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INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
Objectivos..........................................................................................................................1
1.2.1. Demência.................................................................................................................4
1.3. Prevenção...................................................................................................................7
1.3.1. Prevenção................................................................................................................8
CONCLUSÃO...................................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................10
INTRODUÇÃO
O envelhecimento da sociedade é hoje uma realidade inevitável, à qual estão associados
diversos e complexos desafios, aos quais é fundamental prestar atenção. Numa
proximidade diária com pessoas mais velhas, facilmente se percebe que existem formas
distintas de envelhecer, cada qual encara o envelhecimento de acordo com o seu estado
de espírito/ jovialidade
Objectivos
Geral:
Específicos:
Por outro lado e com base nos mesmos dados, assistimos também a um aumento do
índice de dependência total dos idosos que se situava, em 2007, nos 25,9%. As
estimativas realizadas pelo INE apontam para o aumento do índice de envelhecimento,
apontando que, em 2050, poderão haver 243 idosos por cada 100 jovens.
Paúl (2005) afirma que “o envelhecimento foi desde sempre motivo de reflexão dos
homens, na sua aspiração ao eterno, na sua perplexidade face ao sofrimento e à morte”
(p. 21). Por conseguinte, ao longo dos tempos, o envelhecimento tem sido um recurso
frutífero para reflectir sobre a condição humana. Todavia, os enfoques de leitura do
envelhecimento que podem ser encontrados, variam entre concepções negativas (através
das quais o envelhecimento é interpretado simbolicamente, em estreita associação com
imagens de sofrimento, de debilidade e de morte) e outras de cariz mais positivo
(Viegas & Gomes, 2007).
Daí que Robert (1994) se refira ao envelhecimento como uma perda progressiva e
irreversível da capacidade de adaptação do organismo às condições mutáveis do meio
ambiente. Neste sentido, o envelhecimento não é uma doença, mas um processo
contínuo, comum a todos os seres vivos, sendo observada, nas últimas fases da vida do
homem, uma evolução mais rápida e mais notória deste processo.
Por sua vez, Shock (1985, cit. por Paúl, 2005) ao se debruçar sobre a problemática do
envelhecimento, sugere que se trata de processo altamente individualizado, que vai
assumindo uma variabilidade em função do avançar da idade, acarretando diferenças
inter-individuais de base, de taxa e de direcção da maioria das funções e dos processos.
Em consequência, Paúl (2005) salienta que:
Esta é uma ideia fundamental ao iniciarmos o estudo sobre o processo
de envelhecimento: a variabilidade interindividual dos idosos é superior
à verificada noutros grupos etários. Com o passar dos anos e o acumular
de experiências, os indivíduos acentuam as suas diferenças de partida,
sublinhando competências ou incapacidades que a sua base genética em
interacção com o meio, permite expressar (p. 26).
Ao nível individual, vários problemas poderão influenciar o envelhecimento, como
sejam os problemas físicos, psicológicos e cognitivos, não descurando igualmente, a
influência dos factores externos, ambientais, socioeconómicos e profissionais (Ferreira,
1985).
Entre os problemas que mais impactam os idosos hoje estão, por exemplo:
1.2.1. Demência
A demência é um problema mental grave, provocado por vários tipos de lesões no
cérebro, que afecta essencialmente os idosos, perturbando todas as funções intelectuais
e evoluindo de forma progressiva Sadock (2007, p. 360).
A demência é provocada por lesões nas áreas cortical e subcortical do cérebro, onde
residem as funções intelectuais superiores, como a consciência, a elaboração da
linguagem, a automatização dos movimentos, a memória e a aprendizagem. Como estas
lesões podem ser, de acordo com as suas características, originadas por diferentes
situações, existem vários tipos de demência.
1.3. Prevenção
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),a pessoa fica naturalmente mais
vulnerável e pode adoecer com mais facilidade. Essa condição de fragilidade varia de
acordo com os hábitos que o indivíduo teve durante a fase adulta.
Saiba algumas atitudes e hábitos que indicam fragilidade na condição mental do idoso:
Esses sinais podem apontar um quadro depressivo ou, simplesmente, uma condição
depressiva dentro de uma situação mais agravante. Por isso, é preciso estar alerta ao
comportamento diário do idoso. A exclusão por parte dele da convivência em sociedade
não pode ser encarada como “normal” e justificada pela condição física da pessoa idosa.
1.3.1. Prevenção
Geralmente, a condição mental fragilizada durante a velhice é consequência de hábitos
inadequados ao longo da vida infantil e adulta. Traumas não cuidados e superados
também podem surgir como fantasmas e causar perturbação mental. A melhor maneira
de prevenir doenças mentais na terceira idade é ter uma vida saudável aliando
alimentação, prática de atividades físicas e sessões esporádicas com profissionais de
saúde mental para cuidar dos estresses diários e problemas pessoais que exigem
desabafo e auxílio psicológico.
No caso dos idosos, a diminuição dessa competência vem associada a frustrações pela
incapacidade de realizar atividades que antes eram feitas facilmente, luto pela perda de
entes queridos, acúmulo de experiências traumáticas, estilo de vida, além de questões
biológicas e genéticas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HENDRICK, V.; SMITH, L.M. et al - Birth outcomes after prenatal exposure to
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Jennings, B. Rabin & A. Baum (Eds.), Behavior, Health and Aging (pp. 59-68).
Leger, J., Moulias, R., Vellas, B., Monfort, J., Chapuy, P., Robert, P. et al. (2000).
Paúl, C., Fonseca, A., Martín, I, & Amado, J. (2004). Condição psicossocial de idosos
rurais numa aldeia do interior de portugal. In C. Paúl & A. Fonseca (Coords.),
Envelhecer em Portugal: Psicologia, saúde e prestação de cuidados (pp. 97-108).
Lisboa: Climepsi Editores.
Paúl, C., Fonseca, A., Martín, I, & Amado, J. (2005). Satisfação e qualidade de vida em
idosos portugueses. In C. Paúl & A. Fonseca (Coords.), Envelhecer em Portugal:
Psicologia, saúde e prestação de cuidados (pp. 77-96). Lisboa: Climepsi
Editores.