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Apostila de

FILOSOFIA
2º ano E.M
[Plano de aula com sequência didática]

2º semestre
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28]

Cláudia Rodrigues
2º ANO
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
TOPICO HABILIDADES CONCEITOS CONTEUDO
2.2. Liberdade e - Refletir sobre as condições do agir - Liberdade - Somos livres ou determinados por
determinismo humano. - Determinismo fatores como genética, ambiente,
- Compreender e analisar o conceito de etc.?
liberdade em sua relação com o conceito de - A liberdade é ausência de coações?
determinismo. - A liberdade é ausência de lei?
- Compreender que a liberdade humana se - Uma pessoa que não é livre pode
exerce em meio às determinações. ser responsabilizada por seus atos?
- Confrontar as concepções filosóficas que - Os desejos e paixões limitam nossa
negam a existência de um livre-arbítrio com liberdade?
aqueles que o afirmam. - Podemos ser ao mesmo tempo
- Compreender que o agir ético é livres e apaixonados?
indissociável da relação consigo mesmo e - O sentimento da liberdade garante
com os outros. sua existência?
- Quem obedece a si mesmo é livre?
- Somos livres mesmo dentro de uma
prisão?
2.3. Indivíduo e comunidade Delimitar as esferas do indivíduo, do social e - Indivíduo e - O que leva os homens a viverem
do político. Sociedade em comunidade?
a. Conflito Refletir sobre o sentido do conflito nas - Conflito - O que significa dizer que o ser
relações humanas. - Violência humano é um animal político?
Compreender a esfera da política como o - Privado e Público - É possível viver sem conflito?
lugar da expressão e articulação de conflitos - Força e - O conflito é necessariamente ruim?
e eventual operação de consenso. Autoridade - É possível lutar por direitos sem
Compreender o fenômeno da violência em enfrentar o conflito de interesses?
sua diferença com o conflito. - O homem é um animal violento?
Pensar os fundamentos da desobediência. - A violência é anterior à vida em
Distinguir entre o exercício da força e o da sociedade?
autoridade (uso legítimo da força). - É possível justificar algum tipo de
violência?
- Há uma guerra de todos contra
todos?
- Todo conflito é violento?
- É possível construir uma sociedade
pluralista?
- A autoridade é necessária?
- Há distinção entre a autoridade e a
força?
b. Lei e justiça Compreender os diferentes conceitos de Lei - Lei - É possível viver sem lei?
Compreender os diferentes conceitos de - Justiça - A lei reprime os indivíduos?
Justiça - Interesse e Bem - A lei é contrária aos interesses e
Diferenciar legitimidade e legalidade. comum desejos?
Compreender as diferentes formas de poder - Legitimidade - As leis são convenções humanas?
nas sociedades humanas. - Poder - É legítimo opor-se à lei?
- Justiça e liberdade são
incompatíveis?
- Justiça é tratar todo mundo
igualmente?
- Existe uma justiça divina?
- Todas as leis são justas?
- A sociedade pode determinar o que
o indivíduo deve fazer?
- O Estado existe para garantir a
liberdade do indivíduo?
- A política é sempre uma luta pelo
poder?
- A política deve levar em conta a
moral?
- Existe um exercício legítimo da
força e da dominação?
- A política é a única forma de poder?

Cláudia Rodrigues
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PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
1ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

2.2. Liberdade e - Refletir sobre as Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )


determinismo condições do agir humano. aluno(x) grupo ( )
- Compreender e analisar o Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
conceito de liberdade em sua Quadro/giz ( x ) Pesquisa de Oral ( x)
relação com o conceito de Outros: campo ( ) Escrita ( x)
determinismo. Livro didático ( ) Aula expositiva Atitudinal (x)
- Compreender que a liberdade Jornais, revistas (x) dialógica( ) Virtual ( )
humana se exerce em meio às Mídias ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
determinações. Computador ( ) Exposição de
- Confrontar as concepções Trabalhos ( )
filosóficas que negam a existência Mídias ( )
de um livre-arbítrio com aqueles Leituras ( )
que o afirmam. Atividades em
- Compreender que o agir ético é ambiente virtual (
indissociável da relação consigo ) Outras ( )
mesmo e com os outros.
Sequência didática
1ª aula – Introdução do tópico 2.2. Liberdade e determinismo –
conceituar liberdade.
1.Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique
outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos
direitos de cada cidadão.
2 como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade.
3. Porque é questionável se realmente os indivíduos tem a liberdade que dizem ter, se ela realmente existe, ou não.
4. Sartre, Descartes, Kant, Marx e outros.
5. É quando um indivíduo que foi condenado por algo que cometeu, recebe o direito de cumprir toda, ou parte de sua pena em
liberdade, ou seja, com o direito de fazer o que tiver interesse, mas de acordo com as normas da justiça.
6. É a liberdade atribuída a um indivíduo com cunho temporário. Pode ser obrigatória, permitida (com ou sem fiança) e vedada (em
certos casos como o alegado envolvimento em crime organizado).
7. A liberdade de expressão é a garantia e a capacidade dada a um indivíduo, que lhe permite expressar as suas opiniões e
crenças sem ser censurado.
8. Se verifica a restrição legítima da liberdade de expressão, quando a opinião ou crença tem o objetivo discriminar uma pessoa
ou grupo específico através de declarações injuriosas e difamatórias.
9. Com origem no termo em latim libertas, a palavra liberdade também pode ser usada em sentido figurado, podendo ser sinônimo
de ousadia, franqueza ou familiaridade.
10."Liberdade, Igualdade e Fraternidade"
11. Um exemplo é o Hino da Proclamação da República do Brasil, escrito por Medeiros de Albuquerque: "Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!"
12. De acordo com a ética a liberdade está relacionada com responsabilidade, uma vez que um indivíduo tem todo o direito de ter
liberdade, desde que essa atitude não desrespeite ninguém, não passe por cima de princípios éticos e legais.
13. Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo,
perante o governo do país em que reside; é o poder de que qualquer cidadão pode exercer a sua vontade dentro dos limites da lei.
14. Para Descartes, a liberdade é motivada pela decisão do próprio indivíduo, mas muitas vezes essa vontade depende de outros
fatores, como dinheiro ou bens materiais.
15. Para Kant, a liberdade está relacionada com autonomia, é o direito de o indivíduo fazer suas próprias regras, que devem ser
seguidas racionalmente. Essa liberdade só ocorre realmente, através do conhecimento das leis morais e não apenas pela própria
vontade da pessoa.
16. Para Sartre, a liberdade é a condição de vida do ser humano, o princípio do homem é ser livre. O homem é livre por si mesmo,
independente dos fatores do mundo, das coisas que ocorrem, ele é livre para fazer o que tiver vontade.
17. Karl Marx diz que a liberdade humana é uma prática dos indivíduos, e ela está diretamente ligada aos bens materiais. Os
indivíduos manifestam sua liberdade em grupo, e criam seu próprio mundo, com seus próprios interesses.
18. Sartre, Karl Marx, Descartes, kant

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Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique
outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos
direitos de cada cidadão. Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter
autonomia e espontaneidade. A liberdade é um conceito utópico, uma vez que é questionável se realmente os indivíduos tem a
liberdade que dizem ter, se ela realmente existe, ou não. Diversos pensadores e filósofos dissertaram sobre a liberdade, como
Sartre, Descartes, Kant, Marx e outros.
No meio jurídico, existe a liberdade condicional, que é quando um indivíduo que foi condenado por algo que cometeu, recebe o
direito de cumprir toda, ou parte de sua pena em liberdade, ou seja, com o direito de fazer o que tiver interesse, mas de acordo
com as normas da justiça. Existe também a liberdade provisória, que é atribuída a um indivíduo com cunho temporário. Pode
ser obrigatória, permitida (com ou sem fiança) e vedada (em certos casos como o alegado envolvimento em crime organizado).
A liberdade de expressão é a garantia e a capacidade dada a um indivíduo, que lhe permite expressar as suas opiniões e
crenças sem ser censurado. Apesar disso, estão previstos alguns casos em que se verifica a restrição legítima da liberdade de
expressão, quando a opinião ou crença tem o objetivo discriminar uma pessoa ou grupo específico através de declarações
injuriosas e difamatórias.
Com origem no termo em latim libertas, a palavra liberdade também pode ser usada em sentido figurado, podendo ser sinônimo
de ousadia, franqueza ou familiaridade. Ex: Como você chegou tarde, eu tomei a liberdade de pedir o jantar para você.
A liberdade pode consistir na personificação de ideologias liberais. Faz parte do lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade",
criado em 1793 para expressar valores defendidos pela Revolução Francesa, uma revolta que teve um impacto enorme nas
sociedades contemporâneas e nos sistemas políticos da atualidade. No âmbito da música, várias obras foram dedicadas ou
inspiradas pelo conceito de liberdade. Um exemplo é o Hino da Proclamação da República do Brasil, escrito por Medeiros de
Albuquerque: "Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!"
De acordo com a ética, a liberdade está relacionada com responsabilidade, o indivíduo tem todo o direito de ter liberdade, desde
que essa atitude não desrespeite ninguém, não passe por cima de princípios éticos e legais.
Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo,
perante o governo do país em que reside; é o poder de que qualquer cidadão pode exercer a sua vontade dentro dos limites da
lei. Diversos filósofos estudaram e publicaram suas obras sobre a liberdade, como Marx, Sartre, Descartes, Kant, e outros.
Para Descartes a liberdade é motivada pela decisão do próprio indivíduo, mas muitas vezes essa vontade depende de outros
fatores, como dinheiro ou bens materiais. Segundo Kant, liberdade está relacionada com autonomia, é o direito de o indivíduo
fazer suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente. Essa liberdade só ocorre realmente, através do
conhecimento das leis morais e não apenas pela própria vontade da pessoa. Kant diz que a liberdade é o livre arbítrio e não
deve ser relacionado com as leis. Para Sartre, a liberdade é a condição de vida do ser humano, o princípio do homem é ser livre
(nasce livre). O homem é livre por si mesmo, independente dos fatores do mundo, das coisas que ocorrem, ele é livre para fazer
o que tiver vontade. Karl Marx diz que a liberdade está diretamente ligada aos bens materiais. Os indivíduos manifestam sua
liberdade em grupo, e criam seu próprio mundo, com seus próprios interesses.

1. Segundo o texto, o que significa liberdade?


2. Segundo o texto, como a Liberdade é classificada pela filosofia?
3. Por que é dito no texto que a liberdade é um conceito utópico?
4. Quais pensadores e filósofos dissertaram sobre a liberdade?
5. No meio jurídico, o que é a liberdade condicional?
6. No meio jurídico, o que é a liberdade provisória e como pode ser concedida?
7. Segundo o texto, o que é liberdade de expressão?
8. Quando existe restrição legítima da liberdade de expressão?
9. Em sentido figurado, como pode ser usada a palavra liberdade?
10. Quais foram os valores defendidos pela Revolução Francesa (revolta que teve um impacto enorme
nas sociedades contemporâneas e nos sistemas políticos da atualidade)?
11. Que exemplo de música, inspirada pelo conceito de liberdade, é citada no texto?
12. De acordo com a ética, como é a liberdade?
13. Segundo a filosofia, o que é a liberdade?
14. O que é a liberdade para Descartes?
15. O que é a liberdade para Kant?
16. O que é a liberdade para Sartre?
17. O que é a liberdade para Karl Marx?
18. Diga a que filósofo pertence cada característica dada à liberdade:
_____________o homem nasce livre
_____________liberdade está diretamente ligada a ter bens materiais
_____________liberdade é motivada pela decisão do próprio indivíduo
_____________liberdade é conhecimento e conformidade com a lei.

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PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
2ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

2.2. Liberdade e - Refletir sobre as Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )


determinismo condições do agir humano. aluno(x) grupo ( )
- Compreender e analisar o Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
conceito de liberdade em sua Quadro/giz ( x ) Pesquisa de Oral ( x)
relação com o conceito de Outros: campo ( ) Escrita ( x)
determinismo. Livro didático ( ) Aula expositiva Atitudinal (x)
- Compreender que a liberdade Jornais, revistas (x) dialógica( ) Virtual ( )
humana se exerce em meio às Mídias ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
determinações. Computador ( ) Exposição de
- Confrontar as concepções Trabalhos ( )
filosóficas que negam a existência Mídias ( )
de um livre-arbítrio com aqueles Leituras ( )
que o afirmam. Atividades em
- Compreender que o agir ético é ambiente virtual (
indissociável da relação consigo ) Outras ( )
mesmo e com os outros.
Sequência didática
1ª aula – - Compreender e analisar o conceito de liberdade em
sua relação com o conceito de determinismo.

Texto 1------1.Condição de uma pessoa dispor de si; faculdade de fazer ou deixar de fazer uma coisa; livre
arbítrio.
Spencer definiu a “a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro” assim conferiu
cunho político a liberdade, traçando-lhe como possibilidade de o indivíduo exercer, em sociedade, os
chamados direitos individuais clássicos, como o direito de voto de liberdade de opinião e de culto.
3. direito de voto de liberdade de opinião e de culto.
4...– estava escrito.
5determinismo
6. Voltaire ilustra bem a liberdade de pensamento: - o direito de pensar, e de lutar pela liberdade de
exprimir seu pensamento
7Livre -- si mesmo -- essência -- independência /// direito de escolha/// lei e moral -- responsabilidade///
livre --determinismo
8sartre

Texto2

1.pessoal
2. a liberdade
3. à liberdade
4.que em alguns momentos nossa pátria (povo) foi livre e que em outros não.
5. é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse
coração e essa cabeça para encontrar um caminho.
6. pessoal

Cláudia Rodrigues
4
Texto 1
No dicionário significa: Condição de uma pessoa dispor de si; faculdade de fazer ou deixar de fazer uma coisa; livre arbítrio.
A liberdade é condição daquele que é livre, capacidade de agir por si mesmo. A liberdade é a expressão genuína da essência
humana. É para alguns, sinônimo de autodeterminação, independência, autonomia. Spencer definiu a “a liberdade de cada um
termina onde começa a liberdade do outro” assim conferiu cunho político a liberdade, traçando-lhe como possibilidade de o
indivíduo exercer, em sociedade, os direitos individuais clássicos, como o direito de voto de liberdade de opinião e de culto.
Já em sentido ético, se traduz como o direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir, independentemente de qualquer
determinação externa. Aliás, em eras medievais muito se discutiu a respeito do livre arbítrio.
Kant considera que a liberdade é a ação em conformidade com a lei e moral que nos outorgamos a nós mesmos. A liberdade
implica assim na responsabilidade do indivíduo por seus próprios atos. Sem dúvida há no conceito de liberdade o envolvimento
com a consciência, poder, dever e identidade do ser humano. Sartre por sua perspectiva existencialista, crê que o homem é
livre, posto que somos aquilo que fazemos do que fazem de nós. Reluta veementemente contra o determinismo que reduz tudo
a um maktub – estava escrito. Voltaire ilustra bem a liberdade de pensamento: ”Não estou de acordo com o que você diz, mas
lutarei até o fim para que você tenha o direito de dizê-lo”. É o direito de pensar, e de lutar pela liberdade de exprimir seu
pensamento. E que se tornou uma das máximas do Liberalismo.
Texto 2 Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento, profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se tem
escrito poemas e hinos, a ela se tem levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde
não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria
condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a gritavam: “Liberdade! Liberdade, Igualdade e Fraternidade”;
nossos avós cantaram – “Ou ficar a pátria livre / ou morrer pelo Brasil”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade! /abre as
asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que o “sol da liberdade em raios fúlgidos brilhou no céu da Pátria...”em certo
instante”.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposição de cantá-la, amá-la, combater e
certamente morrer por ela. Ser livre – como diria o famoso conselheiro... – é não ser escravo; é agir segundo a nossa
cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho.

Texto 1
1. De acordo com o dicionário, o que significa liberdade?
2. Como Spencer definiu liberdade?
3. Segundo o texto, quais são os direitos individuais clássicos?
4. O que significa a palavra maktub?
5. A palavra maktub foi usada como sinônimo de qual outra?
6. Que filósofo ilustra o pensamento sobre liberdade abaixo?
Quais são as características desse pensamento?
8. Quem é o filósofo em
destaque?
9. Comente o pensamento
acima.

7. De acordo com o texto, complete.


A liberdade é condição daquele que é______________, capacidade de agir por _______________.
A liberdade é a expressão genuína da ________________humana. É para alguns, liberdade é sinônimo
de autodeterminação, _____________________, autonomia.
Liberdade no sentido ético, se traduz como o _______________________pelo indivíduo de seu modo de
agir, independentemente de qualquer determinação externa.
Kant considera que a liberdade é a ação em conformidade com a _______________________ que nos
outorgamos a nós mesmos. A liberdade implica assim na ________________________do indivíduo por
seus próprios atos.
Sartre, na sua perspectiva existencialista, crê que o homem é _____________ e reluta veementemente
contra o____________________.

1. O que significa a palavra liberdade para você?


2. Segundo o texto, qual é o maior bem do mundo?.
3. Sobre ela se tem escrito poemas e hinos, a ela se tem levantado estátuas e monumentos,
por ela se tem até morrido com alegria e felicidade. A quem o trecho se refere?
4. No texto, o que significa a expressão – “em certo instante”
5. Segundo o famoso conselheiro citado no texto, o que é ser livre?
6. Você acha que o nosso País, o Brasil, é uma nação livre, hoje? Por quê?
Cláudia Rodrigues
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TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

2.2. Liberdade e - Refletir sobre as Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )


determinismo condições do agir humano. aluno(x) grupo ( )
- Compreender e analisar o Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
conceito de liberdade em sua Quadro/giz ( x ) Pesquisa de Oral ( x)
relação com o conceito de Outros: campo ( ) Escrita ( x)
determinismo. Livro didático ( ) Aula expositiva Atitudinal (x)
- Compreender que a liberdade Jornais, revistas (x) dialógica( ) Virtual ( )
humana se exerce em meio às Mídias ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
determinações. Computador ( ) Exposição de
- Confrontar as concepções Trabalhos ( )
filosóficas que negam a existência Mídias ( )
de um livre-arbítrio com aqueles Leituras ( )
que o afirmam. Atividades em
- Compreender que o agir ético é ambiente virtual (
indissociável da relação consigo ) Outras ( )
mesmo e com os outros.
Sequência didática
1ª aula – - Confrontar as concepções filosóficas que negam a
existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam.
1. é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir.
2. cristianismo, o espiritismo, o budismo etc.
3. desde que não prejudique ninguém.
4. Em diversas passagens da bíblia podemos ver que Deus dá o poder de escolha ao ser humano.
Segundo a Bíblia, a vontade de Deus é que as pessoas sigam os seus mandamentos e façam coisas
boas. Também é possível ver na Bíblia que cada pessoa vai prestar contas da forma como usa o livre
arbítrio, ou seja, vai ser responsabilizada pelos seus atos.
5. A Bíblia também fala em predestinação, onde algumas pessoas são escolhidas mesmo antes de
nascerem, e são predestinadas a seguirem o caminho de Deus.
6. Para algumas pessoas isso é um conflito, porque dizem que se uma pessoa foi predestinada a fazer
alguma coisa, não tem vontade própria. Apesar disso, a Bíblia diz que apesar de ter escolhido algumas
pessoas, isso não interfere com o seu livre arbítrio, a escolha da pessoa é livre, mas Deus sabe
previamente o que a pessoa vai escolher.
7. O livre arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal; enquanto que a liberdade é o bom uso
do livre arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando põe em uso o livre arbítrio,
depende sempre de como usa essa característica. Assim, o livre arbítrio está mais relacionado com a
vontade. Porém, uma distinção entre os dois é que a vontade é um ato ou ação, enquanto que o livre
arbítrio é uma faculdade.
8. De acordo com o Espiritismo o livre arbítrio é uma das propriedades fundamentais do Espírito. Consiste
na liberdade de fazer ou não alguma coisa, seguir um determinado caminho ou evitá-lo.
9. No Espiritismo existe a crença que os atos praticados não foram predeterminados e por isso cada
pessoa é responsável pelas suas escolhas. Desta forma, o livre-arbítrio é desenvolvido juntamente com o
desenvolvimento da inteligência e implica um aumento pela responsabilização dos atos praticados.
10. Para o determinismo, as ações do Homem são determinadas por leis da natureza ou por outras causas
e por isso o ser humano não pode ser responsabilizado pelos seus atos.
11. Que Adão tinha o livre arbítrio, portanto pecar foi uma escolha dele e não determinação de Deus.
12. Que algumas pessoas não respeitam o livre arbítrio das outras

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Livre arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir. A expressão é utilizada
por diversas religiões, como o cristianismo, o espiritismo, o budismo etc.
O real significado de livre arbítrio tem sentidos religiosos, psicológicos, morais e científicos.
Cada um realmente tem direito de fazer o que quiser com sua vida e escolher qual caminho quer seguir, desde que não
prejudique ninguém.
Em diversas passagens da Bíblia podemos ver que Deus dá o poder de escolha ao ser humano – o livre arbítrio.
Segundo a Bíblia, a vontade de Deus é que as pessoas sigam os seus mandamentos e façam coisas boas. Também é
possível ver na Bíblia que cada pessoa vai prestar contas da forma como usa o livre arbítrio, ou seja, vai ser
responsabilizada pelos seus atos.
A Bíblia também fala em predestinação, onde algumas pessoas são escolhidas mesmo antes de nascerem, e são
predestinadas a seguirem o caminho de Deus- estão determinadas a fazer isso.
Para algumas pessoas isso é um conflito, porque dizem que se uma pessoa foi predestinada a fazer alguma coisa, não tem
vontade própria. Apesar disso, a Bíblia diz que apesar de ter escolhido algumas pessoas, isso não interfere com o seu livre
arbítrio, a escolha da pessoa é livre, mas Deus sabe previamente o que a pessoa vai escolher.
Livre Arbítrio (De Libero Arbitrio) foi uma obra da autoria de Santo Agostinho. Este livro, que tem data de 395, foi escrito na
forma de diálogo do autor com o seu amigo Evódio. Nesta obra, Santo Agostinho elabora algumas teses a respeito da
liberdade humana e aborda a origem do mal moral.
Muitas vezes a expressão livre arbítrio, tem o mesmo significado que a expressão liberdade. No entanto, Santo Agostinho
diferenciou claramente esses dois conceitos. O livre arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal; enquanto que
a liberdade é o bom uso do livre arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando põe em uso o livre arbítrio,
depende sempre de como usa essa característica. Assim, o livre arbítrio está mais relacionado com a vontade. Porém, uma
distinção entre os dois é que a vontade é um ato ou ação, enquanto que o livre arbítrio é uma faculdade.
De acordo com o Espiritismo, o livre arbítrio é uma das propriedades fundamentais do Espírito. Consiste na liberdade de
fazer ou não alguma coisa, seguir um determinado caminho ou evitá-lo.
No Espiritismo existe a crença que os atos praticados não foram predeterminados e por isso cada pessoa é responsável
pelas suas escolhas. Desta forma, o livre-arbítrio é desenvolvido juntamente com o desenvolvimento da inteligência e implica
um aumento pela responsabilização dos atos praticados.
No âmbito da filosofia, o livre arbítrio se opõe ao determinismo, que defende que todos os acontecimentos são causados por
fatos anteriores. Para o determinismo, as ações do Homem são determinadas por leis da natureza ou por outras causas e
por isso o ser humano não pode ser responsabilizado pelos seus atos.
Para a filosofia, o indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer, seus atos são inerentes à sua vontade, e ocorrem com
a força de outras causas, internas ou externas.

1. O que é Livre arbítrio?


2. Que religiões, citadas no texto, utilizam a expressão livre arbítrio?
3. O texto afirma que “Cada um realmente tem direito de fazer o que quiser com sua vida e
escolher qual caminho quer seguir”, mas impõe uma condição. Qual?
4. Que relação o livre arbítrio tem com o cristianismo?
5. Que relação o determinismo tem com o cristianismo?
6. Que conflito entre determinismo e livre arbítrio é gerado na Bíblia?
7. Muitas vezes a expressão livre arbítrio, tem o mesmo significado que a expressão liberdade. No
entanto, Santo Agostinho diferenciou claramente esses dois conceitos. Copie o trecho em que é
feita esta diferenciação.
8. De acordo com o Espiritismo, o que é livre arbítrio?
9. Que relação o espiritismo tem com a predestinação?
10. Para o determinismo, por que o homem não pode ser responsabilizado por seus atos?
11. Que conclusão pode-se tirar sobre a imagem 1?
12. Que conclusão pode-se tirar sobre a imagem 1?

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2.2. Liberdade e - Refletir sobre as Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )


determinismo condições do agir humano. aluno(x) grupo ( )
- Compreender e analisar o Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
conceito de liberdade em sua Quadro/giz ( x ) Pesquisa de Oral ( x)
relação com o conceito de Outros: campo ( ) Escrita ( x)
determinismo. Livro didático ( ) Aula expositiva Atitudinal (x)
- Compreender que a liberdade Jornais, revistas (x) dialógica( ) Virtual ( )
humana se exerce em meio às Mídias ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
determinações. Computador ( ) Exposição de
- Confrontar as concepções Trabalhos ( )
filosóficas que negam a existência Mídias ( )
de um livre-arbítrio com aqueles Leituras ( )
que o afirmam. Atividades em
- Compreender que o agir ético é ambiente virtual (
indissociável da relação consigo ) Outras ( )
mesmo e com os outros.
Sequência didática
1ª aula – - Compreender que a liberdade humana se exerce em
meio às determinações.
1.Determinismo é um conceito filosófico que diz serem todos os fatos baseados em causas, ou seja, todo
o acontecimento é regido pela determinação, seja de caráter natural ou sobrenatural. Resumidamente, o
determinismo é uma corrente de pensamento que defende a ideia de que as decisões e escolhas
humanas não acontecem de acordo com um livre-arbítrio, mas sim através de relações de casualidade.
2. O termo determinismo surgiu a partir do verbo "determinar", que vem do latim determinare que,
literalmente, significa "não-terminar" ou "não-limitar".
3. Porque de acordo com o determinismo, tudo no universo está limitado a leis imutáveis, ou seja, todos os
fatos e ações humanas são predeterminadas pela natureza.
4. é considerado um determinismo mecanicista, isto é, a determinação das causas é colocada no passado,
sendo os acontecimentos presentes e futuros causas de fenômenos explicados em condições iniciais do
universo.
5. é baseado na teleologia, estudo filosófico dos propósitos e finalidades. Este modelo de determinismo
alega que a determinação dos fatos está no futuro, ou seja, tudo acontece de acordo com um propósito ou
razão de alguma entidade divinal que não pertence ao universo humano; a "vontade de deuses", por
exemplo.
6. O co-determinismo defende o relação ocasional das causas como geradoras de novas realidades. Por
exemplo, os efeitos de uma causa podem se transformar nas causas de outros efeitos, de uma realidade
diferente das causas anteriores. Neste modelo, o determinismo é posto no presente ou na simultaneidade
dos processos.
7. determinismo casualidade ---------- livre-arbítrio escolha
8. Os críticos afirmam o seu ponto de vista alegando que o espírito, a alma, o desejo, a escolha e a
vontade humana não coexistem no mesmo universo casual da natureza, portanto, não são regidos pelas
mesmas leis imutáveis.
9. Os deterministas rebatem os críticos com o argumento de que estes ignoram o co-determinismo, ou
seja, o conceito de que existem relações entre várias realidades diferentes, seja molecular, social,
planetária, psíquica e etc.
10. o homem é capaz de inventar maneiras de vencer as condicionantes
11. com o livre arbítrio não é culpa de Deus o que acontece com o homem e sim de suas más escolhas

Cláudia Rodrigues
8
Determinismo é um conceito filosófico que diz serem todos os fatos baseados em causas, ou seja, todo o acontecimento é
regido pela determinação, seja de caráter natural ou sobrenatural. Resumidamente, o determinismo é uma corrente de
pensamento que defende a ideia de que as decisões e escolhas humanas não acontecem de acordo com um livre-arbítrio,
mas sim através de relações de casualidade. O termo determinismo surgiu a partir do verbo "determinar", que vem do latim
determinare que, literalmente, significa "não-terminar" ou "não-limitar".
Tudo no universo, de acordo com o determinismo, está limitado a leis imutáveis, ou seja, todos os fatos e ações humanas
são predeterminadas pela natureza, sendo a "liberdade de escolha" é uma mera ilusão da vida.
Na Idade Moderna, o determinismo era utilizado como conceito para explicar o Universo, principalmente para tentar entender
os fenômenos naturais. Segundo essa teoria, seria possível "prever" acontecimentos futuros se baseando em fatos atuais,
pois toda a realidade estaria interligada por propósitos em comum; a realidade é fixa, ou seja, o que está previsto para
acontecer, acontecerá.
Tipos de Determinismo - Foram criados diversos tipos de conceitos para o determinismo, a partir do modo como a
casualidade e determinação são compreendidas:
Pré-determinismo: é considerado um determinismo mecanicista, isto é, a determinação das causas é colocada no passado,
sendo os acontecimentos presentes e futuros causas de fenômenos explicados em condições iniciais do universo.
Pós-determinismo: é baseado na teleologia, estudo filosófico dos propósitos e finalidades. Este modelo de determinismo
alega que a determinação dos fatos está no futuro, ou seja, tudo acontece de acordo com um propósito ou razão de alguma
entidade divinal que não pertence ao universo humano; a "vontade de deuses", por exemplo.
Co-determinismo: similar a Teoria do Caos, defende o relação ocasional das causas como geradoras de novas realidades.
Por exemplo, os efeitos de uma causa podem se transformar nas causas de outros efeitos, de uma realidade diferente das
causas anteriores. Neste modelo, o determinismo é posto no presente ou na simultaneidade dos processos.
Determinismo e Liberdade - O determinismo é alvo de muitas críticas entre os pesquisadores e filósofos que defendem o
conceito de livre escolha e livre-arbítrio; uma não-casualidade. Os críticos afirmam o seu ponto de vista alegando que o
espírito, a alma, o desejo, a escolha e a vontade humana não coexistem no mesmo universo casual da natureza, portanto,
não são regidos pelas mesmas leis imutáveis. No entanto, os deterministas rebatem os críticos com o argumento de que
estes ignoram o co-determinismo, ou seja, o conceito de que existem relações entre várias realidades diferentes, seja
molecular, social, planetária, psíquica e etc. Há outros estudiosos, como Nietzsche e Deleuze, que não interpretam o
determinismo e a liberdade como contraditórios. A liberdade não seria "livre-arbítrio", mas sim a capacidade de criação.
Neste sentido, o "livre-arbítrio" seria apenas a escolha entre opções que já foram determinadas desde sempre, que já foram
criadas. Assim sendo, este princípio (determinação já existente no passado) é característico do pré-determinismo.

1. O que é determinismo?
2. Qual é a origem do termo determinismo?
3. Por que, segundo o texto, a "liberdade de escolha" é uma mera ilusão da vida?
4. O que é Pré-determinismo?
5. O que é Pós-determinismo?
6. O que é Co-determinismo?
7. Que palvras do texto são usadas como sinônimo de:
Determinismo_____________________________Livre arbítrio_____________________
8. Qual é a alegação dos críicos do determinismo em favor do livre arbítrio?
9. Qual o argumento usado pelos deterministas para defender sua posiçao frente aos argumentod
frente ás críticas dos defensores do livre arbítrio?
10. Segundo o diálogo abaixo, por que os defensores do livre arbítrio dizem que a liberdade é possível?

11. Interprete a tirinha abaixo

Cláudia Rodrigues
9
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2.2. Liberdade e - Refletir sobre as Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )


determinismo condições do agir humano. aluno(x) grupo ( )
- Compreender e analisar o Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
conceito de liberdade em sua Quadro/giz ( x ) Pesquisa de Oral ( x)
relação com o conceito de Outros: campo ( ) Escrita ( x)
determinismo. Livro didático ( ) Aula expositiva Atitudinal (x)
- Compreender que a liberdade Jornais, revistas (x) dialógica( ) Virtual ( )
humana se exerce em meio às Mídias ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
determinações. Computador ( ) Exposição de
- Confrontar as concepções Trabalhos ( )
filosóficas que negam a existência Mídias ( )
de um livre-arbítrio com aqueles Leituras ( )
que o afirmam. Atividades em
- Compreender que o agir ético é ambiente virtual (
indissociável da relação consigo ) Outras ( )
mesmo e com os outros.
Sequência didática
1ª aula –- Compreender e analisar o conceito de liberdade em
sua relação com o conceito de determinismo.

1. Uma relação causal é aquela na qual um evento está ligado a outro que o produz, ou seja, ou seja,
um efeito se segue a uma causa. Em geral, os acontecimentos do mundo natural são descritos em termos
de causas e efeitos
2. pessoal
3. O determinismo afirma que todos os acontecimentos decorrem necessariamente de causas que os
antecederam. O determinismo em moral afirma que as ações humanas podem
ser completamente explicadas como efeitos de certas causas.
4. 1- que o agente seja a causa do seu ato. 2- que o agente seja causa livre do seu ato
5. Se tudo fosse fruto do mero acaso, não seria possível identificar o agente causador de um ato, logo não
seria possível atribuir responsabilidade a ele. – observe que a tese completamente oposta ao
determinismo também não ajuda a pensar a liberdade, pois não oferece as condições mínimas para fazê-
lo
6. Que nenhuma força, interna (suas condições psicológicas) ou externa (coações da natureza ou dos
outros) o obrigue necessariamente a executá-lo. Enfim, deve haver a possibilidade da escolha. Esta ideia
relaciona-se à ideia da ação livre como ação espontânea
7. A ideia de que liberdade e responsabilidade se articulam, negar a liberdade implica em negar a
responsabilidade dos agentes.
8. O determinismo faz do homem apenas um boneco, vítima das circunstancias e tira dele a
responsabilidade pelos seus atos.
9. vvvv
10. Pessoal

Cláudia Rodrigues
10
3- O conceito de determinismo:
O determinismo afirma que todos os acontecimentos decorrem
necessariamente de causas que os antecederam. O determinismo
1- O conceito de causalidade. em moral afirma que as ações humanas podem
A ideia de determinismo supõe a ideia de causalidade. ser completamente explicadas como efeitos de certas causas.
Causalidade: Uma relação causal é aquela na qual um evento está 4- Determinismo, liberdade e responsabilidade.
ligado a outro que o produz, ou seja, ou seja, um efeito se segue a Se as ações humanas são efeitos necessários de certas causas,
uma causa. Em geral, os acontecimentos do mundo natural são mesmo de causas das quais não temos consciência, então parece
descritos em termos de causas e efeitos: que não há como atribuir responsabilidade aos agentes. Ou, melhor
Causa: Gravidade. Efeito: Queda dos corpos. dizendo, duas condições são necessárias para que se possa dizer
Causa: Aquecimento da água a 100 graus. Efeito: ebulição. que um agente é responsável por seu ato:
Causa: três cromossomos 21. Efeito: Síndrome de Down 1- que o agente seja a causa do seu ato, ou seja, que se possa
Também os acontecimentos do mundo humano podem ser descritos atribuir o ato a ele. (Se o mundo fosse completamente
por uma relação de causalidade: indeterminado, se tudo fosse fruto do mero acaso, não seria
Causa: Aumento do desemprego. Efeito: Aumento da violência possível identificar o agente causador de um ato, logo não seria
Causa: Queda da temperatura. Efeito: Vestir o paletó. possível atribuir responsabilidade a ele – observe que a tese
Causa: Sentimento de ciúme Efeito: Assassinato do cônjuge. completamente oposta ao determinismo também não ajuda a
2- Mundo natural e mundo humano pensar a liberdade, pois não oferece as condições mínimas para
Se compararmos o primeiro bloco de relações com o segundo, uma fazê-lo).
diferença parece ser evidente. Enquanto no primeiro o efeito decorre 2- que o agente seja causa livre do seu ato, ou seja, que nenhuma
sempre e necessariamente da causa, no segundo a causa dá uma força, interna (suas condições psicológicas) ou externa (coações da
explicação ou razão para o efeito, mas a relação entre os termos não natureza ou dos outros) o obrigue necessariamente a executá-lo.
é necessária. Essa é uma compreensão bem geral da diferença entre Enfim, deve haver a possibilidade da escolha. Esta ideia relaciona-
os fenômenos naturais e as ações humanas. O ciúme pode ser uma se à ideia da ação livre como ação espontânea ou como
explicação para o assassinato, mas nem todo ciumento acaba por capacidade de iniciar uma série completamente nova de eventos no
assassinar seu cônjuge. mundo (o desenvolvimento desta ideia encontra-se em Kant).
No entanto, do ponto de vista de um determinista radical, a diferença O determinismo em geral afirma a tese 1 mas nega a tese 2. Como
acima assinalada é apenas aparente. Segundo ele, de fato, as ações liberdade e responsabilidade se articulam, negar a liberdade, como
humanas também são efeitos necessários de causas – causas faz o determinismo radical, implica em negar a responsabilidade
complexas e às vezes desconhecidas, mas sempre causas. Assim, dos agentes. Essa ideia é perturbadora para os críticos do
por exemplo, o assassinato do cônjuge é compreendido como o efeito determinismo. Essa consequência, embora perturbadora, não é
não só do ciúme sentido numa situação específica, mas também de suficiente para concluirmos que o determinismo seja falso. (Uma
características psicológicas do agente, que por sua vez são efeitos de ideia pode ser perturbadora ou contrária aos nossos desejos e
fatores biológicos ou genéticos e da educação recebida, etc. Ou seja: ainda assim ser verdadeira). É mais razoável pensar, contra o
aquela pessoa, naquela situação, só poderia agir assim, não tinha determinismo radical, que ele é uma explicação simplista, que não
escolha. leva em conta aspectos importantes da ação e do ser humano.

1. O que é Causalidade?
2. Cite dois exemplos de causalidade do cotidiano das pessoas.
3. Qual é o conceito de determinismo?
4. Quais condições são necessárias para que se possa dizer que um
agente é responsável por seu ato?
5. Segundo o texto, o que aconteceria se o mundo fosse
completamente indeterminado, se tudo fosse fruto do mero acaso?
6. Qual é a ideia de Kant sobre a responsabilidade do agente pelos
seus atos?
7. Para os críticos do determinismo, que consequência torna os
pensamentos dessa corrente, perturbadores?
8. Interprete a imagem ao lado.
9. Sobre o texto, coloque V ou F
( ) As ações humanas são efeitos necessários de certas causas,
mesmo de causas das quais não temos consciência.
( ) A ideia de determinismo supõe a ideia de causalidade.
( ) Segundo um determinista radical, de fato, as ações humanas
também são efeitos necessários de causas.
( ) O determinismo radical nega a liberdade.
10. Leia os tipos de
determinismo, ao
lado. Produza um
parágrafo sobre sua
opinião sobre o
assunto.

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2.2. Liberdade e - Refletir sobre as Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )


determinismo condições do agir humano. aluno(x) grupo ( )
- Compreender e analisar o Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
conceito de liberdade em sua Quadro/giz ( x ) Pesquisa de Oral ( x)
relação com o conceito de Outros: campo ( ) Escrita ( x)
determinismo. Livro didático ( ) Aula expositiva Atitudinal (x)
- Compreender que a liberdade Jornais, revistas (x) dialógica( ) Virtual ( )
humana se exerce em meio às Mídias ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
determinações. Computador ( ) Exposição de
- Confrontar as concepções Trabalhos ( )
filosóficas que negam a existência Mídias ( )
de um livre-arbítrio com aqueles Leituras ( )
que o afirmam. Atividades em
- Compreender que o agir ético é ambiente virtual (
indissociável da relação consigo ) Outras ( )
mesmo e com os outros.
Sequência didática
1ª aula – - - Refletir sobre as condições do agir humano. Debate

decidir escolher limitado bem maior igual vontade decidir-se inteligência

Cláudia Rodrigues
12
Asno imaginário que segundo a filosofia de Buridan (século 14), tendo ao mesmo
tempo fome e sede, hesita entre um molho de feno e um balde de água e, incapaz
de se decidir, deixa-se morrer.
É o exemplo da liberdade da indiferença, isto é, da situação de uma pessoa incapaz
de escolher entre dois atos, sendo o móbil ou motivo em favor de um ou de outro,
equivalentes.
Em Descartes, esta liberdade da indiferença é considerada como "o grau mais
limitado da liberdade", mesmo se é testemunha, ao mesmo tempo, de um puro
arbítrio que assemelha o Homem a Deus.
Segundo Buridan, a vontade se pauta por aquilo que a inteligência aponta como
bem maior. Porém, quando a inteligência julga dois bens de igual maneira, a
vontade não pode decidir-se nem por um e nem por outro; a escolha não acontece.
É o caso de nosso pobre asno.
O homem, no entanto, não morreria de fome e de sede, porque pode, com certeza,
suspender ou impedir o julgamento da inteligência.
Sobre a fábula acima, complete.
Segundo a fábula acima, o asno morreu porque foi incapaz de se ________________entre um molho de
feno e um balde de água.
Na liberdade da indiferença uma pessoa é incapaz de ____________entre dois atos considerados de
valores equivalentes.
Para Descartes a liberdade da indiferença é considerada "o grau mais ________________da liberdade".
Segundo Buridan, a vontade se pauta por aquilo que a inteligência aponta como_________________.
Porém, quando a inteligência julga dois bens de ____________maneira, a ________________não pode
___________________nem por um e nem por outro; a escolha não acontece. É o caso do pobre asno.
O homem não morreria de fome e de sede, porque pode impedir o julgamento da.______________.

Faça um parágrafo comentondo sobre o


desrespeito à liberdade de expressão.
R:______________________________________
_______________________________________.
_______________________________________.
_______________________________________.
______________________________________.
______________________________________.

DEBATE

Os grupos deverão se dividir em 3:


Partidários do determinismo;
Defensores da liberdade;
Posição conciliadora entre liberdade e
determinismo.
QUESTÕES PARA DEBATE:
- Somos livres ou determinados por fatores como
genética, ambiente, etc.?
- A liberdade é ausência de coações?
- A liberdade é ausência de lei?
- Uma pessoa que não é livre pode ser
responsabilizada por seus atos?
- Os desejos e paixões limitam nossa liberdade?
Liberdade - Podemos ser ao mesmo tempo livres e
apaixonados?
Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida sob uma - Quem obedece a si mesmo é livre?
perspectiva que denota a ausência de submissão e - Somos livres mesmo dentro de uma prisão?
de servidão. Ou sob outra perspectiva que é a autonomia e - "Se o determinismo tiver razão, somos
a espontaneidade de um sujeito racional. prisioneiros do destino". Explique essa
afirmação.

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13
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2.3. Indivíduo e Delimitar as esferas do indivíduo, Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )


comunidade do social e do político. aluno(x) grupo ( )
Refletir sobre o sentido do conflito Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
a. Conflito nas relações humanas. Quadro/giz ( x ) Pesquisa de Oral ( x)
Compreender a esfera da política Outros: campo ( ) Escrita ( x)
como o lugar da expressão e Livro didático ( ) Aula expositiva Atitudinal (x)
articulação de conflitos e eventual Jornais, revistas (x) dialógica( ) Virtual ( )
operação de consenso. Mídias ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
Compreender o fenômeno da Computador ( ) Exposição de
violência em sua diferença com o Trabalhos ( )
conflito. Mídias ( )
Pensar os fundamentos da Leituras ( )
desobediência. Atividades em
Distinguir entre o exercício da força ambiente virtual (
e o da autoridade (uso legítimo da ) Outras ( )
força).
Sequência didática
1ª aula – Introdução do tópico Indivíduo e comunidade

1.Comunidade é um grupo maior ou menor de indivíduos agrupados unicamente por habitarem o mesmo
lugar, como é o caso de um condomínio de casas ou de apartamentos, e por estarem associados com
vistas às mesmas finalidades.
2. Um mosteiro com monges dedicados à oração ou mafiosos reunidos para fins deletérios também são
comunidades, não importando os laços que os unem nem os diferentes fins almejados por cada grupo, são
comunidades apenas por estarem agrupados com algumas finalidades em comum.
3.O fato de ser constituída de indivíduos de menor poder aquisitivo e abandonada pelo poder público.
4. No caso do condomínio, há despesas de manutenção da área comum e, por isto mesmo, os moradores,
além da despesa de manutenção de suas particulares casas ou apartamentos, têm também que arcar com
as despesas da área comum, assim se relacionam mesmo sem se encontrar.
5. Comunidades, famílias e indivíduos.
6. Uma pessoa é um indivíduo humano dotado de identidade pessoal. Assim como suas impressões
digitais e as íris de seus olhos, ele é único em todo o universo. Mas não somente por seus aspectos
materiais, como também pelos traços de sua personalidade e de seu caráter.
7. Quando é acometido por algum distúrbio mental. Como é o caso, por exemplo, de uma forte amnésia.
Quando ela ocorre, o indivíduo costuma desatar a fazer perguntas tais como: “Quem sou eu, onde estou,
para onde vou”? Fora isso, todo indivíduo humano é capaz de reconhecer a si próprio.
8. Um ancião é capaz de se reconhecer na infância, na adolescência, na vida madura e continua sendo
capaz de se reconhecer na velhice.
9. Porque os genótipos são caracteres inatos, ao passo que os fenótipos são caracteres adquiridos
mediante interações com o meio, e cada indivíduo reage de um peculiar modo aos estímulos externos.

Cláudia Rodrigues
14
“Comunidade” não é um eufemismo para “favela”, como propõe a linguagem politicamente correta, embora uma favela possa ser
considerada um tipo de comunidade constituída de indivíduos de menor poder aquisitivo e abandonada pelo poder público.
Um mosteiro com monges dedicados à oração ou mafiosos reunidos para fins deletérios (danosos) também são comunidades, não
importando os laços que os unem nem os diferentes fins almejados por cada grupo, são comunidades apenas por estarem agrupados com
algumas finalidades em comum.
Comunidade é um grupo maior ou menor de indivíduos agrupados unicamente por habitarem o mesmo lugar, como é o caso de um
condomínio de casas ou de apartamentos, e por estarem associados com vistas às mesmas finalidades.
No caso do condomínio, há despesas de manutenção da área comum e, por isto mesmo, os moradores, além da despesa de manutenção
de suas particulares casas ou apartamentos, têm também que arcar com as despesas da área comum, assim se relacionam mesmo sem
se encontrar. É neste sentido que podemos dizer que eles constituem uma comunidade, sem que precisem manter relacionamentos
pessoais uns com os outros, além daqueles formais das reuniões de condomínio.
Comunidade não é um sinônimo de sociedade. Quando muito, podemos dizer que uma sociedade, como a nossa sociedade moderna, é
um agregado de muitas comunidades mantendo vínculos mais estreitos ou menos umas com as outras.
Fazendo uma analogia: um corpo humano é um todo composto de partes. Ele possui vários órgãos. Estes, por sua vez, são compostos de
células. Estas, por sua vez, são compostas de três partes gerais: membrana celular, citoplasma e núcleo. Do mesmo modo, isto que
chamamos de “sociedade” é também um todo composto de partes: comunidades, famílias e indivíduos. Para efeitos do pensamento que
estamos tentando encaminhar, podemos tomar o indivíduo humano como a unidade mínima de uma pequena comunidade: a família
básica. A sociedade, por sua vez, é uma agregação de famílias e de comunidades.
Uma pessoa é um indivíduo humano dotado de identidade pessoal. Assim como suas impressões digitais e as íris de seus olhos, ele é
único em todo o universo. Mas não somente por seus aspectos materiais, como também pelos traços de sua personalidade e de seu
caráter.
A identidade pessoal é um fator que nos acompanha da mais tenra infância ao túmulo. Um indivíduo só a perde quando é acometido por
algum distúrbio mental. Como é o caso, por exemplo, de uma forte amnésia. Quando ela ocorre, o indivíduo costuma desatar a fazer
perguntas tais como: “Quem sou eu, onde estou, para onde vou”? Fora isso, todo indivíduo humano é capaz de reconhecer a si próprio.
Um ancião passou por várias etapas de caráter biológico e psicológico ao longo de sua vida. Mais ou menos de 7 em 7 anos, seu corpo,
com todas as suas células, morreu e ele adquiriu um novo corpo.
Mas há algo que permaneceu em todas essas transformações: sua unidade substancial enquanto este indivíduo e não outro, e sua
identidade pessoal. Tanto é assim que ele foi capaz de se reconhecer na infância, na adolescência, na vida madura e continua sendo
capaz de se reconhecer na velhice. Se não houvesse uma unidade permanente, como ele seria capaz de se reconhecer a cada momento
de sua vida? A identidade pessoal é um tipo de identidade da transformação, permitindo-nos nos reconhecer, apesar de todas as
mudanças sofridas através do tempo.
Mas suponhamos que a ciência consiga clonar o ser humano. O suposto clone poderá ter os mesmos genótipos do indivíduo clonado, mas
não terá os mesmos fenótipos. Por que não? Porque os genótipos são caracteres inatos, ao passo que os fenótipos são caracteres
adquiridos mediante interações com o meio, e cada indivíduo reage de um peculiar modo aos estímulos externos. O que para uns provoca
reações negativas, para outros provoca reações positivas, o que para uns gera um trauma de infância, para outros não passa de uma
experiência banal. Sendo assim, não devemos esperar que dois indivíduos, ainda que gêmeos univitelinos reajam do mesmo modo diante
dos mesmos estímulos. E, de fato, gêmeos univitelinos são bastante perecidos fisionomicamente, mas têm temperamentos e
personalidades distintos. Eles podem ter os mesmos genótipos, mas não têm os mesmos fenótipos.
1. Segundo a filosofia, o que é comunidade?
2. Quais exemplos de comunidade são dados no texto. Por que são considerados comunidades?
3. O texto diz que comunidade não é eufemismo (um jeito fofo de falar) para favela, mas diz que
favela pode ser considerada um tipo comunidade. O que faz com que favela seja considerada um
tipo de comunidade?
4. Em que sentido os condomínios constituem uma comunidade mesmo sem que precisem manter
relacionamentos pessoais uns com os outros?
5. Segundo o texto, que partes compõem uma sociedade?
6. Segundo o texto, o que torna uma pessoa um indivíduo único?
7. Segundo o texto, quando a pessoa pode perder sua identidade pessoal? Quanto a isso, que
exemplo é dado no texto?
8. Qual é prova, dada no texto, de que ao longo da vida não perdemos a identidade pessoal?
9. Mesmo que a ciência consiga clonar o ser humano, o suposto clone poderá ter os mesmos
genótipos do indivíduo clonado, mas não terá os mesmos fenótipos. Por que não?
10. Sobre o texto, coloque V ou F
( ) Uma sociedade, como a nossa sociedade moderna, é um agregado de muitas comunidades
mantendo vínculos mais estreitos ou menos umas com as outras.
( ) A sociedade é uma agregação de famílias e de comunidades.
( ) O indivíduo humano é a unidade mínima de uma pequena comunidade: a família.
( ) A identidade pessoal é um fator que nos acompanha da mais tenra infância ao túmulo. Um indivíduo
só a perde quando é acometido por algum distúrbio mental.
( ) A identidade pessoal é um tipo de identidade da transformação, permitindo-nos nos reconhecer,
apesar de todas as mudanças sofridas através do tempo.
( ) Mesmo gêmeos univitelinos, bastante perecidos fisionomicamente têm temperamentos e
personalidades distintos. Eles podem ter os mesmos genótipos, mas não têm os mesmos fenótipos.

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15
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8ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

2.3. Indivíduo e Delimitar as esferas do indivíduo, Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )


comunidade do social e do político. aluno(x) grupo ( )
Refletir sobre o sentido do conflito Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
a. Conflito nas relações humanas. Quadro/giz ( x ) Pesquisa de Oral ( x)
Compreender a esfera da política Outros: campo ( ) Escrita ( x)
como o lugar da expressão e Livro didático ( ) Aula expositiva Atitudinal (x)
articulação de conflitos e eventual Jornais, revistas (x) dialógica( ) Virtual ( )
operação de consenso. Mídias ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
Compreender o fenômeno da Computador ( ) Exposição de
violência em sua diferença com o Trabalhos ( )
conflito. Mídias ( )
Pensar os fundamentos da Leituras ( )
desobediência. Atividades em
Distinguir entre o exercício da força ambiente virtual (
e o da autoridade (uso legítimo da ) Outras ( )
força).
Sequência didática
1ª aula – Compreender a esfera da política como o lugar da
expressão e articulação de conflitos e eventual operação de
consenso. Homem, animal político.
1.Pode ser traduzida de várias maneiras: comunidade, cidade, cidade-estado (como a Atenas de Sócrates, Platão e Aristóteles).
2. Para ele, era “a arte de conduzir uma comunidade humana”, seja ela uma cidade, uma província (ou estado de uma federação) ou uma nação (no seu caso, a
cidade-estado de Atenas).
3.Quer dizer, isto sim, que é inconcebível um indivíduo chegar à vida adulta sem a cooperação de outros indivíduos dentro da comunidade em que ele nasceu e foi
criado.
4. A sociedade, em qualquer condição, é uma bênção; porém o governo, mesmo na sua melhor condição, é apenas um mal necessário e, na pior, um mal intolerável;
pois quando sofremos, ou ficamos expostos às mesmas mazelas produzidas por um governo, que deveríamos esperar de um país sem um governo, nossa calamidade
se acresce quando nos damos conta de que nós mesmos fornecemos os meios através dos quais sofremos. (Paine, 1961, p.52, os grifos são de Paine).
5.A única explicação é que essas informações já estavam nos genomas de cada uma das espécies. São comportamentos instintivos.
6. o homem
7, foi graças à comunidade que o criou (a família), graças às suas potencialidades dispostas no seu genoma, bem como suas interações com diferentes indivíduos e
comunidades. O indivíduo chegou a ser o que é na vida adulta graças à comunidade que o criou (a família), graças às suas potencialidades dispostas no seu genoma,
bem como suas interações com diferentes indivíduos e comunidades.
8. Primeiro, a família básica. Segundo, a escola básica. Terceiro, os diferentes segmentos da sociedade com os quais ele interage.
9. É o caso daquele indivíduo que vive isoladamente de tudo e de todos. Como adulto e capaz de prover sua sobrevivência, ele já não depende mais dos cuidados
maternos, nem depende mais de ninguém. Ele se basta a si mesmo, como aqueles monges tibetanos em sua vida isolada e puramente contemplativa.
10. Seus processos de interação com os outros.
11. São os processos de interação, os indivíduos formam a sociedade e a sociedade forma os indivíduos.
12. A sociedade como uma espécie de causa primeira, algo incausado, como se ela fosse Deus entendido como (causa de si mesmo).
13. adotou um individualismo metodológico, de acordo com o qual a sociedade se forma através de incontáveis processos de interação dos indivíduos que a compõem.
14. a ética protestaste que influenciou o acumulação de capital, que por sua vez, influenciou o surgimento do vapitalismo.
15. Marx.
16. Proveniente do latim “tripalium”, um antigo instrumento de tortura
17. Em primeiro lugar, é preciso compreender como os protestantes, em geral, e o calvinismo, em particular, encarava o trabalho humano. Para os protestes o trabalho
era encarado, sobres antes de tudo, como uma obrigação imposta por Deus aos homens.
Como diz o Livro do Gênesis (Antigo Testamento): “Comerás teu pão com o suor de teu rosto”. Diante disso, os calvinistas trabalhavam duramente, para agradar ao
Senhor.
Fazendo isso, eles ganhavam muito dinheiro, mas não consumiam com a mesma intensidade com que o ganhavam porque não apreciavam o luxo e a ostentação,
ambos considerados pecaminosos aos olhos de Deus.
Ora, se um indivíduo ganha muito dinheiro e leva uma vida simples e frugal, e se este dinheiro não vai, em grande parte, para o consumo, ele só pode ir para
empreendimentos, poupança e financiamentos.
E era justamente isso que acontecia. Os calvinistas acabaram acumulando um grande capital e muitos deles acabaram se tornando grandes financistas e banqueiros.
18. Porque católicos da época ainda estavam sob a influência de uma vetusta mentalidade medieval – hostis ao lucro e aos juros

Cláudia Rodrigues
16
Apesar de cada indivíduo humano ser singular, único em todo o universo, ele não conseguiria sobreviver isoladamente de outros
indivíduos. Mais do que um animal gregário, o homem é um animal político.
Político porque só consegue sobreviver e viver dentro de uma pólis, como afirmou Aristóteles. Esta palavra grega pólis, da qual
derivou a palavra política, pode ser traduzida de várias maneiras: comunidade, cidade, cidade-Estado (como a Atenas de Sócrates,
Platão e Aristóteles). Mas o que Aristóteles queria dizer com a palavra política, nome de um de seus tratados? Para ele, era “a arte
de conduzir uma comunidade humana”, seja ela uma cidade, uma província (ou estado de uma federação) ou uma nação (no seu
caso, a cidade-Estado de Atenas). Aristóteles procurou mostrar que um indivíduo só é o que é graças à comunidade em que ele foi
criado. Isto não quer dizer que ele seja mero produto do meio, e sim, que é inconcebível um indivíduo chegar à vida adulta sem a
cooperação de outros indivíduos dentro da comunidade em que ele nasceu e foi criado.
E é justamente por isto que Thomas Paine, em seu livro Senso Comum, fez uma importante distinção entre governo e sociedade: A
sociedade, em qualquer condição, é uma bênção; porém o governo, mesmo na sua melhor condição, é apenas um mal necessário e,
na pior, um mal intolerável; pois quando sofremos, ou ficamos expostos às mesmas mazelas produzidas por um governo, que
deveríamos esperar de um país sem um governo, nossa calamidade se acresce quando nos damos conta de que nós mesmos
fornecemos os meios através dos quais sofremos. (Paine, 1961, p.52, os grifos são de Paine).
Quanto à afirmação de Aristóteles, ela expressa um fato muito simples, porém irrefutável, válido em relação ao mundo animal em
geral e principalmente em relação ao animal racional, o homem. Vejam o caso das tartarugas. Sua mãe deposita seus ovos na areia.
No momento apropriado, elas rompem as cascas dos ovos e caminham na direção do mar. Como sabem o caminho, se é a primeira
vez que o trilham?
A única explicação é que essas informações já estavam nos genomas de cada uma das espécies. São comportamentos instintivos.
De todos os animais, o animal racional é que fica mais tempo dependendo completamente dos cuidados maternos. Sem esta
cooperação, o indivíduo da espécie Homo sapiens mostra-se incapaz de sobreviver.
E é por isso que, se o indivíduo chegou a ser o que é na vida adulta, foi graças à comunidade que o criou (a família), graças às suas
potencialidades dispostas no seu genoma, bem como suas interações com diferentes indivíduos e comunidades.
Primeiro, a família básica. Segundo, a escola básica. Terceiro, os diferentes segmentos da sociedade com os quais ele interage.
O antropólogo Jean Louis Dumont fez uma importante diferença entre indivíduo fora do mundo e indivíduo dentro do mundo.
O primeiro tipo é o caso daquele indivíduo que vive isoladamente de tudo e de todos. Como adulto e capaz de prover sua
sobrevivência, ele já não depende mais dos cuidados maternos, nem depende mais de ninguém.
Ele se basta a si mesmo, como aqueles monges tibetanos em sua vida isolada e puramente contemplativa.
Mais frequentemente está em jogo o indivíduo dentro do mundo, um indivíduo que, mesmo quando chegou à vida adulta, não pode
ser considerado totalmente independente dos outros. Numa sociedade moderna, como é a nossa, não há indivíduos totalmente
independentes, todos os indivíduos dependem, de diferentes maneiras, em maior ou menor grau, dos outros. E isto muito antes de
despontar a divisão social do trabalho, que só acentuou a dependência do outro e a importância da cooperação.
O indivíduo dentro do mundo é um indivíduo interativo, como expressou J. Ortega y Gasset: “Eu sou eu mais a minha circunstância”.
Em outras palavras: o indivíduo humano é singular, mas temos de levar em consideração sua formação mediante muitos processos
de interação com os outros. Interação é a palavra-chave para compreender as complexas relações entre indivíduos e suas
comunidades. O indivíduo dentro do mundo é um indivíduo em interação constante com outros indivíduos com os quais ele se
comunica e com os quais ele coopera.
Na realidade, entre o indivíduo e a sociedade há uma relação de causalidade circular, não uma simples relação de causalidade, ou
seja: através de incontáveis processos de interação, os indivíduos formam a sociedade e a sociedade forma os indivíduos.
De acordo com Marx, Durkheim e outros sociólogos holistas, a sociedade é que molda os indivíduos. Mas quem molda a sociedade?
Se eles admitissem que os indivíduos também a moldam, estariam admitindo a causalidade circular que mencionamos.
Mas não, eles tomam a sociedade como uma espécie de causa primeira, algo incausado, como se ela fosse Deus entendido como
causa sui (causa de si mesmo). Se perguntarmos o que causou a formação econômica de uma dada sociedade, diriam que a
formação econômica (a infraestrutura) é causa de si mesma, como Deus.
No entanto, Max Weber – em contraposição ao holismo (O sistema como um todo determina como se comportam as partes.) de
Marx e Durkheim – adotou um individualismo metodológico, de acordo com o qual a sociedade se forma através de incontáveis
processos de interação dos indivíduos que a compõem.
Frequentemente, Max Weber é mal compreendido em seu livro A Ética Protestante e O Espírito do Capitalismo (1904).
Em primeiro lugar, é apropriado falar em determinação em Marx, mas desapropriado falar em determinação em Weber porque ele
não é um determinista. Devemos usar um conceito mais fraco: o de influência.
Em segundo lugar, Weber não diz que a superestrutura – no caso, a religião protestante – determinou a infraestrutura – no caso, a
formação econômica capitalista. Para ele ética do protestantismo influenciou fortemente a acumulação de capital que, por sua vez,
foi a principal responsável pelo surgimento do capitalismo.
Como se deu esta influência, segundo Weber? Em primeiro lugar, é preciso compreender como os protestantes, em geral, e o
calvinismo, em particular, encarava o trabalho humano. Antes de ser uma maldição, como sugere a etimologia da palavra “trabalho”
– proveniente do latim “tripalium”, um antigo instrumento de tortura – o trabalho era encarado, sobretudo, como uma obrigação
imposta por Deus aos homens. Como diz o Livro do Gênesis (Antigo Testamento): “Comerás teu pão com o suor de teu rosto”.
Diante disso, os calvinistas trabalhavam duramente, para agradar ao Senhor. Fazendo isso, eles ganhavam muito dinheiro, mas não
consumiam com a mesma intensidade com que o ganhavam porque não apreciavam o luxo e a ostentação, ambos considerados
pecaminosos aos olhos de Deus. Ora, se um indivíduo ganha muito dinheiro e leva uma vida simples, e se este dinheiro não vai, em
grande parte, para o consumo, ele só pode ir para empreendimentos, poupança e financiamentos.
E era justamente isso que acontecia. Os calvinistas acabaram acumulando um grande capital e muitos deles acabaram se tornando
grandes financistas e banqueiros.
É importante acrescentar que eles não eram como os católicos da época – ainda sob a influência da mentalidade medieval – hostis
ao lucro e aos juros – ao que parece, uma visão também compartilhada por Marx movido por seu conceito de mais-valia (Mehrwert).
Isso é o que podemos dizer, em rápidas palavras, sobre a relação entre indivíduo e comunidade, de um ponto de vista descritivo.

Cláudia Rodrigues
17
1. Como pode ser traduzida a palavra grega pólis, da qual derivou a palavra política?
R:__________________________________________________________________________________
2. O que Aristóteles queria dizer com a palavra política?
R:__________________________________________________________________________________
3. O que Aristóteles quis dizer com “um indivíduo só é o que é graças à comunidade em que ele foi
criado”.
R:__________________________________________________________________________________
4. Que importante distinção entre governo e sociedade, Thomas Paine fez em seu livro Senso
Comum?
R:__________________________________________________________________________________
5. Para a ciência, qual é a explicação para que os animais (no caso, as tartarugas) saibam o caminho,
se é a primeira vez que o trilham?
R:__________________________________________________________________________________
6. No texto, quem é chamado de animal racional?
R:__________________________________________________________________________________
7. Para Aristóteles, como um indivíduo chegou a ser o que é?
R:__________________________________________________________________________________
8. Segundo o texto, quais comunidades contribuem para que o homem seja o que é?
R:__________________________________________________________________________________
9. O que o antropólogo Jean Louis Dumont classificou como indivíduo fora do mundo?
R:__________________________________________________________________________________
10. Segundo o texto, o que deve ser levado em conta para compreender as complexas relações entre
indivíduos e suas comunidades?
R:__________________________________________________________________________________
11. O que é a causalidade circular?
R:__________________________________________________________________________________
12. O que significa dizer (segundo a visão dos sociólogos holistas) que a sociedade é causa sui?
R:__________________________________________________________________________________
13. Qual foi a posição de Max Weber em relação ao holismo de Marx e Durkheim?
R:__________________________________________________________________________________
14. Segundo Weber, O que influenciou o surgimento do capitalismo?
R:__________________________________________________________________________________
15. Quem escreveu o livro “O Capital”?
R:__________________________________________________________________________________
16. Segundo Weber, como a ética protestante influenciou o surgimento do capitalismo?
R:__________________________________________________________________________________
17. Qual é a etimologia da palavra “trabalho”?
R:__________________________________________________________________________________
18. Por que os católicos não contribuíram para o surgimento do capitalismo?
R:__________________________________________________________________________________
19. Sobre o texto, coloque V ou F
( ) Aristóteles procurou mostrar que um indivíduo só é o que é graças à comunidade em que ele foi
criado.
( ) De todos os animais, o animal racional é que fica mais tempo dependendo completamente dos
cuidados maternos.
( ) Sem esta cooperação dos país, o indivíduo da espécie Homo sapiens mostra-se incapaz de
sobreviver.
( ) A divisão social do trabalho acentuou a dependência do indivíduo em relação ao outro e a importância
da cooperação.
( ) O indivíduo dentro do mundo é um indivíduo em interação constante com outros indivíduos com os
quais ele se comunica e com os quais ele coopera.
( ) De acordo com Marx, Durkheim e outros sociólogos holistas, a sociedade é que molda os indivíduos.
( ) Max Weber escreveu o livro A Ética Protestante e O Espírito do Capitalismo.

Cláudia Rodrigues
18
PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE AULA DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
9ª E 10ª E.E. ____________________________________
sem. CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

2.3. Indivíduo e Delimitar as esferas do indivíduo, do social Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
comunidade e do político. Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
Refletir sobre o sentido do conflito nas Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Oral ( x)
Aula expositiva
a. Conflito relações humanas. Outros: Escrita ( x)
dialógica( )
Compreender a esfera da política como o Livro didático ( ) Exercícios ( ) Atitudinal (x)
lugar da expressão e articulação de Jornais, revistas (x) Exposição de Trabalhos Virtual ( )
conflitos e eventual operação de consenso. Mídias ( ) ( ) Outras ( )
Compreender o fenômeno da violência em Computador ( ) Mídias ( )
sua diferença com o conflito. Leituras ( )
Pensar os fundamentos da desobediência. Atividades em ambiente
Distinguir entre o exercício da força e o da virtual ( ) Outras ( )
autoridade (uso legítimo da força).

Sequência didática
1ª aula – Compreender o fenômeno da violência em sua diferença com o
conflito
2ª semana - recompor o painel de Picasso fazendo colagens sobre a folha em
que Guernica está projetado. A recomposição será feita com imagens
retiradas de jornais, revistas (ou ainda outras fontes) e deverá sobrepor a
imagem da destruição por imagens que façam referência à paz e ao consenso.
1política coletividade plural isolado
2.cidade coletiva normas, valores e regras
3.coletividade contradições conflitos limites
4. leis e instituições conflitos consenso
-----------
1.“É manifesto (...) que a cidade faz parte das coisas naturais, e que o homem é por natureza um animal político, e que aquele que está fora da
cidade (...) é ou um ser degradado ou um ser sobre-humano” (1252 b 9).
2.Consequentemente, os conflitos entre os indivíduos fazem parte da vida social e política.
3. É tarefa de todo corpo social e político (como aquilo que chamamos de país) encontrar um modo de vida que atenda, na medida do possível, os
desejos de seus membros. Para tanto, é preciso que todos reconheçam a existência de um interesse comum, o qual deve estar acima de seus
interesses individuais sem, no entanto, desconsiderá-los.
4. A exposição da vida íntima de uma celebridade ou a corrupção de um homem político
5. O surgimento da cidade grega (pólis) teve como correlata a distinção entre dois modos de existência: além de sua vida privada, o cidadão grego
passou a conhecer uma segunda espécie de vida, a vida política. A primeira concerne ao que lhe é próprio, ao passo que a segunda tem a ver
com o que é comum. Contudo, no contexto da cidade grega, o domínio comum não consiste na mera convergência entre os interesses
particulares: o comum é mais adequadamente descrito como o lugar em que os cidadãos podem agir de modo livre. Enquanto o espaço privado é
circunscrito pelos limites da casa (a vida doméstica), o espaço público é o lugar de encontro entre os cidadãos no qual podem exercer a liberdade.
6.Um corpo político bem organizado é aquele que em que a oportunidade de manifestar as divergências está garantida.
7. Porque é uma condição indispensável para a liberdade e vitalidade de uma associação política.
8. Na ausência de mecanismos que permitam essa manifestação o conflito dá lugar à violência. Esta pode ser entendida como a ausência de
diálogo. O aparecimento da violência atesta a falência do discurso. As palavras são substituídas pelas armas e o direito pela força.
9. Para a estruturação desse espaço, é necessário o estabelecimento do poder público, isto é, uma instância (Estado) de autoridade que utilize a
força pública tendo em vista o bem comum.
10. O poder do Estado não é uma instância de poder autônoma, na modernidade, ele é entendido muito mais como um instrumento a serviço dos
cidadãos (mas como todo instrumento é, em si mesmo, neutro), o que permite dizer que o poder que ele detém é derivado do poder dos cidadãos.
Nesse sentido, o poder do Estado é uma “cristalização” do poder dos cidadãos, mesmo que sua força possa ser (em algumas circunstâncias,
como no caso de uma ditadura) experimentada por cada um de nós como uma potência que nos é alheia e que fere nossas convicções.
11. a liberdade. É conseguida precisamente o uso da força sob autoridade (legitimado)
12. A guerra. É um conflitos externos, isto é, com outros Estados, é a última espécie de conflito é a guerra. A guerra é uma forma de violência
exercida entre os Estados cujo objetivo é atender a um interesse político.

. Usar o projetor de multimídias


. Projeção da imagem sobre cartolinas - Guernica, concluído por Picasso em 1937.
. O professor deve fornecer informações sobre a história da composição da obra, esclarecendo o contexto político em
que foi elaborada.
. Os alunos devem ser incentivados a recompor o painel de Picasso fazendo colagens sobre a folha em que Guernica
está projetado. A recomposição será feita com imagens retiradas de jornais, revistas (ou ainda outras fontes) e
deverá sobrepor a imagem da destruição por imagens que façam referência à paz e ao consenso.
Cláudia Rodrigues
19
A condição humana é política. Isso significa que a existência individual está necessariamente vinculada à existência da
coletividade. Os homens existem no plural, isto é, as relações sociais e políticas são constitutivas de quem somos e não
podemos conceber um ser humano vivendo isolado dos demais. A esse respeito, é bastante conhecida uma passagem
do livro A Política, de Aristóteles:
“É manifesto (...) que a cidade faz parte das coisas naturais, e que o homem é por natureza um animal político, e que
aquele que está fora da cidade (...) é ou um ser degradado ou um ser sobre-humano” . Contudo, é preciso entender
corretamente a “naturalidade” da existência política à qual o filósofo se refere. Em primeiro lugar, o que está em questão
é que é próprio do ser humano viver na cidade (social e politicamente), mas essa experiência coletiva deve resultar das
ações do homem. Logo, a vida coletiva é guiada por normas, valores e regras que variam de cultura para cultura. Em
segundo lugar, a “naturalidade” da vida na pluralidade não elimina as diferenças individuais. Pelo contrário, as
pressupõe. A sociedade é composta por indivíduos distintos, que têm interesses e opiniões divergentes.
Consequentemente, os conflitos entre os indivíduos fazem parte da vida social e política e é tarefa de todo corpo social
e político (como aquilo que chamamos de país) encontrar um modo de vida que atenda, na medida do possível, os
desejos de seus membros. Para tanto, é preciso que todos reconheçam a existência de um interesse comum, o qual
deve estar acima de seus interesses individuais sem, no entanto, desconsiderá-los. Prende-se à noção de interesse
comum a ideia de bem comum, isto é, o bem que, dizendo respeito ao corpo social e político em sua totalidade, envolve
os desejos particulares.
A vida em coletividade é um dado ineliminável da condição humana e (como tudo o que concerne ao ser humano) é
marcada por contradições, tensões internas e conflitos. Esses conflitos não podem ser erradicados, mas limites
necessitam ser estabelecidos para sua contenção. Um modo de se caracterizar a política é o seguinte: a “atividade de
instituir limites para as diferenças, visando realizar os interesses privados por meio da realização do bem comum”. A
natureza do bem comum e que meios podem ser mobilizados para sua efetivação. Não é difícil detectar a presença de
conflitos. Estamos diariamente sujeitos aos enfrentamentos que decorrem do fato de vivermos em coletividade. De
modo direto (a experiência individual) ou indireto (a experiência dos outros, mais ou menos próximos), os conflitos se
fazem presentes e todos somos convocados a nos posicionar.
Os conflitos têm sua origem na irredutibilidade de nossas diferenças individuais, é necessário entender os lugares em
que acontecem, as intensidades que podem adquirir e os modos de lidar com eles. Os lugares: a primeira distinção que
podemos estabelecer é entre o privado e o público. Intuitivamente, essa diferença parece ser facilmente estabelecida,
mas nem sempre é assim em nossas relações sociais e políticas. Muitas vezes não vemos com clareza a linha que
divide um domínio do outro. A exposição da vida íntima de uma celebridade ou a corrupção de um homem político são
exemplos banais dessa confusão. Para entendermos o que especifica o público e o privado, vale a pena voltar ao
momento histórico em que essa cisão foi feita pela primeira vez: a Grécia antiga. O surgimento da cidade grega (pólis)
teve como correlata a distinção entre dois modos de existência: além de sua vida privada, o cidadão grego passou a
conhecer uma segunda espécie de vida, a vida política. A primeira concerne ao que lhe é próprio, ao passo que a
segunda tem a ver com o que é comum. Contudo, no contexto da cidade grega, o domínio comum não consiste na mera
convergência entre os interesses particulares: o comum é mais adequadamente descrito como o lugar em que os
cidadãos podem agir de modo livre. Enquanto o espaço privado é circunscrito pelos limites da casa (a vida doméstica), o
espaço público é o lugar de encontro entre os cidadãos no qual podem exercer a liberdade.
O espaço público tem de ser constituído (pelas leis e instituições) como o lugar em que os conflitos entre os cidadãos
podem emergir e, por meio do debate, chegar a alguma forma de acordo, ou consenso. Vale dizer que o consenso não é
a verdade. Trata-se do resultado (sempre alterável) de uma deliberação coletiva. Um corpo político bem organizado,
portanto, não é aquele em que não há debates, mas, ao contrário, aquele que em que a oportunidade de manifestar as
divergências está garantida. Para alguns filósofos (como Maquiavel), a expressão das opiniões e desejos divergentes é
uma condição indispensável para a liberdade e vitalidade de uma associação política. Isso porque na ausência de
mecanismos que permitam essa manifestação o conflito dá lugar à violência. Esta pode ser entendida como a ausência
de diálogo. O aparecimento da violência atesta a falência do discurso. As palavras são substituídas pelas armas e o
direito pela força. Vista sob esse ângulo, a violência é, por natureza, antipolítica, ou melhor, é a negação da política.
Modos de lidar com os conflitos: Para a estruturação desse espaço, é necessário o estabelecimento do poder público,
isto é, uma instância (Estado) de autoridade que utilize a força pública tendo em vista o bem comum. O que é preciso
enfatizar, porém, é que o poder do Estado não é uma instância de poder autônoma, na modernidade, ele é entendido
muito mais como um instrumento a serviço dos cidadãos (mas como todo instrumento é, em si mesmo, neutro), o que
permite dizer que o poder que ele detém é derivado do poder dos cidadãos. Nesse sentido, o poder do Estado é uma
“cristalização” do poder dos cidadãos, mesmo que sua força possa ser (em algumas circunstâncias, como no caso de
uma ditadura) experimentada por cada um de nós como uma potência que nos é alheia e que fere nossas convicções.
Como quer que seja, sem algum grau de coerção (autorizada) nenhuma organização social e política pode se manter, o
que não significa a legitimação de todo e qualquer uso da força. É precisamente o uso da força sob autoridade
(legitimado) que deve garantir o principal componente do bem comum: a liberdade. Por fim, valeria a pena mostrar a
diferença entre os conflitos internos ao corpo político e os conflitos externos, isto é, com outros Estados. Esta última
espécie de conflito é a guerra. A guerra é uma forma de violência exercida entre os Estados cujo objetivo é atender a um
interesse político. Por isso Carl von Clausewitz pôde dizer que “a guerra é a política continuada por outros meios”.
Contudo, as tensões internas a um corpo político pode originar a formação de grupos armados que rivalizam entre si (ou
que lutam contra o Estado), iniciando assim uma guerra civil.
Cláudia Rodrigues
20
1. Complete
1. A condição humana é _________________. Isso significa que a existência individual está necessariamente
vinculada à existência da _________________________. Os homens existem no ___________________, isto é, as
relações sociais e políticas são constitutivas de quem somos e não podemos conceber um ser humano vivendo
_________________ dos demais.
2. É próprio do ser humano é viver na ___________ (social e politicamente), mas essa experiência __________deve
resultar das ações do homem. Logo, a vida coletiva é guiada por __________________, ___________________e
_______________que variam de cultura para cultura. A “naturalidade” da vida na pluralidade não elimina as
diferenças individuais. Pelo contrário, as pressupõe.
3. A vida em ________________________é um dado ineliminável da condição humana e (como tudo o que concerne
ao ser humano) é marcada por ______________________, tensões internas e _______________. Esses conflitos
não podem ser erradicados, mas ____________________necessitam ser estabelecidos para sua contenção.
4. O espaço público tem de ser constituído (pelas _____________) como o lugar em que os
_____________________ entre os cidadãos podem emergir e, por meio do debate, chegar a alguma forma de
acordo, ou _________________________.
2. Responda
1. A esse respeito de o homem ser um ser político e viver na coletividade, é bastante conhecida uma passagem do
livro A Política, de Aristóteles. Copie a passagem que está descrita no texto.
2. A sociedade é composta por indivíduos distintos, que têm interesses e opiniões divergentes. Qual é a
consequência disso?
3. Qual é a tarefa do corpo social e político em relação aos conflitos sociais?
4. Que exemplos banais de confusão pública são citados no texto?
5. Como foi a origem da separação entre público e privado e quais eram as características de cada espaço?
6. De acordo com o texto, qual é a característica de um corpo político bem organizado?
7.Para alguns filósofos (como Maquiavel), por que a expressão das opiniões e desejos divergentes é importante?
8. Qual é a consequência da ausência de expressão das opiniões (ausência de diálogo)?
9. Segundo o texto, qual é o modo de lidar com os conflitos?
10. Segundo o texto, que função exerce o estado na modernidade referente ao poder e autoridade?
11. Segundo o texto, qual é o principal componente do bem comum, como é conseguido?
12. Que conflito externo é citado no texto? Como é definida? Qual é o objetivo?

. Usar o projetor de multimídias


. Projeção da imagem sobre cartolinas - Guernica, concluído por Picasso em 1937.
. O professor deve fornecer informações sobre a história da composição da obra, esclarecendo o contexto
político em que foi elaborada.
. Os alunos devem ser incentivados a recompor o painel de Picasso fazendo colagens sobre a folha em
que Guernica está projetado. A recomposição será feita com imagens retiradas de jornais, revistas (ou
ainda outras fontes) e deverá sobrepor a imagem da destruição por imagens que façam referência à
paz e ao consenso.

Cláudia Rodrigues
21
Cláudia Rodrigues
22
PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
11ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

2.3. Indivíduo e Delimitar as esferas do indivíduo, do social Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
comunidade e do político. Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
Refletir sobre o sentido do conflito nas Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Oral ( x)
a. Conflito relações humanas. Outros: Aula expositiva Escrita ( x)
Compreender a esfera da política como o Livro didático ( ) dialógica( ) Atitudinal (x)
lugar da expressão e articulação de Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Virtual ( )
conflitos e eventual operação de consenso. Mídias ( ) Exposição de Outras ( )
Compreender o fenômeno da violência em Computador ( ) Trabalhos ( )
sua diferença com o conflito. Mídias ( )
Pensar os fundamentos da desobediência. Leituras ( )
Distinguir entre o exercício da força e o da Atividades em
autoridade (uso legítimo da força). ambiente virtual ( )
Outras ( )

Sequência didática
1ª aula – Compreender o fenômeno da violência em sua diferença
com o conflito. Distinguir entre o exercício da força e o da
autoridade (uso legítimo da força).
1.O conflito pode ser apenas um debate, uma discordância, um problema ou apenas opiniões opostas, diferentes.
2.A violência se baseia em fatos como agressão, desrespeito, descontrole e a raiva como um elemento forte.
3. estruturais, de valor, de relacionamento, de interesse, quanto aos dados.

4
5. diferenças
6. guerra
7. conflito é confronto e equilíbrio de poderes e violência equando um impõe seu poder sobre o outro

8.

9.

10.

11.
12.A pessoa que entrou no poder desenvolveu características de autoritarismo

Cláudia Rodrigues
23
1. O que é conflito?
2. O que é violência?
3. Quais podem ser os tipos de conflitos?
4. Cite duas causas de conflito de cada tipo?
5. Qual a primeira origem dos conflitos?
6. Qual pode ser a consequência do conflito se
ele não for resolvido?
7. Qual é a diferença entre conflito e violência?
8. Segundo Max Weber, o que é poder?
9. Segundo Max Weber, o que é autoridade?
10. Quais são as características da autoridade?
11. Quais são as características do autoritarismo?
12. Que conclusão pode-se tirar sobre a tirinha ao
lado?
Cláudia Rodrigues
24
PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
12ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

2.3. Indivíduo e Delimitar as esferas do indivíduo, do social Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
comunidade e do político. Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
Refletir sobre o sentido do conflito nas Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Oral ( x)
a. Conflito relações humanas. Outros: Aula expositiva Escrita ( x)
Compreender a esfera da política como o Livro didático ( ) dialógica( ) Atitudinal (x)
lugar da expressão e articulação de Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Virtual ( )
conflitos e eventual operação de consenso. Mídias ( ) Exposição de Outras ( )
Compreender o fenômeno da violência em Computador ( ) Trabalhos ( )
sua diferença com o conflito. Mídias ( )
Pensar os fundamentos da desobediência. Leituras ( )
Distinguir entre o exercício da força e o da Atividades em
autoridade (uso legítimo da força). ambiente virtual ( )
Outras ( )

Sequência didática
1ª aula – Refletir sobre o sentido do conflito nas relações
humanas.

Cláudia Rodrigues
25
- Nas relações humanas o conflito é inevitável? - É possível viver sem conflito?
- Como a cooperação pode evitar o conflito social? - O conflito é necessariamente ruim?
- As pessoas que usam de sua posição para ser violenta - É possível lutar por direitos sem enfrentar o conflito
podem ser bons líderes? de interesses?
- A violência pode ser usada sem que haja conflito? - O conflito pode ser uma coisa positiva? Quando?
- A violência é usada quando não se tem argumento para o - O homem é um animal violento?
diálogo e caracteriza pessoas menos inteligentes? - A violência é anterior à vida em sociedade?
- Os conflitos são importantes para que haja um consenso, e - É possível justificar algum tipo de violência?
não têm necessariamente que ser violentos? - Todo conflito é violento?
- o conflito quando é ineficaz e se torna violento passa a ser
crime?
Cláudia Rodrigues
26
PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
13ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

b. Lei e justiça Compreender os diferentes conceitos de Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Lei Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
Compreender os diferentes conceitos de Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Oral ( x)
Justiça Outros: Aula expositiva Escrita ( x)
Diferenciar legitimidade e legalidade. Livro didático ( ) dialógica( ) Atitudinal (x)
Compreender as diferentes formas de Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Virtual ( )
poder nas sociedades humanas. Mídias ( ) Exposição de Outras ( )
Computador ( ) Trabalhos ( )
Mídias ( )
Leituras ( )
Atividades em
ambiente virtual ( )
Outras ( )

Sequência didática
1ª aula – Introdução do tópico Lei e Justiça. –Compreender os
diferentes conceitos de Justiça

1. Justiça.
2. T1 - A venda é um símbolo de imparcialidade: significa que ela não faz distinção entre aqueles que
estão sendo julgados. T2 - O símbolo da venda indica que a Justiça deve ser cega.
3. O símbolo da espada indica a força.
4. A balança significa o equilíbrio, porque, mesmo que o juiz seja autorizado a decidir pelas partes, ele
deve decidir no sentido de dar o justo a cada um, sem extrapolação, exageros. Ele deve dar o direito e o
dever na dose certa.
5. No entanto, este símbolo representa que a Justiça deve ser cega no sentido de não discriminar as
pessoas pela cor, religião, opção sexual ou classe social, por exemplo.
6. Algumas pessoas, erroneamente, interpretam que, assim, a Justiça estaria desconsiderando
desigualdades e não promovendo o bem comum.
7. A justiça.
8. Desigualdade social
9. Pobreza extrema – desigualdade social
10. A injustiça prevalece.
11. O professor tem mais importância social do que o vereador, mas não tem reconhecimento quanto à
isso, o que reflete no seu salário, que é menor do eu o salário do vereador.

Cláudia Rodrigues
27
Por que a justiça é representada de olhos vendados, com balança e espada
nas mãos? por Márcio Ferrari
TEXTO 1- A venda é um símbolo de imparcialidade: significa que ela não faz
distinção entre aqueles que estão sendo julgados. A balança indica equilíbrio e
ponderação na hora de pesar, lado a lado, os argumentos contra e a favor dos
acusados. A espada é um sinal de força. “A arma implica que a Justiça não pede
aos que estão brigando que aceitem sua decisão, mesmo porque
inevitavelmente descontentará um dos dois lados em conflito”, diz o advogado
Carlos Ari Sundfeld, professor de Direito Público da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP). A Justiça é associada a figuras femininas
desde a antiguidade. A deusa egípcia Maat (cujo nome deu origem à palavra
“magistrado”) muitas vezes era retratada com uma espada na mão. Na Grécia, o
papel cabia a Têmis, que já trazia uma balança na mão direita. Em sua versão
romana, batizada Justitia, a mesma deusa passa a trazer também a espada e a
venda nos olhos. Para completar, a balança e a espada também são
instrumentos de São Miguel, o arcanjo justiceiro, que, apesar de já fazer parte da
tradição judaica, passou a ser retratado assim nos primeiros séculos do
cristianismo.
TEXTO 2- O símbolo da venda indica que a Justiça deve ser cega. Algumas
pessoas, erroneamente, interpretam que, assim, a Justiça estaria
desconsiderando desigualdades e não promovendo o bem comum. No entanto,
este símbolo representa que a Justiça deve ser cega no sentido de não
discriminar as pessoas pela cor, religião, opção sexual ou classe social, por
exemplo. Já o símbolo da espada indica a força. O juiz tenta o acordo, tenta
respeitar a vontade das partes, mas, quando isto é impossível, ele faz o seu
julgamento de acordo com o que ele acha mais justo para o caso concreto. E,
neste caso, sua decisão deve ser cumprida pelas partes independente de sua
vontade. Se não houvesse a força da espada, o Judiciário perderia a sua
credibilidade, porque ninguém estaria obrigado a respeitar as suas decisões. Por
fim, a balança significa o equilíbrio, porque, mesmo que o juiz seja autorizado a
decidir pelas partes, ele deve decidir no sentido de dar o justo a cada um, sem
extrapolação, exageros. Ele deve dar o direito e o dever na dose certa. Eurivan
Almeida da Silva
ATIVIDADES
1. Qual o tema central dos textos?
2. De acordo com os textos o que significa a venda na
imagem da justiça?
3. De acordo com os textos o que significa a espada na
imagem da justiça?
4. De acordo com os textos o que significa a balança na
imagem da justiça?
5. De acordo com o texto 2 qual o verdadeiro sentido da
expressão “A justiça é cega”?
6. De acordo com o texto 2 que interpretação errada
10. Que interpretação pode ser feita sobre a imagem
alguns fazem da expressão “A justiça é cega”?
acima?
7. O que representa a imagem que ilustra o texto?
8. Diga que injustiça acontece na imagem abaixo.

9. Observe a imagem e diga que injustiça podemos ver


através dela.

11. Interprete a imagem acima.

Cláudia Rodrigues
28
PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
14ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

b. Lei e justiça Compreender os diferentes conceitos de Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Lei Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
Compreender os diferentes conceitos de Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Oral ( x)
Justiça Outros: Aula expositiva Escrita ( x)
Diferenciar legitimidade e legalidade. Livro didático ( ) dialógica( ) Atitudinal (x)
Compreender as diferentes formas de Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Virtual ( )
poder nas sociedades humanas. Mídias ( ) Exposição de Trabalhos Outras ( )
Computador ( ) ( )
Mídias ( )
Leituras ( )
Atividades em ambiente
virtual ( ) Outras ( )

Sequência didática
1ª aula – Compreender os diferentes conceitos de Lei
Compreender os diferentes conceitos de Justiça.

1. A justiça é mais rígida com o cidadão comum e mais branda com os políticos.
2. Os criminosos.
3. Porque a justiça nem sempre acontece
4. A justiça não foi feita
5. Em alguns casos a igualdade não basta, é necessária a equidade, porque ela adapta a regra para
alguns casos específicos, a fim de deixá-lo mais justo.
6. Que a justiça brasileira beneficia bandidos.
7. pessoal
8. Pessoal

Cláudia Rodrigues
29
1 2

3 4

A equidade completa o que a justiça não alcança, fazendo com que a


aplicação das leis não se tornem muito rígidas onde poderia prejudicar
alguns casos específicos. Ela adapta a regra para alguns casos
6
específicos, a fim de deixá-lo mais justo.
Responda as questões depois produza um texto
conclusivo sobre Justiça.
1. Que problemas acontecem com a justiça brasileira?
5
Imagem 1.
2. Quais pessoas são privilegiadas pela justiça brasileira?
Imagem 2
3. Por que você acha que o menino disse “apropriado”,
quando viu que a justiça era uma estátua? Imagem 3
4. O que significa dizer que a justiça foi violentada? Imagem 4
5. Por que mesmo existindo igualdade nem sempre significa
que existe justiça? O que é necessário? Imagem 5
6. Qual é a crítica expressa na imagem 6?
7. As pessoas sempre reivindicam que a justiça seja feita,
mas você acha que é fácil agir com justiça em todas as
circunstâncias? No caso apresentado, por que é difícil agir
com justiça? Você faria justiça e fosse seu parente? Imagem 7
7 8. Produza um texto conclusivo sobre justiça.

Cláudia Rodrigues
30
PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
15ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

b. Lei e justiça Compreender os diferentes conceitos de Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Lei Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
Compreender os diferentes conceitos de Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Oral ( x)
Justiça Outros: Aula expositiva Escrita ( x)
Diferenciar legitimidade e legalidade. Livro didático ( ) dialógica( ) Atitudinal (x)
Compreender as diferentes formas de Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Virtual ( )
poder nas sociedades humanas. Mídias ( ) Exposição de Outras ( )
Computador ( ) Trabalhos ( )
Mídias ( )
Leituras ( )
Atividades em
ambiente virtual ( )
Outras ( )

Sequência didática
1ª aula – Diferenciar legitimidade e legalidade.
Compreender as diferentes formas de poder nas sociedades
humanas.
1moral política, 2 lei do mais forte 3igualdade 4coexistência pacífica, 5 comunidade 6justiça 7justiça8.lei
9padrões de conduta 10Estado 11punição 12uso da força 13Estado, 14 apenas punitiva / benefício
coletivo, 15governo, 16 direitos, 17 bem comum, 18 Vontade Geral, 19 costumes, 20 vontade humana, 21
humano, 22 Deus, 23 justiça, 24 interesses humanos, 25 modernidade, 26 legitimidade, 27 razão, 28 ilegal
legítimo, 29 legítima, 30 obedece, 31 interesse comum, 32 distributiva corretiva, 33 riquezas, 34 corretiva,
35. Equidade, 36 selvagem

Atividade extra: Questões para debate


- É possível viver sem lei?
- A lei reprime os indivíduos?
- A lei é contrária aos interesses e desejos?
- As leis são convenções humanas?
- É legítimo opor-se à lei?
- Justiça e liberdade são incompatíveis?
- Justiça é tratar todo mundo igualmente?
- Existe uma justiça divina?
- Todas as leis são justas?
- A sociedade pode determinar o que o indivíduo deve fazer?
- O Estado existe para garantir a liberdade do indivíduo?
- A política é sempre uma luta pelo poder?
- A política deve levar em conta a moral?
- Existe um exercício legítimo da força e da dominação?
- A política é a única forma de poder?

Cláudia Rodrigues
31
As noções de lei e justiça são fundamentais tanto para a esfera moral quanto para a política. Podemos remontar a discussão sobre
sua natureza e relevância à Grécia arcaica. Entre os animais impera a lei do mais forte, eles desconhecem a noção de justiça. Os
seres humanos conhecem um princípio de “equalização” que é mais que igualdade - Justiça (embora ele não utilize esse termo)
que permite a coexistência pacífica e uma vida em conjunto que seja próspera – isto é, a própria justiça. Aceitando então o fato de
que a existência humana é marcada pela vida em comunidade, a visão mais clara possível da justiça é de interesse premente. Na
experiência cotidiana, isso se traduz em questões de caráter prático: “O que um professor deve avaliar na distribuição de suas
notas? Quais critérios adotar de modo que um aluno não seja injustiçado? O professor deve levar em conta o esforço do aluno ou
somente suas capacidades inatas? Deve levar em conta a necessidade da aprovação? Deve considerar um fator impeditivo (como
uma doença) que prejudicou o desempenho do aluno?” Todas essas são questões concernentes à justiça.
A noção de lei encontra igualmente uma origem muito antiga e o debate em torno de sua definição ganha forma (na Grécia
clássica) na oposição entre nómos e phýsis. De modo bastante resumido, ao nómos é atribuído com mais frequência um sentido
convencional, ao passo que a phýsis costuma expressar a ordem que rege o próprio mundo (kósmos). O que é preciso esclarecer,
contudo, é o modo como a lei e a justiça se entrelaçam no dia-a-dia. A lei coloca obrigatoriamente o problema da justiça porque
esta constitui um de seus fundamentos e uma das motivações de sua observância.
A lei é um instrumento imprescindível para a conservação da vida coletiva. Não há sociedade sem leis, o que significa que a lei
estabelece os padrões de conduta (o lícito e o ilícito, o permitido e o proibido, mas também o normal e o anormal) sem os quais
nenhuma organização política ganha solidez. Como a lei cumpre essa função? Para respondermos essa pergunta temos de falar
de seu caráter impositivo e do poder do Estado que deve fazer a lei vigorar. Sem alguma forma de coerção (repressão – punição),
a lei não pode cumprir seu papel por uma razão muito simples: os homens nem sempre estão dispostos a obedecer ao comando
da lei e, por isso, é preciso assegurar, pelo uso da força, que a infração da lei acarretará alguma punição. A punição,
evidentemente, não pode ficar sob encargo de um membro da sociedade. É preciso o estabelecimento de um poder acima dos
indivíduos que faça a lei valer e julgue as ações ilegais. O Estado é precisamente essa instância do poder. Sua tarefa, contudo, não
é apenas punitiva, assim como a lei não se reduz ao âmbito penal. Cabe ao Estado legislar, isto é, instituir leis que visem o
benefício coletivo. Além do mais, o Estado tem de cumprir a função de governo, isto é, administrar os recursos públicos,
estabelecer decretos, instituir os funcionários e estabelecer os procedimentos, as linhas de ação que irão conduzir a vida do corpo
político. Quanto à lei, ela não é somente um comando que cerceia as ações dos cidadãos. A lei é também o que garante o respeito
aos direitos individuais. Ela também é um meio para que o bem comum possa ser alcançado. Não bastasse isso, a lei igualmente
vincula os homens, na medida em que os compromete a agir de acordo com o que deliberaram. A lei deve expressar a vontade
comum, ela deve expressar o que Jean-Jacques Rousseau chamou de Vontade Geral. A lei expressa também a realidade concreta
dos homens. Por isso, Montesquieu pôde afirmar que a lei é também relação, resultando necessariamente da “natureza das
coisas”. Há uma estreita ligação entre as leis e os costumes de um povo.
Do ponto de vista teórico, a definição de lei está longe de ser consensual. Com a finalidade de esclarecer um pouco o problema,
podemos começar com uma distinção entre lei natural e lei positiva (a lei originada do arbítrio humano). A primeira diria respeito à
ordem presente no mundo independentemente da vontade humana. A lei natural encontraria então seu fundamento em uma razão
universal (Deus ou outro princípio) que estabeleceria uma harmonia, uma ordenação do cosmos e determinaria o curso daquilo que
ocorre. A lei positiva, espelharia a lei natural, de modo a assegurar na cidade a mesma harmonia e justiça que detectamos no
cosmos. Podemos compreender que, para essa linha teórica, a lei positiva (humana) tem um fundamento transcendente, isto é, a
própria lei de natureza. A visão filosófica que se contrapõe a essa afirma que a lei positiva não encontra fundamento em Deus ou
na natureza, mas simplesmente nos desejos e interesses humanos (de forma geral, é a perspectiva adotada na modernidade. É
importante observar é que a partir dessa distinção chegamos a uma outra: a que separa legalidade de legitimidade.
À primeira vista, a lei natural estaria vinculada à legitimidade, ao passo que a lei positiva estaria ligada à legalidade. Mas não é bem
assim porque a legitimidade pode estar apoiada na vontade dos homens (um elemento arbitrário) enquanto a legalidade pode se
tornar tão imperiosa quanto a lei natural. Por outro lado, é preciso reconhecer que o conceito de legitimidade se reporta a uma
dimensão anterior à formalização da lei (o domínio da legalidade). A legitimidade diz respeito aos princípios que animam a lei (isto
é, a razão pela qual fazemos a lei) e assim uma ação contrária à lei pode estar justificada na medida em que essa lei é considerada
contrária aos interesses que a originaram. Por exemplo, imaginemos um país cujo governo obrigue, por meio de lei, os pais a retirar
seus filhos da escola. Ora, tal lei contraria o interesse dos cidadãos, assim como fere um direito fundamental. Nesse caso, o não
respeito à lei seria certamente ilegal e, ao mesmo tempo, legítimo. É importante ainda destacar que a legitimidade pode ser
também associada à ideia de justiça, uma vez que a justiça é um elemento necessário para que uma lei tenha sua validade
reconhecida. Em outros termos, uma lei injusta não pode ser legítima. Passamos assim ao problema da justiça.
A justiça é a primeira das virtudes sociais. Aristóteles divide aí a justiça em dois tipos. O primeiro é a justiça universal, que consiste
na conformidade à lei e no respeito à igualdade de um modo geral. Nesse sentido, a justiça aparece como a virtude por excelência
do cidadão, visto que o bom cidadão é precisamente aquele que obedece às leis. O bom cidadão é também aquele que em suas
ações visa respeitar o equilíbrio da cidade, reconhecendo os demais cidadãos como seus iguais. O homem justo é, portanto,
aquele que, consciente do seu dever, afirma a superioridade do interesse comum (público) sobre seu interesse privado.
Mais problemático, porém, é o segundo tipo de justiça que Aristóteles denomina de particular. Esta se divide em justiça distributiva
e justiça corretiva. A justiça distributiva é aquela que intervém na distribuição das riquezas, das honras, ou das outras vantagens de
que partilham os membros de uma comunidade política. A corretiva repara um erro cometido e restaura o equilíbrio, devolvendo a
alguém o que de direito lhe pertence, ou tirando de um outro o que não é reconhecido como seu). Porém, o maior número de
problemas concernentes à justiça que enfrentamos na vida diária é de natureza distributiva. Isso porque ela exige que adotemos
critérios de justiça que orientem a distribuição. A escolha desses critérios levanta certas dificuldades: seria mais apropriado
conceder a cada um, o que é devido segundo o mérito? Ou será melhor levar em conta a necessidade? Haveria um critério único
para todas as ocasiões? Como poderíamos, enfim, estabelecer princípios básicos para a aplicação da justiça? Questões dessa
natureza não parecem admitir resposta definitiva e é preciso examinar a especificidade de cada caso. Porém, é necessário definir
um princípio fundamental de toda justiça. John Rawls sugere que no fundamento dos princípios de justiça deve se encontrar a
equidade, ou seja, a igualdade na atribuição de direitos e deveres básicos e a recusa de qualquer desigualdade que não resulte em
benefícios para todos os membros da sociedade. Permanece, portanto, a lição de Hesíodo. Sem a justiça a vida em sociedade
seria pouco diferente da vida selvagem.

Cláudia Rodrigues
32
Segundo o texto, complete:
1. As noções de lei e justiça são fundamentais tanto para a esfera __________quanto para a__________.
2. Entre os animais impera a _____________________, eles desconhecem a noção de justiça.
3. Os seres humanos conhecem um princípio de “equalização” – Mais que ____________ - Justiça,
4. O princípio da justiça permite a _______________________e uma vida em conjunto que seja próspera.
5. A existência humana é marcada pela vida em __________________.
“O que um professor deve avaliar na distribuição de suas notas? Quais critérios adotar de modo que um aluno não seja
injustiçado? O professor deve levar em conta o esforço do aluno ou somente suas capacidades inatas? Deve levar em conta
a necessidade da aprovação? Deve considerar um fator impeditivo (como doença) que prejudicou o desempenho do aluno?”
6. As questões acima fazem parte do cotidiano de um professor e são concernentes à ______________________
7. A ______________constitui um de seus fundamentos da lei e uma das motivações de sua observância.
8. A _____________é um instrumento imprescindível para a conservação da vida coletiva.
9. Não há sociedade sem leis, o que significa que a lei estabelece os______________________________ (o lícito e
o ilícito, o permitido e o proibido, mas também o normal e o anormal).
10. O poder do _________________deve fazer a lei vigorar
11. Sem alguma forma de coerção (repressão -__________________), a lei não pode cumprir seu papel.
12. Os homens nem sempre estão dispostos a obedecer ao comando da lei, por isso, é preciso assegurar, pelo
______________________________, que a infração da lei acarretará alguma punição.
13. A punição não pode ficar sob encargo de um membro da sociedade, é preciso que um poder acima dos
indivíduos que faça a lei valer e julgue as ações ilegais, no caso – O______________.
14. O Estado é o poder que faz valer a lei, sua tarefa, contudo, não é ______________________, cabe ao Estado
legislar, isto é, instituir leis que visem o ____________________________________.
15. O Estado tem de cumprir a função de __________________, isto é, administrar os recursos públicos,
estabelecer decretos, instituir os funcionários e estabelecer ações para conduzir a vida do corpo político.
16. A lei é o que garante o respeito aos _________________individuais.
17. A lei é um meio para que o _________________________possa ser alcançado.
18. A lei deve expressar o que Jean-Jacques Rousseau chamou de_____________________________.
19. A lei expressa a realidade concreta dos homens. Há uma estreita ligação entre as leis e os
__________________________de um povo.
20. A lei natural diz respeito à ordem presente no mundo independentemente da____________________.
21. A lei positiva é a lei originada do arbítrio _______________________.
22. A lei natural tem seu fundamento em uma razão universal (________________ou outro princípio) que
estabeleceria uma harmonia e determinaria o curso daquilo que ocorre.
23. A lei positiva espelha a lei natural, de modo a assegurar na cidade a mesma harmonia e
______________________ que detectamos no cosmos.
24. A visão filosófica se contrapõe à afirma que a lei positiva não encontra fundamento em Deus ou na natureza,
mas simplesmente nos desejos e___________________.
25. A lei positiva é de forma geral, é a perspectiva adotada na___________. Não se fundamenta em Deus.
26. A __________________é uma dimensão anterior à formalização da lei (o domínio da legalidade).
27. A legitimidade diz respeito aos princípios que animam a lei (isto é, a ________pela qual fazemos a lei)
28. Imaginemos um país cujo governo obrigue, por meio de lei, os pais a retirar seus filhos da escola. Ora, tal lei
contraria o interesse dos cidadãos, assim como fere um direito fundamental. Nesse caso, o não respeito à lei seria
certamente ____________________e, ao mesmo tempo,______________________.
29. Uma lei injusta não pode ser______________________, isso é um problema da justiça.
30. A justiça universal consiste na conformidade à lei e no respeito à igualdade.
Segundo a justiça universal, o bom cidadão é precisamente aquele que ______________às leis.
31. O bom cidadão é também aquele que em suas ações visa respeitar o equilíbrio da cidade, reconhecendo os
demais cidadãos como seus iguais. O homem justo é, portanto, aquele que, consciente do seu dever, afirma a
superioridade do __________________________________ (público) sobre seu interesse privado.
32. A justiça particular se se divide em justiça _______________e justiça _________________________.
33. A justiça distributiva intervém na distribuição das______________, das honras, ou das outras vantagens de que
partilham os membros de uma comunidade política.
34. A justiça ________________________repara um erro cometido e restaura o equilíbrio, devolvendo a alguém o
que de direito lhe pertence, ou tirando de um outro o que não é reconhecido como seu.
35. John Rawls sugere que no fundamento dos princípios de justiça deve se encontrar a_______________, ou seja,
a igualdade na atribuição de direitos e deveres básicos e a recusa de qualquer desigualdade que não resulte em
benefícios para todos os membros da sociedade.
36. Segundo a lição de Hesíodo, sem a justiça a vida em sociedade seria pouco diferente da vida_____________.

Cláudia Rodrigues
33
PLANO ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal
DE DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
16ª sem.
TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO

b. Lei e justiça Compreender os diferentes conceitos de Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Lei Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
Compreender os diferentes conceitos de Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Oral ( x)
Justiça Outros: Aula expositiva Escrita ( x)
Diferenciar legitimidade e legalidade. Livro didático ( ) dialógica( ) Atitudinal (x)
Compreender as diferentes formas de Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Virtual ( )
poder nas sociedades humanas. Mídias ( ) Exposição de Outras ( )
2.2. Liberdade e - Refletir sobre as condições do agir Computador ( ) Trabalhos ( )
determinismo humano. Mídias ( )
- Compreender e analisar o conceito de Leituras ( )
liberdade em sua relação com o conceito Atividades em
de determinismo. ambiente virtual ( )
- Compreender que a liberdade humana se Outras ( )
exerce em meio às determinações.
- Confrontar as concepções filosóficas que
negam a existência de um livre-arbítrio
com aqueles que o afirmam.
- Compreender que o agir ético é
indissociável da relação consigo mesmo e
com os outros.
2.3. Indivíduo e Delimitar as esferas do indivíduo, do social
comunidade e do político.
Refletir sobre o sentido do conflito nas
a. Conflito relações humanas.
Compreender a esfera da política como o
lugar da expressão e articulação de
conflitos e eventual operação de consenso.
Compreender o fenômeno da violência em
sua diferença com o conflito.
Pensar os fundamentos da desobediência.
Distinguir entre o exercício da força e o da
autoridade (uso legítimo da força).

Sequência didática
1ª aula – Avaliação

Cláudia Rodrigues
34
SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO NOTA:
_________________________
E.E.” ______________________________________________”

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE FILOSOFIA

PROFESSOR (A): Série: TURMA: DATA:

ALUNO (A) NÚMERO:


__________________significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria
vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de
ninguém. Em filosofia é a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade.
1. Que palavra completa corretamente a lacuna acima?
a. Cidadania
b. Liberdade
c. Direito
d. Dever

Sartre por sua perspectiva existencialista, crê que o homem é livre, posto que somos aquilo que fazemos
do que fazem de nós. Reluta veementemente contra o determinismo que reduz tudo a um maktub – está
escrito -.
2. A palavra “MAKTUB” caracteriza
a. O existencialismo
b. A liberdade
c. O determinismo
d. Os direitos

Voltaire ilustra bem a ___________


____________________: ”Não estou
de acordo com o que você diz, mas
lutarei até o fim para que você tenha o
direito de dizê-lo”. Para ele, mesmo que
sejamos contrários todos têm o direito
de pensar, e de lutar por essa liberdade
que se tornou uma das máximas do
Liberalismo.
3. Que alternativa completa corretamente a lacuna acima?
a. Liberdade de pensamento b. Legitimidade
b. Justiça d. Lei

É o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir. É utilizado por diversas
religiões, como o cristianismo, o espiritismo, o budismo etc. Tem sentidos religiosos, psicológicos, morais e
científicos. Cada um realmente tem direito de fazer o que quiser com sua vida e escolher qual caminho quer
seguir, desde que não prejudique ninguém.
4. O trecho acima se refere
a. Ao liberalismo b. Ao determinismo
b. Á comunidade d. Ao livre arbítrio

5. Segundo o diálogo abaixo, por que os defensores do livre arbítrio dizem que a liberdade é possível?

R:____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Cláudia Rodrigues
35
Causalidade: Uma relação causal é aquela na qual um evento está 6. Sobre o texto ao lado, pode-se
ligado a outro que o produz, ou seja, ou seja, um efeito se segue a concluir que
uma causa. Em geral, os acontecimentos do mundo natural são
descritos em termos de causas e efeitos: a. A liberdade humana se exerce em
Causa: Gravidade. Efeito: Queda dos corpos. meio às determinações.
Causa: Aquecimento da água a 100 graus. Efeito: ebulição. b. A liberdade humana não tem
Causa: três cromossomos 21. Efeito: Síndrome de Down condicionante
Também os acontecimentos do mundo humano podem ser descritos c. A liberdade é concernente á
por uma relação de causalidade: justiça.
Causa: Aumento do desemprego. Efeito: Aumento da violência d. A liberdade não gera
Causa: Queda da temperatura. Efeito: Vestir o paletó. consequência.
Causa: Sentimento de ciúme Efeito: Assassinato do cônjuge.
7. Observando a imagem ao lado, por que pode-se dizer que
o determinismo não é ético?

R:__________________________________________________
____________________________________________________

É um grupo maior ou menor de indivíduos agrupados unicamente por habitarem o


mesmo lugar, como é o caso de um condomínio de casas ou de apartamentos, e por
estarem associados com vistas às mesmas finalidades.
8. O trecho acima se refere
a. Ao liberalismo
b. Ao determinismo
c. Á comunidade
d. Ao livre arbítrio

9. O que os textos acima têm em comum?


R:____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

Cláudia Rodrigues
36
10. Sobre o texto acima, pode-se concluir que
a. Os conflitos acontecem por causa das relações humanas.
b. Os conflitos não têm causas nas relações humanas
c. Os conflitos não existem quando as relações humanas são boas
d. Os conflitos são justificados pela fala de relações humanas

Max Weber no livro “A teoria da organização


econômica e social”

11. O que os textos acima têm em comum? Marque as alternativas certas


a. ( ) Diferenciam força e autoridade
b. ( ) Mostram que autoridade e autoritarismo são sinônimos
c. ( ) Caracterizam autoritarismo como força
d. ( ) Colocam autoridade e liderança como antônimos

John Rawls sugere que no fundamento dos princípios de justiça deve se encontrar a __________________, ou
seja, a igualdade na atribuição de direitos e deveres básicos e a recusa de qualquer desigualdade que não
resulte em benefícios para todos os membros da sociedade. Ela deve adaptar a regra para alguns casos
específicos a fim de deixá-la mais justa, pois em alguns caso não basta apenas a igualdade. Permanece,
portanto, a lição de Hesíodo. Sem a justiça a vida em sociedade seria pouco diferente da vida selvagem.
12. A palavra que completa corretamente a lacuna, é
a. Bondade
b. Verdade
c. Igualdade
d. Equidade

13. O que as imagens têm em comum?


R:_______________________________________________________________________

Cláudia Rodrigues
37
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP
SRE: VARGINHA Município:
Escola Estadual
Diretora
Especialista
Analistas/ Equipe Regional
MATRIZ DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO 2° semestral 2° ano/INTERNA
Atividade

Gabarito

Tópico Habilidade

1 b 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano.

2 c 2.2. Liberdade e determinismo - Compreender e analisar o conceito de liberdade em


sua relação com o conceito de determinismo.

3 a 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano.

4 a 2.2. Liberdade e determinismo - Confrontar as concepções filosóficas da existência de um


livre-arbítrio.
5 o homem é capaz 2.2. Liberdade e determinismo - Confrontar as concepções filosóficas que negam a
de inventar existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam.
maneiras de vencer
as condicionantes
6 a 2.2. Liberdade e determinismo - Compreender que a liberdade humana se exerce em
meio às determinações.
7 O determinismo faz 2.2. Liberdade e determinismo - Compreender que o agir ético é indissociável da
do homem apenas um
boneco, vítima das relação consigo mesmo e com os outros.
circunstancias e tira
dele a
responsabilidade
pelos seus atos.
8 c 2.3. Indivíduo e comunidade Delimitar as esferas do indivíduo, do social e do
a. Conflito político.
9 Os dois 2.3. Indivíduo e comunidade Compreender o fenômeno da violência em sua
diferenciam a. Conflito diferença com o conflito.
conflito e
violência
10 a 2.3. Indivíduo e comunidade Refletir sobre o sentido do conflito nas relações
a. Conflito humanas.

11 A/c 2.3. Indivíduo e comunidade Distinguir entre o exercício da força e o da


a. Conflito autoridade

12 d b. Lei e justiça Compreender os diferentes conceitos de Justiça

13 Mostram que a b. Lei e justiça Compreender as diferentes formas de poder nas


justiça não trata sociedades humanas.
de maneira igual
todas as pessoas

Cláudia Rodrigues
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