Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Irei trabalhar com muitas questões do Cespe, ok? Espero que gostem
da aula!
Frey tem uma outra definição para esses conceitos. Para ele, tem-se
adotado na ciência política o emprego dos conceitos em inglês de polity
Dimensão Conceito
Tabela 1 • Conceitos de Polity, Policy e Politics. Adaptado de: (Frey, Políticas públicas: um debate conceituai e reflexões
referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil, 2000)
1(Frey, Políticas públicas: um debate conceituai e reflexões referentes à prática da aná lise
de polít icas públicas no Brasil, 2000)
2 (Secch i, 2010)
3 (Sara iva, 2006)
-
Situação
Desejada
Situação Atua I
4
{Sjoblom, 1984) apud {Secch i, 2010)
5 {Sara iva, 2006)
6
(Bucci, 1997)
Classificação de Lowi
Políticas Regulatórias
Como o próprio nome diz, estas políticas servem para regular o
comportamento e atuação de pessoas ou organizações. Quando o governo,
por exemplo, edita normas para a venda de produtos orgânicos ou edita
uma lei proibindo a venda de bebida alcoólica em rodovias está
estabelecendo uma política regulatória.
A dinâmica que envolve estas políticas é de tipo pluralista, ou seja,
depende da relação de forças entre os atores presentes na sociedade
naquele determinado momento.
7
(Lowi, 1964) apud (Secchi, 2010)
Políticas Constitutivas
São as políticas que definem as “regras do jogo”, ou seja, são as
regras sobre as regras. De certo modo, definem as jurisdições, regras e
competências da disputa política e da elaboração das políticas públicas8.
Como exemplos, temos as regras eleitorais, as leis que definem os
relacionamentos entre os poderes e entre os entes federativos etc. São
também conceituadas como meta-policies, pois estão acima dos outros
tipos de políticas e condicionam o equilíbrio de poder.
Políticas Distributivas
Estas políticas têm como característica principal o fato de que os
benefícios são concentrados em um número restrito de grupos ou pessoas,
enquanto os custos são difusos para a sociedade como um todo.
Desta maneira, estas políticas não costumam ter muitos conflitos,
pois acabam “custando pouco” para cada um de nós e não “percebemos” o
seu custo individualmente. Como exemplos destas políticas, poderíamos
citar os subsídios para certas indústrias ou as taxas reduzidas para idosos.
Políticas Redistributivas
Esta é o tipo de política pública mais conflituosa, pois são custeadas
por um grupo restrito de pessoas para o benefício também de um grupo
restrito de pessoas.
Assim, seria o tipo de política “Robin Wood”, que tira de uns para dar
para os outros. Como podem imaginar, estas políticas são muito polêmicas
e contam com uma disputam entre os grupos que querem que a política
seja efetivada contra outros que desejam que a política não “pegue”.
Como exemplo destas políticas públicas redistributivas, podemos
citar as cotas raciais em faculdades públicas ou o programa de distribuição
de terras (reforma agrária).
8
(Secchi, 2010)
Políticas Constitutivas
Classificações de Teixeira
9 {Teixeira, 2002)
Estrutural
Quanto à natureza ou grau da intervenção: Conjuntural ou
emergencial
Universais
Quanto à abrangência dos possíveis
Segmentais
benefícios:
Fragmentadas
Distributivas
Quanto aos impactos que podem causar aos
Redistributivas
beneficiários
Regulatórias
10
(Souza, 2006)
11
(Frey, Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise
de políticas públicas no Brasil, 2000)
12
(Saraiva, 2006)
Agenda
Avaliação Elaboração
Acompanhamento Formulação
Execução Implementação
Construção da Agenda
13
(Sjoblom, 1984) apud (Secchi, 2010)
14
(Saraiva, 2006)
15
(Cobb e Elder, 1983) apud (Secchi, 2010)
16
(Kingdon, 2006)
Fluxo de
Soluções
Fluxo de Fluxo
Problemas Político
Agenda
Decisória
17 (Souza, 2006)
Modelos de Formulação
Incrementalismo
18
(Saraiva, 2006)
19
(Secchi, 2010)
20
(Souza, 2006)
21
(Etzioni, 2010)
22
(Souza, 2006)
Implementação
23
(Hill) apud (Saraiva, 2006)
24
(Saraiva, 2006)
25
(Secchi, 2010)
26
(Sabatier, 1986) apud (Secchi, 2010)
Burocracia
Figura 6 • Modelo Top·down
Burocracia
Figura 7 • Modelo Bottom·up
27 (H ill, 2006)
Questão sem “pé nem cabeça”. O setor público pode sim delegar a
execução de uma política pública, ou parte dela, para a iniciativa privada,
mas isso não tem relação alguma com o fato de esta política ter
beneficiários em uma única unidade da federação. O gabarito é questão
errada.
Isto não é verdade. Uma política pública pode envolver diversas ações
e programas que envolvam diversos entes. Não existe a necessidade de
que envolva apenas uma ação estratégica. O gabarito é questão errada.
28
(Saraiva, 2006)
29
(Secchi, 2010)
30
(Thoenig) apud (Saraiva, 2006)
Centralização
Decisória
Modelo de Fragmentação
Provisão
Estatal Institucional
Exclusão da
Caráter
Sociedade
Setorial
Civil
31 (Farah, 2001)
Fragmentação institucional
32
(Farah, 2001)
Caráter setorial
33
(Farah, 2001)
34
(Farah, 2001)
Visão do Ipea
35
(Farah, 2001)
36
(IPEA, 2002)
37
(IPEA, 2002)
38
(IPEA, 2002)
39
(IPEA, 2002)
40
(IPEA, 2002)
Focalização ou
seletividade
Participação da Regulamentação
Sociedade e regulação
Elevação da
Descentralização eficiência e a
eficácia
Elementos
Universalização
das Aumento do
gasto social
Políticas federal
Públicas
Intersetoria/idade e Transversa/idade
41
(Menicucci, 2006)
42
(Controle Social do Programa Bolsa Família: uma experiência de transversalidade e
intersetorialidade em um programa público brasileiro)
43
(Controle Social do Programa Bolsa Família: uma experiência de transversalidade e
intersetorialidade em um programa público brasileiro)
44
(Controle Social do Programa Bolsa Família: uma experiência de transversalidade e
intersetorialidade em um programa público brasileiro)
45
(Inojosa, 2001) apud (Controle Social do Programa Bolsa Família: uma experiência de
transversalidade e intersetorialidade em um programa público brasileiro)
Descentralização e democracia
46
(Menicucci, 2006)
47
(Farah, 2001)
48
(Farias Neto, 2011)
49
(Vieira, 2011)
50 (Mbaku, 1992) apud (Vieira, 2011)
51
(Farias Neto, 2011)
52
(Martins, 2008) apud (Farias Neto, 2011)
54
(Farias Neto, 2011)
55
(Farias Neto, 2011)
Ambiente
r
Político
Ambiente Ambiente
Econômico Social
,)
" 1 <'
Impactos
da
Corrupção
56
(Farias Neto, 2011)
57
(Farias Neto, 2011)
58
(Orth, 2010)
59
(Tanzi e Kroll, 2002) apud (Orth, 2010)
60
(Fontoura, 2009) apud (Orth, 2010)
61
(Ruzindana, 2002) apud (Orth, 2010)
62
(Rose-Ackerman, 2002) apud (Orth, 2010)
63
(Ruzindana, 2002) apud (Orth, 2010)
64
(Farias Neto, 2011)
65
(Silva, 2005)
66
(Putnam, 1996) apud (Frey, Capital social, comunidade e democracia, 2003)
67
(Putnam, 2000) apud (Frey, Capital social, comunidade e democracia, 2003)
68
(Frey, Capital social, comunidade e democracia, 2003)
A letra A está errada, pois mesmo com urgência não devem existir
compras superfaturadas. O mesmo ocorre com a letra B. Licitações
dirigidas, mesmo com um motivo nobre, não devem ser permitidas.
A letra C também está errada porque essas prorrogações
inadequadas são vedadas. Pela mesma razão, a letra D está incorreta.
Finalmente, a letra E está correta e é o nosso gabarito.
Bibliografia
Bucci, M. (Jan-mar de 1997). Políticas públicas e direito administrativo.
Revista de Informação Legislativa.
Controle Social do Programa Bolsa Família: uma experiência de
transversalidade e intersetorialidade em um programa público
brasileiro. (s.d.). Acesso em 31 de Maio de 2012, disponível em
International Policy Centre for Inclusive Growth: http://www.ipc-
undp.org/publications/mds/12M.pdf
Etzioni, A. (2010). Mixed scanning: uma "terceira" abordagem de tomada
de decisão. Em F. Heidemann, & J. Salm, Políticas Públicas e
desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise (pp.
219-232). Brasília: Ed. UNB.
Farah, M. F. (Jan-Fev de 2001). Parcerias, novos arranjos institucionais e
políticas públicas no nível local de governo. RAP – Revista de
Administração Pública, V. 35(N. 1), 119-145.
Farias Neto, P. S. (2011). Ciência Política: Enfoque integral avançado. São
Paulo: Atlas.
Rodrigo Rennó
rodrigorenno@estrategiaconcursos.com.br
http://www.facebook.com/rodrigorenno99
http://twitter.com/rrenno99