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TRABALHO DE ARTE

RESPEITO,VALORIZAÇÃO E DIREITO DOS IDOSOS

NOME:NICOLE CAROLINE MACIEL DE OLIVEIRA

NOME DA PROFESSORA: LUCILENE

ANO:8 ANO A

ESCOLA: E.E GENERAL MALAN


REFERENCIA: Rede Vitoria SPA,Vitta Bella,CoRedaçao,Mgalhas,Politize,Portal
Idoso,Artigo Daiana Cardoso

RESPEITO AO IDOSO: UM ATO DE AMOR, CARINHO E


RESPONSABILIDADE SOCIAL

Respeito é um direito e dever de toda e qualquer pessoa, independentemente de sua


idade, gênero, cor, crença ou classe social. Afinal, é como diz o ditado, “Respeito é bom e
todo mundo gosta”. Por isso, não podemos deixar de pensar no respeito ao idoso.
o respeito é um dever e direito de todo ser humano, seja criança, adulto ou idoso. Ou
seja, todos somos iguais e dignos de respeito.
Por isso, o respeito ao idoso é fundamental para envelhecer com dignidade e
qualidade de vida. Afinal, esse é um processo pelo qual todos estamos destinados a passar,
certo? Sendo assim, é importante ter empatia e demonstrar todo o amor e carinho pelo
familiar idoso através do respeito.

O IDOSO MERECE NOSSA ATENÇÃO, NOSSO RESPEITO E CARINHO.

A mídia através dos seus veículos de comunicação vem mostrando os crescentes


maus tratos que os idosos vêm sofrendo em todo mundo, principalmente no Brasil. Maus
tratos que deixa a todos perplexos com tanta crueldade que vem sendo praticado contra as
aquelas pessoas que diante de uma enfermidade se acham indefesos e a mercês de pessoas que
não estão capacitadas e nem qualificadas para ser um acompanhante de um idoso.
Como já ouvi dizer, é respeitando que se é respeitado, e acho isto uma grande
verdade. Como seres humanos, somos iguais, mas ao mesmo tempo diferentes. Iguais por
sermos da mesma espécie, carregarmos constituição genética semelhante, sermos Filhos de
um mesmo Pai, como pregam várias religiões.
O idoso precisa ser respeitado como indivíduo e em suas particularidades, que muitas
vezes é vítima de desrespeito, negligência, omissão, ou mesmo violência física e/ou
psicológica. Respeitar é aceitar, acolher, amar e querer bem. Falamos que o idoso precisa
envelhecer com dignidade, mas devemos ir além: todos nós precisamos viver e envelhecer
com dignidade.
Falar em envelhecimento é referir-se aos idosos de hoje e nos colocarmos no lugar de
idosos num futuro a curto, médio ou longo prazo. Viver com dignidade é ter sua condição de
ser humano respeitado, com qualidade de vida e sem constrangimentos (uso esta palavra num
sentido bem amplo, já que muitos ainda enxergam a velhice como caduquice e vergonha em
relação ao corpo, à mente e aos pensamentos envelhecidos).
Envelhecer com dignidade é ter respeitada a sabedoria que pode ser adquirida com os
anos de experiência de vida. O idoso também precisa ter oportunidades: para viver, amar, ser
amado e envelhecer com qualidade de vida, independente de estar passando por um processo
de envelhecimento bem sucedido ou patológico.
Como proporcionar respeito ao idoso?
E quem pode oferecer estas oportunidades ao idoso?
Todos nós: a sociedade em geral, que respeita e insere o idoso em seu meio, a família
que cuida integralmente do idoso e faz esforços por sua qualidade de vida e, principalmente,
devemos cobrar das autoridades a concessão destas oportunidades. Para envelhecer bem o
idoso precisa de políticas públicas de saúde voltadas para a prevenção, a promoção e a
reabilitação da saúde específica para esta faixa etária; precisa ter segurança, acesso à
educação, sempre que desejar.
Enfim, o idoso precisa que lhe concedam uma série de oportunidades que, na
realidade, já seriam dele por direito. Precisamos que todos lutem pelos direitos dos nossos
idosos e pelos nossos próprios direitos daqui a uns anos.
Será que somos capazes de lembrarmos desse tempo, quando éramos bem pequeno,
eles gastavam horas nos ensinando a usar talheres na refeição. Ensinando a nos vestir, amarrar
os cadarços dos sapatos, fechar os botões da camisa, limpando nós quando sujávamos nossas
fraldas, ensinando a fazer a nossa higiene pessoal e principalmente os valores morais. Por
isso, quando eles ficarem velhos um dia, e seria bom que todos pudessem chegar até aí, (não
preciso explicar não é?) quando eles começarem a ficar mais esquecidos e demorarem a
responder, não se chateiem com eles, quando eles começarem a se sujar nas refeições, quando
as mãos deles começarem a tremer enquanto penteiam os cabelos, por favor, não se apresse!
Porque você está crescendo aos poucos, e eles envelhecendo.
Basta sua presença, sua paciência, sua generosidade, sua retribuição, para que os
corações deles fiquem aquecidos. Se um dia eles não conseguirem se equilibrar ou caminhar
direito, segura firme as mãos deles e os acompanhe bem devagar, respeitando o ritmo deles
durante a caminhada, da mesma forma que eles respeitaram o seu ritmo quando lhe ensinaram
a andar.
Fique perto deles, assim como eles sempre estiveram presentes em sua vida, sofrendo
por você, torcendo por você e vivendo por você.

VALORIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE


O presente projeto de ação com o tema a “Valorização e qualidade de vida na terceira
idade” justifica-se pela importância dos serviços socioassitenciais para os idosos e a oferta do
PAIF na instituição. Tendo como objetivo geral: Realizar ações de saúde voltadas para
terceira idade, por meio da criação de um grupo de convivência e fortalecimento de vínculos
para idosos, assim contribuindo para uma melhoria significativa na qualidade de vida e na
saúde da pessoa idosa.
E como objetivos específicos: Criar um grupo de idosos envolvendo a
intersetorilidade (educação, saúde e assistência social); Garantir a informação e o acesso aos
direitos sociais, benefícios, programas e projetos voltados à saúde e educação; Promover a
saúde e o bem estar da pessoa idosa; Estabelecer a importância dos Serviços de convivência e
fortalecimento de vínculos (SCFV) e o Serviço de Proteção Integral à família (PAIF);
Intensificar a rotina dos idosos através de encontros realizados mensalmente e Possibilitar
atividades socioeducativas, através de lazer, ludicidade, esporte e saúde. Como metodologia,
utilizou-se a pesquisa bibliográfica e de campo, com análise das condições de vida e saúde do
público alvo, observando suas condições socioeconômicas, hábitos de vida, acessibilidade aos
direitos sociais e condições demográficas.
Como resultado, espera-se atingir todos objetivos propostos e garantir uma
aproximação a cerca da realidade vivenciada pelo assistente social junto à pessoa idosa e o
quanto é importante à participação nos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos
para a qualidade de vida na terceira idade
Baseado no Estatuto do Idoso (2013), a pessoa idosa goza de todos os direitos
fundamentais inerentes a pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta
lei assegurando-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades para
prevenção de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e
social, em condições de liberdade e dignidade.

SITUAÇÃO-PROBLEMA
No entanto, na maioria das vezes, essa população idosa possui dificuldade de
compreender e dar a real importância para os serviços que o CRAS ( Centro de Referência da
Assistência Socia) oferece, desconhecem seus direitos, limitando-se a ações de benefício
eventuais. A falta de orientação sobre a importância do vínculo e acompanhamento familiar
que poderá minimizar as superações de real necessidade para serem superadas. Como
também, a sociedade por muitas vezes não cumprem com suas funções sociais para o bem
comum de todos. Em vista que os idosos possuem limitações físicas, perda de vários espaços
sociais, que por isso, em várias circunstâncias são excluídos e visto com preconceito, a
sociedade em si deve mudar o pensamento em relação a esses idosos e compreender que são
pessoas socialmente produtivas e com direitos. Nesse sentido, salienta-se a necessidade de
difundir a importância dos serviços que o CRAS/PAIF (o Programa de Atenção Integral à
Família)fornece aos seus usuários e a realização de ações de saúde voltadas para terceira
idade envolvendo a intersetorialidade.
O motivo para o desenvolvimento dessa temática inicialmente foi a compreensão da
importância dos serviços socioassitenciais para os idosos e a oferta do PAIF na instituição.
Este programa é o principal serviço de proteção básica, garantindo assim aos idosos, saúde,
bem estar social e a convivência familiar, assegurando-lhes a matricidade sócio-familiar no
atendimento socioassistencial.
O CRAS tem o propósito de ofertar profissionalmente serviços em defesa dos
direitos sociais, vigilância social, combater as desigualdades, acompanhamento familiar,
proteção pró-ativa, divulgação de informações, entre outros.
Entretanto, percebemos que muitas pessoas idosas confundem ou não sabem o que é
o CRAS, para que serve e quais serviços são ofertados, por essa razão não procuram
assistência. Isso ocorre por falta de uma ampla divulgação dos serviços, programas e projetos
ofertados. Por essa razão, foi escolhida essa problemática, para ser um dos temas da
intervenção, que tem a intenção de publicizar todos os serviços ofertados na instituição para
os idosos abrangentes, como também a criação de um grupo de convivência, para incluir esse
público nesses serviços, no sentido de prevenção e proteção.
Entretanto, percebemos que muitas pessoas idosas confundem ou não sabem o que é
o CRAS, para que serve e quais serviços são ofertados, por essa razão não procuram
assistência. Isso ocorre por falta de uma ampla divulgação dos serviços, programas e projetos
ofertados. Por essa razão, foi escolhida essa problemática, para ser um dos temas da
intervenção, que tem a intenção de publicizar todos os serviços ofertados na instituição para
os idosos abrangentes, como também a criação de um grupo de convivência, para incluir esse
público nesses serviços, no sentido de prevenção e proteção.
Desse modo, vale ressaltar que a intervenção desse projeto busca desenvolver a
autonomia e inclusão dos idosos no meio social e nas políticas públicas, possibilitando a
publicização de informações relevantes e necessárias para que estes possam vir a desenvolver
sua inserção no meio social de forma saudável na sociedade contemporânea.
Esse projeto proporciona colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso
de “Especialização Saúde da Família e da Comunidade”, como também realizar uma
intervenção na realidade dos idosos que são referenciados pelo CRAS e contribuir com a
instituição
Realizar ações de saúde voltadas para terceira idade, por meio da criação de um
grupo de convivência e fortalecimento de vínculos para idosos, assim contribuindo para uma
melhoria significativa na qualidade de vida, na saúde e bem estar social da pessoa idosa,
considerados relevantes para a prevenção e proteção, com vista no desenvolvimento da sua
autonomia, empoderamento e inclusão social.
*Criar um grupo de idosos envolvendo a intersetorilidade (educação, saúde
eassistência social) nas atividades propostas;
* Garantir a informação e acesso aos direitos sociais, benefícios, programas e
projetos voltados a saúde, educação e lazer da pessoa idosa;
* Promover a saúde e o bem estar da pessoa idosa;
* Estabelecer a importância dos Serviços de convivência e fortalecimento de
vínculos (SCFV) e o Serviço de Proteção Integral à família (PAIF);
* Intensificar a rotina dos idosos através de encontros realizados mensalmente, em
busca de promover a finalidade específica do SCFV;
* Possibilitar atividades socioeducativas, através de lazer, ludicidade, esporte e
saúde

SOBRE A TERCEIRA IDADE

A velhice faz referência à idade avançada, existem vários aspectos que procuram
esclarecer esse fenômeno, como os aspectos psicológicos, socioeconômicos, político e
cultural do envelhecimento. Mas o que comumente se entende sobre a velhice, é a
circunstância dos aspectos biológicos, através um processo natural conhecido e ensinado
como: “o homem nasce, cresce, se reproduz e morre”. Com o passar do tempo, resta o
esgotamento das reservas funcionais, o acréscimo gradativo da vulnerabilidade, que aos
poucos causam a enfermidade, além do enfraquecimento parcial ou geral dos órgãos vitais,
levando a óbito natural.
De acordo com a ONU, são consideradas idosas todas as pessoas com idade superior
a 65 anos que moram nos países desenvolvidos, e 60 anos nos países em desenvolvimento. O
processo de envelhecimento da população é um fenômeno que se tem consolidado nos países
desenvolvidos e nos países em desenvolvimento (QUINTANA et al., 2014).
No Brasil a expectativa de vida ultrapassa os 75 anos, podendo ser encontradas
pessoas com idade superior a esta expectativa que vivem na sociedade, trabalhando,
produzindo e consumindo.
Acredita-se que o declínio radical na taxa reprodutiva e o aumento de longevidade
são os principais responsáveis pela atual inversão da pirâmide etária. De acordo com a ONU
(2014), existem mais pessoas idosas do que crianças com menos de 5 anos. Estima-se que em
20 anos, existirão mais idosos do que crianças e adolescentes de até 15 anos.
A fragilidade presente nas pessoas idosas é um problema de saúde pública, e suas
particularidades ainda precisam de maiores investigações, evidenciando a importância de
cuidados evidentes em saúde, principalmente em países em desenvolvimento, onde boa parte
da população é de baixa renda e não possui condições socioeconômicas para administrar
cuidados no próprio domicílio.
Levando em consideração que as pessoas participam de grupos durante todas as
etapas da vida (família, escola, trabalho, igreja, etc.). Quando chegam à terceira idade,
acabam que se afastam de alguns grupos do qual eram inseridos, exemplo disso, é quando se
aposentam ou até mesmo na velhice passam a ser excluídos pelos mais jovens. Desse modo,
os grupos de SCFV propõem a pessoa idosa possibilidades de resgatar os vínculos familiares
ou comunitários perdidos ou fragilizados, uma melhor qualidade de vida, permitindo a troca
de experiências, enfim, uma interação social.
Essas atividades de grupo estreitam os laços de vínculos sociais (familiar e
comunitário) e propõe uma melhor qualidade de vida, sensações de prazer e bem estar.
Valorizando essa fase da vida
. É natural do ser humano ir à busca da saúde, da felicidade, tentar superar
obstáculos, viver melhor, entre outras necessidades. A interação em grupos contribui para a
qualidade de vida psicossocial. Para os idosos são fundamentais o cuidado e a manutenção da
vida. São importantes que sejam desenvolvidos atividades que são relacionadas com
movimentos, gestos, socialização e integração social entre os idosos. Tudo isso conduz uma
melhoria da saúde na terceira idade, promovendo independência, autonomia, em relação ao
contexto em que vivem.

É importante incentivar e garantir as práticas de atividades físicas, grupais e de


socialização para pessoa idosa, com objetivo de prevenir doenças, ociosidade, aumentar
expectativa de vida. Como também resgatar a autoestima e eliminar a exclusão.
Ainda existe uma visão negativa da terceira idade, pelo fato do avanço da idade, há a
ideia de que os idosos diminuem suas potencialidades, com isso, diminuem sua participação
em grupos em sociedade, tornando-se insatisfeitos com a vida. Para muitos envelhecer
significa afastar-se de tudo, onde na verdade essas pessoas idosas tem todo o potencial para
continuarem ativos e mantendo e aumentando a qualidade de vida.
Atualmente há uma maior preocupação com a população idosa, existem vários
espaços dedicados ao idoso como casa de acolhimento, serviços de convivência e
fortalecimento de vínculos- SCFV, Centro de Assistência à família e ao idoso- CAFI, entre
outros. Estes espaços promovem atividades sociais de interação, funcionamento físico,
socialização, lazer, bem-estar, proteção, saúde, educação, etc. Tendo diferentes objetivos para
cada necessidade e com isso garantir os direitos sociais ao idoso.
O que são os direitos dos idosos?
Os direitos dos idosos, que visam proteger esses indivíduos, reconhecendo os
seus direitos humanos e a sua importância para construção de uma sociedade mais sábia e
inclusiva.
Esses direitos, além de possuírem um caráter protetivo, preservam a qualidade de
vida da população idosa e possibilitam que essas pessoas exerçam a sua cidadania. Dessa
forma, para entendermos sobre eles, neste texto do Equidade vamos falar sobre o que são os
direitos dos idosos e qual o seu papel na valorização dessa população.
O que são e para que servem os direitos dos idosos?
Entendido um pouco melhor sobre a caracterização de uma pessoa como idosa,
podemos falar brevemente sobre o que são e quais são alguns dos direitos previstos para esse
grupo, tanto em nível internacional, quanto nacional.
De maneira direta, os direitos dos idosos são um conjunto de princípios e regras
que têm como objetivo garantir a qualidade de vida, a dignidade e a proteção da
população idosa, possibilitando o exercício de sua cidadania.
Assim, como se trata de um grupo vulnerável e, mais do que isso, de pessoas que
contribuíram durante suas vidas para o progresso social, políticas públicas e direitos próprios
precisam ser construídos e aplicados para suprir as necessidades dessas pessoas.

Dessa forma, dentre os direitos garantidos a esse grupo, podemos destacar o direito
de envelhecer, o direito à vida, à saúde, à liberdade, à cultura, ao lazer, ao transporte,
ao acesso à justiça, à previdência, ao atendimento preferencial, entre outros.
Isso porque a experiência e o conhecimento da pessoa idosa possuem um valor
crucial para a sociedade, em que seus ensinamentos e apontamentos podem ser um agente de
transformação social. Mas para que isso ocorra, é preciso que a pessoa idosa seja incluída
socialmente e tenha participação ativa.

ESTATUTO DA PESSOA IDOSA: CONHEÇA SEUS DIREITOS

O Estatuto da Pessoa Idosa é uma lei federal brasileira que foi criada em 2003 para
garantir os direitos das pessoas com 60 anos ou mais. A lei tem como objetivo promover a
inclusão social, a proteção e a valorização dessa parcela da população. Desde sua criação, o
Estatuto passou por algumas alterações, como a mais recente em 2022, que incluiu novas
disposições sobre o direito à saúde e à assistência social.
O Estatuto da Pessoa Idosa é um marco legal importante para a sociedade brasileira,
pois garante a proteção dos direitos fundamentais das pessoas idosas. A lei estabelece direitos
como a prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, a proteção contra a
discriminação e o abuso financeiro, a garantia de acesso à saúde e à assistência social, entre
outros. Além disso, o Estatuto também prevê medidas para garantir a participação das pessoas
idosas na vida social e cultural do país.
Definição do Estatuto da Pessoa Idosa
O Estatuto da Pessoa Idosa é uma lei brasileira que foi instituída em 2003 com o
objetivo de regular os direitos das pessoas idosas. Ele foi criado para assegurar que os idosos
tenham acesso a todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da
proteção integral de que trata esta Lei.
O Estatuto da Pessoa Idosa aborda diversos aspectos essenciais para a qualidade de
vida da população idosa, tais como: direito à vida, à liberdade, à dignidade, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer. Além disso, a lei também estabelece
medidas para proteger os idosos de violência, abuso, negligência e discriminação.
De acordo com o Estatuto da Pessoa Idosa, considera-se idosa a pessoa com idade
igual ou superior a 60 anos. A lei também estabelece que os idosos têm prioridade no
atendimento em serviços públicos e privados, bem como no recebimento de benefícios
previdenciários.
É importante ressaltar que o Estatuto da Pessoa Idosa foi atualizado em 2022 pela
Lei nº 14.423, que alterou a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. A nova lei substituiu a
expressão “Estatuto do Idoso” por “Estatuto da Pessoa Idosa” em toda a legislação
brasileira.
Direitos Fundamentais
O Estatuto da Pessoa Idosa garante a proteção integral e o exercício pleno de todos
os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo de proteção integral. Dentre
os direitos assegurados, destacam-se os direitos à saúde, educação, moradia e assistência
social.
Direito à Saúde
A pessoa idosa tem direito a atenção integral à saúde, garantida por meio do Sistema
Único de Saúde (SUS). O Estatuto da Pessoa Idosa prevê que a atenção à saúde deve ser
prestada de forma a garantir a prevenção, a promoção, a proteção e a recuperação da saúde,
incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
Direito à Educação
A pessoa idosa tem direito à educação, em igualdade de condições com as demais
pessoas, sem qualquer tipo de discriminação. O Estatuto da Pessoa Idosa prevê que a
educação deve ser voltada para a formação integral da pessoa, incluindo a formação para o
exercício da cidadania e a capacitação para o trabalho.
Direito à Moradia
A pessoa idosa tem direito à moradia digna, assegurada pela família, pela sociedade e
pelo Estado. O Estatuto da Pessoa Idosa prevê que a moradia deve ser adequada às
necessidades da pessoa idosa, considerando sua condição física e mental, além de estar
localizada em local seguro e acessível.
Direito à Assistência Social
A pessoa idosa tem direito à assistência social, garantida pelo Estado, que deve
assegurar o atendimento às necessidades básicas, incluindo alimentação, habitação, saúde,
lazer, cultura, esporte e convivência familiar e comunitária. O Estatuto da Pessoa Idosa prevê
que a assistência social deve ser prestada de forma integrada às demais políticas públicas,
visando ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e à promoção da autonomia
e da dignidade da pessoa idosa.

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