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Por isso, ao aumentar o tamanho da amostra, as médias tendem a ser mais estáveis e mais
representativas.
Assim sendo, no caso do teste “t” para amostras independentes e com variância
comum, a estatística do teste é dada por:
sendo:
Com os graus de liberdade do teste definidos por:
Exemplo
Dois viveiros produzem mudas para uma indústria florestal e esta quer padronizar
o processo de produção das mudas que chegam ao campo. Assim, deseja-se saber
se, em média, as mudas dos dois viveiros possuem mesmo tamanho (a 5% de
significância) e, consequentemente, se a variabilidade das alturas das mudas são
iguais ou não (uniformidade) nos dois viveiros.
As estimativas das médias e das variâncias das alturas das mudas dos dois viveiros,
são:
1) Teste F:
As hipóteses a serem testadas no teste F, com base nas variâncias amostrais, são:
Neste caso, não há uma variância comum e o teste “t” para as médias deve
ser realizado com as variâncias independentes.
2) Teste “t”
Este teste se aplica a planos amostrais onde se deseja comparar dois grupos
independentes . Esses grupos podem ter sido formados de duas maneiras
diferentes:
Quando utilizar?
Esse teste calcula um valor t para os dados que são relacionados a um valor
p para a determinação de significância. Um dos programas estatísticos mais
reconhecidos é o SPSS, que gera uma variedade de resultados de testes para
conjuntos de dados. Você pode usar o SPSS para gerar duas tabelas para os
resultados de um teste t independente.
Tabela de Estatísticas do Grupo
Observe o valor médio de erro padrão para os dois grupos de teste. Este
valor é calculado a partir do desvio padrão e tamanho da amostra da população e
identifica a precisão da média de cada amostra. Um erro padrão menor indica que
a média é mais provável de ser a da população verdadeira.
Escolha qual coluna de números você precisa usar com base em se você tem
variações iguais ou desiguais.
Aviso
3. Como o test t só compara dois grupos é preciso indicá-los pois a variável podia ter mais
do que duas categorias. Carregae no botão Define e colocar os códigos dos grupos a
comparar, ou seja, 1 (dos não fracturados) e 2 (dos fracturados)
4. As médias dos dois grupos e a diferença das mesmas estão indicadas na figura.
5. Como o teste t assume que os desvios padrões (ou a variância) dos dois grupos são
iguais, no Output do SPSS aparece um teste (teste de Levene) para verificar esta
assumpção. Neste caso aceita-se a hipótese nula de que os desvios padrões são iguais (no
capítulo seguinte será explicado a razão de aceitar a hipótese nula).
6. Tendo aceite que os desvios padrões (ou as variâncias) dos dois grupos são iguais, o
resultado do teste lê-se na linha Equal variances assumed indicada na figura.
7. A probabilidade de obter uma amostra com uma diferença maior ou igual a 0.25 a partir
de uma população sem diferenças entre fracturados e não fracturados relativamente ao
BMD, é menor do que 0.001 (no output do SPSS quando aparece 0.000 quer dizer que o
valor é < 0.001)