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RIO DE JANEIRO
Dezembro de 2021
SMARTS CITIES: Repesando as cidades para cidades resilientes
Examinada por:
______________________________________________
Prof. Mohammad Najjar - D.Sc. (orientador).
______________________________________________
Prof. Mayara Amario – D.Sc.
______________________________________________
Prof. Elaine Garrido Vazquez – D.Sc.
______________________________________________
Prof. Carina Stolz – D.Sc.
RIO DE JANEIRO
Dezembro de 2021
ii
Koglin, Tatiana Silva
iii
AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de agradecer meus pais, Eduardo Koglin e Marizeli Koglin, por
todo suporte e apoio durante esta jornada. As minhas irmãs, Stephanie Koglin e Nicole
Koglin, minha prima Bruna Mendes, meu primo João Paulo Garcia, além da ajuda dos
meus tios e tias.
iv
Tatiana Silva Koglin
Dezembro/2021
v
SMART CITIES: Rethinking resilient cities for cities
December/2021
The accelerated growth without proper urban planning has caused the aggravation of
several problems in the cities. What has raised the demand for sustainable development
in a conscious and clean way. Technology has allowed solutions to focus on the concept
of Smart Cities. However, its foundations and applicability demand vast studies that still
end up being obstacles to leverage.
This monograph penetrates a little into the foundations of smart cities, and seeks to impact
the most resilient eye in order to think about the greenest, renewable and sustainable urban
space, which has become essential for future generations.
Smart and innovative measures lead to an improvement in the quality of life of citizens
and allow a more connected and integrated society, with a more active population in
public life and safer and quality services offered.
The focus on ensuring smart mobility that is: safe, resilient, clean and inclusive urban
mobility.
vi
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 9
vii
ÍNDICE DE ABREVIATURAS
8
1. INTRODUÇÃO
9
O avanço da mobilidade urbana, conectando e afinando as smart cities. A
implantação da inteligência e tecnologia na logística de transporte alçando
transformações positivas no transporte mundial, para uma mobilidade mais segura,
sustentável, eficiente e conectada.
Assim, este trabalho buscou contextualizar as cidades inteligentes, e mostrar
soluções que já funcionam em cidades pelo mundo todo. A seriedade de seus
fundamentos, avultando a mobilidade inteligente, a introdução da tecnologia (tecnologia
das coisas) e o reaproveitamento energético.
De acordo com as características de cada região, é possível ter um meio de adoção
e soluções diferentes, notando as evoluções nas cidades mencionadas e os principais
problemas que acabam impedindo o sucesso dessas novas tecnologias. Com relação ao
novo contexto atual, com forte preocupação ambiental, do bem estar social e de saúde e
segurança humana. As cidades resilentes do futuro, despertam um olhar mais preocupante
e humanitário em melhorar não apenas as cidades desenvolvidas como implementar
soluções que funcionem em cidades em desenvolvimento, como no Brasil, e que
agreguem a população de menor condição financeira.
1.3 JUSTIFICATIVA
A “humanização das cidades” é uma forma das cidades serem mais humanas por meio
do combate ao isolamento e investindo em capital social, resolvendo situações
corriqueiras através de vida comunitária mais acentuada. A evolução das comunidades de
maneira mais acessível, sustentável e igualitária como forma de amotecer os conflitos
sociais e as disparidades. (FVG PROJETOS, CARMARGO, 2015, pág. 10)
10
O uso favorável das tecnologias de forma a simplificar a vida do cidadão nas cidades.
As cidades inteligentes são capazes de responder mais rápido a desastres e podem
contornar problemas do excesso demográfico que se não preocupados hoje vão afetar
drasticamente as gerações futuras.
O espaço urbano deve ser melhor otimizado, o abandono de espaços vazios ou mesmo
a falta de espaço tem levantado formas inteligentes de ocupar as cidades. Seja por maior
expansão do espaço subterrâneo, ou a utilização por camadas.
Existem inúmeras dificuldades e conflitos na mobilidade urbana dentre eles: falta de
segurança, elevada poluição sonora e do ar, e principalmente os congestionamentos. O
aumento das ruas e estradas para circulação dos automóveis tem acarretado do
desmatamento de florestas e diminuição de regiões verdes no meio da malha urbana. Isso
tem contribuído para piora da qualidade de vida nos principais centros. (LEAL, 2015)
Assim, o presente trabalho se motivou a trazer algumas dessas soluções
inteligentes que acarretam benefícios para as cidades, e atenuam alguns desses problemas
crônicos que as mesmas tem gerado nos últimos anos. A melhora na mobilidade já é uma
medida que não apenas garante uma melhor qualidade de vida, como também tem se
tornado mais que necessária para melhor circulação de pessoas e a aproveitamento
sustentável do espaço urbano.
A forte apreensão atual em possibilitar as novas medidas de serem não apenas
medidas viáveis financeiramente, bem como mais acessíveis em diversas cidades, sejam
desenvolvidas ou não, com fortes campanhas de divulgação da sua importância de
implantação.
11
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO
12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A (ONU, s/d) acredita que em 2050 80% da população mundial irá viver em
metrópoles, logo nunca foi tão necessário construir sustentavelmente de maneira que seja
capaz de resistir as alterações no clima.
O avanço da urbanização com a expansão descontrolada nas principais cidades do
mundo começou o que seria a maior apreensão para se ter um planejamento inteligente e
sustentável. Como forma de se conter o efeito das emissão de gases, entre outros males.
Assim começaram a surgir as primeiras cidades inteligentes.
O aparecimento das primeiras cidades inteligentes não faz tanto tempo assim, e é dito
alguns fatores que contribuíram para a surgimento das mesmas:
• A saída do campo no término do século XX, levando a maiores ocupações
populacionais nas cidades e agravando o aquecimento global com o envio de gases
do efeito estufa;
• O pensar sustentavél para obter respostas frente as mudanças climáticas com
acordos internacionais realizados no Protocolo de Kyoto;
• Falta de atuação governamental, com criticas ao capitalismo e manifestações em
prol de maiores direitos e poderes de decisão dos cidadões.
Segundo a IPEA o rápido crescimento das cidades levou a problemas com locomoção
e no aumento da demanda por mobilidade. Em estudo encomendado pela Firjan
(Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) (Realizado em Setembro de 2015), a falta
de investimentos em transportes públicos com o consequente aumento nos
congestionamentos, além de diminuir a qualidade de vida dos cidadãos, causa prejuízos
anuais de R$ 111 bilhões à economia brasileira. (Diário do transporte, 2015)
Contextualizado por (DEPINÉ, Ágatha Cristine, 2016, Via Revista) as smart cities
são inovadores ecossistemas caracterizados por uma ampla utilização das chamadas
TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) na sua gestão. É um modelo-exemplo
onde a conectividade é fonte de desenvolvimento a partir da utilização da infraestrutura
de redes para melhorar a eficiência politica, econômica e social, e assim garantir o melhor
desenvolvimento.
13
O termo smart city, em português, cidade inteligente, teve seu surgimento no final dos
anos 90 em um movimento que defendia novas políticas de planejamento urbano. Depois
na virada para o século 21, a expressão passou a ser usada por empresas de tecnologia
para definir a aplicação de sistemas de informação à integração de infraestrutura e
serviços urbanos. (KOMNINOS, 2006) distingue uma cidade inteligente pelo melhor
desempenho no domínio da inovação, já que a resolução de problemas e a criatividade
são características distintivas de inteligência. (ZYGIARIS, 2013; NEIROTTI et al, 2014,
DEPINÉ, Ágatha Cristine, 2016, Via Revista)
De acordo com (DEPINÉ, 2016, Via Revista) a base fundamental para as cidades
inteligentes é a conexão entre capital humano, capital social e infraestrutura de TIC’s para
fornecer maior desenvolvimento econômico sustentável e melhorar a qualidade da vida
dos cidadãos. Uma cidade é inteligente quando o investimento em capital humano e social
e a infraestrutura de comunicação (TIC) são combustíveis para o crescimento econômico
e elevada qualidade de vida, considerando também uma boa gestão dos recursos naturais
e governança inclusiva. (CARAGLIU et al, 2009).
14
Os bairros sustentáveis são caracterizados pela maior eficiência na utilização dos
seus recursos de forma atenuar os impactos ambientais. Os projetos são realizados de
maneira a tornar mais competente o uso dos recursos naturais juntando tecnologia,
confortabilidade e preocupação em atender as demandas dos futuros usuários. (CUNHA,
2014)
Ainda que exista disparidade nas opiniões de qual seria a melhor forma de se
qualificar sustentabilidade, já se existe uma consonância de que bairros sustentáveis
devem refugiar soluções práticas que miram amortizar os impactos globais a natureza. Na
figura 1 abaixo foi apresentado como seria representado um “bairro sustentável ideal”.
15
Figura 1 – Bairro sustentável ideal
Fonte: www.smartcitylaguna.com.br
16
Quadro 2 - Características da base da sustentabilidade
17
Figura 2 – Distribuição das smart cities no mundo segundo indicadores de planejamento e rede
Fonte: Bloomberg Philanthropies, Aspen Institute, Bloomberg New Energy Finance. (2018)
18
e a infraestrutura, na qual há um melhor entendimento das características e necessidades
de cada região. (SOUZA, 2017)
O governo inteligente é composto de fatores institucionais que abragem uma
governança clara, um maior apoio político e a melhor consciência digital (participação
mais ativa). Em relação aos fatores organizacionais é ressalvo o adequado gerenciamento
de dados, a cibersegurança, o nível de experiência do usuário e o gerenciamento de
inovação. (LOUREIRO, 2019) A figura 3 a seguir é uma ilustração das diversas palavras
chaves que podem caracterizar um governo inteligente.
19
2.2.1 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
20
Como afirmado por com Rodrigues (2005) e Bazzarella (2005), o consumo de água
nas residências é o responsável por mais da metade do consumo total de água gerados
em zonas urbanas, chegando a alcançar 80% em cidades grandes como São Paulo. A
infraestrutura de distruibução representa a maior gradiente de ineficiência no consumo de
agua Brasileiro, e por meio de tecnologias e simples ações pode ser eliminado algumas
perdas. (MORAS, 2013) Os últimos diagnósticos dos serviços de água e esgoto do Brasil,
publicados pelo Ministério das Cidades, mostram que os percentuais históricos da Cedae
em perdas na distribuição são de 50%, ainda sendo um valor considerado bem elevado.
(O GLOBO, 2013)
O autor (MORAS, 2013) menciona que novas tecnologias como sensores de detecção
de vazamentos e alarmes na tubulação, são capazes de reduzir drasticamente os
desperdícios em sua raiz, além de permitirem uma requinte mais rápido e eficiente,
conforme revelado na Figura 4 abaixo.
Fonte: https://www.bonde.com.br/casa-e-decoracao/dicas/tecnologia-ajuda-encontrar-vazamentos-de-
agua-e-evita-quebra-quebra-329934.html
Como dito por (MORAS, 2013) a escolha da pavimentação deve se adequar com às
necessidade hídricas do bairro e é um meio de se evitar alagamentos. A região a ser
colocado pisos intertravados e permeáveis é influenciada pela capacidade de filtragem, e
pode trazer soluções distintas como a implantação de pavimentos verdes com grama
natural.
21
A construção de reservatórios que permitam o delongo do escoamento das águas
pluviais também é uma via para evitar desperdícios. Na região aonde são postas é possível
diminuir os riscos de inundações, e pode-se aproveitar as aguas do reservatório para a
irrigação, na qual os sistemas de irrigação podem vir a ocorrer por gotejamento com
controles de tempo. (MORAS, 2013)1
1
Créditos: Moraes. Thiago. Desenvolvimento de bairros sustentáveis. Disponivel em:
http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10008103.pdf
22
Figura 5 - Coleta de residuos solidos – Barcelona
Fonte: HTTP://WWW.ENVACGROUP.COM/PRODUCTS
23
Ainda apontado por (LIMA, s/d, Educacao.globo.com): “O notório inchaço
urbano obriga com urgência a harmonia e agilidade o deslocamento de bens e pessoas
com eficiência, conforto e segurança além de mitigar os impactos ambientais, visuais e
de poluição sonora e atmosférica, ressaltando também modelos de minimização da
exclusão social.”
Atualmente muitos moradores tem que percorrer longas distancias para cumprir
suas obrigações, seja de lazer ou a trabalho. O desenho urbano deve ser desenvolvido de
forma a atenuar esses longos deslocamentos. Pode-se dizer que um bairro amigável a seus
moradores é preciso implantar propostas que incentivem a caminhada para curtas
distâncias e priorizem o transporte coletivo para distâncias elevadas. (MORAES, 2013)
Como falado por (MORAES, 2013) a utilização de ciclovias para mobilidade local
promove melhora da saúde e é considerada um ótima opção de lazer. A cidade deve
proporcionar uma rede e malha cicloviária com instalações e circuitos adequados que
incentivem seu uso. A segurança também é crucial na colocação de bicicletários em
pontos estratégicos, além de disponibilidade de tomadas para abastecimento no caso das
bicicletas elétricas.
O trânsito deve ser mais focado no transporte publico coletivo, isso solucionaria
vastos problemas da mobilidade urbana. Assim, deve ocorrer uma constante melhoria do
serviço prestado, além de uma infraestrutura eficiente com um fluxo voltado para sua
circulação, não apenas para o automóvel. Já que o aumento da malha rodoviária e
metroviária demanda estudos mais complexos. (PENA, 2018)
Conforme (FIA, 2018) quando é abordado a mobilidade, outro termo deve ser
gerenciado: a gentrificação. A gentrificação é caracterizada pelo interesse em
determinados grupos por se mudar para um bairro ocasionando elevação da população e
densamento de uma cidade, o que também acarreta na elevação dos preços. Além disso,
os moradores locais e antigos acabam por transferir para outras regiões mais afastadas do
seu local de trabalho, resultando em distâncias maiores percorridas.
O tempo de deslocamento é outra questão de mobilidade urbana que deve ser
resolvida urgentemente, segundo (PENA, 2018). O autor acredita que os elevados
congestionamentos e transito devagar são responsáveis por isso. A urbanização
descontrolada e expansão das áreas periféricas são constrantes com um grandioso nº de
lotes vazios. O mesmo defende que cidades mais compactas proporcionariam
deslocamentos motores mais rápidos.
24
A mobilidade inteligente deve atuar juntamente com políticas de saúde. Tanto
como forma de garantir qualidade de vida como integrando hospitais e clinicas e
garantindo atendimento emergencial. O uso dinâmico e interativo dos modais melhoram
o estresse e levam a maior interação da sociedade com seu meio, podendo usufruir melhor
do que a mesma tem a oferecer. (ANDRADE, 2020, Labmob)
A estrutura dos transportes públicos devem ser cada vez mais adequadas as
necessidades do cidadão. Sejam por pagamentos mais rápidos por aplicativos ou QR
Code, ou mesmo disponibilidade de saídas USB e wifi gratuito destro das estações e
veículos.
Com vista da (ANTP, 2003) defende que um programa de boas politicas voltadas
para a mobilidade sustentável deve consistir em ações conjuntas para obter respostas em
longo prazo, dentre as ações foi possível destacar:
• Combinar políticas de tarifação de transporte público e uso de
automóvel refletindo os custos externos causados e com diferenciação
em relação a hora de pico e fora do pico, tanto quanto, em áreas
congestionadas e não congestionadas.
• Direcionar os programas de investimento em transportes para as
mudanças que possam ocorrer na demanda devido às políticas de ação
anteriormente descritas e especialmente com relação ao aumento da
demanda por melhores transportes públicos, ou seja, mais rápidos e
com melhores serviços.
• Desenvolver um plano de uso do solo dando suporte a necessidade
por novas moradias próximas as áreas centrais, em cidades satélites
ou ao longo de corredores bem servidos de transporte público, além
da crescente necessidade e oportunidade de utilizar o transporte
público.
Foi possível identificar algumas estratégias para alcançar a mobilidade sustentável
no contexto sócio-econômico, as mesmas estão listadas no quadro 3 abaixo.
25
De acordo com (CAMPOS, s/d) parte das estratégias acima citadas está relacionada
com o meio de ocupação urbana em que se apartam: estacionamentos integrados com o
transporte público, o adensamento na proximidade de corredores e estações de transporte
público e a adequação de calçadas e implantação de vias para ciclistas e faixas de
travessias para pedestres.
A importância da gestão do transporte público envolve poder público e operadoras
relacionas. A qualidade do transporte e a tarifa de acordo com a região, além é claro a
preocupação em garintir segurança aos usuários. (CAMPOS, s/d)
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dessas fontes de energia alternativas ainda é dependente de recursos locais e de uma
cadeia de produção especializada. (CAMPOS, s/d)
Segundo a autora (CAMPOS, s/d) existem estratégias aonde se é capaz de se
conseguir uma mobilidade sustentável no contexto ambiental, as mesmas são
correlacionadas abaixo: 2
• Investimento em transporte público utilizando energia limpa;
• Politicas de restrição de uso do transporte individual em áreas já poluidas;
• Conforto urbano: calçadas adequadas, ciclovias, segurança em travessias
e arborização de vias.
• Melhora da qualidade do transporte público;
• Implementação de sistemas de controle de velocidade e de tráfego;
• Adequação de veículos de carga, vias e pontos de parada
2.3.3 TECNOLOGIA NA MOBILIDADE URBANA
2
Créditos: CAMPOS. Vania. UMA VISÃO DA MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL. PP17.
FAU/UFRJ
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hidrogênio ou mesmo a eletricidade, o menor consumo dos combustíveis fosseis
(rentabilidade do motor), o controle na dinâmica e circulação e aparatos de segurança.
Os autores (RODRIGUES; MENDES; BASTOS, 2021) também defendem: “Em
relação ao uso de dados, as aplicações focam na informação em tempo real a passageiros,
atendimento personalizado em viagens, planejamento logístico, sistemas de TI para
gestão da oferta e demanda, soluções de big data, e arquitetura de segurança de dados de
tráfego gerados.”
As tecnologias favoráveis a melhora do transporte é vista na disponibilidade e
aperfeiçoamento dos serviços entregues por meio de aplicativos de compartilhamento de
carros e caronas, ou mesmo de bicicletas e patinetes. Como os oferecidos pela Uber, Lyft
e Cabify. Esses serviços vem sofrendo constantes alterações, tornando sua interface mais
atrativa e de fácil utilização aos usuários, o que tem ampliado sua adesão nos últimos
anos. (RODRIGUES; MENDES; BASTOS, 2021)
A integração modal da mobilidade privada e pública com uso de tarifa única. O
aplicativo relacionado ao Mobility as a service, ou seja, o MaaS. O deslocamento é pago
por viagem única, logo é possível num mesmo destino do ponto A ao B escolher diversos
modos de transporte. Isso tudo com simples acesso por smartphone e de maneira mais
rápida, intuitiva e barata. A plataforma integra fatores como trânsito, tempo do trajeto em
cada modal, qualidade atmosférica e outros. (CORREA, PETZHOLD, PASQUAL, 2019)
Um exemplo Brasileiro de uso das tecnologias para melhora do tráfego e segurança
foi a criação da plataforma digital “AlertaRio”. Esta plataforma é acessível por site ou
aplicativo de celular e permite aos usuários saber em tempo real a previsão de chuvas na
cidade do Rio de Janeiro, sendo uma forte aliança no combote a desastres naturais.
(CALDAS, Andre SANTOS, Andrea SANTOS, Lucas SANTOS, 2020)
A fluidez do trânsito nas grandes cidades pode ser conseguida com a introdução de
tecnologias pontuais. A obtenção de dados possibilita contestar de forma inteligente, e
assim notear a infraestrutura dos serviços. Ou seja, entender como muda no decorrer do
tempo o congestionamento em certa via, quais padrões o tráfego segue e a infraestrutura
necessária para cada modal.
O entendimento do espaço urbano de forma a otimizá-lo. O controle seja por pedágios
ou semáforos inteligentes, ou “simples” alterações na malha, como divisão de faixas,
estacionamentos estratégicos e novas faixas de BRT.
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2.4 MICROMOBILIDADE
A micromobilidade foi definida por (DEDIU, 2017): “Como uma categoria de
veículos para as cidades que devem pesar menos de 500 kg, possuírem motor elétrico e
ser utilizado como propósito de transporte, em especial para curtas distâncias.” Na figura
6 a seguir são ilustrasdos os veículos que a micromobillidade inclui.
Figura 6 – Micromobilidade
De acordo com (LEITE, 2019): “Em um estudo realizado pela McKinsey Center for
Future Mobility, aproximadamente 60% das viagens por carro percorrem menos de oito
quilômetros, o que poderia ser facilmente substituído por transportes não poluentes ou de
maior facilidade de deslocamento, reduzindo a necessidade de utilização de carros.”
A estrutura das cidades deve acompanhar esse aumento e aderência a
micromobilidade. Com atual expansão das cidades e aumento da densidade demográfica
tem acarretado em maiores problemas na locomoção dos cidadões. Assim, deve-se
estudar a região e promover a correta instalação de ciclovias com faixas e sinalizações
que promovem benefícios futuros. (LEITE, 2019)
De acordo com (YUN, s/d) a mobilidade compartilhada é uma saída para uma
mobilidade sustentável, é segue sendo uma tendência atual para suprir e complementar o
transporte integrado. A ponte entre diversos modais, seja público ou privado pode ser
almejado com a utilização das bicicletas compartilhadas. A popularidade e maior adesão
populacional é sentida devido melhor suporte ao sistema, tornando sua utilização mais
fácil e acessível.
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O controle do aluguel das bicicletas compartilhadas e todo o sistema que envolve
sua instalação e manutenção deve ser estudado com caltela para garantir rentabilidade e
durabilidade. Este tipo de transporte como solução para mobilidade a curtas distâncias
deve envolver uma colaboração e cooperação entre as empresas do setor, a sociedade
usuária e o governo. Assim, é possível atender as demandas e obter um maior incentivo
fiscal.
Existem muitas vantagens da utilização das bicicletas no lugar dos automóveis:
São de baixo custo, fácil acesso, aplicativo com interfácil didática, localização de
plataforma por (GPS) e motores (no caso das elétricas) mais econômicos. São ajustados
e encaixados na mobilidade, servindo como uma integração aos modais e ao espaço
urbano. Além de serem capazes de reduzir consideravelmente a emissão de poluição.
A micromobilidade vem se tornado uma solução para integrar os espaços nos
centros urbanos de uma forma limpa e sustentável. Os pontos de uso deve conectar e
interagir com ínicio/final de pontos de ônibus e estações metroviárias. É priorizado seu
uso para deslocamentos de curtas distâncias, onde não é possível passar ônibus devido a
largura das vias ou não existe uma infraestrutura rodoviária pela baixa demanda de
passageiros.
De acordo com o (ITDP,2020): “A micromobilidade é caracterizada pelo
deslocamento de veículos leves que circulam a uma velocidade de até 25 km/h e são
utilizados para viagens de até 10 km de distância.”
Segundo o (TOPJIAN, 2019) a criação de uma infraestrutura da micromobilidade
é imprescindível para uma correta implementação da modalidade autônoma na malha
urbana. Desse forma, eis algumas medidas:
Rede de faixa de micromobilidade protegida - Atualmente, as ciclovias
protegidas são geralmente o componente de infraestrutura mais ambicioso do
modelo baseado em galhos; aqui, será o componente menos ambicioso: apenas
um ponto de partida. Uma visão ousada de micromobilidade da bicicleta
provavelmente começa com uma rede completa de faixas protegidas em toda
a cidade, fornecendo acesso seguro e equitativo a todos, em qualquer lugar.
Ruas prioritárias ou com largura de banda alta - As ruas prioritárias teriam
faixas apenas para ônibus, várias faixas para micromobilidade para acomodar
ciclistas aumentados e velocidades variadas, e calçadas grandes e amplas. Os
carros são as formas de transporte urbano mais lentas e com menor largura de
banda.
Segundo o (ITDP, s/d):
As ruas com velocidades e fluxos mais altos, como as que apresentam
velocidade máxima de até 50 km/h, devem conter uma ciclovia ou via
segregada para micromobilidade. As ruas sem infraestrutura exclusiva para
30
micromobilidade devem ser lentas, com um limite de velocidade máximo de
30 km/h. E a infraestrutura exclusiva, como ciclovias expressas (cycle
highways) e estacionamento para bicicletas e patinetes, são condições que
torna a mobilidade mais segura e conveniente para os usuários.
A falta de confiança neste novo modal ainda é um regresso a sua adesão. Alguns
fatores ainda contraargumentam e ressalvam pontos negativos como: insegurança da
ciclovias, falta de sinalização e placas, falta de luminosidade a noite, precaridade das
estaçõs de aluguel além de ausência de regulamentações atuais e rigorosas que protejam
o usuário em caso de acidentes.
Porém a micromobilidade é capaz de incluir o cidadão, garantindo principalmente:
acessibilidade. O tempo de deslocamento para atividades que poderiam ser concluídas a
pé é bastante reduzido. Assim, quando conectado com outros modais como VLT ou
metro, permitem um melhor alcance da população usuária. Como ilustrado na figura 7
abaixo, o número de pessoas que acessam o VLT Antônio Sales em Fortaleza de bicicleta
é quase o quintóplo para o mesmo tempo de deslocamento, ou seja, 15 minutos dos que
realizam o percurso a pé.
Fonte: https://caosplanejado.com/micromobilidade-o-momento-atual-precisa-de-integracao/
31
de transporte popular, limpo e mais seguro. Sendo necessária a constante melhoria das
condições de acesso dos pedrestes como: regulação da velocidade em 50 km/h,
aprimoração da iluminação, paisagismo e arvorização do entorno e instalação de
bicicleários em pontos estratégicos. A figura 8 a seguir ilustra a distribuição desse modal
ao redor do mundo, revelando a grande presença da mesma na Europa.
32
3. EXEMPLOS PRÁTICOS DE APLICAÇÕES SUSTENTÁVEIS EM
CIDADES ESTRANGEIRAS
33
Figura 9 – RIT com linhas alimentadoras e troncais avançadas em Curitiba – BR.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/16/Curitiba_PublicTransport.png
A estação de metro em Nova York é uma das mais antigas e extensas do mundo.
Gaete (2015) aponta que a sua entensão é de 1.062 quilômetros de vias, e conta com 24
linhas e 468 estações operando as 24 horas do dia. A distribuição das linhas visam atender
a forte demanda dos passageiros, mas ainda sofrem estudos de possibilidade de expansão
de forma acompanhar o ocupação urbana nos principais bairros atendidos. Na figura 10
abaixo é possível ter um campo de visão da extensa linha metroviária que atende a cidade
luz Nova York.
34
Figura 10 - Campo de visão do mêtro em Manhattan - Nova York
Fonte: https://new.mta.info/map/5256
35
3.1.2 Estacionamentos Inteligentes
Fonte: Ibid
3
Créditos: FERREIRA. A. A. Estratégias e Iniciativas para a Mobilidade de Cidades Inteligentes. Porto
Alegre: DECIV/EE/UFRGS. 2016
36
Figura 12 – Esquema de gestão do estacionamento inteligente de Pisa
37
Figura 13 – Visor do aplicativo para estacionamento inteligente da Exp Parking Brasil
Fonte: https://expparking.com.br/useoapp
38
figura 14 a seguir é mostrado o controle inteligente do tráfego pela empresa americana
LADOT.4
Fonte: LADOT
4
Créditos: FERREIRA. A. A. Estratégias e Iniciativas para a Mobilidade de Cidades Inteligentes. Porto
Alegre: DECIV/EE/UFRGS. 2016.
39
(COSTA, 2020, Live.apto.vc) revela que o sucesso das bicicletas compartilhadas
deve-se não apenas a cultura local e temperaturas mais amenas. O incentivo do uso das
magrelas é uma junção de atuação do governo, do ministério do transporte e das
prefeituras. Ocorre promoções como: redução nos impostos para quem utilizar do serviço,
sendo descontado 19 centavos em cada Km deslocado.
Além da disponibilidade de estacionamentos subterrâneos bem protegidos para
armazenar as bicicletas, sendo possível também alugar. A alternativa além de não ocupar
espaço, é uma saída mais limpa e segura que permite o Holandes estacionar sua bicicleta
em diversos pontos da cidade. A figura 15 ilustra um dos estacionamentos subterrâneos a
disposição na cidade de Holanda.
40
2011 e até julho de 2017, segundo reportagem do O Globo (2017), foram 20 milhões de
viagens realizadas no sistema, sendo um case de sucesso do modelo, que foi o primeiro
do tipo a ser implementado no Brasil (Tembici, s.d.).
O sistema permite, via aplicativos ou através do site que o usuário identifique
quais estações estão operando e quais delas contam com bicicleta disponíveis para o uso,
para utilizar o sistema o usuário pode optar pela passe Mensal, no valor de 10 reais, ou o
diário no valor de 5 reais, ambos os passes não restringem a quantidade de uso que o
usuário pode fazer naquele determinado período, só é necessário respeitar o tempo
máximo de 60 minutos por utilização, caso contrário, uma taxa é cobrada (Bike Itaú, s.d.).
A ilustração da estação de aluguel de bicicletas na barra da tijuca é vista na figura 16 a
seguir.
41
3.1.5 Veículos Elétricos
5
Créditos: https://www.istoedinheiro.com.br/carros-eletricos-conheca-as-vantagens-e-desvantagens/
42
Figura 17 – Veículo elétrico da Zencar
Fonte: www.f5news.com.br
De acordo com (MOSER, 2015) outra novidade na coleta de resíduos foi a criação
dos barrigões da empresa Bigbelly. As modernas latas de lixo inteligente já se encontram
espalhadas pela cidade de Nova York e de São Paulo. A composição é com
compactadores embutidos e sensores que alertam o serviço de coleta quando já estão 85%
de sua capacidade de armazenamento.
O autor (BARBOSA, 2014) aponta: “a lixeira inteligente necessita apenas de 8
horas de sol para operar um mês inteiro, e, por meio de seu compactador automático, pode
armazenar até 600 litros de resíduos recicláveis sem necessidade de manutenção. Além
disso, tem maior capacidade de armazenamento, equivalente a 12 lixeiras convencionais.”
A (INOVA, 2014) ressalva que um dos benefícios da lixeira inteligente esta na
redução do número de viagens para coleta do lixo, problemas de derrubada de lixeiras,
vazamentos e acúmulos de sujeira. Na figura 18 abaixo há uma ilustração das mesmas
latas de lixo inteligente mencionadas na cidade de Najing.
43
Figura 18 - Lata de lixo inteligente em Najing por painéis solares
Fonte: www.portuguese.people.com.cn
44
Com relação a mobilidade ainda que a maioria dos portugueses se desloquem a pé
para seus serviços essências, a demanda e dependência do transporte publico é sentida.
As rodovias são é o principal modal de deslocamento no país e já tem uma extensão de
83 mil km em detrimento de apenas 3 mil km de malha ferroviária. Em relação as
hidrovias, os principais e maiores rios (Douro e Tejo) são responsáveis por 210 km de
trechos. Já a ocupação área se dá com importantes e estratégicos aeroportos situados em
Lisboa e no Porto. (Guitarrara, s/d, Brasilescola.uol.com.br)
3.2.1 LISBOA
45
Figura 19 – Modais de deslocamento em comparação aos anos de 2001 e 2011 na cidade de
Lisboa (PT)
Fonte: http://www.mopt.org.pt/uploads/1/8/5/5/1855409/fernando_silva.pdf
A cidade Lisboeta tem uma maioria populacional na faixa etária dos 50-60 anos,
sendo grande parcela da sua população idosa. O que tem evidenciado a preocupação em
torna a mobilidade mais preparada, inclusiva e segura. Apesar de residir muitos edifícios
e residências históricas e tombadas como patrimônio publico, a ocupação do solo vem
tentando acompanhar as modificações do seu uso, de forma a adequar as necessidades
locais. As tradicionais linhas de bondes e trens conversam com novas linhas de BRT,
ônibus e ciclovias.
O zoneamento da cidade no centro é composto principalmente de regiões/zonas
residenciais e intercaladas com zonas industrias e empresarias. O aumento demográfico
no centro, próximo a fronteira com o mar tem demandando por maiores estudos da região
de forma a desafogar o trânsito e os transtornos causados pela ocupação desenfreada. O
respeito as leis de zoneamento e preservação dos parques na busca constante de integrar
a área verde com a urbana. Na figura 20 abaixo é possível visualizar o último plano diretor
da cidade de Lisboa.
46
Figura 20 – Plano diretor de zoneamento da cidade de Lisboa
Fonte: Câmera municipal de Lisboa (Lisboa.pt)
6
Créditos: MoveLisboa.
https://www.lisboa.pt/fileadmin/cidade_temas/mobilidade/documentos/BrochuraMOVE_2030.pdf
47
Em avanços tecnológicos na gestão inteligente da cidade de Lisboa em junção
com a câmera de Lisboa é a NEC (Plataforma de gestão inteligente de Lisboa). A NEC é
responsável por gerir e propicia dados da cidade por meio de uso de SI do município e de
parcerias com instituições privadas e públicas.7
A nova arquitetura e design da plataforma permite uma acesso facilitado, didático
e multi integrado, sendo capaz de fornecer e revelar os indicadores e vetores do município
com uso de uma ótima gestão participativa e envolvida com todas as atividades
operacionais de Lisboa. (NEC, 2019)
O funcionamento da NEC segundo a (NEC, 2019) é constituído de tecnologia
Fiware, ou seja, uma plataforma de middleware open source que com uso da IOT é capaz
de colher, guardar e analizar novos dados. A figura 21 abaixo é uma ilustração do uso e
interação com a plataforma.
Fonte: https://smart-cities.pt/smn/nec-lisboa138/
Em concordância com (NEC, 2019) o sistema desenvolvido pela NEC visa garintir
uma eficiência nas operações e na segurança pública com uso de sensores e camaras
modernas de vigilância. Um exemplo é a utilização de sensores em viaturas da policia de
forma rastrear em tempo real e possibilitar respostas mais imediatas a assaltos e outros.
7
Créditos e maiores informações sobre a NEC. Disponível em:
https://www.nec.com/en/case/lisbon_council/index.html
48
De acordo com a (NEC, 2019) a gestão dos resíduos sólidos urbanos é melhorada
com as modernas lata de lixo inteligente. Na região de Lisboa estão distribuídas mais de
2000 delas. As mesmas são dispostas de sensores que são capazes de informar a central
quando estão parcialmente cheias. O que reduz e otimiza a coleta.
A melhora da segurança pública vai além da plataforma, e permite integrar
diferentes agentes. Segundo (FERNANDES, 2019):
A integração da plataforma inteligente com todas as entidades de
serviço de emergência permitiu a colaboração entre os diferentes agentes,
como a Polícia, os Bombeiros e a Proteção Civil. Adicionalmente, permitiu a
implementação de fluxos de trabalho automatizados para resposta a cada tipo
de incidente. Todas as entidades podem agora agir proactivamente para
analisar cada tipo de ocorrência e monitorizar a eficácia da sua operação.
3.2.2 VISEU
49
Figura 22 – Tecnologia na ETA da AIGA Concept no Viseu
Fonte: http://aigaconcept.com/fr/drinking-water-containers/ergwsgsdfsgdfgsdfgsdfgsdfgsdfgs
3.2.3 CASCAIS
8
Créditos ao web site Observador: https://observador.pt/2020/10/02/smart-cities-em-portugal-sim-claro-
no-centro-de-portugal/
50
O autor (MALLON, s/d) também relata a melhora da gestão de resíduos na cidade
portuguesa com a otimização da frota de coleta de lixo. Assim, é reduzido drasticamente
a quantidade de caminhões destinados a coleta, melhorando o fluído do tráfego e
problemas como poluição sonora e do ar. Essa otimização se dá com a instalação de
sensoriamento nos coletores e caminhões, com isso é possível rastrear o excesso de lixo
e determinar horários para coleta.
Fonte: cascais.pt
9
Para maiores informações do App MobiCascais: https://mobi.cascais.pt/
51
Cockpit) responsável pela gestão e inovações dos serviços. Assim é possível tornar a
relação dos cidadões mais intimista com a governança, tendo uma participação mais
presente da população nas soluções questionando e buscando melhorar a qualidade de
vida e tornando a cidade de Cascais cada vez mais conectada e participativa. 10
(FARIA, 2021) acorda que o fim da guerra fria e a derrubada do famoso muro de
Berlim acarretou numa devastação e revolução no pais, desde esse episódio a cidade
buscou rescontruir e restaurar seus bens e serviços crescendo fortemente em pesquisas. O
envelhecendo das pessoas alemãs, ausência de espaços vazios para construição de novas
moradias levantou a questão imprencendível do crescimento e desenvolvimento
sustetável. Assim, a cidade vem se tornado exemplo em iniciativas inteligentes voltadas
para inovação na construção e melhor aproveitamento do seus recursos naturais.
O autor (FARIA, 2021) ainda aponta que a Alemanha, principalmente Berlim é
uma fonte de startups de inovação como alerta o startup Ecosystem Report de 2017. Com
isso a voz do povo é mais ouvida, e a relação do governo com as necessidades locais é
mais próxima, possibilitando empresas crescerem e renderem com o uso da malha urbana
de forma mais limpa e conciente. 11
A vasta evolução em serviços de acesso a internet, serviço 5G, e tecnologias mais
baratas e avançadas em painéis solares tendo uma redução da pegada ecológica e do
consumo energético. Cada vez mais a cidade europeia vem obtendo certificados de smart
cities, mesmo que ainda afronte dificuldades aderentes a discrepância de oferta de
serviços inteligente entre regiões e do alto custo de implantação.
A Alemanha vem tentando tornar sua economia patriota e competitiva investindo
fortemente em produtos sustentáveis e de fabricação própria. A novas politicas buscam
atrair novos moradores com vasta oferta de empregos e facilidades para empresas
estrangeiras que desenvolvem inovações no ramo da sustentabilidade possam se fixar.
(CASTRO, 2018)
Os investimento em educação são inúmeros e são responsáveis pela melhor
empregabilidade e redução da desigualdade social. As oportunidade são de acordo com a
10
Créditos a web Smart cities network: https://smart-cities.pt/smn/cascais936eletrificacao/
11
https://mobilidade.estadao.com.br/mobilidade-para-que/smart-city-berlim/
52
qualificação e abrange todos os cidadãos Alemães independente da classe social. Isso
garante uma elavação da qualidade de ensino e disponibilidade de mão de obra cada vez
mais qualificada e especializada. (CASTRO, 2018)
O mix de cidade vitalícia com práticas sustentáveis são responsáveis pelo sucesso
da capital de Hannover na Alemanha. A concientação local permite a melhor convivência
nos seus longos espaços verdes, sendo classificada como a cidade mais verde da
Alemanha. O lema da “Mais natureza na cidade” é preservado com proteção as 8000
arvores e o parque maior que o central park denominado Eilenriede. Essa conservação e
conecção da malha urbana com as florestas locais é responsável pela melhora do nível de
oxigênio e ar limpo no planeta. (HannoverMarketing, s/d)
O autor (FARR, 2013) estuda alguns bairros sustentáveis que foram
desenvolvidos em algumas cidades antigas da Europa e nos Estados Unidos. Uma dessas
iniciativas é o distrito de Kronsberg localizado estrategicamente em Hannover na
Alemanha. O planejamento da cidade foi elaborado por décadas e teve objetivos
embasados principalmente no aproveitamento energético e utilização em larga escala do
transporte público sendo seu zoneamente voltada para casas de uso misto.
Segundo o autor (FARR, 2013) o sucesso do empreendimento é devido a iniciativa
ter patrocínio do governo, mas exatamente da prefeitura de Kronsberg. Na qual foi
possível estabelecer normas de sustentabilidade e fiscalizar melhor o respeito a mesma e
seu andamento. A construção visou atender a demanda por habitações sustentáveis
seguindo o lema “Humanidade, natureza e tecnologia”. Na figura 24 e 25 abaixo é
possível visualizar a distribuição dos lotes residenciais e a vista aérea da cidade. 12
12
Créditos e para consulta de outros bairros sustentáveis: FARR, DOUGLAS. Urbanismo
sustentável – Desenho urbano com a natureza, pág. 250.
53
Figura 24 – Distribuição dos lotes de uso misto no distrito de Kronsberg
54
que cada estação está acessível a cada morador a pé devido a curta distância máxima de
530 metros. A lei da cidade também visa não estimular o uso de carros sendo permitido
apenas 1 automóvel por casa. As ciclovias e outros modais seguem a via arterial principal
de forma a desafogar o trânsito.
A norma de Kronsberg foi uma saída para garantir a realização e comprimento
dos objetivos de sustentabilidade da cidade. Com isso foi possível cobrar de cada
habitação a exigência de redução do consumo energético e de agua. Juntado com o uso
inteligente e favorável das tecnologias de maneira a tornar habitações de médio padrão
com selo azul. (FARR, 2013)
A diminuição do consumo energético é graças a iniciativas que vão mais além
como:
(...) monitoração de garantia de qualidade, uma campanha para a
economia de energia, várias instalações solares, duas turbinas eólicas de 1,5
megawatt, uma rede de cogeração de energia térmica e elétrica e uma área com
habitações passivas apresentando um consumo de energia de 15 quilowatts por
metro quadrado por ano. (FARR, 2013)
A figura 26 abaixo ilustre o uso de painel solar nas residências de Hannover.
55
paisagem e arborização, além de um programa de compostagem e educação da população
local para melhor destinação do lixo e dos resíduos sólidos engajando em iniciativas de
reciclagem.
A maioria dos 17 objetivos da ONU é atingida, principalmente o “7- Energia limpa
e acessível” devido a forte redução do consumo energético mensalmente em KWh. Porém
a falta de conservação e campanhas recentes de divulgação levaram a cidade alemã a ficar
mais para atras e diminuir sua ocupação. Mesmo com a inclusão social e alguma
habitações com valores mais acessíveis para população de baixa renda muitos acabam
sendo contra as rigorosas leis sustentáveis e preços não tão em conta dos loteamentos.
Mas, o planejamento adequado continua sendo um exemplo de como explorar e
pensar na ocupação de forma sustentável garante lucros futuros. Áte os últimos anos a
cidade continua apresentando reduções em gastos mesmo que ainda demande
acompanhar novas políticas e inovações no ramo.
A linha direta dos cidadaos foi criada de forma a estabelecer o telefone 115 como
contato para as agencias de administração do governo, fazendo com que o cidadão tenha
facilidade para acessar informação sobre servicos públicos. Caso a pessoa que liga não
puder ser assistido imediatamente, o problema é relatado e passado para a autoridade
relevante por telefone ou e-mail. (CASTRO, 2018)
56
4. CENÁRIO BRASILEIRO: INOVAÇÃO, ACESSIBILIDADE E
QUALIFICAÇÃO
As cidade Brasileiras tem utilizado modelos europeus para se embasar no
implantamento das cidades inteligentes. Infelizmente mesmo com aumento dos
investimentos em medidas inovadoras, ainda falta maiores parcerias visto que a maioria das
iniciativas são privadas já que as prefeituras locais e o governo não tem poupado tanto nas
ideias.
A cidade de Curitiba já é uma das mais avançadas do Brasil, não apenas em questão
de mobilidade inteligente. Outros setores como educação, saúde e gestão tem tornado a
cidade mais sustentável e verde. A melhora de diversos serviços prestado para a população
e participação mais ativa da mesma nas tomadas de decisão tem elevado certos indicadores
e parâmetros a níveis altos. A cidade vem tentando tornar a vida urbana mais simples, segura
e menos estressante com uso de aplicativos eficientes e uma infraestrutura que a suporta
adequadamente.
57
4.1 CROATÁ LAGUNA ECOPARK: A cidade inteligente no Ceará voltada
para a habitação social
Fonte: https://www.facebook.com/PlanetSmartCityBR
13
Para maiores informações da smart ciy Laguna: https://www.planetsmartcity.com.br/smart-cities/laguna
14
Créditos: https://dicasdearquitetura.com.br/cidade-inteligente-do-brasil
58
em comparação ao asfalto e outros. Sendo capaz de refletir 30% de luminasidade a mais
e gerar economia de 60% na iluminação. Na figura 28 abaixo é possível visualizar a
colocação de piso intertravado na cidade inteligente.
Fonte: https://www.facebook.com/PlanetSmartCityBR
59
Figura 29 – Vista aérea da cidade inteligente Projeto Laguna Eco Park
60
Como datado por (CRUZ, 2020, Vivadecora.com.br) as soluções energéticas também
envolveram melhor participação e campanhas de coincentização local. Os gastos energéticos
são controlados com a colocação de medidores inteligentes em várias habitações. Além da
instalação de painéis solares em casas e escolas públicas que possibilitam moradores locais
de “devolver” a sobra energética obtendo descostos na conta de luz.
As ideias sustentáveis também melhoram o descarte de lixo e óleo por meio de redução
nas contas de luzes das casas. Sendo que todas as iniciativas foram alavancadas graças a
participação pública por meio de pesquisas locais com moradores, vendedores e
empreendedores de maneira a compreender as verdadeiras problemáticas da cidade e os
benefícios das iniciativas. (MONZONI, NICOLLETTI, 2015) A figura 30 abaixo é ilustrado
a colocação de alguns dos painéis solares nas escolas locais. 15
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/cidades-inteligentes/
15
Créditos a Cruz, Talita do Vivadecora: https://www.vivadecora.com.br/pro/cidades-inteligentes/
61
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
62
demográficos, econômicos ou políticos, que podem trazer uma solução distinta para
distintos problemas apontados.
Algumas cidades ainda sofrem grande desigualdade social e disparidade na
qualidade de serviços ofertados. A garantia de melhora na segurança, na redução de
impactos ambientais e preservação da fauna e flora, ou diminuição do custo de vida
continuam sendo pilares fundamentais para uma cidade mais humana e inteligente. Porém
vale ressaltar a importância de que os pontos aonde a cidade mais sofre desgates e
debilidade são regiões de periferia e que já sofreram mais abondono pelo governo.
Como em relação ao compartilhamento de bikes é necessário estudar a região, os
parâmetros e indicadores que podem gerar renda e benefício seja na colocação de novas
estações ou reforma e manutenção das atuais. As respostas são dadas pela própria cidade,
e a inovação na disponibilidade e coleta de dados locais permitiram facilitar e aprimorar
as soluções dadas.
Em relação ao desenvolvimento como cidade inteligente a cidade de Cascais tem
uma preocupação com a redução do tempo de deslocamento, e garante um transporte
publico de qualidade, mesmo que não apresente ainda tanta melhora no custo de vida e
oferta de emprego, o que reduz a procura externa em comparação com Lisboa. No Brasil,
a participação social no governo ainda é escassa, agravando problemas politicos, e
implantação de medidas sustentáveis que funcionem. Na figura 31 abaixo, é visto o
porcentual/distribuição dos pilares das cidades inteligentes.
63
Figura 31 - Porcentual pilares das cidades inteligentes
64
Figura 32 - Governança nas cidades inteligentes
Fonte: https://www.modulo.com.br/smart-cities/esquema/
65
Com relação a Alemanha é percepitível de como os governos e empresas locais já
estão mais engajados e desenvolvidos em políticas e ideias sustentáveis. Mesmo sendo
um país sofrido e antigo com muitas visões conservadoras e contra as inovações
tecnológicas. O desenvolvimento das startups não apenas abriu os olhos para inovação no
setor como tem dado uma guinada na economia local.
A cidade Hannover é um exemplo de um bairro sustentável totalmente criado de
forma ecológica, e ainda que não seja possível reconstruir a ideia de remodelar e adaptar
virou não apenas uma saída como solução. Servindo como modelo para novos centros
comerciais e condomínios aonde a política do pé a 5 ou 10 minutos é priorizado.
A falta de espaços vazios e os caos das cidades vem preocupando em tornar o
crescimento das cidades mais compacto e verde. A preservação das áreas verdes devem
ser cada vez mais presentes nos centros urbanos. Seja por fachadas verdes, terraços e
hortas urbanas ou mesmo o reflorestamento. A concientação em manter a cidade limpa,
organizada e respirável.
Mesmo que diferente de Portugal os cidadões alemãoes são menos participativos
da vida governamental e pública, contudo a tecnologia já é uma ferramente que vista
facilitar o dia e são cada vez mais introduzida em todos os setores sejam de
telecomunicações, de distribuição de agua, na coleta de resíduos ou mesmo no uso de
aplicativos.
A iniciativa de transporte publico integrada, com ecobikes, carros elétricos, novas
linhas modais de mêtro, trem e VLT, além de ampliação das calçadas são medidas que
pedem maior planejamento urbano e entendimento da demanda e do tráfego local, mas
são capazes de gerar enormes ganhos futuros, mesmo que exigem maior iniciativa privada
ou publico e custo de implantação. Na figura 33 abaixo, é visualizado a ampliação da
linhas de BRT em Belo Horizonte no Brasil.
66
Figura 33 - Ampliação das linhas de BRT na cidade de Belo Horizonte – BR
Fonte: https://www.mobilize.org.br/mapas/43/projetos-de-melhoria-da-mobilidade-urbana-de-
bh.html?print=s
67
Figura 34 - Diferença tarifária linhas de metro
Fonte: https://www.jotform.com/blog/metro-and-underground-maps-design-around-the-world/
68
Figura 35 - Pirâmide inversa do tráfego
Fonte: https://www.wcel.org/blog/time-turn-our-transportation-pyramid-right-side
Fonte: https://cultura.estadao.com.br/fotos/artes,andy-singer,1127139
69
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho buscou entender como funciona as cidades inteligentes na sua raiz
principal: a mobilidade urbana. O mesmo utilizou de evidencias cientificas, artigos e
pesquisas aprofundadas no tema.
O aglomerado das megacidades e empecilhos na gestão dos seus serviços de saúde,
segurança, educação, ambiental tem alarmado as pessoas para o entendimento acerca das
cidades inteligentes. Como implementado pela (ONU, s/d) todos os países devem cumprir
até 2030 com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).
Porém abordar as cidades inteligentes vai muito além de torná-las apenas tecnológicas
e pensar em soluções tecnológicas. A tecnologia deve melhorar não piorar a vida dos
cidadões. A mesma deve ser inserida de forma sensível e estudada como fazer o mesmo.
A tecnologia introduzida em canteiro de obras, em estacionamentos ou mesmo em redes
de abastecimento são medidas que aceleram a economia e amenizam risco e desastres.
O presente trabalho sofre limitações decorrentes da ainda falta de dados de algumas
regiões, dificultando entender melhor das medidas e como sua divulgação ainda é um
tanto escassa. A falta de disponibilização de dados para desenvolvimento de medidas
inteligentes leva ao dilema do respeito a privacidade dos dados e o aumento do abandono
do governo e prefeitura em acervos e pesquisas no ramo.
A desigualdade social é evidente entre diversas regiões Brasileiras, além da falta de
conectividade ainda presente em muitas regiões de subúrbio do mundo. A melhora na
conectividade acarreta em melhorias significativas da gestão e da qualidade de vida. A
implantação do 5G ao mesmo que aumenta essas disparidades vem para mostrar que as
cidades devem ser cada vez mais inovadoras para assim poder responder aos problemas
de forma mais rápida e eficiente.
As cidades inteligentes devem apresentar respostas e melhorias na rentabilidade,
maiores oportunidades de qualificação e trabalho com atendimentos e comunicação clara
e abrangente. A exigência populacional por cidades que abriguem, que tenham conforto
e reduzem o estresse diário.
Alem do conceito de smart people é imprencendível que as soluções e sua
aplicações envolvem um conjunto, ou seja, o governo, a prefeitura e a sociedade. O
respeito pela comunidade local em busca de tornar o convívio mais agradável e selar pelo
70
patrimônio público. A sociedade inteligente é aquela que gera novas ideias, prestativa e
participativa.
A qualidade do transporte público tem se tornado essencial para o
desenvolvimento de uma cidade inteligente. A cidade deve oferecer um transporte segura,
com transporte próximo dos corredores e dos centros, além de distribuir estrategicamente
as suas atividades no espaço de forma melhorar o aproveitamento do mesmo.
O pensar com sustentabilidade já é imprencendível. As empresas não apenas
buscam como devem respeitar selos de sustentabilidades e leis que visam preservar os
ambientes e os impactos ambientais ocasiados pela construção civil. É claro que não é
possível zerar os impactos, mas graças algumas inovações existem formas de construir
que geram menos resíduos, menos alagamentos e menos poluição sonora e do ar.
A mobilidade sustentável deve seguir novas diretrizes da PNMU (Politica
nacional da mobilidade urbana) na qual a acessibilidade é a palavra chave. O transporte
metroviária, ferroviário ou mesmo cicloviário deve ser universalmente acessível,
transparente, com rotas flexíveis e horários dinâmicos. As rotas devem entender o fluxo
em tempo real, de forma atender a demanda e pontuar possíveis falhas no sistema e
acidentes.
A população de baixa renda acaba sendo afetada por falta de um sistema de
transporte de público de qualidade. O transporte coletivo deve ser uma escolha modal que
afringe todas as classes sociais, por isso as linhas devem ir além do centro das cidades e
não piorando o serviço de acordo com a localidade. A possibilidade de novas escolas,
empresas e hospitais são inúmeras com a chegada de novas estações de BRT, VLT ou
linhas de ônibus.
Em relações as medidas inovadoras apontadas é importante observar que algumas
medidas trarão resultados a longo prazo e certamente favorecerão gerações futuras, mas
outras podem ter um resultado mais imediato, não sendo demasiado restritivas a ponto de
dificultar o deslocamento da população, ou aumentar, em muito, o seu custo. Isto significa
uma “oferta inteligente de transporte”, ou seja, atrair demanda para um sistema coletivo
que atenda às necessidades da população.
A aprimoração dos aplicativos tem facilitado a adaptação e utilização dos usuários
em larga escala, mesmo que com defeitos e erros. A internet das coisas possibilitou criar
interfaces mais didáticas e de fácil interação. O número de opções e coleta de informações
é bem maior quando comparado aos primeiros aplicativos.
71
O transporte multimodal vai continuar transformando e remodelando o espaço
urbano, entender os novos fluxos das vias, os novos polos de empresas e
empreendimentos, que acabam demandando pela criação de novas ciclovias, parques e
linhas que acompanhem essa ocupação do espaço urbano.
A modificação do espaço urbano acarreta melhorias na dinâmica das cidades.
Remodelar o espaço urbano vai continuar sendo um desafio que mesmo que custe caro
trás benefícios para a região, valorizando melhor o espaço e reduzindo drasticamente
problemas de poluição sonora, ambiental e de tráfego.
Assim, é necessário remodelar e adequar a malha urbana pensando na tendência
ocupacional do futuro. Não é possível reconstruir ou mudar totalmente o comportamento
da população. Novas linhas metroviárias e ciclovias devem acompanhar o desenho da
cidade ou bairro de forma que a nova infraestrutura seja viável e rentável de se realizar.
É claro que cada local tem suas singulares e alarmantes o que torna inviável as
vezes utilizar de modelos. É ressalvo que cada região deve ser analizada e levantada todas
as questões socio-economicas e demográficas envolventes. No caso, do Brasil mesmo
com exemplo de cidades inteligentes como Croatá e em Curitiba, ainda existe uma
enorme desigualdade social que acaba afetando a verba e iniciativas de investir nestas
melhorias, pedindo maior conscientização dos benefícios e busca de soluções pontuais e
inteligentes.
O presente trabalho ainda sugere para futuros trabalhos correlacionados ao tema
de cidades inteligentes uma maior analise das cidades portuguesa, principalmente Lisboa
e de como alguns indicadores de mobilidade sustentável como o IMUS e RTR podem ser
medidos e aplicados. E também, uma analise da cidade inteligente de Curitiba no Brasil.
Além de uma possível pesquisa de como os aplicativos funcionam, e por que da melhor
aderência nas cidades portuguesas.
72
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79