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É fundamental definir o problema de forma clara e precisa, delimitando suas causas, seus
impactos e seus principais atores. Essa etapa é crucial para nortear todo o processo de
elaboração da política.
2. Construção da agenda:
Uma vez definido o problema, é necessário colocá-lo na agenda política, ou seja, torná-lo um
tema relevante para o debate público e para a tomada de decisões.
Essa etapa envolve a mobilização de diversos atores, como grupos de interesse, partidos
políticos, órgãos governamentais e a mídia.
Estratégias como campanhas de conscientização, lobby e pressão social podem ser utilizadas
para influenciar a agenda política e garantir que o problema seja devidamente considerado.
3. Formulação da política:
Nesta etapa, são exploradas e analisadas diferentes alternativas para solucionar o problema.
É realizado um estudo aprofundado das opções disponíveis, considerando seus prós e contras,
sua viabilidade técnica e econômica, seus impactos sociais e ambientais e sua compatibilidade
com os princípios e objetivos do Estado.
A escolha da melhor alternativa deve ser baseada em critérios técnicos, políticos e sociais,
buscando sempre a solução mais eficaz para o problema.
4. Tomada de decisão:
Essa etapa pode ocorrer no âmbito do poder legislativo, do poder executivo ou em fóruns
específicos de debate.
A decisão final sobre a política a ser implementada é tomada por meio de mecanismos
democráticos, como votações, plebiscitos ou consultas públicas.
5. Implementação da política:
6. Monitoramento e avaliação:
Análise crítica dos dados: Interpretação dos resultados e identificação de pontos fortes e fracos
da política.
Apresentação dos resultados: Síntese dos achados da avaliação de forma clara, concisa e
objetiva.
Escala: Examina a abrangência da política e o número de pessoas ou grupos afetados por ela.
Efetividade: Mede o grau em que a política está alcançando seus objetivos predefinidos.
Teoria da escolha racional institucional – analisa o comportamento dos agentes racionais que
buscam maximizar seus próprios interesses.
Teoria dos múltiplos fluxos – enfatiza a importância de três fluxos interconectados para a
formação da agenda governamental:
Reconhecimento de problema – pode se dar através de uma crise ou evento dramático, um
indicador, ou acumulação de informações e experiências da execução de políticas existentes.
Formulação de soluções – é preciso ter políticas públicas capazes de resolver o problema serão
selecionadas sob o critério de viabilidade técnica, financeira e política.
Política – conjuntura política favorável, atuação de forças da sociedade ou um clima nacional
(pessoas compartilhando a mesma ideia).
Teoria das coalizões de defesa – Crenças, valores e ideias de grupos sociais (chamados de
coalizões de defesa) são importantes dimensões do processo de formulação de políticas
públicas. Dessa forma há várias coalizões de defesa do lado oposto, resultando em disputas
entre os diferentes grupos. Essas interações geram embates que culminam na conceituação da
política pública, explicando as razões por trás de suas mudanças. Em resumo, o resultado
significativo das políticas públicas é a interação entre as coalizões de defesa.
Teoria do equilíbrio pontuado – enfatiza a importância de eventos e mudanças externas para a
mudança de políticas públicas.
Teoria das redes de políticas públicas – sustenta que as políticas públicas são o produto da
interação de uma variedade de atores, incluindo governos, organizações não governamentais
(ONGs), empresas e indivíduos
Federalismo e descentralização de políticas públicas no Brasil: organização e funcionamento
O FEDERALISMO é uma forma de organização política em que o poder é dividido entre um
governo central e governos locais. Os governos locais geralmente são chamados de estados,
províncias ou municípios. O Brasil é um país federal, e a Constituição Federal de 1988
estabelece uma divisão de competências entre o governo federal, os governos estaduais e os
governos municipais. Existem diferentes tipos de federalismo, mas todos eles compartilham as
seguintes características básicas: Divisão de poder, autonomia dos governos locais e
cooperação entre os governos.
Por sua vez, a DESCENTRALIZAÇÃO é o processo de transferir poder de um nível de governo
para outro, geralmente de um nível central para níveis locais. O federalismo e a
descentralização podem trazer uma série de vantagens, como: melhor atendimento às
necessidades locais, maior eficiência e maior participação da sociedade.
O federalismo e a descentralização também podem trazer desafios como: dificuldade de
coordenação, conflitos entre governos e desafios financeiros.
A Constituição Federal de 1988 prevê a descentralização de políticas públicas em diversas
áreas, como educação, saúde, assistência social e meio ambiente. No Brasil, a descentralização
de políticas públicas ocorre por meio de diferentes mecanismos, como: transferências de
recursos, transferências de competência e Cooperação Intergovernamental.
Os sistemas de programas nacionais são coordenados por órgãos governamentais federais,
estaduais ou municipais. Esses órgãos são responsáveis por definir as diretrizes, os objetivos e
as metas dos sistemas de programas nacionais. Eles também são responsáveis por monitorar e
avaliar os resultados dos sistemas de programas nacionais. São exemplos de sistemas de
programas nacionais no Brasil:
Ações afirmativas
Ações afirmativas são políticas públicas focais voltadas para grupos que sofrem discriminação
étnica, racial, de gênero, religiosa. As políticas afirmativas têm como objetivo promover a
inclusão socioeconômica de populações historicamente privadas do acesso a oportunidades.
Suas linhas de atuação abrangem:
As ações afirmativas são políticas públicas focalizadas que buscam minorar a desigualdade
política, social e econômica entre grupos de uma sociedade. Esse tipo de ação faz-se
necessário quando a assimetria de oportunidades entre grupos sociais deriva de suas
características culturais, fenotípicas, biológicas ou de injustiças históricas, comuns em
sociedades que sofreram processos de colonização escravocrata, segregação racial, guerras
civis. Ações afirmativas também são fundamentais em sociedades multiculturais ou com
intensos fluxos migratórios.
Igualdade racial>
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 10.639/03 (incluiu a temática da história e
cultura afro brasileira e indígena).
Plano Nacional de Implementação de diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
Programa Brasil Quilombola de 2004
Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais –
decreto 6.040/07
Agenda Social Quilombola decreto 6261/07
Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PLANAPOR) decreto 6.872/09
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra -portaria 992/09
Estatuto da Igualdade Racial – lei 12.288/10 – cria o sistema nacional de promoção da
igualdade racial (sinapir) e ouvidorias permanentes em defesa da igualdade racial.
Programa Integrado de Ações Afirmativas para Universitários Negros 2005.
Lei das cotas – Lei 12711/12
Direitos humanos>
Eca – 1990 – instituiu o Programa de Implementação do Sistema Nacional de atendimento
Socioeducativo.
Estatuto do idoso – Lei 10741/03
Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência/93
Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano viver – decreto 7612/11
Lei da Acessibilidade
Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3) – decreto7.307/09.
Disque Direitos Humanos, Disque 100
Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos – lei 9.140/95
Comissão Nacional da Verdade – lei 12.528/11
LGBTS>
Brasil sem Homofobia – Programa de combate à Violência e a discriminação contra LGBT e de
Promoção da cidadania homossexual/2004.