesta linha de pensamento, Paúl (2005) afirma que o conceito de envelhecimento e as


atitudes perante os idosos têm vindo a mudar e reflectem, por um lado, o nível de
conhecimento sobre a fisiologia e a anatomia humanas e, por outro lado, a cultura e as
relações sociais das várias épocas.

Não obstante a grelha de leitura utilizada na abordagem ao envelhecimento, este, deverá


ser entendido como um processo normal, que faz parte da evolução de qualquer ser
humano e diz respeito a todas as modificações morfológicas, fisiológicas e psicológicas
que aparecem como consequência da acção do tempo sobre os seres vivos (Gonçalves,
1990).

Daí que Robert (1994) se refira ao envelhecimento como uma perda progressiva e
irreversível da capacidade de adaptação do organismo às condições mutáveis do meio
ambiente. Neste sentido, o envelhecimento não é uma doença, mas um processo
contínuo, comum a todos os seres vivos, sendo observada, nas últimas fases da vida do
homem, uma evolução mais rápida e mais notória deste processo.

Na opinião de Brodie (1985), o processo de envelhecimento é inevitável e irreversível.


Não se trata de uma fase final da vida, mas de um processo que começa desde o
momento da concepção do ser e que continua pela vida fora. Por isso, o envelhecimento
não é um acontecimento, não sendo possível fixar um ponto de início no seu decurso
vital.

Rabin (2000 chama a atenção para o facto da idade cronológica se encontrar


inevitavelmente ligada ao processo de envelhecimento, mas não constituir um bom
critério para o estudar, uma vez que a idade nada nos informa acerca da qualidade de
vida do indivíduo, da sua experiência psicológica e social ou mesmo da sua saúde. Este
autor salienta que, à luz do modelo biológico, o envelhecimento tem de ser encarado
numa perspectiva fisiológica relativamente às mudanças que ocorrem no seu corpo,
podendo existir diferentes idades fisiológicas em indivíduos com a mesma idade
cronológica.

Por sua vez, Shock (1985, cit. por Paúl, 2005) ao se debruçar sobre a problemática do
envelhecimento, sugere que se trata de processo altamente individualizado, que vai
assumindo uma variabilidade em função do avançar da idade, acarretando diferenças
inter-individuais de base, de taxa e de direcção da maioria das funções e dos processos.

Em consequência, Paúl (2005) salienta que:

Esta é uma ideia fundamental ao iniciarmos o estudo sobre o


processo de envelhecimento: a variabilidade interindividual dos
idosos é superior à verificada noutros grupos etários. Com o
passar dos anos e o acumular de experiências, os indivíduos
acentuam as suas diferenças de partida, sublinhando competências
ou incapacidades que a sua base genética em interacção com o
meio, permite expressar (p. 26).

Ao nível individual, vários problemas poderão influenciar o envelhecimento, como


sejam os problemas físicos, psicológicos e cognitivos, não descurando igualmente, a
influência dos factores externos, ambientais, socioeconómicos e profissionais (Ferreira,
1985).

Independentemente da ideia que se tece acerca do envelhecimento, este possui um


conjunto de indicadores que o caracterizam, que a seguir se descrevem.

1.2. Conceito de demência senil

Dentre as DCNT mais comuns, é inevitável reportar o problema da demência. Essa


entidade é entendida como uma condição médica caracterizada clinicamente por
declínio gradual nas funções cognitivas, mudanças de personalidade e comportamento e
deterioração nas atividades da vida diária da pessoa acometida (REYES e SHI, 2006).

Gonzales e Menon (2001), da mesma forma, ressaltam a demência como sendo


caracterizada pela perda progressiva das funções cognitivas. Inicialmente, a pessoa
apresenta a capacidade de concentração diminuída e a perda da memória para fatos
recentes; em seguida, apresenta prejuízos na capacidade de localização e julgamento,
bem como dificuldades no uso da linguagem e raciocínio abstrato. As alterações de
comportamento podem surgir à medida que a demência progride. Sintomas como
ansiedade, depressão, múltiplas queixas físicas, alterações do sono, inquietação,
irritabilidade, labilidade emocional, mudanças nos padrões de conduta, agressividade,
agitação psicomotora, ilusões, alucinações, delírios e comportamentos sexuais
inadequados podem ser observados nos quadros de demência.

Aisen; Marin; Davis (2001) e Caldas (2002) consideram as seguintes três fases da
demência: a primeira, denominada fase leve, ocorre falha de memória, perda da
concentração, dificuldade de encontrar palavras ou de lembrar dia da semana, mês e
ano, mas a lembrança de eventos passados ainda é preservada. Mantêm-se normais as
funções cognitivas, motoras, sensoriais o que pode acarretar angústia, agitação e
depressão no idoso; a segunda, fase moderada ou intermediária, o grau de dependência
aumenta, tanto a memória recente quanto a remota ficam prejudicadas, apresenta
dificuldade para cálculo e cópia, não consegue mais desenvolver as atividades da vida
diária, podendo ainda apresentar desorientação têmporo-espacial, como também
perambulação e agitação; a última fase, avançada ou final, o idoso torna-se totalmente
dependente nas atividades da vida diária, devido a perda de atividade psicomotora,
apresenta incontinências urinária e fecal, não reconhecendo os amigos e familiares,
terminando, geralmente, restrito ao leito.

A depressão e a demência, muitas vezes, estão associadas mais comumente ou até


mesmo, uma pode simular a outra, o que ocasiona grandes dificuldades diagnósticas. Na
idade avançada, a depressão pode apresentar-se com déficits cognitivos e, quando esses
ocorrem, são, em sua maioria, leves; no entanto, em uma minoria, podem ser graves o
bastante para simular um quadro demencial, caracterizando a chamada pseudodemência
depressiva. O termo pseudodemência, na verdade, não é adequado, já que esses
pacientes apresentam déficits cognitivos reais; entretanto, é um termo ainda utilizado
(CALDAS, 1990).

A demência é uma síndrome causada por muitas doenças. Podem ser classificadas como
primárias e secundárias. Entre as formas primárias, há aquelas em que a demência é a
manifestação clínica principal (onde se destacam a doença de demência, a demência
frontal, a doença de Pick e a demência por inclusão do corpúsculo de Lewy) e as
condições em que a demência pode ser a manifestação clínica principal, representadas
principalmente pelas demências subcorticais. Em relação às secundárias, os quadros
mais frequentes são a demência vascular, os de etiologia infecciosa, tumores e
hidrocefalias (NITRINI, 1993).

É consenso na literatura que a Doença de demência (DA) é a responsável por 50 a 60%


dos casos de demência na população de idosos. O mesmo não ocorre, por exemplo, com
a demência com corpos de Lewy (DCL), que é considerada como a segunda forma mais
comum e responsável por 15 a 36% dos casos de demência (CHAVES, 2000). Outros
autores, como Fraga Júnior (2002), Canineu et al. (2004) referem que a demência
vascular é a segunda causa mais frequente de demência.

Um levantamento de estudos epidemiológicos de demências, realizado por Gomes


(1995), apontou a doença de demência (DA) como o principal tipo de demência.
Mayeux e Chun (1995) referem que, nos EUA, há prevalência de 10,3% de doença de
demência em pessoas acima de 65 anos, chegando a 47%, acima dos 80 anos.

Ao analisarem estudos de prevalência de demência em diversas regiões do mundo, no


período de 1994 a 2000, Lopes e Bottino (2002) revelam que a prevalência média de
demência, acima dos 65 anos de idade, variou entre 2,2% na África, 5,5% na Ásia, 6,4%
na América do Norte, 7,1% na América do Sul e 9,4% na Europa, aumentando nas
idades mais avançadas. Em todas as regiões, a demência manifestou-se mais no sexo
feminino, e a demência pela doença de demência foi mais presente do que a demência
vascular.

No Brasil, em especial, na avaliação de 100 pacientes consecutivamente atendidos com


diagnóstico de demência, 54 casos receberam diagnóstico de DA e 20 eram portadores
de demência vascular (NITRINI, 1993).

Ao expor a taxa de ocorrência das demências e observando que, dentre elas, a doença de
demência é a mais prevalente e significante, é essencial para os profissionais de saúde
conhecer a evolução dessa doença e as consequências que ela causa no idoso acometido
e seus familiares no processo do cuidar.
1.2.1. Principais sintomas

São vários os sintomas de demência, dependem da causa da doença e podem até


demorar anos para se manifestar (RAMOS et al., 2018 apud ABRAz, 2017).

Os sintomas mais comuns são os seguintes:

 Perda da memória, confusão e desorientação;


 Dificuldade em compreender comunicação escrita ou verbal;
 Dificuldade em tomar decisões;
 Dificuldade em reconhecer familiares e amigos;
 Esquecimento de fatos comuns, como por exemplo, o dia em que estão;
 Alteração da personalidade e do senso crítico;
 Agitação e caminhadas durante a noite;
 Falta de apetite, perda de peso, incontinência urinária e fecal;
 Perda da orientação em ambientes conhecidos;
 Movimentos e fala repetitiva;
 Dificuldade para dirigir, fazer compras sozinho, cozinhar e realizar os cuidados
pessoais;
 Todos estes sintomas levam a pessoa a uma dependência progressiva e podem
causar em algumas pessoas depressão, ansiedade, insônia, irritabilidade,
desconfiança, delírios e alucinações.

1.2.2. Sintomas

Estes são sintomas de quadros demenciais consequentes de diversas doenças, também


associados de forma genérica ao mal de demência. A doença de demência (da) virou,
popularmente, sinônimo de demência senil “não é incomum que um idoso com
demência senil seja referido apenas (e erroneamente) como “demência” ou como
“estando gagá”, em especial por cuidadores de idosos informais e não adequadamente
treinados (MORENO et al., 2019).

1.2.3. Possíveis causas

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as causas que podem levar ao


desenvolvimento de demência são:

Doença de demência

A doença de demência é uma doença em que ocorre degeneração progressiva dos


neurônios do cérebro e comprometimento das suas funções cognitivas, como a
memória, atenção, linguagem, orientação, percepção, raciocínio e pensamento. Conheça
os sinais de alerta para esta doença.

As causas ainda não estão conhecidas, mas estudos sugerem um fator hereditário,
especialmente quando começa na meia idade.

Demência com origem vascular

Tem um início mais rápido, estando associado a múltiplos infartos cerebrais, geralmente
acompanhados de pressão alta e derrames. O comprometimento cerebral é mais evidente
na atenção complexa, por exemplo a velocidade de processamento e nas funções
executivas frontais, tais como o movimento e da resposta emocional. Saiba o que causa
o avc e como evitar.

Demência causada por medicamentos

Existem medicamentos que, tomados com regularidade, podem aumentar o risco de


desenvolver demência. Alguns exemplos de medicamentos que podem aumentar esse
risco, se tomados com muita frequência são os anti-histamínicos, soníferos,
antidepressivos, remédios usados em problemas de coração ou gastrointestinais e
relaxantes musculares.

Outras causas

Existem outras doenças que podem levar ao desenvolvimento de demência, como por
exemplo a demência com corpos de lewy, síndrome de korsakoff, doença de creutzfeldt-
jakob, doença de pick, doença de parkinson e tumores cerebrais.

1.2.4. O diagnóstico

O diagnóstico da doença se faz geralmente com hemograma, teste de função renal,


hepática e tireoidiana, dosagem sérica de vitamina b12 e ácido fólico, sorologia para
sífilis, glicemia de jejum, tomografia computadorizada de crânio ou ressonância
magnética (Selmes, 1990).

O médico deve realizar também uma história clínica completa, testes para avaliar a
memória e o estado mental, avaliação do grau de atenção e concentração e das
habilidades em resolver problemas e nível de comunicação.

O diagnóstico da demência é feito por exclusão de outras doenças que apresentam


sintomas parecidos.
1.2.5. Tratamento para demência

O tratamento para a demência depende do tipo, já que a abordagem terapêutica pode


variar, sendo indicado o uso de medicamentos, como inibidores de acetilcolinesterase,
antidepressivos, estabilizadores do humor ou neurolépticos, além de exercícios de
fisioterapia, terapia ocupacional e orientação para a família e cuidadores, por exemplo.

É importante que a pessoa com demência tenha acompanhamento médico constante e


tenha apoio em casa, já que dessa forma é possível garantir uma melhor qualidade de
vida e o tratamento pode ser realizado mais facilmente (Correa, 1996).

1.2.6. Como se pode prevenir

Diversos estudos têm mostrado que a DA tem uma incidência de 40 a 54% menor
naquelas mulheres que estão abaixo na terapia de reposição de estrógeno. Estudos em
animais apoiam o benefício do estrógeno no cérebro. Faz com que as células nervosas
sejam mais sensitivas ao hormônio do crescimento e estimula a produção de
acetilcolina, a química encontrada em níveis reduzidos nos pacientes de demência
(Correa, 1996).

Outro estudo também diz que em gêmeos idênticos encontrou-se que os gêmeos que
tomavam medicamentos anti-inflamatórios tinham uma incidência inferior de demência
que seus irmãos. Os medicamentos com associação mais forte para a prevenção
pareceram ser os esteroides, mas havia também uma relação débil com a aspirina.

Numerosos estudos em diferentes países chegaram que há maior risco de padecer de


Mal de demência aquelas pessoas com menor educação que em aquelas que se
mantiveram mentalmente ativas.

Alguns especialistas especulam que a aprendizagem estimula o crescimento dos


neurônios, desta maneira, crêem que uma reserva maior no cérebro e assim se dispõe de
mais tempo para destruir as células cerebrais. Outros crêem que as forças
socioeconômicas como a dieta e as toxinas ambientais podem fazer as pessoas com
menor educação mais susceptíveis.

Alguns estudos indicam uma associação entre o tabagismo e uma incidência menor da
enfermidade de demência. Uma teoria simples para este fenômeno é que os fumantes
são capazes de evitar uma doença relacionada com o tabagismo e sobreviver à idade
avançada, porque podem ter mecanismos sólidos para a auto-reparação genética na qual
também ajudaria a proteger-los contra a DA. Uma teoria alternativa diz que os que
levam o gene E4 e são geneticamente susceptíveis a DA, são também susceptíveis à
cardiopatia para a qual o tabagismo leva um risco agregado. Em outras palavras, muito
mais fumantes morreram a uma idade mais precoce por causa da cardiopatia e poderiam
ter desenvolvido a DA, mas não viveram tempo suficiente.

1.2.7. Prevalência
Ao mesmo tempo, o número de pessoas que vivem com demência está crescendo, de
acordo com o relatório: a OMS estima que mais de 55 milhões de pessoas (8,1% das
mulheres e 5,4% dos homens com mais de 65 anos) estão vivendo com demência.
Estima-se que esse número aumente para 78 milhões em 2030 e 139 milhões em 2050.

CONCLUSÃO

Chegamos a concluir que, a demência senil é uma condição que se caracteriza pela
perda das funções intelectuais da pessoa idosa de forma progressiva e irreversível, ou
seja, perde-se a capacidade de realizar diversas atividades que exigem cognição e
memória.

Quando os sintomas começam, não é possível reverter, somente melhorar a qualidade de


vida da pessoa acometida.

A demência senil limita ou impede que os idosos estejam orientados em tempo e


espaço, o que quer dizer que muitas vezes não sabem em que dia da semana, do mês, ou
em que época do ano, estão.

Da mesma forma, muitos idosos não sabem identificar lugares (até os cotidianos), e
sofrem alterações no raciocínio que podem deixá-los com dificuldades mesmo para
utilizar objetos do dia a dia (como copos e talhares à mesa) e realizar atividades e
movimentos que antes eram simples.

Assim, a condição pode prejudicar também atividades motoras e funcionais do


organismo.
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