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PIRACICABA
Escola de Engenharia de Piracicaba EEP
Aula prática nº 05
Fundição em Coquilha
1. Objetivo do relatório................................................................................................3
2. Introdução...............................................................................................................3
3. Conclusão.............................................................................................................11
4. Anexos..................................................................................................................12
5. Bibliografia............................................................................................................14
Lista de figuras
Figura 2: Dispositivo Mecânico movido por conjunto hidráulico, que comanda o ciclo
de abertura e fechamento dos moldes.......................................................................06
Figura 3: Matriz...........................................................................................................07
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Figura 6: Tipos de Matriz: Fundição por Gravidade...................................................11
1. Objetivo do relatório
2. Introdução
Uma das aplicações mais importantes de moldes permanentes, que são moldes
metálicos, é na produção de lingotes. Lingotes são fundidos de forma cilíndrica ou
prismática, os quais são processados termomecanicamente. A figura 1 ilustra
esquematicamente alguns desses moldes metálicos para a produção de lingotes, os
quais são chamados de lingoteiras.
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Figura 1: Ilustração esquemática de lingoteiras (moldes permanentes para a produção de lingotes).
Fonte: Processos de fundição e Sinterização (Metalurgia do Pó).
Podem ser também produzidos moldes metálicos para a produção de peças, como
no caso dos processos apresentados anteriormente. A figura 2 apresenta um molde
metálico utilizado em fundição.
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temperatura. Moldes feitos de bronze podem ser usados para fundir estanho,
chumbo e zinco. Os produtos típicos da fundição em moldes permanentes são:
bases de máquinas, blocos de cilindros de compressores, cabeçotes, bielas, pistões
e cabeçotes de cilindros de motores de automóveis, coletores de admissão. Esses
produtos, se comparados com peças fundidas em moldes de areia, apresentam
maior uniformidade, melhor acabamento de superfície, tolerâncias dimensionais
mais estreitas e melhores propriedades mecânicas. Por outro lado, além de seu
emprego estar limitado a peças de tamanho pequeno e produção em grandes
quantidades, os moldes permanentes nem sempre se adaptam a todas as ligas
metálicas e são mais usados para a fabricação de peças de formatos mais simples,
porque uma peça de formas complicadas dificulta não só o projeto do molde, mas
também a extração da peça após o processo de fundição. Para fundir peças em
moldes metálicos permanentes, pode-se vazar o metal por gravidade. Nesse caso, o
molde consiste em duas ou mais partes unidas por meio de grampos para receber o
metal líquido.
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Figura 4: Dispositivo Mecânico movido por conjunto hidráulico, que comanda o ciclo de abertura e
fechamento dos moldes.
Fonte: Processos de fabricação e materiais para engenheiros.
2.2 Fundição por Pressão
Figura 5: Matriz.
Fonte: Solidificação e fundição de metais e suas ligas.
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Figura 6: Matriz refrigerada.
Fonte: Solidificação e fundição de metais e suas ligas.
Para realizar sua função, as matrizes têm que ter resistência suficiente para
aguentar o desgaste imposto pela fundição sob pressão, e são capazes de suportar
entre 50 mil e 1 milhão de injeções. A fundição sob pressão é automatizada é
realizada em dois tipos de máquina:
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Figura 8: Esquema do equipamento utilizado na Fundição sob Pressão em Câmera Quente
Fonte: Solidificação e fundição de metais e suas ligas.
Essa máquina é dotada de duas mesas: uma fixa e outra móvel. Na mesa fixa ficam
uma das metades da matriz e o sistema de injeção do metal. Na mesa móvel
localizam-se a outra metade da matriz, o sistema de extração da peça e o sistema
de abertura, fechamento e travamento da máquina. Ela é usada quando o metal
líquido se funde a uma temperatura que não corrói o material do cilindro e do pistão
de injeção, de modo que ambos possam ficar em contato direto com o banho de
metal. Se a liga se funde a uma temperatura mais alta, o que prejudicaria o sistema
de bombeamento (cilindro e pistão) usa-se a máquina de fundição sob pressão de
câmara fria, empregada principalmente para fundir ligas de alumínio, magnésio e
cobre. O princípio de funcionamento desse equipamento é o mesmo. A diferença é
que o forno que contém o metal líquido é uma unidade independente, de modo que
o sistema de injeção não fica dentro do banho de metal. Veja representação
esquemática ao lado.
Como todo o processo de fabricação, a fundição sob pressão tem uma série de
vantagens e desvantagens.
As vantagens são:
As desvantagens são:
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Limitações no emprego do processo: ele é usado para ligas não ferrosas,
Com poucas exceções;
Limitação no peso das peças (raramente superiores a 5 kg.);
Retenção de ar no interior das matrizes, originando peças incompletas.
Porosidade na peça fundida;
Deslizante: uma das partes da matriz é fixa e a outra se desloca sobre trilhos
(utilizada para peças onde uma das dimensões dificultaria a remoção em matrizes
tipo livro).
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Figura 9: Tipos de Matriz: Fundição por Gravidade.
Fonte: Fundição de ligas não ferrosas
A vida útil das matrizes pode variar entre 100 e 250.000 operações de vazamento.
Para resistir às altas temperaturas sem sofrer deformação, abrasão ou mistura com
o metal líquido sendo vazado, as matrizes devem ser revestidas internamente com
uma pasta adesiva rala feita de material refratário cuja função, além de proteger os
moldes, é impedir que as peças grudassem neles, facilitando a desmoldagem. Estes
revestimentos têm como principais características serem aderentes e de fácil
remoção, além de resistentes e não corrosivos. Normalmente são compostos por
uma mistura de materiais isolantes com lubrificantes.
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3. Conclusão
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4. Anexos
10.1. Anexo 1 – Cronograma de processo de fundição
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10.2. Anexo 2 – Tipos de moldes
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5. Bibliografia
BRADASCHIA, C.; et al. Fundição de ligas não ferrosas. São Paulo: Associação
Brasileira de metais.
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