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PROCESSOS DE
SOLIDIFICAÇÃO
Prof. Me. Diego Rosa
E-mail: diego.santos@ceuma.br
3.1 FUNDAMENTOS
DA FUNDIÇÃO DE
METAIS
3.1.1
INTRODUÇÃO
Considerações iniciais
■ Consideraremos os processos de
fabricação em que o material de partida
é um líquido ou está numa condição
altamente plástica, e uma peça é criada a
partir da solidificação do material.
Classificação dos materiais
■ (1) metais,
■ Fundição
– É um processo no qual metal fundido
flui pela força da gravidade, ou por
ação de outra força, num molde em
que ele solidifica com a forma da
cavidade do molde.
Definições
■ Fundido
– É aplicado ao componente ou peça
obtido por esse processo.
Definições
– A fundição de lingotes, e
– A fundição de peças.
Definições
■ Lingote
– Descreve um fundido de grande porte
que possui forma simples com o
intuito de ser subsequentemente
conformado de maneira mecânica por
processos como laminação ou
forjamento.
Definições
■ Fundição de peças
– Envolve a produção de geometrias
mais complexas que são muito mais
próximas da forma desejada final da
peça ou do produto.
Capacitações e Vantagens
■ porosidade,
■ riscos à segurança, e
■ problemas ambientais.
Aplicações
3.1.2 TECNOLOGIA
DE FUNDIÇÃO
Processo de produção
Processos de fundição
■ Molde
– Contém a cavidade cuja geometria
determina a forma da peça fundida.
Processos de fundição
■ https://www.youtube.com/watch?v=pt6Tb
1Wf1DA&t=11s
■ https://www.youtube.com/watch?v=vTbAn
J_eDoQ
3.1.3
AQUECIMENTO E
VAZAMENTO
Considerações iniciais
■ Temperatura de vazamento
■ Taxa de vazamento
– Refere-se à vazão na qual o metal
fundido é vertido no molde.
– Se a taxa for muito lenta, o metal
resfria e para de fluir antes de encher
a cavidade.
– Se a taxa de vazamento for
excessiva, turbulência pode se
tornar um sério problema.
Vazamento do metal fundido
■ Turbulência
– Em escoamento de fluidos é
caracterizada por variações erráticas
na magnitude e direção da velocidade
do fluido.
– Turbulência também agrava a erosão
do molde.
3.1.4
SOLIDIFICAÇÃO E
RESFRIAMENTO
Aspectos associados com a
solidificação
■ Tempo para o metal solidificar;
■ Contração de solidificação;
■ Solidificação direcional; e
■ Projeto do massalote.
Solidificação dos metais
– um elemento puro; ou
– uma liga.
Solidificação dos metais
Metais Puros
Solidificação dos metais
Metais Puros
■ Crescimento dendrítico
– Com a continuação do resfriamento, grãos adicionais são
formados e crescem na direção contrária da transferência
de calor. Uma vez que a transferência de calor ocorre por
meio da camada e da parede do molde, os grãos crescem
para o interior como agulhas ou protuberâncias de metal
sólido. À medida que essas protuberâncias crescem,
braços laterais são formados e, com o crescimento desses
braços, adicionais braços se formarão perpendicularmente
aos primeiros.
Solidificação dos metais
Ligas metálicas
(a) Diagrama de fases para um sistema de ligas cobre-níquel e (b) curva de resfriamento
correspondente à fundição da liga com composição 50%Ni-50%Cu.
Solidificação dos metais
Ligas metálicas
■ Cm é a constante do molde.
Tempo de solidificação
■ Observações:
– Considerando n = 2, a unidade de cm é min/cm2
(min/in2), e seu valor depende de condições
particulares do processo de fundição, incluindo
material do molde (por exemplo, calor
específico, condutividade térmica), propriedades
térmicas do metal fundido (por exemplo, calor de
fusão, calor específico, condutividade térmica), e
temperatura de vazamento em relação à
temperatura de fusão do metal.
Tempo de solidificação
■ Observações:
– Para uma dada operação de fundição, o
valor de Cm pode ser baseado em dados
experimentais de operações anteriores
realizadas com o mesmo material de
moldagem, metal e temperatura de
vazamento, ainda que a forma da peça
possa ser razoavelmente diferente.
Tempo de solidificação
■ Observações:
■ Tipos de modelos
– Modelo sólido (individual)
– Modelos bipartidos
– Placas-modelo
Modelos e machos
■ Modelos bipartidos
– consistem em duas peças, cujo plano de
separação coincide com a linha de partição do
molde.
– são apropriados para peças com geometrias
complexas e quantidades moderadas de
produção.
– a linha de partição do molde é predeterminada
pelas duas metades do modelo, em vez do
julgamento do operador.
Modelos e machos
■ Placas-modelo
– produção de grandes quantidades
– cada metade do modelo é fixada num lado de uma placa de madeira ou
metal - placa reversível.
– furos-guias na placa permitem o alinhamento das seções (superior e
inferior) do molde.
– também, cada metade do modelo pode ser fixada em placas
separadas, de tal forma que as seções superior e inferior do molde
podem ser fabricadas de modo independente.
Modelos e machos
■ Macho
– é um modelo em tamanho natural do
interior das superfícies do componente.
Moldes e confecção de moldes
■ Grãos finos
– resultam no melhor acabamento
superficial da peça fundida.
■ Grãos grosseiros
– são mais permeáveis (para permitir o
escape dos gases durante o vazamento).
Moldes e confecção de moldes
– Mecanizado
Moldes e confecção de moldes
■ (2) Permeabilidade
– Capacidade do molde de permitir que o
ar quente e os gases oriundos das
operações de fundição passem através
dos vazios da areia;
Moldes e confecção de moldes
■ (4) Colapsibilidade
– Habilidade do molde de desmoronar,
permitindo que o fundido se contraia sem a
formação de trincas na peça fundida;
também se refere à habilidade de remover
a areia do fundido durante as operações
de limpeza;
Moldes e confecção de moldes
■ (5) Reutilização
– Pode a areia, oriunda do molde
destruído, ser empregada novamente
para fabricar outros moldes?
Moldes e confecção de moldes
■ Moldes em areia-verde
– mistura de areia, argila e água, e “verde” se refere ao molde
conter umidade no momento do vazamento;
– possuem resistência mecânica suficiente para a maioria das
aplicações;
– boa colapsibilidade;
– boa permeabilidade;
– boa reutilização;
– são os moldes menos caros;
– a umidade da areia pode causar defeitos em alguns fundidos,
dependendo do metal e da geometria da peça.
Moldes e confecção de moldes
■ Molde em areia-seca
– usa aglomerantes orgânicos de preferência à argila;
– é estufado num forno a temperaturas de 200°C a 320°C;
– a secagem em estufa aumenta a resistência do molde e
endurece superficialmente a cavidade;
– garante melhor controle dimensional do produto fundido, em
relação à areia-verde;
– é mais cara;
– produtividade é reduzida por causa do tempo gasto na
secagem;
– aplicações limitadas a fundidos de tamanho médio-grande, em
lotes pequenos ou médios.
Moldes e confecção de moldes
■ Molde-seco na superfície
– as vantagens do molde em areia-seca são
parcialmente atingidas pela secagem da
superfície de um molde em areia-verde até
profundidades de 10 a 25 mm da cavidade do
molde, usando maçaricos, lâmpadas
aquecedoras ou outros meios.
Moldes e confecção de moldes
■ Moldagem em casca
■ Processo com poliestireno estendido
■ Fundição de precisão
■ Fundição em molde de gesso e em molde
cerâmico
Moldagem em casca (shell-
molding)
■ Simplicidade geométrica
■ Cantos
■ Espessura das seções
■ Tolerâncias para usinagem
■ Uso de machos
■ Tolerâncias dimensionais
■ Acabamento superficial
3.3
PROCESSAMENTO
DOS VIDROS
Introdução
Preparação das matérias
A aplicação
mais
importante de
fibras e de
filamentos
poliméricos é
na indústria
têxtil.
Processos de revestimento
Resistência e rigidez.
Os plásticos não são tão resistentes nem
tão rígidos quanto os metais.
Eles não devem ser usados em aplicações
nas quais existirão tensões elevadas.
A resistência à fluência é também uma
limitação.
Considerações sobre o projeto
de produtos