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Olá Caro(a) estudante!

Trouxe como proposta para esta atividade, promover uma reflexão


acerca da desafiadora ideia de envelhecermos, afinal o que isso significa para você? Você já
parou para refletir sobre o seu envelhecimento? A psicanalista Miriam Goldenberg realizou uma
pesquisa como homens e mulheres, de várias idades e nacionalidades, como se relacionam com
essa etapa da vida. Um estudo amplo cujas descobertas já deram seus primeiros resultados,
como a ideia de "bela velhice" que Miriam Goldenberg apresenta e desenvolve de maneira
profunda e bem humorada.

Sendo assim, solicita-se que assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=O3-


7d0zQ0zU&t=2007s do programa Café Filosófico - A "Bela Velhice" com Miriam Goldenberg
exibido em 21 de set. de 2016.

Após assistir o vídeo, você deverá escrever um texto dissertativo de no mínimo 20 linhas e no
máximo 40 linhas explicando o contexto social do envelhecimento no Brasil, e o que significa a
reinvenção da velhice no século XXI e quais são os desafios do envelhecimento digno e ativo.

Para fundamentar sua resposta, é importante retomar os documentos legais normativos e


jurídicos – para referenciar seu posicionamento a partir da Constituição de 88, a Lei Orgânica de
Assistência Social, a PNSI, a Política Nacional do Idoso, o Estatuto do Idoso entre outros que
fundamente a narrativa e apresente o idoso no centro do debate político, econômico e social

Atualmente o Brasil possui mais idosos do que crianças e jovens promovendo uma
inversão demográfica que foi impulsionada pela baixa natalidade, ademais o
avanço da medicina favorece uma maior qualidade de vida para as pessoas o que
consequentemente permitiu que os seres humanos aumentassem sua expectativa
de vida em trinta anos. Esse fator impulsiona para a reinvenção da velhice que
substitui o paradigma daquela velhice considerada como algo negativo, passivo
pela velhice ativa, confiante e autônoma, onde os idosos são pessoas
independentes e com muita energia. Diferentemente do que ocorria há alguns
anos, envelhecer será experiência para a maioria, e, portanto, deve ser
reinventado, pois, esse grupo possui mais saúde, vitalidade, energia que são
agregados com conhecimento, experiência profissional, dinheiro. Logo, a junção
desses fatores permite que o idoso seja o protagonista social e não mais um
indivíduo que possui papel secundário na sociedade.

O idoso possui proteção na Constituição Federal de 1988 e o artigo 230 garante


que é dever da família da sociedade e do Estado amparar as pessoas idosas, além
disso, o Estatuto do Idoso traz mais direitos e prioridades aos idosos, no entanto,
isso não significa que eles devem ser tratados como doentes e frágeis. Para isso a
Organização Mundial da Saúde define envelhecimento ativo como uma forma de
envelhecer de forma independente, autônoma em relação a vários aspectos como
saúde, financeira, cultural. Sendo assim, o maior desafio do envelhecimento digno
e ativo esbarra no preconceito contra a pessoa idosa que muitas vezes são
tratadas como pessoas incapazes e frágeis por possuírem alguns direitos e
preferencias em detrimento dos demais, essas pessoas vão se tornando um grupo
marginalizado na sociedade que tem vergonha de ter comportamentos que é
julgado “jovem demais” para sua idade. O medo do julgamento e o preconceito
sofrido podem inibi-los de continuar a serem pessoas altamente produtivas,
independentes e protagonistas sociais. Com isso, percebe-se que os idosos do
século XXI possuem um diferencial, pois, são dotados de saúde, energia,
disposição, conhecimento, estabilidade financeira, conhecimento e querem
continuar adquirindo conhecimento, cuidar da saúde, atuar profissionalmente,
consumir produtos e serviços, inclusive tecnológicos. Mesmo com os desafios para
o envelhecimento digno e ativo, os idosos devem reinventar afinal, no Brasil ser
idoso é moderno.

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