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Vale ressaltar que segundo o geógrafo Azis Ab'Saber, o nordeste apresenta um perfil
morfoclimático desfavorável à altos índices pluviométricos. O clima semiárido e barreiras
naturais como o Planalto da Borborema, o qual impede a entrada de umidade do Oceano
Atlântico para o continente. As consequências da falta de precipitação adjunto da monocultura
predatória, está estimulando os processo de desertificação na região. Conforme a
Universidade de Alagoas (Ufal), 13% da região já se desertificou, torando o solo pobre
improdutivo.
Ademais, é evidente que o mau gerenciamento desse recurso. Apesar de toda seca, existe
grandes lençóis freáticos como o Vale do Gurguéia sendo o terceiro maior do país, entre
outros capaz de abastecer o sertão nordestino. Entretanto, infelizmente há a “indústria da
seca”, geralmente constituída por políticos corruptos que lucram desviando verbas para
solucionar a falta d’água. É válido frisar toda a sociedade também interfere ativamente na
disponibilidade de água, exemplo disso é a poluição, o desperdício, o desmatamento florestal.
Considerando os fatos apresentados, é notório que o “nordeste tem sede” cujo mais
prejudicados são as famílias carentes e o meio ambiente. Portanto, faz necessário que a
população tenha consciência ao uso indiscriminado da água. Além disso, devem cobrar e
monitorar os representantes que que perpetuam a “indústria da seca” e virtude que possam
usufruir do direito básico e universal que é água.