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1. Introdução........................................................................................................................2
1.2. Objectivos...........................................................................................................................2
1.3. Metodologia...................................................................................................................3
2. Atração Interpessoal..........................................................................................................4
2.3.1. Intimidade......................................................................................................................8
2.3.3. Conflito........................................................................................................................14
3. Conclusao....................................................................................................................17
4. Referências Bibliográficas..........................................................................................18
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1. Introdução
Neste presente trabalho vamos abordar sobre o tema Atracao interpessoal e dentro do mesmo vamos falar de
agressão, descriminação, preconceito, conflito. Para que este trabalho seja produtivo vamos procurar trazer
abordagens de vários autores e em diferentes áreas, não obstante a isso iremos buscar conteúdos relacionados
excencialmente ao nosso coutidiano sem deixar de relacionar os contextos.
Falar de relações interpessoas sera basicamente falar de como o homem se relaciona com outrem, como se
atrai e como se afasta e porque que isso acontece, Amizades e relacionamentos próximos são as
principais razões declaradas para a felicidade; as pessoas querem ser gostadas mesmo em
situações casuais. E propomo-nos a fazer uma reflexão entorno da identidade tendo em conta três
pontos de vista, o do indivíduo com principal incidência do indivíduo enquanto parte do grupo e
nas suas relações interpessoais.
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
2. Atração Interpessoal
Porque as pessoas se aproximam?
Sabe-se que pessoas sentem-se menos ansiosas quando estão ns mesmas condições,
quando submetidas a situações de alta ansiedade, preferem esperar enquanto, segundo Schachter,
as pessoas preferem estar em convívio possibilidade de escape, a clareza cognitiva a fim de ter
uma visão mais apurada da situação e por conta de redução indirecta da ansiedade, sempre que a
ansiedade. Mais alta as pessoas preferem estar próximas das mais fortes que são aquelas que
estavam com ansiedade mais baixa e a auto avaliação, segura, estabelecendo um padrão de de
realidade social que permitesse avaliação certa da própria ansiedade (Adams, 1965).
Causas da Atração: Simpatia Recíproca Crença que o outro gosta de nós: um dos fatores mais
potentes para a atração Narciso acha feio o que não é espelho Profecia auto-realizadora: Se
acreditamos que alguém gosta de nós, seremos mais simpáticos na sua presença; o que faz com
que essa pessoa realmente goste mais de nós, e assim por diante... Norma da Reciprocidade.
Variável Moderadora: Nível da auto-estima: Elevada auto-estima preferência por aqueles que
gostam de nós; Baixa auto-estima preferência por aqueles que nos criticam (Swann et al., 1992).
Causas da Atração: Simpatia Recíproca Crença que o outro gosta de nós: um dos fatores mais
potentes para a atração Narciso acha feio o que não é espelho Profecia auto-realizadora: Se
acreditamos que alguém gosta de nós, seremos mais simpáticos na sua presença; o que faz com
que essa pessoa realmente goste mais de nós, e assim por diante... Norma da Reciprocidade.
Variável Moderadora: Nível da auto-estima: Elevada auto-estima preferência por aqueles que
gostam de nós; Baixa auto-estima preferência por aqueles que nos criticam (Swann et al., 1992).
Isso nos faz: Associar beleza com padrões morais; Acreditar que atratividade se relaciona com
traços positivos (o que é belo é bonito); O que talvez também seja uma profecia auto-realizadora;
Desenvolver padrões de Beleza; Que são culturais! Padrões de Beleza Ocidentais normalmente
são: Para mulheres: nariz e queixo pequenos e estreitos, e sobrancelhas altas. Para homens:
queixo grande e proeminentes, e sobrancelhas grossas. Para ambos os sexos: olhos e sorriso
grandes. Até mesmo os amigos ajudam quando uma pessoa atraente é identificada
(gerenciamento de impressão para o outro), Festinger, Schachter e Back (1950)
Nós vivemos, dentro da nossa sociedade, no interior de vários grupos sociais onde
mantemos relações com os outros. Aí interagimos com outras pessoas desse mesmo grupo de
diferentes formas, manifestando diferentes sentimentos, de forma que essas pessoas não nos são
indiferentes, independentemente da importância ou do valor afectivo que damos a essas pessoas.
Dentro do mesmo grupo as relações são marcadas por sentimentos diferentes, e por vezes
contraditórios. Nós sentimo-nos atraídos por algumas pessoas, estabelecemos relações de
intimidade com outras e também temos experiências de relações marcadas pela agressividade. É
em grupo que se estabelece relações e também se cria imagens negativas de outros grupos
((Feingold, 1990).
à intenção do sujeito de duas formas: Agressão hostil e agressão instrumental. A agressão hostil é
um tipo de agressão emocional e geralmente (Swann et al., 1992).
Para Freud, a nossa dimensão psíquica, o nosso desenvolvimento seriam norteadas por
pulsões. Tendo diferenciado, dois tipos de pulsões: a pulsão de vida, Eros, e a pulsão de morte,
Thánatos. São precisamente as pulsões da morte, que sendo autodestrutivas, fundamentariam os
comportamentos e condutas agressivas. Logo, conclui que comportamentos agressivos, eram
explicados pela disposição instintiva e primitiva do ser humano, como forma de libertação. Para
Lorenz, a energia agressiva é inerente a qualquer organismo, faz parte da natureza humana.
Nesta sequência, a agressividade funciona como um comportamento inscrito geneticamente e
que emergiria em determinadas situações. Dollard fundamenta a agressão como reacção à
frustração. Quando o indivíduo era incapaz de atingir os seus objectivos, recorria à agressão.
A agressão não tem apenas um factor mas é desencadeada por um conjunto complexo de
factores entre os quais podemos considerar os factores biológicos, do ambiente físico, factores
culturais, factores relativos à experiencia e à história de vida de cada um.
2.3.1. Intimidade
A amizade é uma das manifestações de intimidade que envolve relações em que estão
presentes, entre outros, elementos como confiança, lealdade, cooperação, etc. As amizades
variam segundo um conjunto de factores: idade, género, contexto social e características
pessoais. Quando se fala de amor, há que distinguir a que tipo de amor nos referimos: o amor
companheiro (envolve relações com os pais, pais familiares, amigos íntimos) e o amor
apaixonado, que se caracteriza também pelo envolvimento sexual (Sternberg, 1986).
Estereótipo
Estereótipos: Positivos, negativos ou neutros; Facilitam sua reação frente ao mundo Enconde a
realidade, levando a generalizações incorretas e indevidas Encobre o individuo em suas
idiossincrasias e traços pessoais
Rotulação
Preconceito E Discriminação
Componentes Do Preconceito:
componente cognitiva.
componente afetiva.
componente comportamental.
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Preconceito: atitude hostil ou negativa com relação a um determinado grupo, não levando
necessariamente a atos hostis ou comportamentos persecutórios. Discriminação: comportamento
que se caracteriza pelo tratamento de indivíduos ou grupos com base no desprezo e humilhação.
Na base da discriminação está o preconceito. Discriminação: quando estamos nos referindo à
esfera do comportamento (expressões verbais, hostis, condutas agressivas, etc.).
Etapas Da Discriminação Expressão de opiniões negativas sobre o grupo visado evitamento das
relações medidas discriminatórias agressão física extermínio.
Estereótipo social
Discriminação
2.3.3. Conflito
Segundo Tolotti (2007) Conflito é uma tensão que envolve pessoas ou grupos quando
existem tendências ou interesses incompatíveis. Há vários tipos de conflito. Registe-os. Os vários
tipos de conflito são os conflitos intrapessoais, os conflitos intergrupais e o conflito social.
Descreve a experiência de Sherif sobre o conflito intergrupal. Em 1958, Sherif e os seus
colaboradores, organizaram experiências num campo de férias de Verão, em Oklahoma, com um
grupo de rapazes de 11 e 12 anos, saudáveis e equilibrados, que não se conheciam. Foram
divididos em dois grupos. A cada grupo foram atribuídas tarefas que implicavam a cooperação
interna e levariam à coesão do grupo. Após assegurarem a coesão dentro de cada grupo passaram
ao confronto directo entre os dois grupos, com jogos, onde um seria o vencedor e outro o
derrotado, proporcionando prémios e troféus à equipa vencedora e recompensas a cada elemento
individualmente. O nível de competitividade foi crescendo e no final da segunda semana a
rivalidade era forte e evidente. Os rapazes de cada equipa tornaram-se hostis em relação aos da
outra, com agressões, assaltos, insultos. Cada grupo sobrevalorizava os seus resultados, ao
mesmo tempo que subavaliavam os do outro grupo. Os rapazes mais agressivos tornaram-se
líderes no seu grupo, onde não havia lugar a divergências. Entretanto, os investigadores
adoptaram comportamentos que favoreciam um grupo em detrimento do outro. O grupo mais
prejudicado reagia contra os rapazes do outro grupo e não contra os chefes do acampamento. O
nível de coesão dentro de cada grupo aumentou ainda mais, respeitando rigorosamente as normas
vigentes.
Com esta experiência foi possível avaliar a formação de conflitos entre grupos e o papel
da cooperação no processo de superação de relações hostis. Os conflitos correspondem a
processos de desenvolvimento pessoal e grupal. Explica esta afirmação. Conflito é uma tensão
que envolve pessoas ou grupos quando existem tendências ou interesses incompatíveis. Ao
conflito associavam-se apenas comportamentos e sentimentos negativos e prejudiciais para as
pessoas, grupos ou organizações envolvidos. Atribuindo-se, no contexto do grupo, a origem do
conflito a uma pessoa, tentava-se neutralizar a sua influência através da autoridade,
considerando-se que assim o conflito era superado. É deste modo que os conflitos correspondem
a processos de desenvolvimento pessoal e grupal. Há meios para ultrapassar conflitos. Explicita-
os. Os meios para ultrapassar os conflitos são a cooperação, a mediação e a negociação. A
cooperação é a acção conjunta que implique a colaboração dos envolvidos para se atingir um
objectivo comum (kaale 1993).
Não basta o simples contacto entre grupos hostis para seu trapassarem os preconceitos e o
conflito. É o contacto que envolva cooperação, entreajuda e interdependência que tem muito
mais possibilidades de sucesso na superação de conflitos.
3. Conclusao
Chegados ao fim deste nosso trabalho sobre a Atracao intrapessoal cremos ser chegado o
momento de voltarmos à nossa ideia inicial, isto é a de que a identidade é um conjunto
concatenado da identidade pessoal e da identidade social. Ter, ser possuidor de uma identidade
significará, em nosso entender, ter percorrido ou melhor estar em constante caminhada de
construção, de conhecimento de si, de conhecimento dos outros, de aceitação de si e dos outros,
de procura de aceitação e reconhecimento de si por parte dos outros. Ter, ser possuidor de uma
identidade significará que cada um de nós será um ser singular. Nesta deixa podemos contatar
que Convivência e a familiaridade influenciam as relações, a proximidade torna a relação mais
gratificante e ter frequência em contato com uma pessoa conduz uma relação mais amistosa.
Proximidade de maior conhecimento mútuo resultando em amistosa, diferente, mas ao mesmo
tempo semelhante. Significará ter um projecto próprio que ao mesmo tempo é partilhado por
outros, ser solitário, autónomo, ter liberdade de escolher de decidir por si e ao mesmo tempo
integrar-se em grupos de pertença, desejar pertencer a outros grupos ou pelo menos identificar-se
com eles naquilo que são os valores, as crenças, as atitudes, a cultura, as finalidades ou
objectivos que os fazem mover-se. Significará ser semelhante ao outros ao mesmo tempo que
deles se é totalmente diferente, em suma significará ser, como afirma Mounier (1976:87), “ser
aquela árvore, pulsar ao doce calor primaveril, crescer com ela no seu secular crescimento, brotar
com alegria de seus rebentos, sempre sendo eu próprio e sempre sendo distinto”.
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4. Referências Bibliográficas
BONDI, Liz. Localizar as políticas de identidade. In: Debate Feminista. Ed. Especial
Cidadania e Feminismo, México / São Paulo, 1999, p. 245 a 265.
BUTLER, Judith. Sujeitos do sexo/ gênero/ desejo. In: BUTLER, Judith. Problemas de
gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p. 15-
60.
CUNHA, Eduardo Leal. Quem quer que seja você, qualquer que seja seu desejo. In:
Indivíduo singular e plural. A identidade em questão. Rio de Janeiro: Editora sete Letras, 2009, p
127 a 167.