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Florianópolis
2022
ROSA HELLEN PRUDENCIO BRUNO
Florianópolis
2022
ROSA HELLEN PRUDENCIO BRUNO
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: Andréia Catine Cosme, Msc
Universidade do Sul de Santa Catarina
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Prof. Nome do Professor, titulação
Universidade do Sul de Santa Catarina
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Prof. Nome do Professor, titulação
Universidade do Sul de Santa Catarina
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
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ROSA HELLEN PRUDENCIO BRUNO
À minha família, pela capacidade de
acreditar em meus esforços investindo
palavras de apoio em momentos difíceis.
A minha mamãe, por ter dado assistência
e atenção que só me fortaleceu em
esperança para seguir a diante.
.
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 10
2. DIREITOS FUNDAMENTAIS ............................................................ 12
2.1 A ORIGEM DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS.................................. 13
2.1.1 Direitos fundamentais como princípio e regra ............................. 14
2.1.2 Diferença entre os direitos fundamentais e direitos humanos ... 17
2.1.3 Colisão entre os direitos fundamentais......................................... 21
2.2 SOBERANIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL ATUAL ............................................................................................ 23
2.2.1 Métodos de interpretação da constituição .................................... 24
3. O ENTENDIMENTO DO STF SOBRE OS DIREITOS
FUNDAMENTAIS NO BRASIL ........................................................................ 26
3.1 CONCEITOS DE COLISÃO DOS DIREITOS PELO STF ................... 26
3.1.1 Colisão com redução bilateral: ...................................................... 27
3.1.2 Colisão com redução unilateral: .................................................... 27
3.1.3 Colisão com excludente.................................................................. 28
3.2 CRITÉRIOS ....................................................................................... 29
3.3 O STF PERANTE OS DIREITOS FUNDAMENTAIS: DEFINIÇÃO LEGAL 30
3.4 DIVERGENCIAS DOUTRINARIAS DIREITOS FUNDAMENTAIS ..... 33
4. DIREITOS FUNDAMENTAIS E AS PRINCIPAIS INTERPRETAÇÕES
DO STF ENTRE OS ANOS DE 2015 A 2020. ................................................. 36
4.1 JULGAMENTOS DE 2015 A 2020 ..................................................... 39
4.2 ADIS RECEBIDAS PELO STF ENTRE OS ANOS DE 2015 À 2020............ 40
4.3 INTERPRETAÇÕES DO STF DE 2015 À 2020.......................................... 41
1. INTRODUÇÃO
2. DIREITOS FUNDAMENTAIS
Ainda, pode ser compreendido que outro grande fator de cunho histórico
responsável por uma contribuição efetiva para a construção dos Direitos
Fundamentais foi, de acordo com Branco (2017, p. 128), o Bill of Rights de
Virgínia, localizada nos Estados Unidos da América. In verbis o autor coloca que:
aquilo que foi citado pelo próprio Dallari: “Respeitar a vida de uma pessoa não é
apenas não matá-la com violência, mas também dar-lhe a garantia de que todas
as suas necessidades básicas serão atendidas.” (DALLARI, 2004, p. 36).
Ainda colocando em suas concepções, o seguinte pensamento: “Todos
os seres humanos têm o direito de exigir que respeitem sua vida. E só existe
respeito quando a vida, além de ser mantida, pode ser vivida com dignidade”
(DALLARI, 2004, p. 36). De acordo com Silva (2002), ao olhar para a
Constituição da República Federativa do Brasil, em seu caput do artigo 5º, há a
garantia à inviolabilidade do direito à liberdade, assim como a própria Declaração
Universal dos Direitos Humanos, que em seu artigo 1º acaba por garantir tal
direito.
Na busca por colocar uma melhor compreensão de todos estes direitos
básicos, é observado que a mesma determina alguns direitos como principais,
sendo eles relativos à educação, ao trabalho, à saúde e à moradia. Neste viés,
é observado que todos os seus direitos, assim como as garantias sociais estão
relacionadas à qualidade de vida das pessoas (CASTRO, 2005).
No que tange à saúde, como sendo um dos principais direitos que se
associam à qualidade de vida, sempre direcionados ao coletivo da população
brasileira, tem por finalidade o direito fundamental que se associa à vida de cada
pessoa. O mesmo é assegurado no art. 6º e nos artigos 196 a 200 da CRFB/88;
valendo ser ressaltado que esta foi a primeira Constituição brasileira que
assegurava tal direito (LENZA, 2015).
O direito à saúde, por si só, se forma como essencial à vida das pessoas
e tem sua principal correspondência voltada à preservação da saúde, assim
como sua manutenção. Compreende-se no direito à saúde, como um direito
social, toda a necessidade voltada à sua aplicabilidade em caráter imediato,
principalmente por poder ser requisitada a qualquer tempo.
De acordo com Castro (2005), a proteção do direito à saúde tem dois
aspectos - um é a preservação e o outro é a proteção. Enquanto os cuidados de
profiláticos da saúde estão associados a políticas mais amplas destinadas a
reduzir o risco de uma doença os cuidados de saúde são únicos na medida em
que são um direito individual. Da cura à recuperação de uma determinada
pessoa
20
de todas as garantias voltadas ao acesso das pessoas aos direitos de uma vida
digna, ao longo do exercício desses direitos à de ocorrer conflitos que devem ser
verificados seus impactos em sociedade.
3.2 CRITÉRIOS
relações sociais e materiais de cada período da história (SILVA, 2013). Por outro
lado, existe os direitos humanos, vocábulo privilegiado em documentos
internacionais, ou direitos humanos, como ensina Mazzuoli:
2 Ação proposta ao Supremo Tribunal Federal com o objetivo de evitar ou reparar lesão
a preceito fundamental resultante de ato do poder público. A ADPF não pode ser usada para
questionar a constitucionalidade de lei, exceto as municipais ou anteriores à Constituição de
1988. Pode ser proposta pelos mesmos legitimados a ajuizar a Ação Direta de
Inconstitucionalidade. Fonte: Agência Senado - Manual de Comunicação da Secom – S/D –
Disponível em: < https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/guia-juridico/arguicao-de-
descumprimento-de-preceito-fundamental-adpf>. Visitado em: 03 de novembro de 2022.
38
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Teoria geral dos direitos fundamentais. In:
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito
constitucional. 12. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2017.
https://jus.com.br/artigos/32635/ha-colisao-de-direitos-fundamentais. Acesso
em: 10 de out. de 2022.
LENZA, Pedro. Teoria geral da ação civil pública. 2. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2005.
MELLO, Celso de. Tribunal Superior Federal. ADO 25, 2016. Disponível em:
https://portal.stf.jus.br/ publicacaotematica/vertema.asp?lei=5235. Acesso em:
19 de out. de 2022.
MOYN, Samuel. The last utopia: human rights in history. Cambridge, MA:
Belknap Press of Harvard University Press, 2010.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 11. ed. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2012.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 37. ed. São
Paulo: Malheiros, 2013.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 37. ed. São
Paulo: Malheiros, 2013.
TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 17. ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. E-book. Disponível em: <https://integrada.minhabiblio
teca.com.br/#/books/9788553609451/cfi/4!/4/2@100:0.00. Acesso em: 13 set.
2022. Acesso restrito.