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PIRACICABA
Aula prática nº 02
2. Introdução................................................................................................................................................ 3
5. Conclusão.............................................................................................................................................. 15
6. Referências bibliográficas................................................................................................................... 15
1. Objetivo
Nesta aula prática daremos continuidade em processos envolvendo Areia
Verde. A princípio será mostrado ao aluno como é feito o vazamento do metal
líquido, o que deverá ser aprendido por completo, uma vez que os alunos
deverão observar os procedimentos para se obter um bom fundido. Será
importante também o posicionamento dos canais de vazamento, alimentadores
e canais auxiliares, que deverão seguir a característica da peça. E por último,
novamente comentando, a questão da segurança será tratada com os alunos,
principalmente em relação ao vazamento do metal e a retirada da escória.
2. Introdução
Fornos para fundição
· Cubilô;
· Os fornos de crisol, também utilizados para a fundição do aço, das ligas leves
e das ligas de cobre;
· Os fornos elétricos de arco, utilizados também para a fundição do aço;
· Os fornos elétricos de indução, para a fundição de toda classe de metais.
Cubilô
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colheres de colada. A placa de fundo é desmontável para permitir o fácil
acesso ao interior do forno para reparos. A uma certa altura sobre o nível da
placa de fundo do crisol existe uma caixa anular de ferro disposta ao redor do
cubilô, denominada caixa de vento, que serve para alimentar o cubilô com o ar
necessário para a combustão do carvão.
Esta caixa se comunica por meio de tubos de chapa de ferro com o ventilador e
o ar sob pressão entra no interior do cubilô através de uns furos, chamados
canais, abertos ao longo da parede interna da caixa de vento e dispostos a
distâncias de 40 a 60 centímetros. Estes orifícios são de seção quadrada,
circular ou retangular e são colocados registros para poder controlar a entrada
de ar e destapá-los, para o que se fecham e pelo impedimento da entrada do
ar, o calor do forno elimina o depósito de escórias.
O ventilador insufla o ar na caixa de vento a uma pressão que oscila entre 300
e 1.000 mm de coluna de água, ou seja, entre 0,03 e 0,10 Kg por cm2. Um
manômetro é colocado para poder controlar continuamente a pressão,
mantendo o volume de ar admitido entre os limites requeridos. Deve-se buscar,
através de um correto fluxo de ar, que a temperatura seja elevada, a fim de que
o ferro saia bem fluído para a colada e para conseguir uma combustão
completa do carvão, aproveitando integralmente seu poder calorífico. O
excesso de ar acarreta o perigo de esfriar o ferro líquido que cai diante da zona
dos canais, provocando uma purificação ou descarburação que produz
fundição branca. A potência do ventilador oscila entre 2 CV para cubilôs de uns
450 mm de diâmetro e 110 CV para grandes cubilôs, de uns 2 metros de
diâmetro.
Funcionamento do cubilô
Fornos de crisol
O combustível não entra em contato com o metal fundido, de modo que nestes
fornos podem ser preparadas fundições de alta qualidade. Utilizando-se
tampas adequadas, evita se também que os gases da combustão entrem em
contato com o metal fundido e, os casos em que isto não é possível, dispõem-
se capas protetoras de fundentes ou campanas de gases inertes a fim de evitar
a penetração dos gases na massa do metal fundido. Um forno de crisol para a
fundição de metais. Consiste num recipiente de chapa de ferro com
revestimento interno refratário. Na parte inferior está situado o queimador de
óleo combustível, concentricamente a este se insufla ar sob pressão por meio
de um ventilador elétrico. A chama rodeia o crisol e em muitos fornos o envolve
seguindo um canal helicoidal pelo qual ascende até chegar à chaminé de
saída.
Muitas vezes são construídos de forma basculante para que se possa fazer a
colada com comodidade. Noutros fornos menores é preciso extrair o crisol do
forno por meio de tenazes adequadas para efetuar à colada do metal fundido
contido no mesmo.
Este forno é colocado sobre o nível do chão e é de pouca altura, de modo que
se possa extrair facilmente do crisol o metal fundido com uma concha. O crisol
está apoiado por um suporte ou pedestal no fundo do forno, cujo inferior está
revestido de ladrilhos refratários. Na parte inferior encontra-se o queimador de
combustível junto ao qual está a entrada do ar forçada procedente de um
ventilador elétrico. A chama sobe entre a mufla refratária e o crisol, saindo por
uma abertura situada na parte superior do forno, os gases produzidos pela
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combustão.
Nos fornos de crisol aquecidos por carvão deve-se ter o cuidado de armazenar
o coque em lugar coberto e seco, já que ao se utilizar carvão úmido,
desprender-se-ia vapor d'água, produzindo-se a oxidação do crisol, que ficaria
esponjoso e se trincaria com facilidade.
Nos fornos com calefação a óleo diesel, a oxidação dos crisóis é devido,
frequentemente, também ao mau funcionamento dos queimadores, ao não
pulverizar convenientemente o combustível. Forma-se nestes casos grandes
depósitos de coque, de combustível, que impedem a correta rotação da chama
ao redor do crisol.
Fornos elétricos
a) Fornos de arco
Outros tipos de forno elétrico aproveitam o calor desenvolvido pelo arco que
salta entre apenas um eletrodo e as paredes do forno. Ao fundir-se o metal
continua saltando o arco entre o eletrodo e o banho de metal líquido fechando-
se o circuito através do mesmo. Os mais utilizados são os fornos elétricos
trifásicos. Para iniciar o processo de funcionamento, baixam-se os eletrodos
até que entrem em contato com a carga, em cujo momento salta o arco,
começando o aquecimento e fusão da mesma. Por meio de um dispositivo
automático, os eletrodos vão subindo e baixando até que se forma debaixo de
cada eletrodo um pequeno depósito de metal fundido, continuando logo o
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movimento ascendente dos eletrodos à medida que se vai fundindo a carga.
Pelo fato de não estar o metal em contato com combustíveis nem gases
resultantes da combustão, pode-se obter coladas de muito boa qualidade,
podendo ser mantido um controle de composição muito mais exato que com
qualquer outro tipo de forno.
b) Fornos de indução
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3. Materiais utilizados na prática
Caixa de moldagem bipartida
Pinceis
Peneira
Soquete em “L”
Régua de desempeno
Espátula
Modelo de um avião
Forno de fusão
Cadinho
Tenaz
Arco de serra
Lima
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tal como: o molde deverá ser um pouco maior que a peça original, pois quando
o metal se resfria ele se contrai.
2 – Colocar o modelo dentro da caixa (de ponta cabeça) e cobrir com areia
úmida usando uma peneira
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4 – Com a régua de desempeno retirar o excesso faceando a areia na borda da
caixa
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7 – Com a palma da mão, fazer movimentos circulares com o bastão de forma
que o furo fique cônico, com o diâmetro de entrada maior que o de saída
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- 10 – Com o molde pronto é levado para o vazamento do metal líquido ZAMAK
(liga de zinco, alumínio, magnésio e potássio)
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5. Conclusão
Através da aula prática realizada no laboratório, pudemos conhecer a
moldagem em areia verde na prática, que consiste na elaboração do molde
com areia úmida modelada pelo formato do modelo da peça a ser fundida,
onde toda a equipe participou, desde a escolha do modelo, até a conclusão
final, acompanhando cada etapa do processo: montagem da caixa de
moldagem, peneiramento e socagem da areia, retirada do modelo, preparação
dos canais de entrada e distribuição. Pode-se concluir que esse processo de
moldagem não é adequado para peças grandes, de geometria complexas, nem
para acabamentos finos, pois ficam as marcas de corrugamento da areia, e sua
tolerância dimensional é reduzida.
6. Referências bibliográficas
http://www.guiadasiderurgia.com.br/revistas/metais-brasil/30/fundicao/
processos-e-variaveis-da-fundicao-parte-1-sergio-mazzer-rossitti
http://www.sbrt.ibict.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/forno
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