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Amostras
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EXEMPLO 1: (ÁLCOOL E HABILIDADE DE
DIRIGIR)
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Na ANOVA a um fator com amostras indepen-
dentes, os dados podem ser representados da
seguinte forma
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O nome em Estatı́stica para um experimento
com essa cofiguração é experimento a um
fator completamente aleatorizado.
Estatı́sticas,
Análise da Variância,
ANOVA:um critério.
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Um teste de hipóteses apropriado aqui é
H0 : µ1 = µ2 = ... = µa
H1 : pelo menos uma das médias é diferente das demais
|SQ
{zT ot} = SQentre
| {z } + SQdentro
| {z }
variação total variação entre grupos variação dentro dos grupos
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Notação: SQT ot: variação total, SQentre: va-
riação entre grupos e SQdentro: variação intra
grupos.
SQT ot
QMT ot = : é uma média da variação to-
N −1
tal.
SQentre
QMentre = : é uma média da variação
a−1
entre grupos, chamada quadrado médio entre
grupos.
QMentre
F = .
QMdentro
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A Distribuição F de Snedecor
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Usando um nı́vel de significância α, a Região
Crı́tica do teste da ANOVA será a cauda su-
perior da distribuição Fa−1,N −a de área α.
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Na ANOVA é comum apresentar os resultados
usando uma tabela chamada tabela ANOVA.
Esta tabela contém as seguintes informações:
fontes de variação, graus de liberdade, quadra-
dos médios e a razão F .
fonte de
variação SQ gl QM F
entre
QMentre
grupos SQentre a−1 QMentre F = QMdentro
dentro dos
grupos (residual) SQdentro N −a QMdentro
total SQT ot N −1
SQentre SQdentro
QMentre = , QMDentro =
a−1 N −a
Se o valor de F for grande, H0 será rejeitada.
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Uma outra medida que também decorre da
análise de variância é a chamada porcenta-
gem da variação total explicada pelo fator
sob consideração.
Vimos que
|SQ
{zT ot} = SQentre
| {z } + SQdentro
| {z }
variação total variação entre grupos variação dentro dos grupos
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O Bioestat tem a função ANOVA. No caso do
exemplo apresentado devemos escolher:
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Do quadro anterior podemos ver que o p-valor
do teste ANOVA é muito pequeno (menor que
0,001), indicando que esses dados trazem evi-
dência muito forte contra a hipótese nula de
que as médias sob as diferentes condições são
iguais. Observe que o valor da estatı́stica de
teste F também é grande.
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Comparações de pares de médias de trata-
mento
(
H0 : µi = µk , ∀i 6= k
.
H1 : pelo menos um par de médias é desigual
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Atenção: É possı́vel ocorrer a seguinte situação:
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Rodando as comparações, via teste de Tukey,
dos pares de médias dos diferentes grupos para
o problema sob estudo no Bioestat obtemos o
seguinte quadro:
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Pela saı́da no Bioestat podemos concluir que a
média sob a condição muito álcool é significati-
vamente diferente das outras duas médias, mas
as médias sob as condições placebo e pouco
álcool não são significativamente diferentes.
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EXEMPLO 2: Um laboratório farmacêutico
deseja investigar a bioatividade de uma nova
droga. Um experimento a um fator comple-
tamente aleatorizado foi conduzido com três
nı́veis de dosagem da droga, e os resultados
obtidos estão na tabela a seguir.
20 g 30 g 40 g
24 37 42
28 44 47
37 31 52
30 35 38
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Saı́da do Bioestat:
FV gl SQ QM F p-valor
dose 2 450.7 225.33 7.036 0.0145 *
Residuals 9 288.2 32.03
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(b) Vamos usar o prodedimento de Tukey para
comparar as médias duas a duas.
Saı́da do Bioestat:
diferença p-valor
30-20 7 0.2403
40-20 15 0.0114
40-30 8 0.1680
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Amostras relacionadas: experimento intrapar-
ticipantes: Como fica?
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Nesse caso as amostras não são independentes
e além da variação entre grupos e dentro do
grupos, passamos a poder medir uma variação
inerente a cada participante (variação de linha,
também chamada variação devido aos blocos).
Observe que agora as amostras sob cada con-
dição terão tamanhos iguais.
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cond. 1 cond. 2 ... cond. a
y11 y12 ... y1a
y21 y22 ... y2a
... ... ... ...
yn1 yn2 ... yna
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Na ANOVA a um fator com amostras rela-
cionadas a variação total é decomposta em
três parcelas correspondentes à variação entre
grupos, a variação inerente a cada participante
(variação dos blocos) e a variação residual.
|SQ
{zT ot} = SQentre
| {z } + SQBl
|{z} + SQres
| {z }
variação total variação entre grupos variação do indivı́duo variação residual
QMentre
F = .
QMdentro
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A tabvela ANOVA correspondente a esse caso
é dada por
fonte de
variação SQ gl QM F
entre
QMentre
grupos SQentre a−1 QMentre F = QMdentro
blocos
(individual) SQBl n−1 QMBl
dentro dos
grupos
(residual) SQdentro (a − 1)(n − 1) QMdentro
total SQT ot N −1
SQentre SQdentro
QMentre = , QMDentro =
a−1 (a − 1)(n − 1)
Se o valor de F for grande, H0 será rejeitada.
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O quadro a seguir mostra a saı́da do Bioestat
para os dados do exemplo sob consideração.
34
O quadro a seguir mostra a saı́da do Bioestat
usando o procedimento de Tukey.
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Cuidado: toda vez que as medidas forem repeti-
das para as mesmas unidades amostrais é fun-
damental rodar a ANOVA a dois critérios, pois
caso contrário a variação dentro dos grupos
poderá ficar inflacionada acarretando na não
rejeição de H0 um maior número de vezes por
conta da variação residual inflacionada, ou seja,
aumentando a chance de cometer o erro tipo
II.
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Vamos agora apresentar um método não-para-
métrico para a análise de variância (ANOVA):
O teste de Kruskal-Wallis
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Como este procedimento é designado para ser
sensı́vel para testar diferenças em médias, al-
gumas vezes é conveniente pensar no teste de
Kruskal-Wallis como um teste para a igualdade
de médias de tratamento (grupo ou condição).
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P2) Calcule a soma dos postos para cada trata-
mento (grupo ou condição), a saber, ri. =
ni
X
rij , i = 1, 2, ..., a.
j=1
H ≥ χ2
(1−α),a−1 .
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Vamos rodar o teste proposto por Kruskal-
Wallis no Bioestat.
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Referências bibliográficas:
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