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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS


POLÍTICAS PÚBLICAS

THALES DA COSTA GONZAGA

TAREFA SEMANA 6

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL


17 DE JANEIRO DE 2023
1. De acordo com Wilson, o que é uma «política majoritária»?

Segundo James Q. Wilson, uma política majoritária é aquela que busca atender aos
interesses da maioria da população, ou seja, é aquela que tem como objetivo principal
agradar a maior parte dos eleitores. Nesse tipo de política, o governo tenta satisfazer as
demandas e necessidades da maioria dos cidadãos, sem se preocupar tanto com as
minorias ou grupos menos favorecidos.

As políticas majoritárias são geralmente implementadas em contextos políticos


democráticos, em que o governo precisa do apoio da maioria dos eleitores para se manter
no poder. Por isso, essas políticas muitas vezes são populares e bem aceitas pela
sociedade em geral, já que atendem aos anseios da maioria.

Um exemplo de política majoritária seria a implementação de políticas públicas que


priorizem a segurança pública, já que a maioria da população costuma valorizar esse tema.
Outro exemplo seria a adoção de políticas que ofereçam benefícios sociais para a
população em geral, como a construção de escolas e hospitais, que beneficiam diretamente
a maioria da população.

3. Quais são as sete fases do ciclo de políticas públicas? Liste na ordem.

1. Agenda setting (Definição da agenda): Nesta fase, são definidos quais os


problemas públicos que merecem a atenção e ação do governo.
2. Formulação de políticas: Nesta fase, são desenvolvidas propostas de
soluções para os problemas identificados na fase anterior.
3. Adoção de políticas: Nesta fase, as políticas formuladas na fase anterior são
adotadas pelo governo e se tornam oficiais.
4. Implementação de políticas: Nesta fase, as políticas adotadas começam a ser
implementadas, ou seja, são colocadas em prática.
5. Monitoramento e avaliação: Nesta fase, é realizada a monitoração da
implementação das políticas e a avaliação dos resultados obtidos.
6. Revisão e reforma: Nesta fase, são realizadas revisões periódicas das
políticas implementadas e possíveis reformas podem ser feitas a fim de
melhorar os resultados.
7. Fase de fim de ciclo: Nesta fase, as políticas podem ser descontinuadas,
modificadas ou renovadas, encerrando um ciclo e iniciando outro.

4. O que é um «modelo incremental»? Quais as diferenças com os outros modelos?

Um modelo incremental é uma abordagem de tomada de decisão em políticas públicas que


se baseia na ideia de que as mudanças nas políticas devem ser feitas de forma gradual e
evolutiva, em pequenos passos, em vez de grandes reformas. Nesse modelo, as políticas
públicas existentes são consideradas como pontos de partida para o desenvolvimento de
novas políticas, que são ajustadas ou modificadas conforme as necessidades. As
mudanças são feitas de forma incremental, em pequenas etapas, em vez de uma grande
reforma em uma única etapa. Uma das principais diferenças do modelo incremental em
relação aos outros modelos é a ênfase na continuidade e estabilidade das políticas públicas
existentes. Enquanto o modelo racional-compreensivo, por exemplo, busca soluções
inovadoras para os problemas públicos, o modelo incremental valoriza a manutenção da
estabilidade das políticas existentes, buscando ajustá-las para atender às novas demandas.
Outra diferença importante é que o modelo incremental é mais flexível e adaptável do que
outros modelos. Isso ocorre porque ele se baseia em mudanças graduais e empíricas, o
que permite ajustes e modificações ao longo do tempo, de acordo com as necessidades e
resultados observados. Já outros modelos podem ser mais rígidos e inflexíveis em relação à
mudança de políticas públicas.

5. Qual é a diferença entre políticas distributivas e políticas redistributivas? Qual das


duas geras mais conflito? Por quê?

Políticas distributivas e políticas redistributivas são tipos diferentes de políticas públicas que
têm como objetivo alocar recursos, benefícios ou serviços para diferentes grupos ou setores
da sociedade.

As políticas distributivas têm como objetivo distribuir recursos, benefícios ou serviços para
um grupo específico da sociedade, sem afetar significativamente a distribuição geral de
recursos. Essas políticas são geralmente menos controversas, pois não alteram a
distribuição geral de recursos e não criam conflitos entre diferentes grupos da sociedade.

Já as políticas redistributivas têm como objetivo redistribuir recursos, benefícios ou serviços


de um grupo ou setor da sociedade para outro, com o objetivo de reduzir as desigualdades
ou aumentar a equidade na distribuição de recursos. Essas políticas são mais controversas,
pois afetam diretamente a distribuição geral de recursos e podem gerar conflitos entre
diferentes grupos da sociedade, especialmente aqueles que acreditam que serão
prejudicados pelas mudanças na distribuição.

Assim, as políticas redistributivas tendem a gerar mais conflito do que as políticas


distributivas, porque afetam diretamente a distribuição de recursos e podem gerar
resistência por parte de grupos que se sentem prejudicados pela redistribuição. Por outro
lado, as políticas distributivas são geralmente mais aceitas, pois beneficiam diretamente um
grupo específico da sociedade sem afetar a distribuição geral de recursos.

6. Conforme Gustafsson, o que é uma política simbólica?

Conforme a tipologia de Gustafsson, uma política simbólica é aquela que tem como
principal objetivo enviar uma mensagem ou sinal para a sociedade ou para grupos
específicos, sem necessariamente ter um impacto direto na solução de um problema ou na
mudança de uma situação. Essas políticas podem ser implementadas por razões políticas,
ideológicas ou de relações públicas, visando gerar uma imagem positiva do governo ou de
um grupo político. As políticas simbólicas podem ter diferentes formas, como a realização
de cerimônias ou eventos, a criação de símbolos ou logotipos, a concessão de prêmios ou
títulos honoríficos, entre outros. Essas políticas são geralmente baratas e fáceis de
implementar, mas nem sempre são eficazes na resolução de problemas ou na promoção de
mudanças reais na sociedade. Embora as políticas simbólicas possam não ter um impacto
direto na solução de problemas, elas podem ser importantes para a construção de uma
imagem positiva do governo ou de grupos políticos, e podem ser úteis na mobilização de
apoio e na promoção de valores e ideias.
7. O policymaker tem à disposição quatro mecanismos genéricos para indução de
comportamento; quais são?

Os quatro mecanismos genéricos para indução de comportamento pelos policymaker são:

1. Regulação: O policymaker pode criar regulamentações que estabelecem regras e


normas que devem ser seguidas pelos indivíduos ou organizações. A
regulamentação pode ser usada para restringir ou promover determinados
comportamentos e práticas.
2. Incentivos: O policymaker pode oferecer incentivos para induzir comportamentos
desejados, como recompensas financeiras, benefícios fiscais, subsídios, entre
outros.
3. Comunicação: O policymaker pode utilizar a comunicação para influenciar o
comportamento das pessoas, por meio de campanhas publicitárias, palestras,
vídeos, entre outros.
4. Coerção: O policymaker pode utilizar a coerção para induzir comportamentos, por
meio de sanções, multas, punições e outras formas de penalização.

9. O que são burocratas de linha de frente? Exemplos.

Burocratas de linha de frente são os funcionários públicos que interagem diretamente com o
público e são responsáveis por implementar as políticas públicas em nível local ou regional.
Eles são considerados a "face" do governo para a população, pois são os que executam as
tarefas mais visíveis e concretas. Exemplos de burocratas de linha de frente incluem
policiais, professores, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, bombeiros, fiscais de
tributos, atendentes de serviços públicos, entre outros.

10. Diferenças entre «politics» e «policy». Exemplos.

Politics e policy são dois conceitos distintos, embora estejam inter-relacionados no processo
de formulação e implementação de políticas públicas.

Politics se refere ao processo de tomada de decisão política, que envolve a disputa pelo
poder e a definição de agendas políticas, a negociação entre os diferentes atores
envolvidos, como partidos políticos, grupos de interesse, movimentos sociais, entre outros.
A política está relacionada ao aspecto mais amplo e abstrato da política pública, como os
valores, crenças e ideologias que moldam a tomada de decisão.

Policy, por sua vez, é o resultado concreto desse processo político, ou seja, as ações
concretas e medidas adotadas pelo governo para solucionar um problema público ou
atender uma demanda social. A política é o aspecto mais prático e tangível da política
pública.

Um exemplo de politics seria a disputa eleitoral entre os partidos políticos para definir a
agenda política do governo. Já um exemplo de policy seria a implementação de um
programa de saúde pública que ofereça vacinação gratuita para a população.

Em resumo, politics é o processo de tomada de decisão política, enquanto policy se refere


ao resultado concreto desse processo, ou seja, a implementação das políticas públicas.
15. Quais são os três sentidos da palavra “burocracia”?

A palavra "burocracia" pode ter três sentidos distintos:

1. Sentido neutro: nesse sentido, a burocracia é vista como um conjunto de


procedimentos administrativos formais e regulamentados, que visam a organização
e o controle das atividades do Estado e de outras organizações. Nesse sentido, a
burocracia é vista como uma forma de racionalização e eficiência na gestão pública.
2. Sentido pejorativo: nesse sentido, a burocracia é vista de forma negativa, como um
conjunto de regras e procedimentos excessivos, que geram lentidão e ineficiência na
administração pública. Nesse sentido, a burocracia é vista como um obstáculo para
a tomada de decisões e para a realização das atividades do Estado.
3. Sentido sociológico: nesse sentido, a burocracia é vista como uma forma de
dominação e controle social, exercida por uma elite burocrática que detém o poder
de administrar as organizações estatais e privadas. Nesse sentido, a burocracia é
vista como um instrumento de opressão e de submissão da sociedade aos
interesses da elite burocrática.

16. O que são burocrata de linha de frente?

Burocratas de linha de frente são aqueles funcionários públicos que atuam diretamente na
prestação de serviços ao público. São, portanto, os servidores que têm contato direto com
os cidadãos, realizando tarefas que vão desde a emissão de documentos até o atendimento
médico, passando pela oferta de serviços de assistência social, educação, segurança, entre
outros. São considerados a "face visível" do Estado para a população.

18. Dê exemplos de destinatários de políticas públicas distributivas, redistributivas,


regulatórias e constitutivas.

Políticas distributivas: essas políticas buscam distribuir recursos e benefícios de forma mais
ou menos igualitária para a população. Alguns exemplos de destinatários de políticas
distributivas são: programas de distribuição de renda para famílias de baixa renda, como o
Bolsa Família; programas de habitação popular, como o Minha Casa Minha Vida; políticas
de educação pública e gratuita; programas de saúde preventiva e acesso à medicamentos,
como o Farmácia Popular.

Políticas redistributivas: essas políticas têm como objetivo redistribuir recursos e benefícios
para grupos que historicamente foram excluídos ou tiveram menos acesso a eles. Alguns
exemplos de destinatários de políticas redistributivas são: cotas raciais e sociais em
universidades e concursos públicos; programas de inclusão social e profissional de pessoas
com deficiência; políticas de reparação histórica para grupos que sofreram com a
escravidão ou com a ditadura militar, por exemplo.

Políticas regulatórias: essas políticas buscam regular e fiscalizar setores da economia e da


sociedade que têm impacto direto na vida das pessoas, como o meio ambiente, a saúde e a
segurança. Alguns exemplos de destinatários de políticas regulatórias são: empresas que
atuam em setores com alto potencial de risco, como a indústria química e a de alimentos;
profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, que precisam seguir padrões éticos e
de qualidade na prestação de serviços.

Políticas constitutivas: essas políticas buscam estabelecer regras e instituições que regulam
a vida política e social de um país. Alguns exemplos de destinatários de políticas
constitutivas são: a população em geral, que precisa obedecer às leis e às normas
instituídas pela Constituição; partidos políticos e outras instituições que atuam no sistema
político brasileiro; grupos que lutam por direitos civis e políticos, como movimentos sociais e
organizações não governamentais.
19. Qual é o papel das organizações da sociedade civil na governança pública?
Exemplifique com um caso de enfrentamento de uma catástrofe natural (por exemplo,
terremoto, maremoto, inundações, etc.)

As organizações da sociedade civil (OSCs) têm um papel fundamental na governança


pública, uma vez que representam a participação ativa da sociedade civil na tomada de
decisões e na implementação de políticas públicas. As OSCs são organizações sem fins
lucrativos, que têm como objetivo atuar em diferentes áreas da sociedade, como educação,
saúde, meio ambiente, direitos humanos, entre outras.

Em situações de catástrofes naturais, as OSCs podem atuar de diversas formas, como no


apoio à população afetada, na coordenação de ações de resgate e ajuda humanitária, na
mobilização de recursos e voluntários, na articulação com o poder público e na fiscalização
das ações governamentais. Um exemplo de atuação das OSCs em uma catástrofe natural
foi o terremoto que atingiu o Haiti em 2010.

Na ocasião, diversas OSCs, como a Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras, Oxfam, entre
outras, atuaram na assistência à população afetada, fornecendo abrigo, água potável,
alimentos e assistência médica. Além disso, muitas OSCs atuaram na reconstrução de
casas e escolas, na reabilitação de infraestrutura básica e na promoção de atividades
econômicas sustentáveis para a população local. A atuação das OSCs foi fundamental para
mitigar os efeitos da catástrofe e promover a recuperação do país.

20. Qual é diferença entre modelos de relações e modelos de predomínio na análise


de atores de políticas públicas?

Os modelos de relações e os modelos de predomínio são abordagens diferentes para


analisar os atores envolvidos nas políticas públicas.

Os modelos de relações enfatizam as relações de poder e os interesses em jogo entre os


diversos atores envolvidos nas políticas públicas. Nessa abordagem, são analisados os
diferentes níveis de influência, as alianças e as coalizões formadas pelos atores, bem como
os conflitos e as negociações que ocorrem durante o processo de formulação e
implementação das políticas públicas.

Já os modelos de predomínio, por sua vez, enfatizam o papel central de um ator ou de um


grupo de atores na condução das políticas públicas. Nessa abordagem, é destacada a
importância de um ator ou grupo de atores na definição da agenda política e na tomada de
decisões, em detrimento dos demais atores envolvidos.

Enquanto os modelos de relações valorizam a complexidade e a dinâmica das relações


entre os atores, os modelos de predomínio enfatizam a hierarquia e o poder concentrado
em um ator ou grupo de atores. Ambas as abordagens têm suas limitações e benefícios, e a
escolha entre uma ou outra depende do objetivo da análise e do contexto específico da
política pública em questão.
21. O que são os Think tanks?

Think tanks são organizações independentes de pesquisa e formulação de políticas


públicas que trabalham para influenciar a formulação de políticas e o debate público em
uma ampla variedade de áreas temáticas, como economia, política externa, saúde, meio
ambiente, educação, entre outros. Eles são geralmente compostos por especialistas em
uma área de conhecimento específica e dedicam-se a realizar pesquisas, analisar dados e
fornecer informações técnicas e baseadas em evidências para ajudar a moldar políticas
públicas.

Os think tanks podem ser financiados por várias fontes, como doações privadas, fundações,
empresas e governos, mas geralmente são independentes de partidos políticos e governos.
Eles trabalham para influenciar a opinião pública, fornecer análises críticas de políticas
públicas existentes e promover soluções para desafios e problemas sociais.

Os think tanks são importantes na formulação de políticas públicas, pois oferecem


informações especializadas e evidências empíricas para ajudar os formuladores de políticas
a tomar decisões informadas e baseadas em fatos. Além disso, eles podem ajudar a criar
um diálogo construtivo entre diversos setores e grupos de interesse e promover a inovação
e a reforma em áreas-chave de políticas públicas.

22. O que é uma comunidade epistêmica? Qual é sua função no ciclo/processo de


políticas públicas?

Uma comunidade epistêmica é um grupo de especialistas e pesquisadores que


compartilham um conjunto comum de conhecimentos, valores e normas relacionados a um
determinado problema ou questão de política pública. Esses grupos são formados por
indivíduos de diferentes áreas de conhecimento, que trabalham juntos para produzir
evidências e argumentos baseados em fatos e dados científicos para influenciar a
formulação de políticas.

A função das comunidades epistêmicas no ciclo/processo de políticas públicas é oferecer


informações técnicas e científicas relevantes e confiáveis para os formuladores de políticas,
para que possam tomar decisões informadas e baseadas em evidências. Essas
comunidades também podem fornecer análises críticas e avaliações de políticas públicas
existentes, bem como sugestões para reformas e mudanças.

As comunidades epistêmicas desempenham um papel importante na formulação de


políticas públicas, pois ajudam a garantir que as políticas sejam baseadas em evidências
confiáveis e que os riscos e benefícios potenciais sejam cuidadosamente considerados.
Além disso, esses grupos podem ajudar a garantir que as políticas sejam implementadas de
forma eficaz e eficiente, oferecendo insights sobre como as políticas podem ser adaptadas
para melhor atender às necessidades dos cidadãos e promover o bem-estar social.
27. Estabeleça três critérios para avaliação de postos de saúde e indicadores
apropriados para a operacionalização desses critérios.

1. Acesso: avaliação da disponibilidade e facilidade de acesso aos serviços de saúde,


incluindo a localização geográfica, horários de funcionamento e tempo de espera
para atendimento.

Indicadores apropriados: distância média entre o posto de saúde e a população


atendida, taxa de cobertura de serviços de saúde na região, tempo médio de espera
para atendimento.

2. Qualidade: avaliação da qualidade dos serviços de saúde oferecidos, incluindo a


competência dos profissionais de saúde, a disponibilidade de equipamentos e
medicamentos e a segurança dos pacientes.

Indicadores apropriados: taxa de erros médicos, taxa de satisfação dos pacientes,


taxa de infecções hospitalares, taxa de cobertura de medicamentos essenciais.

3. Efetividade: avaliação da efetividade dos serviços de saúde em alcançar os


resultados esperados, incluindo a prevenção e tratamento de doenças, a promoção
da saúde e a redução das desigualdades na saúde.

Indicadores apropriados: taxa de mortalidade infantil, taxa de mortalidade materna,


taxa de cobertura de vacinação, taxa de doenças evitáveis por meio de prevenção e
promoção da saúde.

28. O que são os modelos top-down e bottom-up de implementação?

Os modelos top-down e bottom-up são dois tipos diferentes de abordagens para a


implementação de políticas públicas.

O modelo top-down é caracterizado pela centralização da autoridade, em que as decisões


são tomadas pelos líderes de cima para baixo, e a implementação é realizada pelos
subordinados. Nesse modelo, a autoridade é concentrada em poucos tomadores de
decisão, e a implementação é controlada e monitorada por eles. Exemplos desse modelo
incluem políticas governamentais nacionais que são implementadas por agências
governamentais locais ou organizações privadas.

O modelo bottom-up, por outro lado, é caracterizado pela descentralização da autoridade,


em que as decisões são tomadas pelos atores locais ou pela base, e a implementação é
realizada por meio de esforços locais e comunitários. Nesse modelo, a autoridade é
distribuída entre os atores locais, e a implementação é mais participativa e colaborativa.
Exemplos desse modelo incluem iniciativas comunitárias ou de base que visam resolver
problemas locais.

29. Qual dos modelos de tomada de decisão você usa para comprar açúcar?
Justifique a resposta.

Para comprar açúcar, normalmente usamos o modelo top-down de tomada de decisão. Isso
porque a compra de açúcar é uma decisão simples e rotineira que não requer muita reflexão
ou participação de outras pessoas. Além disso, a maioria das pessoas já tem uma
preferência estabelecida por uma marca ou tipo de açúcar, o que torna a decisão ainda
mais fácil e rápida. Nesse caso, não há necessidade de um processo bottom-up, que
envolve uma abordagem mais participativa e colaborativa.
30. Qual dos modelos de tomada de decisão você usa para as grandes escolhas da
sua carreira profissional? Justifique sua resposta.

Para as grandes escolhas da minha carreira profissional, eu usaria o modelo bottom-up de


tomada de decisão. Isso porque essas decisões geralmente envolvem muitos fatores, como
minhas habilidades, interesses, objetivos de carreira, oportunidades disponíveis, entre
outros. Além disso, essas decisões podem ter um grande impacto na minha vida a longo
prazo, por isso é importante considerar cuidadosamente todas as opções disponíveis. Um
processo bottom-up envolveria uma abordagem mais participativa e colaborativa, em que eu
poderia buscar conselhos e opiniões de pessoas que eu confio, bem como considerar várias
opções e pesar cuidadosamente seus prós e contras antes de tomar uma decisão final.
Dessa forma, eu poderia ter mais confiança de que tomei a melhor decisão possível para
minha carreira.

38. Conforme Gustafsson, o que é uma política real?

De acordo com Gustafsson, a política real é o resultado da interação entre as políticas


formais e as condições da vida real, incluindo a cultura, a economia, a sociedade e as
instituições. Em outras palavras, a política real é aquilo que realmente acontece na prática,
em contraste com o que está estabelecido nas leis e normas formais. Segundo Gustafsson,
a política real é influenciada por diversos fatores, como os interesses dos atores políticos, a
capacidade de implementação, as pressões sociais e econômicas, as crenças e valores da
sociedade, entre outros. Portanto, a compreensão da política real é fundamental para
entender as consequências das políticas públicas e avaliar a sua efetividade na solução dos
problemas sociais. Em resumo, a política real é uma abordagem que considera não apenas
as políticas formais e suas intenções, mas também as condições e circunstâncias reais em
que essas políticas são implementadas e afetam as pessoas e a sociedade em geral.

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