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SISTEMA DE
MEDIDAS E CONTROLES
2003
SENAI-SP, 2003
Trabalho elaborado e editorado pela Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”
S47s SENAI. SP. Sistema de Medidas e Controles. São Paulo, 2000. 52p. il.
Apostila técnica
CDU 629.063.6
E-mail senaiautomobilistica@sp.senai.br
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS 9
• Soma ou adição 9
• Subtração 10
• Multiplicação 11
• Divisão 12
• Frações decimais 14
UNIDADES DE MEDIDAS 16
• Medidas de perímetro 16
• Medidas de área 16
• Medidas de volume 18
PAQUÍMETRO 20
• Exercícios de leitura de medidas 21
• Medição correta com paquímetro 22
• Escala do paquímetro em polegada fracionária 23
• Leitura do paquímetro em polegada fracionária 24
• Cuidados com o paquímetro 24
MICRÔMETRO 25
• Aproximação 26
• Leitura do micrômetro para interiores de três contatos 27
• Cuidados com o micrômetro 28
• Tipos de micrômetro 28
• Aferição do micrômetro 31
RELÓGIO COMPARADOR 32
• Recomendações especiais 34
RUGOSIDADE 37
TORQUE 38
• Torque conjugado 39
• Chave dinamométrica (torquímetro) 39
• Parafusos e porcas 40
CÍRCULO GEOMÉTRICO 42
GRANDEZAS FÍSICAS 44
• Massa 44
• Força 45
• Pressão 45
• Vazão em volume 46
• Trabalho 47
• Potência 47
• Temperatura 48
• Calor 49
BIBLIOGRAFIA 52
INTRODUÇÃO
As operações de cálculo são de grande importância para o mecânico assim como a perfeita
utilização dos instrumentos de medição.
A leitura atenta deste módulo será muito importante para você. Leia uma, duas, três....,
quantas vezes forem necessárias. Lembre-se de que muitas vezes os ensinamentos
adquiridos nos bancos escolares e as noções aprendidas no dia-a-dia da oficina precisam
ser reavivados e reordenados para um melhor desempenho profissional.
O SENAI espera que você tire o máximo proveito deste treinamento. E que à medida que
você se atualize, possa crescer cada vez mais na profissão que abraçou.
Bom treinamento!
O homem, com o decorrer do tempo, sentiu necessidade de fazer medições dos objetos
que tinham a seu alcance. Foram então especificadas as unidades de medidas lineares.
Vamos tratar neste curso, do sistema métrico e inglês.
,
centena dezena unidade vírgula décimo centésimo milésimo
EXEMPLOS
26,3 mm Lê-se, vinte e seis milímetros e três décimos de milímetro
4,82 mm Lê-se, quatro milímetros e oitenta e dois centésimos de milímetro
6,325 mm Lê-se, seis milímetros e trezentos e vinte e cinco milésimos de milímetro
0,3 mm Lê-se, três décimos de milímetro
0,05 mm Lê-se, cinco centésimos de milímetro
0,025 mm Lê-se, vinte e cinco milésimos de milímetro
0,008 mm Lê-se, oito milésimos de milímetro
35,283 mm Lê-se, trinta e cinco milímetros e duzentos e oitenta e três milésimos de
milímetro
Milímetros Metros Unidade de medida Abreviatura
1.000.000 mm 1.000 m quilômetro km
100.000 mm 100 m hectômetro hm
10.000 mm 10 m decâmetro dam
1.000 mm 1 m metro m
100 mm 0,1 m decímetro dm
10 mm 0,01 m centímetro cm
1 mm 0,001 m milímetro mm
0,1 mm 0,0001 m décimo de milímetro 0.1 mm
0,01 mm 0,00001 m centésimo de milímetro 0.01 mm
0,001 mm 0,000001 m milésimo de milímetro 0,001 mm
da deca 101 10
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
SOMA OU ADIÇÃO
parcelas
soma/total
Para a soma de números decimais, as parcelas são colocadas da mesma forma que para a
soma de números inteiros, porém, de maneira que as vírgulas fiquem em uma só coluna.
centésimos
milésimos
centenas
dezenas
décimos
unidade
vírgula
EXEMPLOS
14,5 67,55 38,456 87,674 44678,79324
+ 8,2 + 41,63 + 147,328 + 3,85 + 9867,9632
22,7 109,18 185,784 91,524 54546,75644
EXERCÍCIOS
4,53 634 19,830 98,2439 48,3
+ 60,71 + 3,52 + 12,45 + 45,98 + 9,209
SUBTRAÇÃO
É a operação através da qual encontramos a diferença que existe entre dois números.
minuendo
subtraendo
resto/diferença
Para subtrair, deve-se escrever o número maior acima do menor e, como na soma deve-se
observar o correto posicionamento dos números para que as vírgulas fiquem na mesma
coluna.
84,41
- 32,456
51,954
EXEMPLOS
12 78 478,06 148,92 6386,3
- 4 - 43 - 390,85 - 21,415 - 3798,437
8 35 87,21 127,505 2587,863
EXERCÍCIOS
28,50 239,79 52,10 48,133 2968,5
- 2,09 - 147,28 - 5,8 - 0,281 - 326,78
MULTIPLICAÇÃO
multiplicando
multiplicador
produto
3 2 4, 8 7
Número de casas depois da vírgula = 3
x 1 2, 3
9 7 4 6 1
6 4 9 7 4 +
3 2 4 8 7 + +
3 9 9 5, 9 0 1 Colocar a vírgula a partir da última casa
EXEMPLOS
1 2 0 3 6, 2 2 3, 3 0
x 4 x 1 2 x 2 3
4 8 0 7 2 4 6 9 9 0
3 6 2 + 4 6 6 0 +
4 3 4, 4 5 3 5, 9 0
EXERCÍCIOS
1 2 3 4 3 0 2 4 3 1, 4 7
x 5 x 3 8 x 2, 5 x 3, 4 3 5
DIVISÃO
dividendo divisor
quociente
resto
4, 4 0, 2 2 3, 4 2 0, 6
4, 4 0 0, 2 2 3, 4 2 0, 6 0
2. Retira-se a vírgula:
4 4 0 2 2 3 4 2 6 0
3. Faz-se a divisão:
4 4 0 2 2 3 4 2 6 0
0 0 0 2 0 4 2 5
EXEMPLO
8 6 5 3, 2 4 0 8 6 5 3 2 4 0 0
6 5 3 2 1 6
2 5 3 2
8 6 5 3 2 0 4 0 0 8 6 5 3 2 0 0 4 0 0
6 5 3 2 1 6, 3 6 5 3 2 1 6, 3
2 5 3 2 2 5 3 2
1 3 2 1 3 2
1 2 0 1 2 0 0
0 0 0
EXERCÍCIOS
2 4 4 4 5 4 6 0 1 5
4 8, 3 3 4 2 1 5 0 0 3 8 7 6 3
FRAÇÕES
Fração é um sistema numérico que lida com números não inteiros, ou seja fracionários.
1 3 5
, ,
2 4 7
X numerador
traço de
fração Y denominador
1 3 5 + 6 11
+ = =
2 5 10 10
• SUBTRAÇÃO
4 1 24 - 7 17
- = =
7 6 42 42
• MULTIPLICAÇÃO
1 2 2
x =
3 9 27
• DIVISÃO
4 2 4 5 20 10
÷ = x = =
9 5 9 2 18 9
FRAÇÕES DECIMAIS
São frações numéricas expressas em décimos, centésimos, milésimos, etc... A vantagem
de representar as frações através da notação decimal, é a possibilidade de manipulá-las,
isto é, de dividi-las, multiplicá-las, somá-las, por meio de regras aritméticas comuns.
UNIDADES DE MEDIDAS
MEDIDAS DE PERÍMETRO
São as medidas do contorno de uma forma geométrica. As mais usuais são: metro, polegada,
pé, etc. O cálculo do perímetro é feito da seguinte forma:
c
b
b
a
a
P=a+b P=a+b+c
α
d
P=d.π d.π.α
arco =
360º
MEDIDAS DE ÁREA
São as medidas tomadas de um corpo qualquer, nas quais são consideradas duas dimensões,
ou seja, comprimento e largura resultando no cálculo da área. As unidades mais usuais
são: m2, pol2, pé2, etc.
largura
Área = comprimento x largura
comprimento
b
a
b
A=a.b a.b
A=
2
d
d2 . π
A= ou A = r2 . π
4
EXEMPLO
Um compartimento de uma casa com 4 m de largura por 6 m de comprimento, possui uma
superfície de:
Área = 6 m x 4 m
Área = 24 m2
MEDIDAS DE VOLUME
Volume é o espaço físico ocupado por uma figura geométrica, no qual são consideradas
três dimensões: o comprimento, a largura e a altura.
3 3
As unidades de medida mais usuais são: litro, m , pol , etc.
altura
Volume = comprimento x largura x altura
lar nto
gu
ra rime
mp
co
h
h
b
b
a
a
a.b.h
A=
V=a.b.h 2
d2 . π . h
V= ou V = r2 . π . h
4
EXEMPLO
Um recipiente com 4 m de comprimento, 2 m de largura e 2 m de altura, possui um volume de:
Volume = 4 m x 2 m x 2 m
Volume = 16 m3
MEDIÇÃO DE VOLUME
• PROVETAS GRADUADAS
As provetas podem ser utilizadas para medição de volume. Como regra geral ela deve estar
seca e limpa. A posição do fluido a ser comparada com a escala é a parte mais baixa do
menisco.
NOTA
Algumas instruções especiais podem ser exigidas conforme o fabricante do equipamento.
PAQUÍMETRO
1 2 3 4 5 6
1. Orelha fixa
2. Orelha móvel
3. Nônio ou vernier (polegada)
4. Parafuso de trava
5. Cursor
6. Escala fixa de polegadas
7. Bico fixo
7 8 9 10 11 12 13 14
8. Encosto fixo
9. Encosto móvel
10. Bico móvel
11. Nônio ou vernier (milímetro)
12. Impulsor
13. Escala fixa de milímetros
14. Haste de profundidade
interna externa profundidade ressaltos
A
A = escala fixa
B
B = nônio
• 0,1mm, quando o nônio (B) possuir 10 divisões, ou seja, 1mm da escala fixa (A) divido
por 10 = 0,1mm de precisão
• A medição indicada na escala (A) é de 17mm, e mais uma fração de milímetros, que
podemos ler se observarmos com qual o valor que a escala do nônio (B) coincidiu com a
escala fixa (A), no nosso temos a medida de 17,7mm, pois o 7º traço coincidiu com a
escala fixa (A)
A
A = escala fixa
B
B = nônio
• 0,05mm, quando o nônio (B) possuir 20 divisões, ou seja, 1mm da escala fixa (A) divido
por 20 = 0,05mm de precisão
• A medição indicada na escala (A) é de 17mm, e mais uma fração de milímetros, que
podemos ler se observarmos com qual o valor que a escala do nônio (B) coincidiu com a
escala fixa (A), no nosso temos a medida de 17,75mm, pois o 15º traço coincidiu com a
escala fixa (A) .
A = escala fixa
B
B = nônio
• 0,02mm, quando o nônio (B) possuir 50 divisões, ou seja, 1mm da escala fixa (A) divido
por 50 = 0,02mm de precisão
• A medição indicada na escala (A) é de 17mm, e mais uma fração de milímetros, que
podemos ler se observarmos com qual o valor que a escala do nônio (B) coincidiu com a
escala fixa (A), no nosso temos a medida de 17,78mm, pois o 34º traço coincidiu com a
escala fixa (A)
Resposta: Resposta:
Resposta: Resposta:
Resposta:
CORRETO
INCORRETO
escala
escala
desproporção
escala
nônio nônio
nônio nônio
nônio nônio
• Limpar bem o paquímetro antes e depois do uso do mesmo, a fim de evitar que qualquer
tipo de sujidade fique depositada em suas superfícies. Principalmente nas superfícies de
medição e contado da régua com o cursor.
• Não forçar o paquímetro, ao colocá-lo ou retirá-lo da peça que está sendo medida. Usar
sempre uma pressão de medição apropriada e constante.
• Evitar derrubar o instrumento no chão, assim como utilizar os bicos de medição como
compasso ou chave de inglesa.
• Manter ou guardar o instrumento em seu respectivo estojo e colocá-lo em lugar seco e
protegido de influência direta do calor ou sol.
MICRÔMETRO
bucha
batente fuso bainha interna porca de ajuste
faces de medição
arco catraca
tambor
linha de referência
trava
isolante térmico
arco
placa protetora
precisão
VOLTA
1 volta = 0,50mm
2 voltas = 1,00mm
escala fixa
escala móvel
0,01mm
50 divisões x 0,01mm = 0,50mm
APROXIMAÇÃO
M.D.E
A=
T.D.T
0,5mm
A=
50
A = 0,01mm
O micrômetro para interiores de três contatos permite a conferência de furos com precisão.
O seu mecanismo interno é bastante preciso e delicado, necessitando de boa conservação,
limpeza e todo cuidado durante o uso.
cabeça corpo
tambor
contatos
escala
catraca
27mm
27,50 mm
25,204 mm
TIPOS DE MICRÔMETRO
Os micrômetros para medição externa são dotados de escala que permitem leituras num
intervalo de 25mm.
Assim conforme a medida ou tamanho da peça à ser controlada, existem instrumentos com
capacidade de: 0 - 25mm; 25 - 50mm; 50 - 75mm; 75 - 100mm; 100 - 125mm ... etc.
Para esses casos, existem diversos tipos de micrômetros, dos quais damos a seguir alguns
exemplos, e suas respectivas aplicações.
MICRÔMETROS EXTERNOS
Destinam-se principalmente à medição de eixos sob o ponto de vista de tolerâncias e ajustes.
AFERIÇÃO DO MICRÔMETRO
Essa pressão deve ser periodicamente testada utilizando-se de Blocos “Padrões”, os quais
são gabaritos de medidas exatas, que acompanham cada jogo de micrômetro.
RELÓGIO COMPARADOR
É um instrumento utilizado para medir, por meio de comparação. É empregado para controle
de desvios com relação a um ponto determinado e para medição de tolerância para peças
em série.
ponteiro principal
capa da haste
parafuso de fixação do
aro
aro
mostrador
limitador de
tolerância
contador de
voltas
canhão
haste
ponta de contato
Com o deslocamento da haste móvel para cima (veja a figura) o sentido dos ponteiros
obedece a ordem indicada e, logicamente, quando a haste se desloca para baixo, o
movimento dos ponteiros será contrario ao que aparece na figura.
A leitura em um relógio comparador é feita através da diferença entre a posição inicial dos
ponteiros (com pré - carga na haste móvel) e sua posição final. Veja os exemplos abaixo.
mostrador
Na figura (1) o relógio comparador indica uma pré-carga de três milímetros; esta haste
móvel se deslocou 3mm para cima. Na figura (2) o ponteiro da escala maior se deslocou de
0,28mm (vinte e oito centésimos de milímetro) e o ponteiro da escala menor encontre-se
entre 3 e 4; portanto, a leitura a ser efetuada será 0,28mm (vinte e oito centésimos de
milímetro) pois não ocorreu mais uma volta do ponteiro maior.
A figura (1) indica uma pré-carga de 4,88mm ( quatro milímetros e oitenta e oito centésimos
de milímetro). Na figura (2) o ponteiro da escala menor se deslocou para 2mm, como o
ponteiro maior deu duas voltas e parou na marca 0,77mm (setenta e sete centésimos de
milímetro); teremos como leitura 2,77mm (dois milímetros e setenta e sete centésimos).
Mas é necessário se obter a diferença, portanto, faz-se a operação: 4,88mm - 2,77mm =
2,11mm (lê-se: dois milímetros e onze centésimos).
relógio comparador
haste tubular
cabeça de medição
hastes apalpadoras
RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
EXERCÍCIOS
À esquerda mostramos os relógios comparadores com pré-carga, à direita a nova posição
ocupada pelos seus ponteiros. Quais serão as leituras.
1. Ressalto
Resposta:
2. Rebaixo
Resposta:
LÂMINAS CALIBRADORAS
CALIBRADORES DE RAIOS
Duas setas que entre si formam um ângulo diferente de 180º são chamadas discordantes e
podem ser unidas por um arco (parte de uma circunferência). A medida do centro da
circunferência até a sua extremidade recebe o nome de raio e, neste caso particular, raio de
concordância.
RUGOSIDADE
Toda superfície retificada apresenta certo grau de aspereza (rugosidade). Esta aspereza
não deverá ser igual para todos os casos, devendo variar de acordo com o tipo de trabalho
a que será submetida a superfície em questão.
A rugosidade se mede com aparelhos especiais (rugosímetro) que, após ampliação, indicam
seu valor e/ou registram graficamente o perfil da superfície.
Rt
5 mm
Rt + 2 Rt + 3 Rt + 5
Rt + 1 Rt + 4
5 mm
TORQUE
força
distân
cia
T
F d
N = 100 newton
Nm mkgf
newton metro 1 metro kilograma-força
1Nm = 0,101972 mkgf 1 mkgf = 9,80665 Nm
1Nm ≅ 0,1mkgf 1mkgf ≅ 10Nm
Para fazer a conversão de mkgf em Nm é necessário multiplicar mkgf pela constante 9,80665
(na área automotiva pode-se multiplicar por 10).
EXEMPLO
1mkgf x 10 = 10Nm
10mkgf x 10 = 100Nm
75mkgf x 10 = 750Nm
TORQUE CONJUGADO
Torque + Aperto angular
EXEMPLO
60 Nm + 90º
Com o grande avanço tecnológico nos veículos automotores, houve necessidade de maior
precisão na construção e fixação dos seus componentes. Para garantir “melhor” fixação de
alguns deles, tem-se utilizado parafusos “elásticos”, onde são aplicados torques conjugados
(torque + aperto angular); após o aperto inicial com o torquímetro aplica-se o aperto em ângulo.
Esse tipo de torque uniformiza os valores de aperto preestabelecidos pelo fabricante. Para
obter o torque conjugado utilizamos o dispositivo de aperto angular conforme desenho abaixo.
de relógio
de ponteiro
de estalo
Para uma medição de aperto com boa precisão, é preciso que as roscas dos parafusos
estejam limpas e bem lubrificadas. Portanto, limpe e lubrifique os parafusos e porcas antes
de apertá-los.
PARAFUSOS E PORCAS
Todos os parafusos e porcas recebem valores de aperto (torque) em função de sua classe
de resistência e em função do componente a ser fixado.
EXEMPLO
Classe de resistência
LIMITE DE ELASTICIDADE
1
10 = do limite de elasticidade → 10 x 100 = 1000N/mm2
100
1
O número anterior ao ponto (10) indica do limite de elasticidade
100
RESISTÊNCIA À TORÇÃO
9 x 10 = 1 resistência à torção → 10 x 9 x 10 = 900 N/mm2
10
O número posterior ao ponto (9) multiplicado pelo anterior (10) indica 1 da resistência à
10
torção.
EXEMPLO
M10 x 1,25
Conversão de unidades de torque
L : 35mm
Lb Pol x por 0,0625
Lb Pé x por 0,005208
Onça . Pol em cm kgf x por 0,072329
m kgf x por 0,0007332
N m x por 0,0070616
CÍRCULO GEOMÉTRICO
A circunferência tem 360° (trezentos e sessenta graus). Quando dividida ao meio, tem-se
como resultado a semicircunferência com 180° (cento e oitenta graus). A divisão da
semicircunferência ao meio, origina o quadrante, com 90° (noventa graus).
1 circunferência = 360º
(graus)
1 grau = 60’ (minutos)
1 minuto = 60” (segundos)
EXEMPLOS
22º 30’
+ 22º 30’
44º 60’ = 45º
SOMA
5º 45’ 18”
+ 8º 22’ 59” 1’ 77” 1º 68’
13º 67’ 77” = 13º 68’ 17” → 14º 8’ 17”
EXERCÍCIOS
75º 15’ 25” 38º 57’
- 14º 44’ 35” - 18º 26’ 15”
GRANDEZAS FÍSICAS
Unidades fundamentais do SI
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Corrente elétrica ampère A
Temperatura termodinâmica kelvin K
Quantidade de substância mol mol
Intensidade lumionosa candela cd
MASSA
Massa é uma grandeza física que não se define, apenas se comprova sua existência por
meio de sua relação com a força e a aceleração. Sua fórmula é:
força F
Massa =
aceleração
m a
FORÇA
N kgf
Newton kilograma-força
1N = 0,101972 kgf 1 kgf = 9,80665 Nm
1N ≅ 0,10kgf 1kgf ≅ 10N
PRESSÃO
Numa superfície sujeita a ação de uma força, pressão é o quociente desta força pela área
da superfície. Sua fórmula é:
Pressão =
força
= bar
F
área
P A
OBSERVAÇÃO
O instrumento utilizado para medir a pressão é o manômetro. Alguns cuidados para sua
utilização são muito importantes:
• Evitar que ocorra contaminação do manômetro durante seu manuseio.
• Utilizar corretamente a aplicação da substância (líquido/gás) de acordo com o tipo de
manômetro que se está usando.
• Observar se a capacidade do manômetro é adequada para a pressão que se deseja
medir.
• Normalmente, como o manômetro possui uma ou mais escalas de medidas, observar
atentamente qual escala está se usando.
• Ao medir, observar sempre a menor medida da divisão da escala.
VAZÃO EM VOULUME
Pode-se definir vazão como o volume deslocado durante um intervalo de tempo. Sua fórmula
é:
volume
Vazão = v
tempo V = vazão
V t v = volume
t = tempo
EXEMPLO
Litros por minuto → L/min
TRABALHO
É a energia mecânica para deslocar um corpo sob a ação de uma força. Portanto é o
produto de uma força pelo deslocamento. Sua fórmula é:
EXEMPLO
1Newton x 1metro = 1Nm = 1Joule
POTÊNCIA
P = potência
trabalho F. S F = força
Potência = → P= s = deslocamento
tempo tempo
t = tempo
τ
P t
EXEMPLO
P=
τ 1J
= = watt
t 1s
CAVALO-VAPOR (CV)
CV é uma das unidades de medida de potência. Pode ser definida como a força necessária
para elevar 75 kg a altura de um metro em um segundo.
CV PS HP W KW
CV 1 1 0,9863 735,5 0,7355
PS 1 1 0,9863 735,5 0,7355
HP 1,014 1,014 1 745,7 0,7457
W 0,00136 0,00136 0,00134 1 0,001
KW 1,36 1,36 1,341 1000 1
TEMPERATURA
O espaço entre esses dois pontos (0 e 100) está dividido em 100 partes iguais, sendo que
cada parte representa 1 grau centígrado.
O espaço entre esses dois pontos (0 e 212) está dividido em 212 partes iguais, sendo que
cada parte representa 1 grau fahrenheid.
(F - 32) x 5 Cx9
C= F= + 32
9 5
221ºF para C
⎛ ° F - 32 ⎞
°C = ⎜ ⎟ x5
⎝ 9 ⎠
⎛ 221 - 32 ⎞
°C = ⎜ ⎟ x5
⎝ 9 ⎠
° C = 105
CALOR
Calor é uma modalidade de energia que passa de um corpo para outro devido a diferença
de temperatura.
A 14ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, fixou em Paris um novo sistema comum de
medida. É o “Sistema Internacional de Unidades” que recebeu a abreviatura “SI“ ( do francês
Système International d’Unités), válida mundialmente.
Força newton N – –
Longitude metro m – –
Intensidade de corrente ampère A – –
Tensão volt V – –
Decimais de Decimais de
Polegadas Milímetros Polegadas Milímetros
polegadas polegadas
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO. Odair B., FERNANDES. Napoleão Lima. Elementos de Física. 3ª ed. s/d