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Agora que já falamos sobre o conceito, está na hora de vermos como as políticas de
interesse público se desenham na prática e perceber como podem impactar nas nossas
vidas.
A partir dessas fases, uma política pública vai ser criada e atender uma parcela da
população.
Um exemplo recente foi a criação do auxílio emergencial, um auxílio financeiro com o
objetivo de diminuir os impactos econômicos causados pela pandemia de Covid 19 no
Brasil.
Foi identificado que os brasileiros de menor renda seriam os principais prejudicados
financeiramente durante a pandemia.
Distributivas
São aquelas políticas que se destinam apenas a uma parcela específica da população, que não
possui as mesmas oportunidades para desfrutar de determinado direito.
As políticas distributivas podem ser estabelecidas a partir de determinadas características
ou necessidades de um grupo social.
De certa forma, se parecem com as políticas distributivas, pois também oportunizam que
determinados grupos aproveitem direitos que seriam menos acessíveis a eles de outra
maneira.
Regulatórias
Como o nome sugere, são políticas que servem para regular o funcionamento do Estado,
ajudando a organizar processos burocráticos e a ditar as regras de comportamento das
pessoas.
Ao contrário dos dois tipos anteriores, são modelos mais abrangentes e que atendem a
um grupo maior de pessoas. E elas aparecem na forma de lei.
Entre as políticas regulatórias mais comuns, podemos citar as regulações do trânsito,
como a obrigatoriedade do uso de cadeira especial para o transporte de crianças, por
exemplo.
Constitutivas
São aquelas que definem as regras do jogo, determinando como, quando e por quem as
políticas de interesse público podem ser criadas.
Ou seja, diferentemente das demais, elas servem para regular as próprias políticas, por
assim dizer. O conceito pode parecer obscuro, mas quer saber uma que atinge a vida de
todos nós? A distribuição de responsabilidade entre municípios, estados e Governo
Federal. Na Educação, por exemplo, municípios são responsáveis pela Educação Infantil e
Ensino Fundamental 1; estados pela Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio; e o Governo
Federal pela Educação Superior. Um outro exemplo de política pública constitutiva é a
maneira como as verbas de um projeto vencedor em uma eleição vão ser distribuídas na
criação de políticas de interesse público.
Quem deve promover as Políticas Públicas?
Em uma visão simplista, os líderes eleitos democraticamente são os responsáveis por
promover as políticas de interesse público.
Afinal, entre as inúmeras promessas de campanha, a implementação de políticas está
entre as principais.
Isso enfatiza, mais uma vez, a participação e a importância da população no contexto das
políticas de interesse público.
Resumindo, as lideranças políticas são responsáveis por filtrar as demandas mais latentes da
sociedade, com o bem-estar geral como objetivo.
Ou seja, cada um tem o seu papel em todo esse contexto, sendo impossível designar
aquele com maior ou menor importância.
Independentemente do tipo de política pública, seja distributiva, redistributiva, regulatória
ou constitutiva, todas possuem a sua importância.
Seja para reparar uma injustiça histórica, assegurar direitos fundamentais, promover um
acesso a oportunidades mais igual a todos, manter a ordem a partir de normas e padrões
ou determinar como o jogo deve ser jogado, políticas de interesse público são
imprescindíveis a qualquer nação.
Afinal, o grande objetivo delas é assegurar o bem-estar social.
Exemplo de área em que as pol. Publicas atuam
Desigualdade Social:
A desigualdade social é um dos problemas mais graves do Brasil e tem aumentado muito
nos últimos anos.
Só para ter uma ideia, os 20 maiores bilionários do país têm mais riqueza (US$ 121 bilhões)
do que 128 milhões de brasileiros (60% da população), segundo o relatório Desigualdade
Mata, da Oxfam Brasil.
Para tentar diminuir essa disparidade, algumas políticas estão sendo criadas, mas ainda longe
de resolver o problema.
Entre as principais medidas que podemos citar estão:
Desenvolvimento Social:
O desenvolvimento social é um conceito que chega para ampliar o conceito de crescimento,
antes muito vinculado aos fatores econômicos.
Aqui são englobados outros pilares do bem-estar social, como acesso à saúde, à educação,
ao trabalho, à moradia, à alimentação, à previdência social, ao lazer, entre outros.
Portanto, é uma área bastante ampla em que diversas políticas de interesse público
podem ser criadas para melhorar esses indicadores.
Saúde:
Ao longo de seus 30 anos de existência, o sistema criou vários programas de destaque, alguns
inclusive utilizados pela OMS como referência mundial. Exemplo: Programa Nacional de
Imunizações, Controle da AIDS, Sistema nacional de Transplante, Programa Nacional de
Controle ao Tabagismo.
Educação:
A atuação das políticas públicas da educação está relacionada com o desenvolvimento social. Assim, são
objetivos delas a erradicação do analfabetismo, a universalização do ensino, o acesso à tecnologia e à
profissionalização, entre outros.
Auxilio Brasil, Aumento do salário mínimo acima da inflação, Luz para Todos, Brasil
Sorridente, SAMU/UPAS