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CENTRO UNIVERSITÁRIO FMU

Beatriz Falchi
Carlos Henrique Pereira Faria
Geovana Oliveira Silva Campos

N1: PSICOLOGIA NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL

São Paulo
2022

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Beatriz Falchi
Carlos Henrique Pereira Faria
Geovana Oliveira Silva Campos

N1: PSICOLOGIA NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL

Trabalho elaborado para a disciplina de Rede de


Proteção Social Básica sob a orientação da
professora Fernanda Maria no 8° Semestre do curso
de Psicologia.

São Paulo
2022

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3

2. EQUIPAMENTOS RELEVANTES DO TERRITÓRIO............................5

3. PROBLEMA ALVO................................................................................ 9

4. OBJETIVO ........................................................................................... 10
4.1 GERAL ........................................................................................... 10
4.2 ESPECÍFICO...................................................................................10

5. METODOLOGIA ................................................................................... 11
5.1 PRIMEIRO ENCONTRO..................................................................12
5.2 SEGUNDO ENCONTRO..................................................................13

6. CRONOGRAMA.....................................................................................15
REFEERENCIAS....................................................................................18

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1. INTRODUÇÃO
Jardim Ângela é um distrito da zona sul do município de São Paulo. O bairro
ganhou autonomia e uma subprefeitura - M’boi Mirim).
Considerado um distrito com o um dos piores índices de IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano), o Jardim Ângela foi considerado e em 1996 pela
Organização das Nações Unidas (ONU) como o bairro mais violento do mundo. Eram
120 assassinatos por 100 mim habitantes. A população deste bairro é de cerca 300 mil
habitantes, com uma renda média de mais ou menos dois salários mínimos. O que
configura a população como baixa renda.
O Jardim Ângela foi crescendo de uma forma desordenada, tudo isso foi efeito
do processo de industrialização no início dos anos 70.
Até os anos 80, a mão de obra barata era uma grande parcela das grandes
indústrias e fábricas, quando o processo tecnológico iniciou nas indústrias, houve uma
intensificação da mão de obra barata e do sucateamento da qualidade de trabalho.
Ocasionando então, o desemprego. Além da mão de obra barata, o tráfico como forma
de trabalho começou a ser opção da população.
Essa época foi marcar de violência, com embates entre população e polícia. O
Jardim Ângela foi marcado por vulnerabilidade social, extrema pobreza e violência em
demasia. No começo dos anos 90, os indícios de violência era estipulados 8
assassinatos por noite, a progressão de violência cresceu de moda avassalador,
contribuindo para o título de região mais violenta do mundo, segundo a ONU. A maioria
das vítimas eram jovens entre 15 e 25 anos de idade, a região obteve índices de 120
assassinatos por 100 mil habitantes.
Um dos marcos do Jardim Ângela é a organização popular desde os anos 70,
um fator importantíssimo para esse acontecimento foi o nascimento das Comunidades
Eclesiais de Base (CEBs) da Igreja Católica. Grande reivindicações foram feitas
naquele ano, o povo pedia por saneamento básico, escolas, luz e transporte. O
Movimento contra a Carestia, conseguiu mais de um milhão de assinaturas até Brasília
no ano de 1979.
A proposta da população diante a grande violência, foi a mobilização e uma reposta ao
direito e defesa da vida. Essa ato foi marcado pela “Caminhada pela Vida e pela Paz”.
No ano de 1998, a caminhada foi imposta por quase cinco mil pessoas. Este foi um
grande marco para que o povo pudesse levantar a voz.

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O fórum em defesa da vida pela superação da violência, foi formado por uma
rede de instituições como: escolas, igrejas, associações e ongs. A meta era debater,
constituir ações que reduzissem e superassem a violência.
Uma das principais conquistas do fórum em defesa da vida foi o Projeto
Redescobrindo o Adolescente na Comunidade (RAC) em 1997. O RAC observa jovens
que cometeram infrações e estão cumprimento às medidas socioeducativas, jovens
que estão à mercê da vulnerabilidade social e que convivem próximo a focos de miséria
e criminalidade. O projeto teve como aliados a Secretaria de Assistência e
Desenvolvimento Social do Município de São Paulo, a Fundação Estadual do Bem-
Estar do Menor (FEBEM) e a Sociedade Santos Mártires.
Esse projeto atendeu mais de 300 jovens, proporcionando oficiais culturais e
cursos profissionalizantes. A parte de educação era uma das frentes desse projeto, era
importante que esses jovens pudessem ter um desenvolvimento biopsicossocial, algo
que pudesse impulsionar as potencialidades individuas que pudessem ser um norte
para novas perspectivas de vida.
A queda da violência na região é resultado de um aglomerado de ações da
sociedade que se mobilizou em prol do bem-estar fisico, social e emocional da
população. Uma forma de combate à violência são políticas que estejam associada a
governo e sociedade, a fim de, desenvolver e dignificar o morador do Jardim Ângela.

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2. EQUIPAMENTOS RELEVANTES DO TERRITÓRIO.

Instituição Atuação Categoria

Cáritas Diocesana de Serviço de convivência e Proteção


Campo Limpo - fortalecimento de vínculos e centro Básica
para crianças e adolescentes,
Centro para Crianças e
conveniado com a prefeitura de São
Adolescentes
Paulo e administrado pela OSC
Cáritas Diocesana de Campo Limpo.

Cáritas Diocesana de Promoção de bem estar físico e Proteção Básica


Campo Limpo - mental.
Núcleo de convivência
de idosos

Social Bom Jesus - Atua há 40 anos. Tem como objetivo Proteção Básica
o desenvolvimento de atividades com
Centro de
adolescentes, jovens e adultos, com
desenvolvimento social
idade a partir de 15 anos. A finalidade
e produtivo para
é investir na formação profissional,
Adolescentes, Jovens e
assegurar o conhecimento do mundo
Adultos/ Centro de
do trabalho e capacitar em diferentes
Convivência
habilidades, na perspectiva de
Intergeracional -
ampliar o repertório cultural e a
CCINTER
participação na vida pública,
preparando-o para conquistar e
manter a empregabilidade e a
autonomia.

Cáritas Diocesana de Serviço de convivência e Proteção Básica


Campo Limpo - fortalecimento de vínculos e centro
para crianças e adolescentes,
Centro para Crianças e
conveniado com a prefeitura de São
Adolescentes
Paulo e administrado pela OSC
Cáritas Diocesana de Campo Limpo.
Em outro endereço, seu ano de
fundação é no ano de 2019.

Instituto Pilar -Núcleo de Fundado em 2002. Serviço de Proteção Básica


convivência de idosos e proteção social, convivência e
Centro p/ Juventude fortalecimento de vínculos aos idosos

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com idade igual ou superior a 60
anos, em situação de vulnerabilidade
e risco pessoal e social.

Instituto Pilar - Fundado em 2002. Oferecer Proteção Básica


proteção social aos adolescentes em
Centro p/ Juventude situação de vulnerabilidade e risco,
por meio do desenvolvimento de
suas competências, bem como
favorecer aquisições para a
conquista da autonomia e inserção
social, estimulando a participação na
vida pública da comunidade.

Sociedade Santos Fundada em 10/07/2001. Não há Proteção Básica


Mártires - informação suficiente.
Centro para Crianças e
Adolescentes

Sociedade Santos Atua há 30 anos. Os Centros para Proteção Básica


Mártires - Juventude desenvolvem atividades
com adolescentes e jovens de 15 a
Centro para Juventude
17 anos, tendo por foco a
constituição de espaço de
convivência a partir dos interesses,
demandas e potencialidades dessa
faixa etária. As intervenções são
pautadas em experiências lúdicas,
culturais e esportivas, como formas
de expressão, interação,
aprendizagem, sociabilidade e
proteção social, além da
potencialização da participação
social na vida pública da sua
comunidade, respeitando sempre
suas condições peculiares de
desenvolvimento.

Sociedade Santos Fortalecer a função protetiva da Proteção Básica


Mártires - família prevenindo agravos que
possam provocar o rompimento de
Serviço de Assistência
vínculos familiares e sociais e
Social à família e proteção
6
social básica no domicílio/ desenvolver ações junto a idosos e
projeto família em foco pessoas com deficiência, dada a
necessidade de prevenir o
confinamento e o isolamento, por
meio da proteção social no domicílio.

Sociedade Santos Mártires Atua há 30 anos. O SMSE/MA é um Proteção


- espaço de cuidado, atenção e Especial de
Serviço de Medida convívio no qual os adolescentes, Média
Socioeducativa em Meio jovens e seus familiares poderão re- Complexidade
Aberto - MSE -MA significar suas relações sociais, a Básica
partir de uma ação educativa,
fundamentada em valores humanos
e referenciais éticos que contribuam
para o rompimento do ciclo de
violência e para o desenvolvimento
humano saudável.

Associação Beneficente Fundado em 1982. As crianças Proteção Básica


Grupo de Caridade - participam de oficinas de artes
visuais e atividades esportivas,
CCA e NCI
desenvolvem hábitos de higiene
pessoal e realizam refeições
preparadas com todo o carinho. Os
adolescentes praticam esportes ao
ar livre, atividades artesanais, aulas
de inglês, informática e rodas de
conversa com diversos temas atuais,
como drogas, gestação, violência,
solidariedade, cidadania etc. Ao todo,
são acolhidos 200 adolescentes de 6
a 15 anos de idade acolhidos.
Público acima de 60 anos de ambos
os sexos pensando em reduzir seu
isolamento familiar e comunitário
durante a melhor idade. Eles fazem
atividades esportivas, artesanais,
musicais, ginástica e dança. Nosso
objetivo é contribuir com um
processo de envelhecimento ativo,
saudável e autônomo.

Sociedade Santos Fortalecer a função protetiva da Proteção Básica


Mártires - família prevenindo agravos que
possam provocar o rompimento de
Serviço de Assistência
vínculos familiares e sociais e
Social à família e proteção

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social básica no domicílio/ desenvolver ações junto a idosos e
projeto família em foco pessoas com deficiência, dada a
necessidade de prevenir o
confinamento e o isolamento, por
meio da proteção social no domicílio.

Prefeitura Municipal de Através de um reconhecimento da Proteção Básica


São Paulo – área escolhida para estabelecer uma
unidade, o CRAS Jardim Ângela em
Centro de Referência de
São Paulo consegue entender as
Assistência Social -
principais necessidades da
CRAS
população daquela região, e oferecer
uma série de serviços, benefícios e
projetos socioeducativos.

Sociedade Santos Serviço de Proteção Social às Proteção


Mártires - Crianças e Adolescentes Vítimas de Especial Média
Violência, atuando na promoção,
Serviço social às crianças
defesa e garantia de direitos de
e adolescentes vítimas de
crianças e adolescentes vítimas de
violência
violência, abuso e exploração sexual
por meio do atendimento
psicossocial e socioeducativo na
perspectiva de proteção,
fortalecimento, reparação e
superação de situações de violências
vivenciadas por meio de crianças e
adolescentes e consequentemente a
família dos mesmos e aos autores da
violência quando possível.

Sociedade Santos Fundada em 1999. atendimento à Proteção


Mártires - mulher vítima de violência, seja física Especial
ou moral, trabalhando diretamente
Centro de defesa e de de Média
com orientação, apoio psicológico,
convivência da mulher Complexidade
orientação jurídica, grupos de
trabalho psicossociais, sociojurídicos
e de violação de direitos. Além da
garantia do acesso aos direitos e o
rompimento com o ciclo de violência.

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3. PROBLEMA ALVO

O processo de coleta de informações foi constituído por revisão bibliografia e


pesquisa no GeoSampa para levantamento de dados estabelecidas pelo grupo que vai
construir a intervenção. Foram discutidos pelo grupo demandas a cerca da
vulnerabilidade do bairro do Jardim Ângela, um dos pontos que o grupo julgou importante
foi a violência no bairro. Segundo o histórico do Jardim Ângela, ao comparamos os
índices de violência, houve uma redução positiva dos números de violência. Tendo em
vista que, tudo isso é fruto de pequenos passos da população. O grupo pensou que há
uma forte preocupação dos moradores em sempre ter a manutenção dos seus direitos e
necessidades. A população busca ardentemente por melhorias na qualidade de vida e
bem-estar coletivo, um dos objetivos é sempre diminuir o índice de violência do bairro.
De acordo com Teresa Caldeira:

O mal é algo associado à natureza humana, algo a que qualquer


umé vulnerável. No entanto, como os pobres são vistos como mais
próximos da natureza e da necessidade e mais distantes da razão
e do comportamento racional que as outras pessoas, e como estão
fisicamente mais próximos dos espaços do crime,
consequentemente, são tidos também como outro grupo que corre
o risco de ser infectado pelo mal. (CALDEIRA, 2000, p. 90-91).

Segundo a citação há um vínculo claro entre a pobreza e o ambiente físico que


propicia contato direto aos espaços de crime. O grupo propõe uma reflexão diante do
problema algo; como proporcionar um ambiente onde as potencialidades entre os jovens
são desenvolvidas?

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4. OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Trabalhar com a cultura e estima dos jovens em uma região de extrema


vulnerabilidade social, a fim de, potencializar e desenvolver suas habilidades para
uma nova perspectiva de vida.

4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO


 Diminuir as resistências que os jovens possam vir a ter com o processo de
intervenção;
 Promover um vínculo entre os jovens, tendo em vista que, possuem vivências
parecidas.
 Trabalhar a questão de auto estima sobre a questão da violência no bairro.

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5. METODOLOGIA

O grupo responsável pela intervenção pretende propiciar a reflexão do papel de


cada indivíduo, buscando salientar a conscientização do efeito que possuem como
agentes transformadores na sociedade, visto que é necessário buscar estabelecer um
vínculo que seja agradável para todas as partes que estão inclusas. De acordo com
Pichon-Rivière, o grupo se apresenta como instrumento de transformação da realidade,
e seus integrantes estabelecem relações grupais que se constituem na medida em que
começam a partilhar objetivos comuns, a ter uma participação criativa e crítica e a poder
perceber como interagem e se vinculam. Por isso, o grupo resolveu trabalhar, como já
dito, com a cultura e auto estima entre os jovens para uma maior efetividade do projeto,
portanto, para realizá-lo, o grupo propõe que sejam realizados dois encontros para as
dinâmicas e um encontro para a devolutiva.
Os encontros serão realizados com base nas técnicas propostas por de Pichon
Rivière, onde de acordo com a Teoria de Grupo Operativos. Os encontros serão divididos
em dois, o local para realização da intervenção será na UBS.

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5.1 PRIMEIRO ENCONTRO

O primeiro encontro realizado com o grupo tem como proposta conhecer os


jovens por meio de uma dinâmica de aquecimento e no desenvolvimento usar uma
técnica de contação de histórias, esta, possibilitando que a equipe pense mais a fundoa
respeito da condição de vida das usuárias, buscando propor identificação entre eles.

Objetivo: Utilizar o aquecimento e da dinâmica para fortalecer o laço entre eles


e poderá gerar um processo de identificação a partir das
histórias trazidas pelos integrantes.

Procedimentos:
Aquecimento
O encontro começará com o rapport feito pelo grupo de estagiárias, em seguida
será apresentado o objetivo do encontro.
Será proposto a equipe um aquecimento, onde cada indivíduo compartilhara o
que gosta ou não gosta de fazer, entre outras situações e isso pode gerar um processo
de identificação entre os membros a partir da escuta de episódios de outros
participantes.
Desenvolvimento
No desenvolvimento, pediremos que cada um participante apresente o colega do
lado por meio da escrita de uma narrativa. Essa escrita deverá ser baseada no relato oral
desse colega ao lado, que poderá contar histórias e aspectos sobre si comoe sobre o que
desejar. A escrita da narrativa pode ser no formato de uma crônica, poesia, cordel, dentre
outros gêneros literários que o participante escritor desejar. Assim, é possível gerar uma
identificação entre eles, além de gerar novas perspectivas em uma história para a pessoa
que contou a história inicialmente.
Fechamento
Com o aquecimento e a dinâmica realizados no encontro, o grupo pretende no
fechamento abrir espaço para que os jovem possam dizer suas percepções acerca do
primeiro encontro, discutir se há mudanças a serem feitas para o próximo, deixando
combinado quando será realizado o segundo encontro.

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5.2 SEGUNDO ENCONTRO

A partir dos temas do primeiro encontro e do planejamento global já feito, serão


trabalhadas estratégias de intervenções com os temas que foram trazidos pela
instituição, a fim de serem trabalhados nesse segundo e último encontro.
Objetivo: Trazer uma clareza maior a respeito do papel social que cada sujeito
desempenha e quais métodos eles podem utilizar, a fim de, promover benefício. Essa
dinâmica busca aplicar estratégias que visam refletir o papel do jovem e sua influência
dentro do âmbito social, uma vez que a tomada de consciência de ser um produtor de
mudanças, ocasiona modificações no indivíduo na sua totalidade biopsicossocial.
Busca compreender o protagonismo de cada indivíduo no papel ativo da sua vida, para
além de rótulos que são impostos dentro de uma sociedade por causa do contato
próximo a extrema pobreza, violência e vulnerabilidade.
Procedimentos:
Aquecimento
O encontro se iniciará relembrando o contrato, e então será realizado um
aquecimento com objetivo de saber como estão se dando os relacionamentos
interpessoais e como os colegas enxergam uns aos outros no cotidiano, mostrando
como estão os relacionamentos das colegas entre si.
Serão dadas algumas perguntas para o grupo responder, como quem a pessoa
chamaria para a ajudar a organizar um evento que fosse importante e porque, quem é
a pessoa mais fácil de interagir no grupo e porque, entre outras.
Desenvolvimento
Após o aquecimento, o grupo pretende organizar uma dinâmica que tem como
intuito proporcionar aos funcionários outra visão sobre como xxxxx. Será construído junto
com os jovens um Fanzine, que é uma revista, elaborada pelo público popular, que tem
como a intenção reunir recursos para ajudar no papel de cada indivíduo e o
desenvolvimento das suas potencialidades através da cultura. Para a construção do
mesmo, será necessáriobasicamente, folhas de sulfite e um lápis, as folhas deverão ser
dobradas ao meio e enumeradas, caracterizando assim o formato de um livreto, outros
materiais como revistas para recortes, cola, lápis de cor, marca textos, poderão ser
utilizados para a elaboração desse livreto. A construção do Fanzine pode ajudar os
sujeitos a entenderem seu papel, podendo assim proporcionar um novo formato de ensino
e cultura, se adaptando a suas dificuldades e também é uma ótima forma para que os os
alunos possam ser expressar e entender seu protagonismo.

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Fechamento

Portanto, o objetivo do Fanzine é promover uma mudança na comunicação


tradicional e transforma-la em um processo artesanal de comunicação que traz
demandas atuais que serão expressadas de forma lúdicas para que os jovens
construam vínculos entre si e depois com outros, para que reflitam sobre situações
que permeiam sua vida. Por exemplo, podem surgir possíveis temas geradores como
a relação com o eu, auto estima, sonhos etc. Podemos pensar no vínculo que poderá
ser estabelecido com o seu Fanzine, uma vez que, a construção manual e artesanal
de cada pessoa proporcionará expressão da subjetividade de cada uma que será
expressa em forma de arte.

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6. CRONOGRAMA
Atividades DATA HORARIO LOCAL

Apresentação do 10/06/2022 17h UBS


Projeto
1°ENCONTRO 17/06/2022 17h UBS

2°ENCONTRO 24/06/2022 17h UBS

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho é fundamental para que possamos compreender o distrito da forma


como ele é, quais são suas vulnerabilidades, mesmo habitando no Jardim Ângela,
fiquei surpreendido que a violência policial não seja tão prevalente em um local que já
foi considerado como o mais violento do Estado de São Paulo.

A construção do trabalho foi bem trabalhosa e dinâmica a ponto de identificar


as vulnerabilidades e criar estratégias de atuação diante da problemática, é claro que
poderia ter mais opções de enfrentamento, porém, só de realizar o trabalho é notável
a riqueza da assistência social e quão rico é essa atuação da psicologia.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ATLAS da Violência 2017 mapeia os homicídios no Brasil. IPEA – INSTITUTO DE


PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Brasília, DF, 5. jun. 2017. Disponível em:
http://
www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=30253.

BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-


Rivière e Henri Wallon. Psicol inf., São Paulo, v. 14, n. 14, p. 160-169, out. 2010

BLACK, Sérgio Martinho de Souza (org.); RODRIGUES, Joel Costa (org.).


Redescobrindo o adolescente na comunidade: uma outra visão da periferia. São
Paulo: Cortez, 2005. 158p

BUSANELLO, William de Lima. Fanzine como obra de arte: da subversão ao caos.


Paraíba: Marca de Fantasia, 2015

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e


cidadaniaem São Paulo. São Paulo: Ed. 34/ Edusp, 2000.

PICHON-RIVIÈRE. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

PINTO, Renato Donisete. Fanzine na Educação: algumas experiências em sala de


aula. João Pessoa: Paraíba, 2013.

SANTOS NETO, Elydio dos; SILVA, Marta Regina Paulo da (orgs.). Histórias em
Quadrinhos e Práticas Educativas: O trabalho com universos ficcionais e fanzines.
São Paulo: Criativo, 2013.

UNESCO. Manifesfo 2000. Disponível em http://www.comitepaz.org.br

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