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Pantanal

Grupo 1
Ana Carolina Beatriz de Melo
Ana Clara Beatriz Reis
Caroline
Onde se localiza o
pantanal?
O Pantanal possui uma área de aproximadamente
250 mil km² que compreende o Brasil, a Bolívia e o
Paraguai. No Brasil, abrange uma área que se estende
por 110 mil km2 dos estados de Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul.
A área encontra-se em uma planície, a maior parte da
qual é inundável, localizada na depressão da bacia do
rio Paraguai. Ana Carolina
Como é o clima do
Pantanal?
O Pantanal se encontra na zona climática tropical, o clima
do Pantanal é predominantemente Tropical Continental marcado
pelas altas temperaturas e grande índice pluviométrico, um verão
quente e chuvoso e um inverno frio e seco.
Dessa maneira, na época das chuvas, ou seja, no verão, o
Pantanal fica praticamente intransitável por terra. Enquanto no
período da seca, no inverno, os rios secam e sobra o barro, daí
seu nome "Pantanal".
O clima no Pantanal é quente e úmido, no verão, e embora seja
relativamente mais frio no inverno, continua apresentando grande
umidade do ar devido à evapotranspiração associada à água
acumulada no solo no horizonte das raízes durante o período de
cheia. A maior parte dos solos do Pantanal é arenosa e suporta
pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado
bovino, introduzido pelos colonizadores da região
Como é o solo do
pantanal?
O solo do Pantanal é principalmente arenoso e argiloso, esse fator
associado à baixa declividade e aos muitos rios dessa região
contribui para o alagamento do Pantanal. As primeiras chuvas
caem sobre um solo poroso e são facilmente absorvidas, com o
umedecimento da terra várias espécies de vegetais rebrotam e a
planície se torna verde. Em poucos dias o solo não consegue mais
absorver a água que passa a se acumular nas áreas mais baixas. O
nível dos rios e lagoas aumenta provocando enchentes e o Pantanal
se torna um enorme alagado. Durante a seca, a água fica restrita
aos leitos dos rios, lagoas e banhados.
Há regiões altas que nunca são alagadas, como os morros isolados
que se destacam nas áreas inundadas como verdadeiras ilhas
cobertas de vegetação e são usados por animais que fogem da
subida das águas e procuram abrigo. Algumas regiões ficam quase
sempre submersas e outras se apresentam alagadas durante alguns
meses.
Vegetação do
pantanal:
A vegetação do Pantanal conta com um mosaico de
matas, cerradões e savanas, isto por que, tem influência
direta de outros três importantes biomas brasileiros:
Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, com espécies como
cambará-lixeira, canjiqueira e carandá, que se
estabelecem em campos inundáveis de diversos tipos
A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um
padrão diferente de flora de acordo com o solo e a
altitude. Nas partes mais baixas, predominam as
gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o
gado — a pecuária é a principal atividade econômica do
Pantanal. A vegetação de cerrado, com árvores de porte
médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras,
aparece nas alturas médias. Poucos metros acima das
áreas inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores
maiores como angico, ipê e aroeira
Problemas
ambientais do
pantanal:
• O assoreamento do rio Taquari constitui, hoje, o principal problema do Pantanal e
de Mato Grosso do Sul, com inundações quase permanentes de uma área
aproximada de 11.000 km² nas sub-regiões da Nhecolândia e Paiaguás. A pecuária,
principal atividade econômica da região, tem sido drasticamente afetada.

• A Embrapa Pantanal, preocupada com esse quadro de degradação ambiental da


bacia do rio Taquari, vem desenvolvendo desde 1994 vários estudos que buscam
entender e quantificar as relações de causa e efeito que ocorrem nos planaltos e
que se refletem no Pantanal. Podemos destacar nesses estudos para a bacia do alto
Taquari (BAT) o uso do solo, a avaliação e o mapeamento do potencial das perdas
de solo, a evolução da erosividade das chuvas e a utilização de pesticidas na BAT.

• Na planície do rio Taquari estão sendo avaliadas e realizadas as taxas temporais


de deposição de sedimento a partir da década de 70, o estudo do aporte, transporte
e deposição de sedimento, evolução do regime hidrológico, bem como as
alterações na vegetação, avaliação da qualidade da água e impactos na ictiofauna e
socioeconomia.
• A implementação do gasoduto Brasil/Bolívia abre algumas perspectivas
industriais para a região, mas poderá desencadear alterações nos
ecossistemas aquáticos do Pantanal e da bacia platina. Além disso, a
hidrovia Paraguai-Paraná desperta a atenção da sociedade pelos impactos
que poderá promover. Da mesma forma, a construção de estradas, diques e
canais devem ser precedidas de estudos de impacto ambiental e
socioeconômico.
• O fechamento de canais naturais, o restabelecimento de margens e de
arrombados devem ser meticulosamente avaliados do ponto de vista
ambiental e socioeconômico, demandando atenção especial das autoridades
pelos sérios prejuízos que estão causando à economia do Pantanal.
• A caça e pesca clandestinas e a introdução de espécies exóticas também são
graves ameaças à preservação dos recursos naturais da região, devendo
merecer a atenção especial das autoridades competentes.

• A pesada utilização de agroquímicos nos planaltos adjacentes ao Pantanal é


uma outra grave ameaça à biodiversidade dos ecossistemas do bioma. O
ecoturismo, embora seja uma das principais alternativas sócio-econômicas
para a região, necessita de planejamento para ser explorado em bases
Economia Do
pantanal
A economia pantaneira gira em torno das atividades
pesqueiras e do turismo. Entretanto, recentemente foi
incluída nas atividades da região a pecuária bovina,
principalmente no estado do Mato Grosso.
Nas cidades de Cáceres (MT) e Corumbá (MS), existem
pousadas que abrigam turistas durante a alta temporada,
que vai de junho a setembro. Essas pousadas são
chamadas de barcos-hotéis, pois muitos moradores da
região transformam seus barcos em hotéis e viram guias
para pescadores de todos os cantos do Brasil e também de
outros países. Durante os meses de novembro a fevereiro,
a pesca nas áreas pantaneiras é proibida, pois é o período
da piracema, época em que os peixes migram e
reproduzem-se.
A pecuária atrai muitos fazendeiros mato-grossenses que
utilizam as áreas planas da região para criar seus gados. Além
disso, a boa umidade do local garante bastante comida para os
animais. Para atravessar as áreas alagadas, grande parte dos
criadores de gado causa ferimento em um boi. Este, ao
sangrar, atrai as piranhas, bastante comuns em alguns rios.
Com isso, a atenção desses peixes volta-se para esse boi,
fazendo com que o restante do rebanho atravesse em
segurança.
A criação de gado consegue desenvolver-se de forma
sustentável, gerando emprego e renda. Entretanto, nas últimas
décadas, o cultivo da soja no Mato Grosso adentrou o
Pantanal, o que pode ser um ato perigoso, pois esse cultivo
usa uma quantidade expressiva de agrotóxicos, gerando
problemas para todo o ecossistema pantaneiro.

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