DESIGUALDADE E

EXCLUSÃO SOCIAL
CAPÍTULO 3
 A riqueza gerada pelo crescimento econômico não é distribuída de forma igualitária e
apresenta quadros extremos entre pobreza e prosperidade. Os problemas relacionados à
desigualdade social, exclusão e miséria, embora existentes em muitos países, se concentram
nos países subdesenvolvidos.
 POBREZA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

No início da década de 90, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgou
um indicador que serve de referência para os estudos comparativos das condições de vida das
populações do mundo, o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH.

O IDH é construído com base nos seguintes indicadores:

• Expectativa de vida

• Nível de instrução

• PIB per capita

• Índice de desigualdade de gênero

• Índice de pobreza multidimencional

• Desigualdades multidimencionais (IDHAD)

 MEDIDA DA DESIGUALDADE
• O Produto Interno Bruto (PIB) é um dos mais tradicionais indicadores de comparação do
desempenho da economia nacional. Foi usado para calcular o IDH até 2010, até ser substituído
pelo Produto Nacional Bruto (PNB).

• O PNB além de considerar os bens produzidos dentro das fronteiras nacionais e as atividades
comerciais e de serviços, considera também os rendimentos recebidos e os enviados ao exterior.

• O PNB dos países é dividido pela população, e foi estabelecido como base de comparação da
desigualdade mundial o PNB per capita.
 EXPECTATIVA DE VIDA
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=PPE19OI38QE

EXPECTATIVA DE VIDA É UM DOS DESDE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, A

PRINCIPAIS INDICADORES QUE EXPECTATIVA DE VIDA VEM AUMENTANDO EM
REVELAM AS CONDIÇÕES DE VIDA DE QUASE TODO O MUNDO. A MÉDIA ANUAL DE
UMA POPULAÇÃO. LONGEVIDADE PASSOU DE 59 ANOS PARA 69 ANOS
ENTRE 1970 E 2011.
 Taxa de Taxa de
CRESCIMENT natalidade fecundidade

O
POPULACION
AL Taxa de
mortalidade Migrações
infantil
TAXA DE NATALIDADE E FECUNDIDADE
• A Taxa de Fecundidade é um índice utilizado na demografia, que se refere ao número médio de filhos
nascidos vivos, tido por uma mulher ao final do seu período reprodutivo, em determinada unidade
geográfica (países, unidades da federação, regiões metropolitanas ou municípios) em um determinado
período de tempo. Comumente, a unidade dessa taxa é expressa em filhos/mulher. Para realizar o
cálculo deste índice, considera-se no período reprodutivo, mulheres de 15 a 49 anos de idade.
 
• Enquanto a Taxa de Natalidade leva em conta o número de nascidos em relação à população total,
a Taxa de Fecundidade expressa o número médio de filhos nascidos vivos para cada mulher ao
longo de seu ciclo reprodutivo.

• Assim como a Taxa de Mortalidade, a Taxa de Fecundidade também é influenciada por fatores
biológicos e socioeconômicos. 
 MORTALIDADE INFANTIL
•A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (0-
6 dias de vida), neonatal tardio (7-27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais).

• A taxa de mortalidade infantil é um indicador social representado pelo número de crianças que
morreram antes de completar um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas no período de um
ano. É um importante indicador da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação
de uma cidade, país ou região.

• Em geral, nos países desenvolvidos economicamente, as taxas de mortalidade infantil são

significativamente baixas. Em oposição, nos países pobres, ainda encontramos taxas de mortalidade
infantil altíssimas, como é o caso de Afeganistão, Chade, Congo e Serra Leoa, que têm números
superiores a 100 mortes de crianças com menos de um ano de vida a cada mil crianças nascidas
vivas no período de um ano.
MESMO SENDO UM ÍNDICE IMPORTANTE, MEDIR A MORTALIDADE DE BEBÊS
TRAZ IMPLÍCITO UM INCÔMODO, POIS É UM QUESTIONAMENTO A RESPEITO DA
RESPONSABILIDADE QUE SOCIEDADE E ESTADO POSSUEM NESSE QUADRO. OS
PRINCIPAIS FATORES QUE PROMOVEM A MORTALIDADE INFANTIL SÃO:

A FALTA DE AUSÊNCIA DE DEFICIÊNCIA NA DESNUTRIÇÃO; AUSÊNCIA OU

ASSISTÊNCIA E ACOMPANHAME ASSISTÊNCIA DE DEFICIÊNCIA
DE INSTRUÇÃO NTO MÉDICO; SAÚDE; NO SANEAMENTO
ÀS GESTANTES; BÁSICO.
 REDUÇÃO NAS
TAXAS DE
MORTALIDADE
• Se em um determinado local o
resultado da taxa de natalidade é
maior que o de mortalidade, a
população está crescendo. Se a
taxa de mortalidade for maior
que a de natalidade, a população
do local está diminuindo. Caso
as taxas apresentem-se iguais,
significa que a população
mantém-se estável e há
um crescimento demográfico
zero.
 MIGRAÇÕES
• Existem três variáveis para se classificar os tipos de migrações: o espaço de deslocamento, o tempo de
permanência do migrante, e como se deu a forma de migração.

• Se considerarmos o espaço de deslocamento, tem-se:

• Migração internacional – que ocorre de um país para outro.

• Migração interna – que ocorre dentro de um mesmo país, subdividindo-se em:

a)      Migração inter-regional: que ocorre de um Estado para outro.
b)      Migração intrarregional: que ocorre dentro do mesmo Estado.
 • O nível de instrução interfere na qualificação da força de
trabalho e na exclusão social.

• As alarmantes taxas de analfabetismo em muitos países

subdesenvolvidos refletem a grave situação da exclusão
cultural, social e econômica que atinge grande parte de suas
NÍVEL DE populações.

INSTRUÇÃ
• Para o cálculo da taxa de escolarização, considera-se a
O porcentagem de crianças e jovens de idade escolar que
estejam efetivamente matriculados em um dos três níveis de
ensino, ainda que seja dado maior peso ao ensino
fundamental.

• E o direito da criança à educação?

 FRONTEIRA DA POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=QJYVQH-WDN8

• O IDH fornece uma medida bastante sensível das condições de vida nos países pesquisados
e ajuda a identificar as regiões mais carentes do globo.

• Para medir a incidência de pobreza no interior dos diversos países e regiões do mundo , o
PNUD utiliza o Índice de Pobreza Multidimensional.

• Mais de 1,75 bilhão de pessoas no mundo vivem em estado de pobreza multidimensional.

• https://www.youtube.com/watch?v=7P3XFxhyab8
 PRIVAÇÕES AMBIENTAIS
O Pnud passou a considerar, a partir
de 2010, as privações ambientais, que
englobam a falta de saneamento, de
água potável e de combustível
melhorado para cozinhar (a
disponibilidade desse combustível é
importante, podendo reduzir a
pobreza e a degradação ambiental).
A falta de saneamento e de água
potável prejudica as condições de
vida. As consequências para a
saúde são inevitáveis: cerca de 2
milhões de mortes de crianças de
até 5 anos são atribuídas a
doenças relacionadas a essas
privações, como a diarreia.
 POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL
• Pobreza ≠ Exclusão social
• Geralmente a pobreza se expressa pela
insuficiência de renda dos indivíduos e
também pela falta de condições básicas como
saúde, habitação, educação e etc.
• Exclusão social trata-se de um termo que
surgiu na luta de grupos sociais da sociedade
francesa contra a injustiça social ou a falta de
igualdade plena de direitos. (ex: imigrantes
africanos, islâmicos).
• No Brasil, assim como em outros
países periféricos, a exclusão social foi
associada à pobreza. Afinal, a forma
mais ampla de exclusão é a econômica.
• Década de 90 – 44% da população
abaixo da linha da pobreza
• 2013 – apenas 18%
 CARACTERÍSTICAS
ESTRUTURAIS DA
POBREZA
• A incidência de pobreza é mais
acentuada nas áreas rurais do que nas
áreas urbanas (cerca de 47%).

• A pobreza no Brasil tem forte

componente regional.
AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS E O
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
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