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A sociedade desde sua gênese, funcionou em um sistema desigual, onde uma
minoria contém privilégios, controle político, capital, etc. No Brasil não difere, desde a
época da colonização portuguesa a desigualdade está enraizada na nação, havia uma
segregação bem visível entre o senhor do engenho, escravos, etc., esses fatos se dão
pela má distribuição de renda e pelo estatuto do indivíduo.
O Brasil por ser um país subdesenvolvido, apresenta um grau de desigualdade muito
superior em comparação com países desenvolvidos, como, por exemplo: Noruega,
Suíça, Alemanha, etc. Assim o ponto em comum que interliga esses países europeus
é o seu índice de desenvolvimento humano (IDH), ocupando altas posições,
diferentemente do Brasil que está em 79°. Soando paradoxalmente, uma vez que o
Brasil está entre as 12 maiores economias do mundo. O que comprova a discrepância
da riqueza brasileira, que está entesourada na mão de uma pequena elite.
Vale ressaltar que uma das razões da disparidade social no Brasil, é o “status social”
tese defendida pelo sociólogo Max Weber, retrata que o indivíduo com o “maior status
social” é considerado superior em relação aos demais, com altos salários, poder
político, etc. Muitas vezes o “status” do cidadão, influência mais que sua própria
capacitação, exemplificado em situações de oportunidade de emprego, no qual muitas
vezes há uma exclusão de gênero, etnia, sexualidade, etc. Logo essa camada da
população sem condições de uma vida digna, vive em condições precárias, onde
persiste, a fome, a incapacidade de quitar suas dívidas, falta de saneamento básico
em suas residências, entre outros motivos.
Considerando esses aspectos é visível a gravidade de tal assunto, pois a separação
social no Brasil aumenta a cada década, devido à carência de medidas que visem a
integração social, por conseguinte, é necessária iniciativa governamental em criar o
projeto de educação e capacitação profissional, no intuito de proporcionar uma
ascensão nos parâmetros sociais para a população. Sendo assim tornando possível o
desenvolvimento de uma nação justa e igualitária.
2. Ciência no mundo Contemporâneo
A cada segundo que se passa os humanos estão mais velhos, logo, diversos
desafios entram em foco, pois diferentemente das antigas civilizações que viviam em
média dos trinta ao quarenta anos, atualmente as expectativas de vida ultrapassam os
oitenta. Tendo isso em vista, problemas entram em questão como a previdência social
e a diminuição da População economicamente ativa.
O Brasil com uma das maiores populações do mundo, já iniciou o debate sobre o
assunto, promovendo estudos para a reforma da previdência, uma vez que, as
projeções futuras para a nação não são animadoras. Segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS), em 2025 O Brasil ocupará o sexto maior país em número de idosos,
consequentemente, haverá a mitigação da população jovem, o que gera um déficit aos
cofres públicos.
A inversão dá pirâmide etária, Significa o desenvolvimento de uma sociedade, visto
que, com o aumento do topo da pirâmide interpreta-se que houve uma melhora na
qualidade de vida, devido ao avanço na saúde pública, acesso a alimentação
saudável, o hábito de atividades físicas e etc. Aspectos esses que a crescem na
expectativa de vida. Entretanto, o mercado de trabalho brasileiro e mundial não está
adaptado a essa faixa de idade, ou seja, a população jovem e economicamente ativa
deve sustentar os previdenciários, e que está diminuindo com o passar das décadas, e
serão sufocados economicamente para manter as pensões.
Retrocedendo por fatos apresentados, conclui-se que, o Brasil está envelhecendo
demograficamente, assim como já acontece na Europa. Portanto, é evidente a
necessidade do incentivo governamental para o aumento da natalidade, com a
construção de creches e escolas. Além disso, é notório a importância da educação
financeira desde o ensino de base, em razão que, a população possa investir seu
dinheiro de maneira correta, e viver sua aposentadoria sem depender do governo.
5. Impacto social da Covid-19 e a crise da saúde global.
“Use máscara e higienize bem as mãos”, essa frase resume o contexto mundial vivida
atualmente. A eclosão do vírus Covid-19 afetou a todos, sem distinguir, renda, idade,
religião. O isolamento social, “home office”, ensino à distância (EAD), são o “novo
normal”, cuja sociedade busca soluções aos seus impactos político e econômicos.
“Não sobrevive a espécie mais forte, mas a que se adapta à mudança”, Leon C.
Megginson. Partindo desse pressuposto, é visível a necessidade de se ajustar as
“novas regras do jogo” no qual é essencial seguir as recomendações da Organização
Mundial da Saúde (OMS), que aconselha o uso de máscara, distanciamento social,
uso de álcool em gel, medidas capazes de conter o vírus. Crises sanitárias como
Peste Negra, Gripe Espanhola, foram superadas, mesmo com uma tecnologia e
medicina defasada, isso deve-se a capacidade de adaptação humana, já citada
anteriormente.
Resultante desses fatos, os países buscam ameninar os impactos causados por
essa pandemia, como o auxílio emergencial, adotado no Brasil e nos Estados Unidos,
visto que a população mais carente, que perderam seus empregos, muitas vezes
informais, precisam de uma renda mínima para sobreviver. Entretanto, no aspecto
geopolítico, a Corona Vírus, trouxe desconfiança entre nações, por exemplo, os
discursos do ex-presidente americano Donald Trump, e do presidente brasileiro Jair
Bolsonaro, que acusaram a China de terem criado o vírus e disseminado para o resto
do planeta. Segundo a Folha de São Paulo, a fala de Jair Bolsonaro trouxe
consequências para a vacinação dos brasileiros, uma vez que os insumos para a
produção da vacina advém do gigante asiático.
Visando os apontamentos citados, é clarividente que esse vírus transformou a
sociedade por completo, retomou princípios básicos, como a simples ação de
higienizar as mãos, a valorização do sentimento de união entre amigos e família,
esquecido até então pelo uso das redes sociais. A economia afetada pela falta de
suprimentos e mercadorias, viram seus rendimentos caírem, cortes de gastos,
demissões a modo de evitarem a falência. Portanto, a inovação e a criatividade são a
base desse novo período, e norteiam os novos rumos para a humanidade, servindo
como aprendizado para o futuro.
6. Bullying e Autoestima
A sociedade é imperfeita e cheia de falhas, uma delas é o bullying: violência que
acontece repetitivas vezes, sendo física ou psicológica. Os efeitos dessa prática
durante a formação de base das crianças, são extremamente prejudiciais para a saúde
mental delas, com o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos, além de
transformar a maneira que as vítimas interagem com o meio social.
As ideologias passadas aos jovens definem quem serão no futuro. Vale ressaltar,
um paralelo com o pensamento do filósofo Imanuel Kant,“O homem não é nada além
daquilo que a educação faz dele”, ou seja, O agressor é o reflexo dos ensinamentos
herdados da sua gênese, e quando vivem em ambientes turbulentos, descontam as
dificuldades e problemas que vivem cotidianamente, na forma de bullying em seus
amigos e colegas, através de xingamentos, e até agressões. Em contrapartida, o
oprimido recepta essa violência exatamente ao contrário, reformulando toda a sua
autoestima, demonstrando sinais depressivos e tornando-se antissociais.
Ademais é fundamental salientar que, a infância por ser uma fase evolutiva,
necessita de cuidados, principalmente na área medicinal, uma vez que, infantes que
sofrem agressão física ou verbal, estão mais propícios de adquirirem doenças e
traumas psicológicos. Segundo a revista Veja, juvenis que são alvo do bullying,
apresentam três vezes mais probabilidade de tentarem o suicídio e 78% afirmam
terem problemas com ansiedade. Em virtude disso, há um rompimento no emocional
padrão para uma criança, e emerge o “efeito dominó”, pois isso irá afetar o rendimento
escolar e o convívio com pessoas próximas.
Nessa lógica, é evidente a gravidade da problemática, e que medidas devem ser
tomadas. Portanto, o apoio dos familiares é essencial para a recuperação do amor-
próprio das crianças. Destaca-se também o papel do Estado, de conscientizar a
população, para que tanto os agressores mudem sua conduta e as vítimas saibam
como proceder durante a ação, tudo isso através de campanhas e seminários
retratando a problemática do bullying.
7. Sustentabilidade energética
A sociedade desde a sua gênese teve que lidar com determinadas atitudes que iam
contra as leis e a moral da sociedade. Sendo assim, foi necessário a criação de um
sistema prisional, visando a punição desses cidadãos, proporcionalmente aos seus
delitos. No cenário brasileiro o sistema carcerário é cheio de falhas, e que pioram com
o decorrer das décadas, com péssimas condições de habitação, e a falta de
ressocialização do detento.
A liberdade é o maior direito de qualquer pessoa, conforme o pensamento do
filósofo John Locke "Onde não há lei, não há liberdade", ou seja, o aprisionamento dos
criminosos, permite a autonomia dos demais. Entretanto, os detentos também têm
seus direitos, há uma vida digna como está garantido na Declaração Universal dos
Direitos Humanos. Todavia, as péssimas condições de habitação, alimentação, super
lotação (segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a super lotação está acima
dos 69% da sua capacidade), vão, em contrapartida, aos princípios da organização da
sociedade civilizada.
Vale ressaltar que o sistema penitenciário não tem apenas um caráter punitivo, um
dos seus principais objetivos, é de ressocializar o presidiário. "Ninguém pode entrar
duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as
mesmas águas, e o próprio ser já se modificou" (Heráclito de Éfeso). Visando esse
aspecto, a penitenciária tem um papel de transformar o criminalizado, para que ele
evolua como ser, e assim ser reintegrado a sociedade. No entanto, o número de
reincidentes nas celas brasileiras, que são cada vez maiores, comprovam a
incompetência e a crise que o sistema vem passando ao longo de sua existência.
Considerando todos os pontos levantados, conclui que o desinteresse público no
sistema penitenciário, é evidente, e que cada vez está mais defasado, e que não
cumpre o seu objetivo, de ressocializar, e fornecer as condições mínimas para os
presidiários que ali estão. Em virtude disso, o governo deve investir na educação de
base, para que o índice de encarcerados diminuam. Uma medida para integrar eles a
sociedade novamente, lhes forneçam educação, para que sejam capacitados a
conseguirem uma vaga no mercado de trabalho, e assim viverem uma vida digna
longe da criminalidade.
9. As Vantagens da Era Digital
A água é indispensável para todos os seres vivos, e o Brasil possui as maiores
reservas hídricas do planeta. No entanto, mesmo possuindo um grande volume,
diversas regiões sofrem de escassez, contudo o Nordeste é o que se destaca. Os
principais fatores que agravam esse problemas são: a localização geográfica e a má
gestão pública e social.
Vale ressaltar que segundo o geógrafo Azis Ab'Saber, o nordeste apresenta um
perfil morfoclimático desfavorável à altos índices pluviométricos. O clima semiárido e
barreiras naturais como o Planalto da Borborema, o qual impede a entrada de
umidade do Oceano Atlântico para o continente. As consequências da falta de
precipitação adjunto da monocultura predatória, está estimulando o processo de
desertificação na região. Conforme a Universidade de Alagoas (Ufal), 13% da região
já se desertificou, tornando o solo pobre e improdutivo.
Ademais, é evidente que o mau gerenciamento desse recurso. Apesar de toda seca,
existe grandes lençóis freáticos como o Vale do Gurguéia sendo o terceiro maior do
país, entre outros capaz de abastecer o sertão nordestino. Entretanto, infelizmente há
a “indústria da seca”, geralmente constituída por políticos corruptos que lucram
desviando verbas para solucionar a falta d’água. É válido frisar toda a sociedade
também interfere ativamente na disponibilidade de água, exemplo disso é a poluição, o
desperdício, o desmatamento florestal.
Considerando os fatos apresentados, é notório que o “nordeste tem sede” cujo mais
prejudicados são as famílias carentes e o meio ambiente. Portanto, faz necessário
que a população tenha consciência do uso indiscriminado da água. Além disso, devem
cobrar e monitorar os representantes que que perpetuam a “indústria da seca” e
virtude que possam usufruir do direito básico e universal que é água.
10. Desafios da inclusão de pessoas autistas na sociedade brasileira
Em primeira análise, faz necessário ou auxílio a esse transtorno desde a infância,
uma vez que, os primeiros sintomas emergem até os três anos. Logo, a inclusão já
deve iniciar se desde a pré-escola, para interagir com o próximo, já que eles tendem a
viverem isolados, sendo crucial para o desenvolvimento dessa criança que precisa de
uma atenção especial. Entretanto, o Brasil ainda carece de uma infraestrutura
especializada para atendê-los, pois, muitas vezes quando colocados junto aos
colegas de classe eles são excluídos dos grupos e das brincadeiras, devido a falta de
supervisão para uma melhor integração entre as crianças.
Prosseguindo sobre essa óptica, é visível que conforme essas pessoas envelhecem,
novos desafios surgem, fato é, a dificuldade para se encaixar no mercado de trabalho.
O Brasil que passa por uma recessão, com mais de 300 milhões de desempregados,
põe uma Barreira ainda maior para quem tem autismo. Segundo pesquisas Liliane
Rocha especializada em sustentabilidade e diversidade, 85% dá população autista do
Brasil está desempregada, comprovando a ineficiência da sociedade em incluir essa
parcela da população.