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Sumário
Administração pública: do modelo racional-legal ao paradigma pós-burocrático. ............. 6
Tipos de Dominação. ........................................................................... 6
Patrimonialismo. ................................................................................ 7
Administração Burocrática. .................................................................. 11
Administração Gerencial ..................................................................... 21
Gerencialismo Puro - Managerialism ..................................................... 27
Consumerism ............................................................................... 30
Public Service Orientation - PSO ......................................................... 32
Modelo de Governança Pública ................................................................. 46
O Estado Liberal ................................................................................. 51
O Estado do Bem-estar Social .................................................................. 51
Crise do Estado do Bem-estar Social ..................................................... 53
O Estado Regulador ............................................................................. 53
Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 59
Gabaritos. ........................................................................................ 67
Bibliografia ...................................................................................... 67
Tipos de Dominação.
1
(Weber, 2000)
2
(Weber, 2000)
Dominação
Carismática -
baseada no
carisma do líder
Dominação Dominação
Tradicional - Racional-Legal -
baseada nos Baseada nas
costumes, na normas e
tradição regulamentos
Tipos de
Dominação
Patrimonialismo.
3 (Weber, 2000)
No modelo
Patrimonialista, o
Lembre-se: governante não separa o
patrimônio público do
privado!
Esfera Pública se
confunde com a
Privada
/
Raciona lidade Sistema fisca l
subjetiva injusto e irraciona l
\ J
Tendência à
corrupção e ao Falta de
nepotismo profission alização
4
{ Faoro, 2001)
5 ( Bresser Pereira, 2001)
Administração Burocrática.
Modelo
Patrimonialismo
Burocrático é
Sociedades não consegue
visto como
ficam mais atender às
solução mais
complexas demandas
racional e
sociais
adequada
6
(Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995)
Perda da
Noção Global
Lentidão na
Rigidez e falta comunicação e
de inovação processo
Disfunções decisório
da
Burocracia
Preocupação
com as regras e Formalização
não com Excessiva
resultado
Administração Gerencial
7
(Abrucio, 1997)
,
atingir os objetivos contratados
Crise Econômica
Crise do Estado j
Crítica ao Modeloj
Burocrático
8
(Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995)
9
(Bresser Pereira, 2001)
Administração
Gerencial
10
(Paula, 2005)
11
(Abrucio, 1997)
Alvo do
• Aumento da eficiência
Gerencial ismo
Puro e redução de custos
Consumerism
14
(Martins, 1997)
Alvo do Satisfação do
Consumerism "cliente"
15
(Marini, 2003)
16
(Martins, 1997)
17
(Paula, 2006) apud (Melo Vale, 2013)
Esta frase não faz sentido. Não existe esta limitação no modelo
gerencial, pois o aparelho do Estado nunca poderá abandonar o
planejamento e o acompanhamento e avaliação das políticas públicas.
Além disso, o modelo gerencial prevê, como estabelecido no Plano
Diretor de Reforma do Aparelho do Estado de 1995, a execução de
algumas políticas públicas por organizações não estatais parceiras do
Estado (como OSCIPs e OSs). O gabarito é questão errada.
18
(Bresser-Pereira, 1996)
19
(Weber, 2000)
20
(Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995)
22
(Kooiman, 1993) apud (Secchi, 2009)
23
(Secchi, 2009)
24
(Brugué e Valles, 2005) apud (Secchi, 2009)
25
(Richards e Smith, 2002) apud (Secchi, 2009)
Relações Éticas;
Conformidade, em todas as suas dimensões;
Transparência;
Prestação responsável de contas.
Para Pierre e Peters27, os elementos inexoráveis da GP são as
estruturas e as interações. De acordo com esses autores, as estruturas
podem funcionar por meio de mecanismos de hierarquia (governo),
mecanismos autorregulados (mercado) e mecanismos horizontais de
cooperação (comunidade, sociedade, redes). As interações dos três tipos
de estrutura são fluidas, com pouca ou nenhuma distinção clara entre
elas.
Outro aspecto que deve ser ressaltado é que não deve existir uma
receita “padrão” para todos os casos. De acordo com Peci et Al, o modelo
de GP deve ser moldado a cada situação, de acordo com a disponibilidade
e força dos atores atuantes naquela região ou política pública modelo 28:
“O ponto é que a governança, enquanto um novo
modelo de gestão pública, requer a concepção de
estruturas e processos próprios, que se
diferenciam, se é que isto é possível, de
concepções tradicionais da gestão pública. A rede
de governança modifica substancialmente as
relações de poder entre o Estado e a
sociedade, tornando-as mais fluidas e
deslocando-as, de fato, para o setor privado
e o terceiro setor (por isso, a governança pode
ser confundida com o neoliberalismo e, de fato, as
diferenças ideológicas podem ser tênues). Assim,
novos modelos de gestão da governança
devem partir de diagnósticos locais, que
levem em consideração a estruturação e a
força de outros atores, como o setor privado
e o terceiro setor. ”
Desta forma, o que os autores estão querendo dizer é o seguinte:
sem mapear a situação, não devemos estabelecer como o Estado deverá
atuar em cada caso específico. Existem regiões que contam com diversas
26
(Matias-Pereira, Os efeitos da crise política e ética sobre as instituições e a economia
no Brasil, 2006)
27
(Pierre e Peters, 2000) apud (Secchi, 2009)
28
(Peci, Pieranti, & Rodrigues, 2008)
29
(Prats e Catalá, 2006) apud (Peci, Pieranti, & Rodrigues, 2008)
O Estado Liberal
30
(Dias, 2010)
31
(Costin, 2010)
32
(Santos, 1987)
O Estado Regulador
33
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)
34
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)
35
(Medeiros, 2001)
Gabaritos.
1. E 21. E 41. C
2. C 22. E 42. C
3. E 23. C 43. E
4. E 24. C 44. C
5. X 25. C 45. E
6. E 26. E 46. C
7. E 27. C 47. E
8. C 28. C 48. C
9. C 29. E 49. E
10. E 30. E 50. C
11. C 31. C 51. C
12. C 32. C 52. C
13. C 33. E 53. E
14. E 34. C 54. C
15. C 35. C 55. E
16. C 36. E 56. C
17. E 37. E 57. C
18. E 38. C 58. E
19. E 39. C 59. C
20. E 40. C 60. E
Bibliografia
Abrucio, F. L. (1997). O impacto do modelo gerencial na Administração
Pública: Um breve estudo sobre a experiência internacional recente.
Caderno ENAP n°10, 52.
Bresser Pereira, L. C. (2001). Do Estado Patrimonial ao Gerencial. Em W.
e. Pinheiro, Brasil: um século de transformações (pp. 222-259). São
Paulo: Cia das Letras.
Bresser-Pereira, L. (1996). Administração pública gerencial: estratégia e
estrutura para um novo Estado. Brasília: ENAP.
Costin, C. (2010). Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier.
Dias, R. (2010). Ciência Política. São Paulo: Atlas.
Faoro, R. (2001). Os donos do poder: formação do patronato brasileiro
(3° Ed. ed.). Rio de Janeiro: Globo Ed.
Marini, C. (2003). Gestão Pública: o debate contemporâneo. Cadernos da
Fundação Luís Eduardo Magalhães nº 7, 104.
Rodrigo Rennó
rodrigorenno@estrategiaconcursos.com.br
http://www.facebook.com/rodrigorenno99
http://twitter.com/rrenno99