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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

FERNANDA DINIZ FERNANDES

PROTEÇÃO SOCIAL , E O BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA PARA O


IDOSO NO BRASIL

ALCÂNTARAS
FEVEREIRO/2022
FERNANDA DINIZ FERNANDES

PROTEÇÃO SOCIAL , E O BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA PARA O


IDOSO NO BRASIL

Trabalho apresentado à Universidade Estácio de


Sá como requisito parcial para obtenção do grau
de Bacharel em Serviço Social.

Orientadora: Viviane Cristina S. Vaz

ALCÂNTARAS
FEVEREIRO/2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................... 07

1. IDOSO ............................................................................................. 08
1.1 Envelhecimento.............................................................................................. 08
1.2 Idoso ................................................................................................... 11
1.3 Velhice ................................................................................................ 13

2. PROTEÇÃO SOCIAL ..................................................................... 14


2.1 Política de Proteção Social do Idoso ................................................... 14

3. PRESTAÇÃO CONTINUADA ........................................................ 17

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................ 20

5. REFERÊNCIAS ............................................................................... 21
Dedico este trabalho aos meus avós
Raimunda e José e minha mãe Luiza, que
não tiveram a mesma oportunidade que
eu, mas que me criaram como exemplo de
simplicidade e humildade.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por me ajudar a enfrentar os obstáculos , e sendo
minha base para não desistir dos meus sonhos .
Agradeço meus pais Luiza e Francisco e ao meu esposo Wesley , por toda paciência,
e por toda força me incentivando a nao desistir
Agradeço aos meus amigos pela troca de informações , e por compartilhar os
momentos de angústia e alegria , e a todos que fizeram parte de alguma forma para
conclusão da etapa desse trabalho
FERNANDES, Fernanda Diniz. Proteção Social , e o Benefício de Prestação
Continuada para o Idoso no Brasil. 2022. 23p. Trabalho de Conclusão de Curso de
Serviço Social. Universidade Estácio de Sá, Alcâtara- Ceará.

RESUMO

Atualmente vive-se em uma sociedade em vias de envelhecimento, em que o número


de pessoas idosas é maior ou está em constante crescimento. Esse trabalho tem
como objetivo geral mostrar como ocorre a proteção social para i idoso através de
benefícios assistenciais. E como objetivos específicos: definir o que é proteção social;
pontuar ações que envolvam os benefícios continuados ao idoso; fortalecer o trabalho
do assistente social diante as políticas de proteção ao idoso. Trata-se de uma
pesquisa bibliográfica, pautada em autores renomados voltados a temática estudada.
Envelhecer não pode ser considerado como um problema e sim como uma
oportunidade para mudar de vida e viver a cada dia como se fosse o último, buscando
sempre o tratamento adequado e o respeito a vida e integração da sociedade. Amar,
respeitar e contar com os idosos é requisito imprescindível de uma sociedade
inclusiva e saudável.

Palavras Chave: Idoso. Proteção social. Benefícios.


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INTRODUÇÃO

Atualmente vive-se em uma sociedade em vias de envelhecimento, em que o


número de pessoas idosas é maior ou está em constante crescimento. Ao mesmo
tempo, não se pode esquecer a questão da importância social do envelhecimento que
tem um alcance muito mais amplo. Nesse estudo, depois de muitas pesquisas,
percebi que é preciso uma preocupação maior com o processo físico do envelhecer,
mas também com os fatores sociais e culturais conectados ao envelhecimento (IBGE,
2012).
A evolução da sociedade está vindo com o tempo, o Estado de Direito se
fortaleceu, a educação, os costumes, o direito à uma vida digna, o respeito à
individualidade passou a ser mais observado. Contudo, mesmo nos países de
primeiro mundo, os abusos, a violência peculiar contra os idosos é um algo existente
que a sociedade tenta esconder toda a sua dimensão deplorável.
É bastante notável que o governo brasileiro tem normatizado as Políticas
Públicas de Proteção ao Idoso, fato visivelmente percebido pelo grande número de
aprovações de leis e resoluções regulamentando tais políticas. Assim, esta ampliação
quantitativa demonstra com precisão a qualidade e a importância desta área no
âmbito da Assistência social, principalmente em relação ao acompanhamento e
inclusão dos Idosos no Serviço de Convivência, em beneficios assistenciais como o
da prestação continuada.
A implantação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) trouxe
inflexões significativas ao sistema brasileiro de proteção social. Primeiro mínimo
social assegurado constitucionalmente, o BPC se pauta em uma nova
concepção de cidadania, vinculada à noção de seguridade social, instituindo, de
forma até então inédita, uma provi-são monetária não contributiva a deficientes e
idosos pobres no país (OLIVEIRA, 2010).
Esse trabalho tem como objetivo geral mostrar como ocorre a proteção social
para i idoso através de benefícios assistenciais. E como objetivos específicos: definir
o que é proteção social; pontuar ações que envolvam os benefícios continuados ao
idoso; fortalecer o trabalho do assistente social diante as políticas de proteção ao
idoso.
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Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pautada em autores renomados
voltados a temática estudada. Segundo Gil (2010) a pesquisa bibliográfica é
elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de
pesquisa inclui material impresso como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e
anais de eventos científicos”. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam
unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas
com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a
respeito do qual se procura a resposta.
O envelhecimento com segurança e dignidade é um direito humano que deve
ser coberto e resguardado pelo Estado e pela sociedade, conforme preconizam a
Constituição Federal de 1988, a Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842/1994) e o
Estatuto do Idoso (Lei nº10.741;2003).
O Idoso pode apesentar algumas limitações físicas, mas a terceira idade
apresenta também aspectos positivos se levarmos em consideração o privilégio de
viver tornando se portador de tantas experiências e conhecimentos que podem
contribuir nas gerações atuais se reconhecidas pela sociedade pode tornar exemplo
de qualidade de vida quebrando paradigmas do preconceito imposto por uma
sociedade injusta e não igualitária.

1. CONCEITOS SOBRE ENVELHECIMENTO, IDOSO E PESSOA IDOSA

1.1 Envelhecer com Respeito

A temática do envelhecimento ganha destaque na discussão e elaboração


das políticas sociais de assistência e saúde. Esse debate tem como marco inicial a I
Assembleia Mundial sobre Envelhecimento, da Organização Mundial das nações
Unidas (ONU), realizada em 1982 em Viena-Áustria. O referido fórum contou coma
participação de 124 países, incluindo o Brasil. Nesse evento foi elaborado o Plano de
Ação para o Envelhecimento, um importante documento de estratégias e
recomendações prioritárias nos diversos aspectos que envolvem o processo de
envelhecimento (SANTOS; SILVA, 2013).
No Brasil, muito se prosseguiu na elaboração de políticas sociais voltadas
aos idosos; dentre as quais podemos mencionar a Política Nacional do Idoso (1994);
A Política Nacional de Saúde do Idoso (1999); o Estatuto do Idoso (2003); A Política
9
Nacional de Assistência Social (2004); A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
(2006), além dos direitos conquistados pela Constituição Federal em 1988 (SANTOS;
SILVA, 2013).
Em consideração à importância do envelhecimento populacional no Brasil,
em 4 de janeiro de 1994 foi aprovada a Lei Nº 8.842/1994, que estabelece a Política
Nacional do Idoso, posteriormente regulamentada pelo Decreto Nº 1.948/96. Esta Lei
tem por finalidade assegurar direitos sociais que garantam a promoção da
autonomia, integração e participação efetiva do idoso na sociedade, de modo a
exercer sua cidadania. Como previsto nesta lei, estipula-se o limite de 60 anos e
mais, de idade, para uma pessoa ser considerada idosa (BRASIL, 1999).
O ser humano passa a vida toda se preparando para a sua velhice, ou seja,
estuda, trabalha, constitui uma família, adquire bens, tudo isso para que na sua
velhice possa ser tratado com respeito e dignidade (CHAUÍ, 1996).

O envelhecimento é um processo biológico e natural, pois tudo o que há vida


passa por esse processo, nasce, cresce, envelhece e morre, por causa de
uma série de transformações que ocorrem no corpo do indivíduo, porém só
este fator é insuficiente para definir a velhice e o seu cunho histórico, o corpo
ao envelhecer começa a dar sinais de cansaço, sendo também um fenômeno
cultural e social devido ao comportamento psicossocial dos indivíduos ao
longo dos tempos, expressado e estudado através dos comportamentos,
culturas, atitudes, gestos e pensamentos que ocorreram em diferentes
épocas (BERNARDES, 2007, p. 65).

Neste sentido, o envelhecimento é um processo universal que é compreendido


por uma redução das atividades funcionais e possui algumas tendências em relação
as enfermidades que levam continuamente a construção de políticas públicas para o
idoso tanto no âmbito internacional assim como principalmente no âmbito brasileiro.
É obrigação da família de manter financeiramente a pessoa idosa, pois a
maioria delas é aposentada ou pensionista e muitas vezes o salário é pouco e não dá
para manter as necessidades pessoais. Normalmente o idoso além de sua família
constituída ainda cria os netos, e em determinadas situações as pessoas que deviam
dar amor e cuidar dos idosos são os primeiros a abandonarem a própria sorte.
Existe diversos locais que cuidam de idosos, mas nenhum cuidado pode ser
substituído pelo amor da família. Contudo a própria família cria situações de exclusão
social na própria casa, deixando o idoso abandonado em um quarto escuro no final da
casa, onde há pouca higienização do ambiente e até mesmo do idoso. Para esse tipo
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de família o idoso só vale pelo salário que recebe salário esse que muitas vezes é
bastante comprometido com infinitos empréstimos bancários.
Mas também existem famílias que fazem de tudo para manter a vida e a saúde
de seus idosos, procurando leva-los a pequenas caminhadas, a missa, ou a cultos
religiosos de acordo com a crença de cada um, embora o idoso tenha problemas de
locomoção, mais quanto mais atividade física ele fizer, mais ativa se tornará a sua
vida (PAPALÉO NETTO, 2006).

A velhice, como todas as situações humanas, tem uma dimensão existencial:


modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o
mundo e com sua própria história. Por outro lado, o homem não vive nunca
em estado natural; na sua velhice, como em qualquer idade, seu estatuto lhe
é imposto pela sociedade a qual pertence. (BEAUVOIR, 1990 apud
PAPALÉO NETTO, 2002, p. 74).

A velhice acontece de maneira natural, mais isso e necessário que todo o


seguimento social está preparado para tal fim, novos comportamentos culturais
passaram a ocorrer como: a criação de projetos para a terceira idade, o ficar e
namorar, o desenvolvimento de remédios contra a velhice e suas consequências com
o envelhecimento, como a invenção de remédios que fizeram renascer a sexualidade
na terceira idade, embora ainda unida a muitos tabus e preconceitos, a sociedade já
está se preparando para ter uma população idosa com respeito.
Envelhecer não pode ser considerado como um problema e sim como uma
oportunidade para mudar de vida e viver a cada dia como se fosse o último, buscando
sempre o tratamento adequado e o respeito a vida e integração da sociedade.
É inadmissível que um idoso possa ser abandonado em casa pelo próprio
vinculo sanguíneo, onde eles em vez de cuidar do idoso têm nojo, não banham direito
e não fazem a higienização de maneira adequada, deixando assim o idoso
constrangido pela questão do mau cheiro.
Quando o idoso não pode se locomover e vive de maneira mórbida em uma
cama, esse sim precisa de cuidados especiais, para que não tenham úlceras por
pressão, afetando ainda mais a vida do idoso, antecipando assim seu óbito. As
pessoas tem que valorizar seus idosos enquanto estão vivos e ativos em nosso meio.
Depois de falecidos, não precisa de cuidados, apenas de lembranças e orações.
11
1.2 Proteção ao Idoso

A Política Nacional do Idoso tem como objetivo assegurar os direitos sociais


do idoso, criando condições para promover a sua autonomia, integração e
participação efetiva na sociedade, reafirmando aquilo que já é preconizado pelo
Estatuto do Idoso. Além do que, ela também chama a atenção para as ações
governamentais promoção e assistência social, saúde, educação, habitação e
urbanismo, cultura, esporte e lazer, voltadas para os idosos (BRASIL, 1999).
A Política Nacional do Idoso (PNI) passou não apenas a regular as diversas
iniciativas privadas e públicas de ações de proteção ao idoso, criando princípios e
diretrizes para uniformizá-las, mas também a legalizar e incentivar as instituições
privadas como executoras da política instituindo um “novo” e, ao mesmo tempo, um
“velho” metier de fazer política social no Brasil, marcados por continuísmos
históricos nas formas de proteção social, que as lutas por democratização e a
Constituição Federal de 1988 não foram capazes de romper e de mudar, sob a
retórica da participação da sociedade civil nas decisões, gestão, execução e
fiscalização das políticas, expressas nos princípios de descentralização e
participação social( ARAÚJO, 2006).
Além da homogeneização dos idosos, tomados como grupo etário, a PNI
consolida as modalidades de prestação de serviços sociais que envolvem as
instituições privadas, nas várias áreas de proteção social, legitimando um modelo
que emerge da sociedade civil, as formas alternativas de participação social,
convívio, ocupação dos idosos, em especial, aquelas alternativas dirigidas aos
idosos não institucionalizados chamados de “terceira idade”, aos quais se atribui as
novas necessidades sociais de lazer, educação, cultura, além das tradicionais de
assistência, previdência e saúde.
No artigo 53, o Estatuto do Idoso dá nova redação ao artigo 7 da Lei 8.842
(PNI), assinalando que: compete aos Conselhos de que trata o art. 6 dessa lei a
supervisão, o acompanhamento, a fiscalização e a avaliação da política nacional do
idoso, no âmbito das respectivas instâncias político-administrativas (BRASIL, 2003,
p.25-26).
De um modo geral, compete a esse conselho: a supervisão da política
nacional do idoso manifesta em críticas e correções de rumos como em elaboração
12
de propostas para sua reformulação e execução; o acompanhamento da política
nacional do idoso, ou seja, a verificação de dados, orçamento propostas, diretrizes;
a fiscalização da política nacional do idoso: verificação da execução e a abertura de
processos junto a órgãos competentes para ajustar a execução e para punição dos
responsáveis; a avaliação da política nacional do idoso: a contratação ou realização
de estudos, pesquisas, consultorias, debates e elaborar parâmetros e efetividade,
impacto, resultados e processos.
No Brasil, de acordo com a Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003, Art 1º é
instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados ás pessoas
com idade igual ou superior a 60(sessenta) anos.
Quando se fala em idoso não se pensa no que o próprio está pensando, como
se sente com todas as transformações físicas, psicológicas e estruturais pelas quais
está passando. O que é velhice? Abandono? Será que a família está preparada? A
família tem dificuldades em lidar com os idosos de maneira adequada, situação que
se estende também à sociedade como um todo. A relação familiar em si é um jogo de
sentimentos. Mas a fase que mais sofre transformações é a velhice então vamos falar
sobre a velhice.
No Brasil o “cuidado com o idoso” iniciou a partir do código civil de 1916, código
penal de 1940, código eleitoral além de decretos, leis e portarias, em destaque a Lei
nº 6179 de 1974 que consiste em uma renda mensal vitalícia e na Constituição de
1988 diz respeito a aposentadoria por tempo de serviço, por idade e a pensão por
morte para viúvas, a partir de 60 anos, começou a surgir um novo conceito sobre o
idoso, a sociedade começa a fazer novas culturas, e sociais em relação as lutas no
Brasil para conseguir medidas que garantam o direito ao idoso se seu a partir da
década de 70, em virtude do crescimento significativo da população de faixa etária
superior a 60 anos surge o Programa de Assistência ao Idoso(PAI).
Essas medidas de garantia de direitos para o idoso se concretizaram a partir
de 80 onde surge os Conselhos Estaduais, Municipais do Idoso, Constituição de 1988,
que teve três fatores: a transformação social, condições de saúde dos indivíduos por
conta da idade e a expansão demográfica.
Segundo Oliveira (1999) a sociedade pode, dependendo das condições o
idoso ser incluído na sociedade, não somente em condições que se limitem a
satisfação das necessidades materiais, mas que os incluam em oportunidades para o
13
desenvolvimento cultural e espiritual.

1.3 Definição de Velhice

A velhice bem sucedida apresenta-se em idosos autônomos, independentes,


que possuem envolvimento até com a vida pessoal, familiar, no círculo de amizades,
atividades de lazer e de relações sociais. A presença de produtividade,
desenvolvimento de papeis sociais, tudo isso se traduz em autodescrição de
satisfação e de ajustamento. Reflete-se em reconhecimento social e proporciona que
sejam vistos pela família e sociedade como modelo de velhice saudável. Ainda é
relativamente pequeno o número de idosos que chegam a ter uma boa velhice,
porque perpassa o caminho da genética, do estilo de vida, de condições
socioeconômicos e culturais (OLIVEIRA, 2009).
Afirma Néri (2014) que também pode-se entender a relação da velhice como
um processo lento, pois todos nós um dia vai-se deparar com a velhice, e vai-se
também precisar de cuidados, de atenção, velhice é um desafio populacional,
enfatizando alguns aspectos sobre longevidade e qualidade de vida.
A velhice tem sido um tema bastante discutido e pesquisado nos últimos anos
por profissionais diversos. Segundo Camarano (2012, p. 36). “A velhice pode ser
conceituada como um fenômeno biológico com reflexos profundos na psique no
homem, perceptíveis pelas atitudes típicas da idade, não mais jovem, nem mais
adulta, da idade avançada”. E portanto, no que concerne a este aspectos que
podemos considerar a velhice uma categoria histórica e socialmente determinada.
Sobre a velhice, Beavoin (2010, p. 15) escreve:

Ela é um fenômeno biológico: o organismo do homem idoso apresenta certas


singularidades. A velhice acarreta, ainda consequências psicológicas: certos
comportamentos são considerados, cor, razão, como características da idade
avançada. Com todas as situações humanas, ela tem uma dimensão
existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo, e portanto, sua
relação com o mundo e com sua própria história.

A compreensão da velhice nos vários âmbitos da vida social é revelada muito


mais pelo lado depreciativo do que pela possibilidade do encontro de novos olhares e
novas percepções. No entanto, a necessidade de encararmos a velhice como uma
fase natural da vida, constitutiva do nosso ciclo vital é essencial.
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A transformação do conceito social de velhice, através da prática de atitudes
como cultivo de uma cultura de tolerância, onde o respeito às diferenças seja o valor
fundamental, bem como através da efetivação de políticas públicas, que garantam a
inclusão social para todos, poderão gerar um novo cenário de dignidade social para o
segmento.
No entanto, precisa-se reconhecer que ainda há muito a fazer para garantir que
todas as pessoas tenham acesso aos serviços de saúde. É preciso que esses
serviços estejam próximos de onde as pessoas vivem ou trabalhem, que sejam
resolutivos, oportunos e humanizados. É necessário que sejamos capazes de
provocar uma verdadeira mudança na forma como o sistema de saúde está
organizado, aliado à luta pela expansão de recursos para a saúde.

2. PROTEÇÃO SOCIAL

2.1 Política de Proteção Social ao Idoso

O objetivo da criação dessas ações é garantir ao idoso aquilo que, segundo a


Constituição, lhe é direito e, ao mesmo tempo, desmitificar o estereótipo de idoso
vulnerável, que necessita de cuidado constante e de favores por parte de parentes,
amigos ou vizinhos. Com a criação de programas e políticas sociais, o idoso tem seus
direitos garantidos, sem necessitar da benevolência dos outros (RODRIGUES et al,
2007).
Sendo assim, um dos maiores objetivos de se formular e implementar políticas
sociais voltadas para os idosos é aumentar a qualidade de vida dessa parcela da
população que tem vivido mais, mas não tem obtido melhoras significativas na
qualidade de vida, embora já tenha contribuído muito para a evolução da sociedade,
muitas vezes sacrificando sua saúde. Uma das formas de se pensar a melhoria da
qualidade de vida dos idosos é através de políticas sociais que sejam formuladas e
executadas como objetivo de garantir a vida, a liberdade, o respeito, a dignidade, a
educação, o esporte, o lazer, a cultura e a saúde, assim como preconiza o Estatuto do
Idoso, através de ações do Estado e da própria sociedade (RODRIGUES et al, 2007).
Quando o direito do idoso for violado, em casos de maus tratos violência,
negligência omissão ou oferecimento insatisfatório de serviços voltados para o
atendimento do idoso com medidas aplicáveis que dentre elas estão contidas no
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Estatuto do Idoso nos capítulos I e II de proteção ao idoso:

art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os


direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I – por ação ou
omissão da sociedade ou do Estado; II – por falta, omissão ou abuso da
família, curador ou entidade de atendimento; III – em razão de sua condição
pessoal. art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o
Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá
determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I – encaminhamento à
família ou curador, mediante termo de responsabilidade; II – orientação, apoio
e acompanhamento temporários; III – requisição para tratamento de sua
saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar; IV – inclusão em
programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários
dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua
convivência que lhe cause perturbação – abrigo em entidade; VI – abrigo
temporário(BRASIL, 2003, p. 02).

Segundo o que estabelece o Estatuto do idoso, no caso de suspeita ou


confirmação de maus-tratos contra idoso serão obrigatoriamente comunicados pelos
profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos: autoridade policial,
Ministério Público, Conselho Municipal do Idoso, Conselho Estadual do Idoso e
Conselho Nacional do Idoso. No âmbito do Ministério Público, o Estatuto lhe permite:

I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos
e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais
homogêneos do idoso ;II – promover e acompanhar as ações de alimentos,
de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em
circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se
discutam os direitos de idosos em condições de risco; III – atuar como
substituto processual do idoso em situação de risco, conforme o disposto no
art. 43 desta Lei ;IV – promover a revogação de instrumento procuratório do
idoso, nas hipóteses previstas no art. 43 desta Lei, quando necessário ou o
interesse público justificar; V – instaurar procedimento administrativo e, para
instruí-lo: a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e,
em caso de não comparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar
condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar; b) requisitar
informações, exames, perícias e documentos de autoridades municipais,
estaduais e federais, da administração direta e indireta, bem como promover
inspeções e diligências investigatórias ;c) requisitar informações e
documentos particulares de instituições privadas; VI – instaurar sindicâncias,
requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, para
a apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção ao idoso; VII – zelar
pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso,
promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis; VIII – inspecionar
as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que
trata esta Lei, adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais
necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas; IX –
requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços de saúde,
educacionais e de assistência social, públicos, para o desempenho de suas
atribuições; X – referendar transações envolvendo interesses e direitos dos
idosos previstos nesta Lei(BRASIL, 2003, p. 02).
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O discurso atual das políticas de atenção ao idoso prevê uma redistribuição de
atividades, prevendo a participação do Estado, da sociedade e da família nas ações
de proteção e assistência ao idoso. Assim, percebe-se o incentivo à participação dos
setores público e privado na atuação dessas políticas.
Segundo Teixeira (2008), entende-se que o setor privado compreende não
apenas o lucrativo, mas também atividades informais, domésticas e pessoais, e as
associações voluntárias, as cooperativas ou corporações privadas não lucrativas, as
organizações governamentais. Dessa maneira, a família vem sendo colocada como
um importante agente privado de proteção social, e parte fundamental dos arranjos de
proteção social. Há tempos os governos brasileiros vêm se beneficiando da
participação e voluntariedade da família na prestação dos cuidados aos seus
membros.
Os instrumentos legais já citados trazem, entre seus princípios, a família, nas
suas diversas formas e estruturas, como unidade fundamental mantenedora e
protetora dos idosos, mas não exclusiva. Visto que, “a família, a sociedade e o Estado
têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua
participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem estar e o direito a vida”
(BRASIL, 1999, p. 11).
Assim, o que se percebe um processo de descentralização das
responsabilidades sociais no trato da temática do envelhecimento, envolvendo a
família, a comunidade, a sociedade e o poder público. Segundo Teixeira (2008), não
se trata apenas de uma descentralização meramente técnica, fiscal ou administrativa,
mas também política e participativa, tendo a participação da sociedade civil na
execução da política, como instâncias de proteção social, com ou sem recursos do
Estado.
A Política Nacional de saúde do Idoso apresenta como pressuposto básico a
permanência do idoso em seu seio familiar. Vários estudos reforçam o importante
papel da família como determinante nos resultados do processo de reabilitação.
Assim, percebe-se a primazia por uma assistência ao idoso domiciliar, em detrimento
a asilar, na qual a família representa um papel importante de assistência e proteção,
geralmente assumida pelo cuidador familiar.
A descentralização, na sua dimensão participativa, portanto, política, não se
direciona apenas para a participação da sociedade civil na execução das políticas. Os
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poderes públicos têm que conviver com as conquistas dos movimentos pela
democratização do Estado e da sociedade a qual exige a participação das diversas
organizações da sociedade civil, nos espaços de deliberações das diretrizes de
políticas, logo, nas decisões, no planejamento, no controle e supervisão de planos,
programas e projetos que materializam a política, constituindo a dimensão moderna,
as mudanças (numa dialética de continuidades e mudanças) nas formas de enfrentar
a questão social, apesar de os limites dessas instâncias ser impostos pela ordem
social.

3. PROTEÇÃO CONTINUADA

As políticas de proteção ao idoso começaram a serem implantadas a partir da


Constituição Federal de 1988, trazendo consigo a elaboração de diversas leis que são
essenciais, o melhor atendimento a este público, garantindo seus direitos e dando aos
idosos uma melhor qualidade de vida, tudo com base no crescimento acelerado da
população idosa brasileira e seu envelhecimento de forma rápida e constante.
Há necessidade de ampliar a promoção da saúde, na perspectiva da atenção
básica, mediada pelo compromisso ético, social e político e envolver o idoso como
partícipe de seu bem estar, ampliando a participação social no SUS. Política pública,
comumente referida no plural políticas públicas, é a soma das atividades dos
governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida
dos cidadãos. De uma forma ainda mais abrangente, pode-se considerar as Políticas
Públicas como "o que o governo escolhe fazer ou não fazer (PETER, 1996).
A PNI (Política Nacional do Idoso) , a PNSPI (Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa) e o Estatuto do Idoso são dispositivos que norteiam ações sociais e de
saúde, garantem os direitos das pessoas idosas e obrigam o Estado à proteção dos
mesmos. Porém, é sabido que a efetivação de uma política pública requer a atitude
consciente, ética e cidadã dos envolvidos e interessados em viver envelhecendo de
modo mais saudável possível, na qual o Estado, os profissionais da saúde, o idoso e a
sociedade em geral sejam corresponsáveis por esse PROCESSO (MARTINS,
SCHIER, ERDMANN, 2007)
Essas políticas estão voltadas não somente para a pessoa idosa como
visando a sua divulgação e implementação. Desta forma, é verificado um aumento no
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contingente populacional dos idosos em virtude da baixa de natalidade, aumento da
expectativa de vida, desenvolvimento de novas tecnologias que vislumbraram
tratamentos que até alguns anos atrás eram impensados uma perspectiva e um
prognóstico de vida favorável para algumas enfermidades (BARREIRA, 2014).
Neste contexto, a ação do Estado no sentido de proporcionar qualidade de
vida aos cidadãos é feita por intermédio das Políticas Públicas e, dentre elas voltadas
para a proteção social, estão as políticas de saúde. O estado, como uma expressão
maior de organização política de uma sociedade, estabelece relações entre indivíduos
de uma organização. É importante considerar que as necessidades de saúde dos
idosos requerem uma atenção especifica que pode evitar altos custos para o Sistema
de Saúde e, sobretudo proporcionar melhores condições de saúde a essas pessoas.
Em atenção as necessidades políticas implementou-se, no Brasil, a Política Nacional
da Saúde do Idoso (PNSI) que tem por objetivo permitir um envelhecimento saudável,
isto é, preservar a capacidade funcional e sua autonomia (CECÍLIO, 2016).
A Política Nacional de Saúde do Idoso, reforçada pelas publicações
posteriores, apresentou como principais diretrizes: · promoção do envelhecimento
saudável; · manutenção da autonomia e da capacidade funcional; · assistência às
necessidades de saúde do idoso; reabilitação da capacidade funcional
comprometida; · apoio ao desenvolvimento de cuidados informais (FONSECA, 2014).
O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003) regulamenta os
direitos assegurados a todos os cidadãos a partir dos 60 anos de idade,
estabelecendo também deveres e medidas de punição. É a forma legal de maior
potencial da perspectiva de proteção e regulamentação dos direitos da pessoa idosa.
No artigo 3º, dispõe sobre as obrigações familiares e sociais com relação ao idoso.
Afirma que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Estado
assegurar à pessoa idosa a efetivação dos direitos à vida, à educação, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária ( NÉRI, 2014).
O estatuto também ampara o direito de atenção integral à saúde do idoso, por
intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS). Garante o acesso universal e
igualitário para prevenção, promoção e proteção, bem como recuperação da saúde,
estabelecendo o atendimento preferencial à pessoa idosa. Determina que a
prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:
19
cadastramento dos idosos; atendimento com geriatras e gerontólogos em
ambulatórios ou unidades geriátricas; atendimento domiciliar; internação para aquele
que dela necessite; tratamentos de recuperação de lesões ou sequelas decorrentes
de agravo da saúde (CAMARANO, 2012).
É importante salientar, ainda, que cabe ao poder público fornecer
gratuitamente à pessoa idosa: medicamentos, inclusive aqueles de uso continuado,
próteses, órteses, reabilitação ou habilitação. O idoso tem também o direito, em caso
de internação ou observação, a acompanhante, cabendo ao médico responsável pelo
tratamento autorizar esse acompanhante ou, no caso de impossibilidade, justificá-la
(FONSECA, 2014).
Por fim, resta salientar que o Estatuto do Idoso é eficaz ao firmar direitos e
deveres e estabelecer sanções a quem violá-los, devendo ser exercido e cobrado em
face de quem tem o dever de fazer, contra aquele que o viola. Figura como um avanço
na defesa dos direitos do público ao qual se destina (CAMARANO, 2012).
A rede de atenção à saúde da pessoa idosa é composta por serviços de saúde,
nos vários níveis de complexidade, que integram a rede do Sistema Único de Saúde
(SUS), com foco na manutenção e recuperação da capacidade funcional da pessoa
idosa e na melhoria de sua qualidade de vida. A transição demográfica e
epidemiológica implica uma dupla carga de doenças e a necessidade do manejo de
cuidados continuados das condições crônicas (OMS, 2003).
O processo incapacitante corresponde à evolução de uma condição crônica
que envolve fatores de risco, e entre suas consequências destacam-se a
hospitalização e a institucionalização, que influenciam a qualidade de vida das
pessoas idosas.
O SUS foi estabelecido em 1990 pela Lei Orgânica nº 8.080, que reafirma o
acesso universal e equânime a serviços e ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, garantindo a integralidade da atenção. Boaventura Santos
traduz a equidade como “direitos iguais quando a diferença inferioriza e o direito de
ser diferente quando a igualdade descaracteriza”. Políticas equânimes são
importantes para reduzir as desigualdades “injustas”, ou seja, as iniquidades e a
exclusão social, e estão diretamente relacionadas à garantia de acesso. (ZELEZNIK,
p. 2003).
20
Segundo Papaléo Netto (1996, p. 154), “cuidar é o ato de assistir alguém ou
prestar-lhe serviços quando este necessita. É uma atividade complexa, com
dimensões étnicas, psicológicas, sociais, demográficas e que também tem seus
aspectos clínicos, técnicos e comunitários”. Os espaços de atenção aos idosos:
abrigos, CRAS (Centro de Referência da Assistência Social, CREAS( Centro de
Referência Especializada da Assistência Social , e a contribuição do Serviço Social
Segundo Bartholo (2003) “ o termo Abrigo é tradicionalmente empregados com
sentidos de abrigo e recolhimento, usualmente mantidos pelo poder público ou por
grupo religioso”.
De acordo com o estatuto do idoso (Ministério da Saúde, 2003) somente possui
consentimento de instituições auxiliares, aqueles que estão inscritos junto aos órgãos
competentes da vigilância sanitária e aos conselhos de idosos.
Os idosos que procuram abrigo muitas vezes são por falta de acolhimento da
própria família, e acolhimento da própria família, e acaba tendo a expressão da
instituição que seja um lugar sombrio, malcheiroso, e a entrada de um idoso para um
abrigo acaba se tornando um drama.
Cada indivíduo possui a própria maneira de lidar com as emoções, problemas e
de se ajustar a diversas mudanças ocorridas na vida, seja no abrigo ou na sua própria
casa com a sua própria família.
Ao proporcionar ao idoso um local que não seja na sua casa, a família tem que
estar de acordo com a qualidade do atendimento ao idoso na instituição ser efetivada
é essencial a qualificação e capacitação do quadro funcional, para que se
proporcionará conhecimentos teóricos e práticos, para diminuir as carências
existentes.
Outro fator importante do lar é a alimentação equilibrada e saudável, pois
oferece este tipo de suporte diário, o lazer e a cultura se tornam mais fáceis para sua
inclusão social e mesmo melhorado sua concentração que no processo de
envelhecimento pode diminuir.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
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É gratificante que no final de uma jornada acadêmica, onde reuniu-se muita
luta e força de vontade, estudar sobre um tema bastante importante para o assistente
social que é o trabalho desenvolvido com pessoas idosas.
As leis existem em relação ao idoso, basta apenas que elas sejam realmente
efetivadas, é importante que o idoso seja acolhido e respeitado, quer no ambiente
social, quer no ambiente afetivo. O idoso é o retrato da história e da cultura de um
povo, portanto merece todo o respeito. Como prevê o Estatuto, todas as formas de
aumentar o respeito, todas as políticas públicas voltadas para sua proteção, cuidadas
e qualidade de vida precisam considerar a participação dos idosos, grupo social que
desponta como ator fundamental na trama das organizações sociais do século XXI.
Ricos ou pobres, ativos ou com algum tipo de dependência, muitos idosos sustentam
famílias, dirigem instituições e movimentam um grande mercado de serviços que vai
do turismo, ao lazer, à cultura, aos produtos farmacêuticos ou estéticos e à
assistência médica e social. Amar, respeitar e contar com os idosos é requisito
imprescindível de uma sociedade inclusiva e saudável.

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