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Resumo sobre todos os Aspectos Geográficos do Sertão Brasileiro

Com base nas experiências e conhecimentos adquiridos na aula de campo e em pesquisas na


internet, segue abaixo um resumo sobre os Aspectos Geográficos do Sertão Brasileiro.

O sertão é a maior sub-região nordestina que está localizada entre o meio-norte e o agreste,
englobando a maioria das Unidades Federativas nordestinas. Seu clima predominante é o semiárido,
caracterizado pelos longos períodos de seca e é um local que sofre com a grande estiagem, fator
característico do baixo índice pluviométrico.

Os cursos d’água do sertão são, geralmente, formados por rios temporários/intermitentes, com
exceção do Rio São Francisco(de caráter perene). A vegetação predominante do sertão é a Caatinga, que
inclui uma vegetação rasteira, arbustos espinhentos e árvores de pequeno porte e troncos retorcidos.
Apesar do clima seco e da ausência de cursos d’água em algumas regiões durante alguns períodos do ano,
existem no sertão algumas áreas de terreno úmido, elas são chamadas de brejos. Graças a essa umidade,
essas áreas se configuram como os principais campos destinados à agricultura na região, com cultivo
predominante de milho, feijão e cana-de-açúcar.

O sertão é profundamente marcado pela questão da seca e da fome, o que costuma ser
generalizado para todo o nordeste. Vende-se muito a imagem de que os grandes índices de miséria na
região se devem à questão da seca. Mas diferente do que muitos pensam, a seca não assola a maior parte
da população do nordeste, uma vez que os grandes centros populacionais se encontram na região da Zona
da Mata, mais próxima ao litoral e conhecida pela abundância das chuvas. Além disso, a fome e a miséria
frequentemente mostradas em reportagens e documentários estão associadas não ao clima seco, mas à
concentração fundiária na região.

O sertão nordestino abrange todo o Ceará e partes dos Estados do Piauí, Rio Grande do
Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
Respostas – Atividade do Livro
Página 124, Capítulo 11

01. A PEC 215 é uma proposta de emenda à Constituição que transfere do Executivo para o Legislativo a
determinação sobre a demarcação de terras indígenas. Além disso, o texto também proíbe a ampliação
das terras já demarcadas, assegura indenização aos proprietários de áreas dentro dessas reservas e
marca o dia 5 de outubro de 1988 (promulgação da Constituição) como marco temporal para definir o
que são terras permanentemente ocupadas por indígenas e quilombolas. Acredita-se que essa medida
aumentará os conflitos e paralisará a delimitação e a criação de reservas.

02. A demarcação das terras indígenas é essencial para a preservação desses povos, visto que o contato
excessivo com a população em geral pode levar à propagação de doenças que colocam em risco as
comunidades pouco populosas. O estabelecimento das reservas indígenas também é fundamental para
a conservação da cultura (tradições e língua específica) de comunidades ameaçadas e para a
conservação ambiental de ecossistemas. Em alguns casos, o fim de uma comunidade como os awá-
guajá, no Maranhão, seria uma perda irreparável, devido às particularidades étnicas, culturais e
linguísticas da comunidade, as quais não são encontradas em outras partes da Amazônia.

03. O deslocamento forçado de ocupantes não indígenas em função da demarcação; a invasão das terras
indígenas por garimpeiros, empresas madeireiras e produtores de soja.

Página 131, Capítulo 12


01. O Nordeste foi a primeira região a ser ocupada efetivamente pelos colonizadores com a introdução da
atividade canavieira. Depois, aconteceu a expansão da pecuária pelo interior, que seguia o curso dos
rios. Durante o século XVI, o nordeste representou o centro político e econômico do país.

02. Expansão de redes de comunicação e de transportes, oferecendo vantagens locacionais, e a


disponibilidade de mão de obra a custos mais baixos em áreas mais afastadas ou de implementação
recente de atividades nos setores secundário e terciário.

03. 1-Meio-Norte; 2-Sertão; 3-Agreste; e 4-Zona da Mata.

04. Predomínio de pequenas e médias propriedades, com produção de policultura comercial.

05. O Agreste se destaca pela presença de pequenas e médias propriedades policultoras voltadas para o
abastecimento do litoral. Também se destaca em setores como o têxtil e o alimentício, e em atrações
que impulsionam o turismo regional.

Páginas 137 e 138, Capítulo 13

01. A principal causa é a zona de alta pressão atmosférica que impede a chegada de ventos à região.

02. O monopólio da terra exercido pelos latifundiários no Sertão. Isso determina uma restrição de plantio e
de espaços produtivos para pequenos agricultores e trabalhadores sem-terra. Logo, os fluxos
migratórios se acentuam para buscar condições de subsistência em outras áreas ou regiões.
03. É uso político do processo natural da seca do Nordeste como forma de conseguir recursos financeiros
complementares para os orçamentos da região. A finalidade é a maior oferta de soluções para as secas,
mas boa parte dos recursos acaba sendo empregada no pagamento de custeios diversos e, na maioria
das vezes, indevidos.

04. Falta de acesso à terra, economia agrícola monocultura.

05. A economia caracteriza-se na produção agrícola (cana-de-açúcar e arroz) e no extrativismo vegetal da


carnaúba e do babaçu. Outra atividade econômica bastante relevante na região é a mineração, com o
Programa Grande Carajás, para a extração e o transporte de minérios em terras do Maranhão, do Pará
e de Tocantins. Esse programa foi muito importante para alavancar o desenvolvimento da região, uma
vez que a partir dele foram construídas estradas, o que propiciou a instalação de indústrias e outros
benefícios. Por outro lado, houve um grande prejuízo ambiental – com a poluição de rios e a remoção
da cobertura vegetal – e econômico – promovido sobretudo pela crescente terceirização e
desnacionalização da extração dos minérios e pela expansão da produção de soja.

Páginas 143 e 143, Capítulo 14

01. Porque ele era a principal via de ligação entre o Centro-Sul (principalmente o Sudeste) e o Nordeste(as
duas áreas mais povoadas do Brasil).

02. A favor: o aumento das áreas de irrigação das pequenas propriedades dos estados setentrionais ao seu
curso, como Paraíba e Pernambuco. Contra: alto custo da obra (o dinheiro poderia ser usado para
outras finalidades).

03. A localização geográfica das principais áreas irrigadas a montante da sequência de quedas-d’água no
Rio São Francisco faz com que a expansão da irrigação, que demanda cada vez mais água, esteja
competindo com a geração de energia. O aumento da área irrigada no vale, conjugado com a demanda
de água para a transposição, pode vir a comprometer a vazão mínima necessária para a geração de
energia.

04. Ação Direta: má gestão dos recursos hídricos disponíveis, a exemplo do investimento insuficiente em
reservatórios, canais, cisternas e poços artesianos. Ação Indireta: é o desmatamento do ecossistema da
Caatinga, o que reduz a evapotranspiração e as chuvas e contribui para a desertificação.

05. O programa de construção de cisternas e a transposição do Rio São Francisco, cujos objetivos são o
abastecimento humano e o desenvolvimento econômico (agricultura e indústria).

Maria Rita Mesquita Barbosa de Jesus – 2º Ano, CEG

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