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Objetivos
Conteúdos
Mesmo havendo tantos termos relacionados ao indivíduo, identidade,
subjetividade e individualidade não são a mesma coisa: Costumamos dizer que o ser
humano tem uma identidade que por sua vez confundimos subjetividade e individualidade com
identidade enquanto “essência” humana. Acontece que não é bem assim! A Identidade “é
identidade de pensar e ser. O conteúdo que surgirá dessa metamorfose deve subordinar-se ao
interesse da razão e decorrer da interpretação que façamos do que merece ser vivido. Isso é
busca de significado, é invenção de sentido. É autoprodução do homem. É vida.” (SILVA, 2009);
Já a Subjetividade “é entendida como aquilo que diz respeito ao indivíduo, ao psiquismo ou a
sua formação, ou seja, algo que é interno, numa relação dialética com a objetividade, que se
refere ao que é externo. É compreendida como processo e resultado, algo que é amplo e que
constitui a singularidade de cada pessoa” (SILVA, 2009) Por fim, A Individualidade “refere-se a
essas características naturais que constituem todo o indivíduo e que servem de base para o
desenvolvimento da singularidade e do psiquismo como um todo.” (SILVA, 2009)
Sendo a identidade a autoprodução do ser humano, a cultura é o campo das
produções humanas coletivas, ou seja, de todas as identidades: A cultura é um processo
que caracteriza o ser humano como ser de mutação, de projeto que se faz à medida que
transcende, que ultrapassa a própria experiencia. O mundo cultural é um sistema de significados
já estabelecidos por outros, de modo que, ao nascer, a criança encontra-se diante de valores já
existentes. Assim, a criança tem identidade, tem individualidade mas sua subjetividade assim
como também a sua identidade, ainda estão em construção.
Para o filósofo Pierre Lévy, a Idade Contemporânea é a Idade do ciberspaço, da
cibercultura e da cibersociedade: A sociedade atual está cada vez mais conectada a internet
ao passo de que é muito fácil pelas redes sociais (facebook, Instagram, Twitter, Spotfire, games
online, salas de chats e fóruns de debate) as pessoas cultivarem amizades e trocarem dados
culturais sem qualquer contato físico. Para o filósofo francês, a Geopolítica é pensada em uma
sociedade cibernética; o mundo virtual passa a ter força própria alimentado por pessoas que
vivem o mundo real mas não deseja o enfrentamento real dele. Tudo isso foi proporcionado pela
evolução da tecnologia já que “por detrás das técnicas agem e reagem ideias, projetos sociais,
utopias, interesses economicos, estratégias de poder, toda gama dos jogos dos homens em
sociedade. O desenvolvimento de cibertecnologias é encorajado por Estados que perseguem a
potência , em geral, a supremacia militar em particular.”
A cultura do mundo virtual sofre influências culturais do mundo real, inclusive os
equivocos ideológicos: O mundo virtual não é uma “terra sem lei” mas interessantes reflexões
podem ser feitas – Até que ponto a máquina poderá ser subordinada ao Homem? Uma Ciberética?
Metodologia de ensino
As aulas serão expositivas e dialogadas com os alunos utilizando os exemplos da realidade como
modo de melhor assimilação das teorias apresentadas.
Atividades
- Apresentação e explicação do tema
- Apresentação dos pensadores.
- Debate transversal contextualizando a teoria com base no cotidiano.
Avaliação da Aprendizagem
1) É possível ter cultura a partir de uma pessoa totalmente sozinha no mundo? Justifique.
máquinas (robôs). Seria possível uma civilização híbrida (androides) entre humanos e
robôs? Que tipo de impacto na subjetividade humana essa civilização pode causar?
4) Seria correto dizer que o mundo virtual está destruindo as relações humanas do mundo
5) Se a cultura é uma produção humana, é possível imaginar robôs fazendo cultura? Comente.
6) O que é a cultura?
Referências
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofando: introdução à Filosofia. 5. ed. – São Paulo: Moderna,
2013