Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
Objectivos..........................................................................................................................1
I – AS DEMÊNCIAS DE SENIS......................................................................................2
1.1. Definição....................................................................................................................2
1.2.2. Sintomas..................................................................................................................6
1.2.4. O diagnóstico...........................................................................................................7
1.2.7. Prevalência..............................................................................................................8
CONCLUSÃO...................................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................10
INTRODUÇÃO
O ser humano passa por muitas fases desde o seu nascimento até a sua morte. Segundo
Araújo et al (2009), o ser humano nasce, passa pela puberdade, maturidade (fase adulta)
e o envelhecimento. Todas elas são fases distintas e com características próprias. O
envelhecimento é marcado essencialmente por mudanças desde moleculares até
morfofisiológicas. As mudanças do envelhecimento ocorrem no final da segunda década
de vida do indivíduo, porém, ainda não é percebido. Até que após anos, as primeiras
alterações significativas se iniciam.
Objectivos
Geral:
Específicos:
Um especial e particular interesse pelos idosos tem vindo a constituir uma das principais
motivações de vários profissionais, tanto os que pertencem à área da Saúde, da Acção
Social, como os da Comunidade Política. O processo de envelhecimento assume, cada
vez mais, maior relevância em todos os países, sobretudo nos mais desenvolvidos, pela
sua dimensão e pelos problemas que levanta em termos epidemiológicos, assistenciais
e de saúde (Natário, 1992).
Paúl (2005) afirma que “o envelhecimento foi desde sempre motivo de reflexão dos
homens, na sua aspiração ao eterno, na sua perplexidade face ao sofrimento e à
morte” (p. 21). Por conseguinte, ao longo dos tempos, o envelhecimento tem sido um
recurso frutífero para reflectir sobre a condição humana. Todavia, os enfoques de leitura
do envelhecimento que podem ser encontrados, variam entre concepções negativas
(através das quais o envelhecimento é interpretado simbolicamente, em estreita
associação com imagens de sofrimento, de debilidade e de morte) e outras de cariz mais
positivo (Viegas & Gomes, 2007).
Daí que Robert (1994) se refira ao envelhecimento como uma perda progressiva e
irreversível da capacidade de adaptação do organismo às condições mutáveis do meio
ambiente. Neste sentido, o envelhecimento não é uma doença, mas um processo
contínuo, comum a todos os seres vivos, sendo observada, nas últimas fases da vida do
homem, uma evolução mais rápida e mais notória deste processo.
Por sua vez, Shock (1985, cit. por Paúl, 2005) ao se debruçar sobre a problemática do
envelhecimento, sugere que se trata de processo altamente individualizado, que vai
assumindo uma variabilidade em função do avançar da idade, acarretando diferenças
inter-individuais de base, de taxa e de direcção da maioria das funções e dos processos.
Aisen; Marin; Davis (2001) e Caldas (2002) consideram as seguintes três fases da
demência: a primeira, denominada fase leve, ocorre falha de memória, perda da
concentração, dificuldade de encontrar palavras ou de lembrar dia da semana, mês e
ano, mas a lembrança de eventos passados ainda é preservada. Mantêm-se normais as
funções cognitivas, motoras, sensoriais o que pode acarretar angústia, agitação e
depressão no idoso; a segunda, fase moderada ou intermediária, o grau de dependência
aumenta, tanto a memória recente quanto a remota ficam prejudicadas, apresenta
dificuldade para cálculo e cópia, não consegue mais desenvolver as atividades da vida
diária, podendo ainda apresentar desorientação têmporo-espacial, como também
perambulação e agitação; a última fase, avançada ou final, o idoso torna-se totalmente
dependente nas atividades da vida diária, devido a perda de atividade psicomotora,
apresenta incontinências urinária e fecal, não reconhecendo os amigos e familiares,
terminando, geralmente, restrito ao leito.
A demência é uma síndrome causada por muitas doenças. Podem ser classificadas como
primárias e secundárias. Entre as formas primárias, há aquelas em que a demência é a
manifestação clínica principal (onde se destacam a doença de demência, a demência
frontal, a doença de Pick e a demência por inclusão do corpúsculo de Lewy) e as
condições em que a demência pode ser a manifestação clínica principal, representadas
principalmente pelas demências subcorticais. Em relação às secundárias, os quadros
mais frequentes são a demência vascular, os de etiologia infecciosa, tumores e
hidrocefalias (NITRINI, 1993).
Ao expor a taxa de ocorrência das demências e observando que, dentre elas, a doença de
demência é a mais prevalente e significante, é essencial para os profissionais de saúde
conhecer a evolução dessa doença e as consequências que ela causa no idoso acometido
e seus familiares no processo do cuidar.
1.2.1. Principais sintomas
1.2.2. Sintomas
Doença de demência
As causas ainda não estão conhecidas, mas estudos sugerem um fator hereditário,
especialmente quando começa na meia idade.
Tem um início mais rápido, estando associado a múltiplos infartos cerebrais, geralmente
acompanhados de pressão alta e derrames. O comprometimento cerebral é mais evidente
na atenção complexa, por exemplo a velocidade de processamento e nas funções
executivas frontais, tais como o movimento e da resposta emocional. Saiba o que causa
o avc e como evitar.
Outras causas
Existem outras doenças que podem levar ao desenvolvimento de demência, como por
exemplo a demência com corpos de lewy, síndrome de korsakoff, doença de creutzfeldt-
jakob, doença de pick, doença de parkinson e tumores cerebrais.
1.2.4. O diagnóstico
O médico deve realizar também uma história clínica completa, testes para avaliar a
memória e o estado mental, avaliação do grau de atenção e concentração e das
habilidades em resolver problemas e nível de comunicação.
Diversos estudos têm mostrado que a DA tem uma incidência de 40 a 54% menor
naquelas mulheres que estão abaixo na terapia de reposição de estrógeno. Estudos em
animais apoiam o benefício do estrógeno no cérebro. Faz com que as células nervosas
sejam mais sensitivas ao hormônio do crescimento e estimula a produção de
acetilcolina, a química encontrada em níveis reduzidos nos pacientes de demência
(Correa, 1996).
Outro estudo também diz que em gêmeos idênticos encontrou-se que os gêmeos que
tomavam medicamentos anti-inflamatórios tinham uma incidência inferior de demência
que seus irmãos. Os medicamentos com associação mais forte para a prevenção
pareceram ser os esteroides, mas havia também uma relação débil com a aspirina.
Alguns estudos indicam uma associação entre o tabagismo e uma incidência menor da
enfermidade de demência. Uma teoria simples para este fenômeno é que os fumantes
são capazes de evitar uma doença relacionada com o tabagismo e sobreviver à idade
avançada, porque podem ter mecanismos sólidos para a auto-reparação genética na qual
também ajudaria a proteger-los contra a DA. Uma teoria alternativa diz que os que
levam o gene E4 e são geneticamente susceptíveis a DA, são também susceptíveis à
cardiopatia para a qual o tabagismo leva um risco agregado. Em outras palavras, muito
mais fumantes morreram a uma idade mais precoce por causa da cardiopatia e poderiam
ter desenvolvido a DA, mas não viveram tempo suficiente.
1.2.7. Prevalência
Ao mesmo tempo, o número de pessoas que vivem com demência está crescendo, de
acordo com o relatório: a OMS estima que mais de 55 milhões de pessoas (8,1% das
mulheres e 5,4% dos homens com mais de 65 anos) estão vivendo com demência.
Estima-se que esse número aumente para 78 milhões em 2030 e 139 milhões em 2050.
CONCLUSÃO
Chegamos a concluir que, a demência senil é uma condição que se caracteriza pela
perda das funções intelectuais da pessoa idosa de forma progressiva e irreversível, ou
seja, perde-se a capacidade de realizar diversas atividades que exigem cognição e
memória.
Da mesma forma, muitos idosos não sabem identificar lugares (até os cotidianos), e
sofrem alterações no raciocínio que podem deixá-los com dificuldades mesmo para
utilizar objetos do dia a dia (como copos e talhares à mesa) e realizar atividades e
movimentos que antes eram simples.
BOSI, E. Memória e Sociedade. 3ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.