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MTP 03
BLIZ POLICIAL
BELO HORIZONTE – MG
2020
( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 2 - )
Blitz Policial
BELO HORIZONTE - MG
2020
( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 3 - )
56p.
CDD - 353.3
CDU - 351.81(815.1)
ADMINISTRAÇÃO
Comando-Geral da Polícia Militar
Quartel do Comando-Geral da PMMG
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas,
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Bairro Serra Verde
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 31.630-900
RESOLVE:
GOVERNADOR DO ESTADO
ROMEU ZEMA NETO
COMANDANTE-GERAL DA PMMG
CEL PM RODRIGO SOUSA RODRIGUES
FOTOGRAFIAS
CAP PM IRAN MARTINS DE OLIVEIRA
1º TEN PM CLÁUDIO JOSÉ VIRGÍLIO
1º SGT PM DANILO TEIXEIRA ALCÂNTARA
REVISÃO DOUTRINÁRIA
TEN CEL PM WAGNER ALAN DE MATTOS
1º TEN PM BRUNO DINIZ CAMPOS
3º SGT PM DANIELLE SUELI VENTURA
REVISÃO FINAL
TEN CEL PM WAGNER ALAN DE MATTOS
( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 8 - )
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 10
2.1 Classificação por Tipos ............................................................................................... 12
2.2 Classificação por Categorias ...................................................................................... 13
2.3 O Preparo Mental, a Avaliação de Riscos e o Pensamento Tático na Blitz Policial 14
3 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO .................................................................... 16
3.1 Efetivo e logística ........................................................................................................ 17
3.2 Distribuição de funções .............................................................................................. 18
3.3 Montagem do dispositivo e procedimento operacional ............................................ 20
3.4 Padrões de procedimentos ......................................................................................... 21
3.4.1 Procedimentos Operacionais na Blitz Categoria 1 ...................................................... 22
3.4.2 Procedimentos Operacionais na Blitz Categoria 2 ...................................................... 25
3.4.3 Procedimentos Operacionais na Blitz Categoria 3 ...................................................... 26
3.5 Comunicações operacionais....................................................................................... 28
3.6 Busca ............................................................................................................................ 30
3.7 Direção Veicular e Alcoolemia .................................................................................... 31
3.8 Evasão .......................................................................................................................... 33
3.9 Emprego de armas de fogo ......................................................................................... 35
4 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ................................................................................... 39
4.1 Sinalização ................................................................................................................... 39
4.2 Verbalização policial durante a blitz ........................................................................... 41
4.2.1 Abordado Cooperativo ................................................................................................ 41
4.2.2 Abordado resistente passivo ou ativo.......................................................................... 45
4.3 Procedimentos específicos ......................................................................................... 48
4.3.1 Abordagem a autoridades ........................................................................................... 48
4.3.2 Procedimento policial diante de tentativa de corrupção............................................... 50
4.4 Orientações gerais....................................................................................................... 51
5 SITUAÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................ 53
5.1 Abordagem a motocicletas ......................................................................................... 53
5.2 Blitz noturna ................................................................................................................. 54
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 56
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Blitz Policial
1 APRESENTAÇÃO
O policial militar representa o Estado, sendo a ele outorgado poder legal para agir por meio
de intervenções voltadas para a promoção, a prevenção e a repressão em segurança
pública. A sociedade que legitima esse poder espera, em contrapartida, ética, legalidade e
competência nas ações desses profissionais.
1 Sugestões enviadas por meio da rede interna de informações da PMMG denominada Intranet PM.
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A Seção 2 introduz o tema por meio da conceituação de Blitz Policial e distingue seus
diferentes níveis em função dos objetivos, e as categorias, com base na estrutura logística e
no aparato policial necessários para cada situação, bem como os respectivos procedimentos
operacionais.
E, por fim, há que se ressaltar que vários assuntos tratados aqui serão complementados e
aprofundados nos demais Manuais Técnicos-Profissionais que compõem esse álbum de
Prática Policial Básica, principalmente nos MTP 04 e MTP 05 que tratam, respectivamente,
de Abordagem a Veículos e Escoltas Policiais e Conduções Diversas.
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2 CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
A blitz é um tipo de operação policial realizada em vias urbanas ou rurais, com a utilização
de sinalização física, visual e sonora, para abordar veículos e seus ocupantes, realizando
checagens e vistorias em geral.
Tal operação pode ser executada por uma equipe composta somente por policiais militares
ou por policiais militares em conjunto com os integrantes de diversos órgãos, conforme o
tipo de policiamento realizado, tais como:
Os tipos de blitz não guardam relação com as categorias de blitz, conforme se verá a seguir.
As operações bltiz podem ter objetivos tanto educativos quanto preventivos, exigindo-se
apenas que sejam empreendidos estudos prévios quanto ao dia, horário e local das
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operações para evitar transtornos, obter maior sucesso e atingir os objetivos de forma
satisfatória.
É importante ressaltar que, ao constatar uma infração, o policial militar deverá adotar as
medidas (repressivas) que a situação exigir.
Cabe asseverar, ainda, que as operações blitzen devem possuir caráter preventivo, ainda
que objetivem reprimir alguma modalidade criminosa particular. Diante de algum
acontecimento que demandar abordagem de pessoas específicas envolvidas no
cometimento de crimes, o tipo da operação deve ser modificado, assim como o formato, que
deverá se adequar às operações de cerco ou bloqueio (Conforme MTP 05), pois
proporcionarão melhores condições de segurança aos envolvidos.
A mesma estrutura pode ser utilizada para diferentes tipos de blitz, a ainda assumir caráter
repressivo, conforme avaliação do PM Comandante da operação e com as circunstâncias
constatadas.
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c) algumas situações do policiamento podem fazer com que a blitz passe a ter caráter
repressivo, como por exemplo, a ocorrência de uma perseguição policial, com ativação do
plano de cerco, bloqueio e interceptação. Dessa forma, é necessário considerar a hipótese
do uso de força em níveis mais elevados, permanecendo no estado de prontidão adequado
(estado de alerta - laranja, ou alarme - vermelho), conforme avaliação de riscos, para
garantir uma resposta de polícia adequada e, ao mesmo tempo, a segurança da equipe e a
de terceiros. (ver MTP 01);
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g) se, em função da segurança da equipe, optar pela liberação do veículo, alerte ao Centro
de Operações Policiais Militares (COPOM) ou correspondente, sobre o ocorrido,
transmitindo os dados (local, características do veículo/ocupantes e rota de deslocamento),
para uma possível abordagem posterior por uma guarnição PM reforçada;
i) caso ocorra alguma eventualidade relevante, atualize rapidamente sua avaliação de risco
e decida por continuar a abordagem, ou não, e pedir reforços;
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3 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
A blitz policial deve ser precedida de planejamento elaborado pela Seção de Emprego
Operacional (P3), por meio de ordens de serviço ou outros instrumentos, nos quais estejam
presentes todos os aspectos que, direta ou indiretamente, venham a contribuir para o
sucesso da operação.
a) a segurança da via;
b) as condições de tráfego (aclives, declives, curvas, pontes, cruzamentos, semáforos,
redutores de velocidade, túneis e viadutos);
c) a visibilidade e iluminação do local;
d) os índices de criminalidade local;
e) o tipo de veículo a ser parado e abordado, conforme o objetivo da operação,
principalmente em relação ao horário. Exemplos: táxi, ônibus, motocicleta, etc;
f) o objetivo principal a ser atingido de acordo com a característica da operação;
g) a possibilidade de evasão (rotas de fuga);
h) a necessidade de apoio de outros órgãos públicos ou privados;
i) a interferência no fluxo de trânsito;
j) a proximidade de locais onde ocorre concentração de crimes violentos.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 18 - )
O tempo previsto para a execução da blitz policial será o suficiente para alcançar o objetivo
sem comprometer a qualidade das operações policiais. Conforme avaliação feita pelo PM
Comandante da operação, no local, o tempo poderá ser redefinido, desde que autorizado
pelo coordenador do policiamento.
b) Logística:
viaturas: de 2 (duas) ou 4 (quatro) rodas na quantidade definida no planejamento ou de
acordo com a disponibilidade da unidade;
armas de porte para todos os policiais;
arma portátil com bandoleira, para o PM Segurança, quando disponível;
2 Condições climáticas adversas não devem ser entendidas apenas como ocorrência de chuva. Por exemplo, a
formação de neblina pode prejudicar a visibilidade no local, sendo também um fato de limitação para a execução
da operação.
3 O Treinamento Tático (TTa) é uma atividade preparatória, que tem por finalidade orientar o efetivo a ser
lançado no turno operacional nas diversas frações e abordará, exclusivamente, assuntos relativos às
peculiaridades da realidade operacional de cada área (MINAS GERAIS, 2018).
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Para melhor entendimento e detalhamento das ações, são atribuídas funções específicas
aos policiais envolvidos na operação:
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5A Vistoria consiste no processo de conferência do chassi, número do motor, carrocerias, placas e outros sinais
veiculares, verificando se estão dentro das especificações exigidas pelas normas de trânsito.
6Essa responsabilidade pelo acionamento do equipamento só recaíra no PM Vistoriador se houver na blitz mais
de 2 (dois) policiais. Havendo somente 2(dois) policiais na blitz essa atribuição deve recair sobre o PM
Segurança, avaliada a conveniência do uso face às questões de segurança da atuação.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 21 - )
Nas operações blitz categoria 1, será instalado 1 (um) Box. Nas operações de blitz
categoria 2 e 3, poderão ser instalados 2 (dois) ou mais Boxes, que permitirão abordagens
simultâneas, analisando as condições de segurança, de acordo com a avaliação de riscos, o
número de policiais disponíveis e os objetivos a serem atingidos.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 22 - )
O policial militar não deverá fornecer dados de caráter reservado que possam ser
prejudiciais ao bom andamento do serviço, porém, poderá prestar informações básicas,
simples e objetivas sobre a duração do empenho e a finalidade da operação. Tais ações
servem como forma de estreitar os laços entre a PM e a comunidade local, demonstrando
educação e cordialidade, porém sem permitir a aglomeração de pessoas no local de
realização da blitz.
A distribuição dos materiais e do efetivo na via pública observará como referência o previsto
nos croquis estabelecidos a seguir, contemplando também os procedimentos a serem
adotados por cada policial na operação, de acordo com sua função. Independentemente da
categoria da blitz a regra básica para abordagem dos veículos na operação deve ser a de 2
(dois) policiais por veículo, no mínimo.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 23 - )
Uma ou mais viaturas poderão ser acionadas para apoio a equipe que estiver realizando a
blitz nas situações de risco, para apoio na condução de presos ou no acúmulo de Registros
de Eventos de Defesa Social (REDS), ou, ainda, quando for julgado conveniente pelo
Coordenador de Policiamento da Unidade (CPU) do turno.
O PM Selecionador, ao escolher o veículo a ser abordado, irá sinalizar para que todos os
veículos na via diminuam a velocidade. Em seguida ordenará ao veículo selecionado que
adentre ao Box.
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7Para mais informações sobre dispositivo limitador de fuga verifique o Capítulo 6 – Limitadores de Fuga do MTP
Nº 04.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 26 - )
O PM Selecionador, ao escolher o veículo a ser abordado, irá sinalizar para que todos os
veículos na via diminuam a velocidade. Em seguida ordenará ao veículo selecionado que
adentre ao Box.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 27 - )
O PM Selecionador, ao escolher o veículo a ser abordado, irá sinalizar para que todos os
veículos na via diminuam a velocidade. Em seguida ordenará ao veículo selecionado que
adentre ao Box.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 28 - )
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 29 - )
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 30 - )
No caso de prisões, estas deverão ser executadas dentro dos parâmetros legais e com a
preservação da integridade física e dignidade do infrator.
“— COPOM, prioridade!”
“— Comunicação de veículo em fuga.Veículo (marca, cor, modelo)
evadiu da rua ..., sentido ...Veículo com 1 (2, 3 ...) ocupante(s)”
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 31 - )
O encerramento da blitz será realizado via rede de rádio ou por telefone (190), devendo seu
comandante comunicar ao COPOM ou correspondente e ao coordenador do policiamento a
finalização e os resultados alcançados.
Nas operações das Unidades Especializadas, deve-se atentar para a utilização de um Rádio
HT na frequência da área de atuação, além do acompanhamento de sua própria rede de
rádio.
3.6 Busca
Procure ser discreto, oriente o cidadão, explique o que está fazendo, seja compreensivo e
procure contornar os eventuais conflitos, sem descuidar-se de sua segurança e dos seus
companheiros.
Após decidir pela realização da busca nos ocupantes no veículo, evite posicioná-los na pista
de rolamento. Realize a busca de forma a evitar constrangimentos.
A busca veicular consiste na verificação interna e externa do veículo abordado, por meio de
revista nos compartimentos suscetíveis a serem utilizados para esconder objetos ilícitos. A
busca estende-se a quaisquer outros objetos que estejam com as pessoas no interior do
veículo.
Via de regra, veículos não são domicílios, por isso devem ser alvos de buscas toda vez que
houver fundada suspeita.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 32 - )
O detalhamento dos procedimento para busca veicular estão descritos no MTP 04.
O CTB define como infração administrativa a conduta de dirigir sob a influência de álcool ou
de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência.
No mesmo sentido, a referida lei estabelece em seu art. 306 que, a depender da quantidade
de álcool ingerida pelo condutor ou da alteração da capacidade psicomotora verificada, tal
conduta consistirá em crime.
O teste em etilômetro, portanto, poderá ser utilizado como recurso para constatação da
embriaguez do condutor, seja para configuração de infração administrativa de trânsito ou
para configuração de crime de trânsito.
Porém, se o teste do etilômetro apresentar medição entre 0,05 mg/L e 0,33 mg/L, será
verificado somente o cometimento de infração administrativa de trânsito, ocasião em
que deverão ser adotadas apenas as medidas administrativas relatadas no parágrafo
anterior.
8Alcoolemia: Presença de álcool no sangue (ex. taxa de alcoolemia). in Dicionário Priberam da Língua
Portuguesa [em linha], 2008-2013. Disponível em: https://dicionario.priberam.org/alcoolemia. Acesso em: 09 Dez.
2019.
9 Ver art. 7º, II da Resolução nº 432/2013 do CONTRAN.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 33 - )
Não obstante, é possível que o condutor abordado se recuse a realizar o teste do etilômetro.
Se isso ocorrer e o condutor não apresentar sinais de uso de bebida alcóolica ou outra
substância que cause dependência, o policial deverá fazer a autuação correspondente à
recusa de se submeter ao teste, reterá o veículo até que um condutor habilitado possa
retirá-lo do local e deverá recolher a CNH do abordado.
a) quanto à aparência: sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes,
odor de álcool no hálito;
b) quanto à atitude: agressividade, arrogância, exaltação, ironia, estar falante, dispersão;
c) quanto à orientação: desconhecimento do local em que está, desconhecimento de data
e hora;
d) quanto à memória: desconhecimento do próprio endereço, desconhecimento de atos
cometidos;
e) quanto à capacidade motora e verbal: dificuldade de equilíbrio, fala alterada.
Portanto, é essencial que o policial militar esteja preparado para tomar as providências
corretas quando se deparar com um condutor que esteja dirigindo seu veículo sob o efeito
de álcool, sabendo utilizar o etilômetro e demais recursos ao seu alcance para verificar o
cometimento de crime ou infração de trânsito.
10O policial militar poderá se respaldar no inciso II do art. 5º da Resolução 432/2013 do CONTRAN, cuja redação
define que o crime de dirigir sob a influência de álcool poderá ser constatado pelo agente da Autoridade de
Trânsito, pela verificação dos sinais de alteração da capacidade psicomotora do condutor.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 34 - )
3.8 Evasão
Evite mensagens com conteúdo alarmista na rede. Procure mobilizar somente os policiais
militares necessários para realizar a abordagem posterior. Alerte-os para procedimentos de
segurança, mas considere que pode ser apenas um condutor inabilitado.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 35 - )
atente para o fato de que a evasão pode estar atrelada a diversos fatores, inclusive
condutor inabilitado ou embriagado;
Esteja bem atento com esta situação. Se o condutor não respeitou a ordem de parada e
empreendeu fuga, a possibilidade de estar em conflito com a lei é grande. Por isso, a equipe
deve transmitir rapidamente as características do veículo (local, direção de fuga, marca,
modelo, cor, placa e características dos ocupantes) para o COPOM ou correspondente, no
intuito de que sejam realizadas as ações de cerco, bloqueio e interceptação nas principais
rotas de fuga e vias de acesso do local. Nesses casos, as providências e precauções devem
ser tomadas conforme a alínea anterior, no que for pertinente.
Diante de uma evasão ou agressão armada, os policiais deverão estar prontos para
rapidamente buscarem um abrigo, a fim de não serem atropelados ou alvos dos disparos. A
conduta apropriada é abrigar-se e, posteriormente, avaliar o risco potencial de danos a
terceiros no caso de fogo cruzado entre agressor e policiais. As vidas dos policiais e dos
cidadãos sempre serão prioridade.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 36 - )
Durante as operações, os policiais devem ter cuidados especiais com o uso diferenciado da
força, principalmente no que se refere à utilização de armas de fogo (dissuasivo e disparo),
quando o emprego dos demais níveis da força não forem suficientes para solucionar a
intervenção. Observando preceitos legais e técnicos, a utilização de armas de fogo durante
a blitz deverá seguir as seguintes orientações:
Os policiais com armamento de porte deverão manter suas armas nos coldres, em
condições de serem sacadas quando necessário. Somente o PM Segurança manterá o seu
armamento em posição de arma localizada ou guarda baixa, conforme a categoria da blitz e
as características do local, quando não dispuser de armamento portátil.
O PM responsável pela resposta imediata nos casos em que a situação se agrave deverá
ser qualquer membro da equipe que estiver em melhor posicionamento tático e em condição
de agir prontamente. É importante, portanto, que o PM Segurança, considerando sua
função específica, procure sempre a melhor posição para prover a proteção da equipe.
Caso seja necessário empregar controle de contato, essa reação deverá ser do policial que
estiver melhor posicionado e que possua maior domínio das técnicas de defesa pessoal
policial. Assim como na situação de normalidade, somente o PM Segurança manterá o seu
armamento em posição de arma localizada, guarda baixa ou guarda alta, conforme
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 37 - )
avaliação de risco. Os demais deverão estar com as mãos livres para emprego de outros
níveis da força e algemação, se a situação se agravar.
Com agressão não letal: Em caso de reação do abordado que, em princípio, não coloca
em risco a vida dos policiais, a resposta imediata será do PM que estiver mais próximo, ou
em melhor posicionamento tático. Apenas o PM Segurança estará com a arma de fogo
empunhada em condições de uso. Desta forma, os demais policiais permanecerão com as
mãos livres para efetuarem a imobilização e algemação do agressor.
Com agressão letal: O abordado utiliza de agressão que põe em perigo de morte o
policial ou pessoas envolvidas na intervenção. Neste caso, a resposta imediata será do PM
Segurança, que estará com a arma em pronta resposta. A primeira reação dos policiais
deve ser voltada para a preservação de suas vidas e dos cidadãos, por isso, deverão
procurar abrigo e somente disparar quando presentes as condições elencadas na Seção 7
sobre uso de armas de fogo do MTP 01.
propiciar ao policial opções de uso diferenciado desse nível da força aplicado a cada
situação;
propiciar a presença de policiais com as mãos livres para ações (revistar, algemar,
imobilizar, entre outros) necessárias aos trabalhos da equipe;
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 38 - )
Especial atenção deve ser dada quanto à direção dos disparos realizados contra o agressor,
bem como quanto às características técnicas do armamento e da munição (calibre, potência
e alcance) que é utilizado pelo PM.
O PM Segurança, equipado com uma arma portátil com bandoleira, terá como benefício da
utilização desse armamento, o seu aspecto de impacto psicológico, inibindo uma possível
reação. A escolha desse armamento deve ser baseada nas suas características técnicas de
emprego, alcance útil e calibre da munição.
Em caráter complementar, proceder, conforme letra “e” da Subseção 7.2.7 do MTP 01, no
que for pertinente, como se segue:
Disparos contra veículos em fuga: a regra é não atirar. Todavia, existem algumas
circunstâncias em que a vida do policial militar ou a de terceiros se encontra em grave e
iminente risco, como nos casos de atropelamentos ou acidentes intencionais provocados
pelo veículo em fuga (o motorista utiliza o veículo como “arma”).
Estes disparos representam a única opção do policial para detê-lo. Nessas situações, ele
deve considerar as possíveis consequências (riscos) de disparar, e sua responsabilidade na
proteção da vida de outras pessoas, para isto observará o seguinte:
estes disparos tem pouca eficácia para fazer parar um veículo e os projéteis podem
ricochetear (no motor ou nos pneus) ou atravessar o veículo ou, até mesmo, não atingi-lo,
convertendo-se em “balas perdidas”;
se o condutor for atingido, existe um risco elevado de que ele perca o controle do veículo
e cause acidentes graves;
estes disparos tem pouca precisão, a pontaria fica prejudicada pelo movimento do veículo
e pelo balanço provocado por ele, inclusive quando efetuados por atiradores experientes;
os disparos efetuados pelos policiais podem provocar um revide por parte dos abordados,
incrementando ainda mais o risco para outras pessoas, principalmente em áreas urbanas
(balas perdidas). O mais recomendável é distanciar-se do veículo em fuga e, sem perdê-lo
de vista, adotar medidas operacionais para efetuar o cerco e o bloqueio. Recomenda-se,
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 39 - )
ainda, solicitar reforço policial para que a intervenção possa ser realizada com mais
segurança.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 40 - )
4 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
4.1 Sinalização
Os sinais de orientação são sonoros e gestuais e devem ser executados com firmeza,
correção, determinação e objetividade, qualidades obtidas por meio de repetições e de
treinamento.
Uma sinalização executada de maneira correta evitará que os condutores tenham uma
interpretação equivocada ou duvidosa quanto à obediência às ordens emitidas durante a
fiscalização. Desta forma, o PM Selecionador não pode apresentar timidez, embaraço ou
dúvida na sua atuação. Deve utilizar a comunicação como ferramenta que o auxilia na
expressão da sua autoridade policial-militar.
a) Sinais sonoros
Os sinais sonoros emitidos por meio de silvos de apito estão descritos no Quadro 2 abaixo,
conforme previsto no CTB. Os sinais sonoros devem ser utilizados em conjunto com os
sinais gestuais.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 41 - )
b) Sinais gestuais
As ordens emanadas por meio das sinalizações feitas pelos policiais militares prevalecem
sobre as regras de circulação e sobre as normas definidas por outros sinais de trânsito,
conforme Quadros 2 e 3.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 42 - )
Os procedimentos para a parada do veículo no Box e seu retorno à via são os seguintes:
observar o fluxo de veículos e aguardar o momento mais seguro para a saída do veículo
abordado;
parar o trânsito na via, através de gesto e 2 (dois) silvos breves, caso seja necessário;
emitir 1 (um) silvo breve, olhar para o condutor, apontar para o sentido do fluxo de
trânsito e indicar: “SIGA EM FRENTE”.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 43 - )
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 44 - )
Caso não haja indícios das situações acima, dê sequência à abordagem ao motorista:
Apenas os documentos devem ser aceitos pelo policial militar, ou seja, caso estejam dentro
de carteiras, bolsas ou outros porta-documentos que possam conter dinheiro ou objetos
desnecessários deve ser determinado ao condutor que lhe entregue somente o que foi
solicitado.
Após a entrega dos documentos, certifique-se de que o motorista recolocou as mãos sobre
o volante. Caso não o tenha feito, oriente-o novamente. Em seguida, confira os documentos
e solicite informações ao COPOM ou correspondente sobre prontuário e queixa-furto. Para
isso, alerte o abordado sobre seu procedimento, dizendo:
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Caso haja animais no interior do veículo, aproxime-se com cuidado e solicite ao condutor
que o controle.
Nesse momento, afaste-se, de modo a permitir que o cidadão abra a porta do carro.
Mantenha constante monitoramento dos abordados (principalmente das mãos).
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Se houver mais de uma pessoa no veículo, explique que todos deverão desembarcar do
veículo, um a um, para maior segurança.
Indique a cada uma das pessoas embarcadas no veículo quando deverão descer e quais
procedimentos deverão seguir, conforme os preceitos da técnica policial-militar. Todos os
movimentos deverão ser orientados, seguindo a sua verbalização.
No caso do abordado resistente, após realizar avaliação de riscos, o policial militar deve
mensurar e avaliar as atitudes e adaptar sua linguagem, sendo mais imperativo e impositivo.
Comunique imediatamente com seus companheiros sobre o nível de reação do abordado,
para que a força empregada seja adequada, coerente com os princípios para uso da força,
com foco na segurança dos envolvidos na intervenção.
Considere que poderão existir diversas razões que levarão o abordado a resistir de maneira
passiva ou ativa às ordens dadas, por exemplo:
quando não acata simplesmente porque quis desafiar a autoridade ou desmerecer a ação
policial, tentando, assim, expô-lo a uma situação humilhante frente ao público, ou ainda,
provocar o uso excessivo de força;
quando busca conseguir simpatia de pessoas a sua volta, colocando-as contra a atuação
da polícia, assumindo assim uma posição de vítima;
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quando tem algo para esconder (armas, drogas, outros) e busca distrair a atenção do
policial;
quando quer ganhar tempo para fugir ou enfrentar fisicamente os policiais, isto é, com
resistência ativa.
Caso o abordado demonstre que entendeu as ordens, mas não as acatou, o policial deverá
adverti-lo quanto ao seu comportamento, esclarecendo tratar-se de crime (desobediência,
art. 330 do Código Penal Brasileiro) e que, evoluindo o conjunto de recusa por sua parte,
pode redundar em outros crimes, tais como desacato, resistência ou agressão contra
policiais.
“ — Obedeça! Desobediência é crime!” ou
“— Cidadão, isto é uma ordem legal! Faça o que estou mandando!”
Caso o abordado resista, passiva ou ativamente, ao ser submetido à busca, alerte-o sobre
as consequências da desobediência à ordem legal. Persistindo a desobediência, aja com
superioridade numérica, isole-o dos demais, e use o nível de força, conforme o nível da
resistência, para compeli-lo a cumprir a determinação legal.
Se detectar algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constatar indícios de infração
penal, imediatamente, separe o suposto infrator dos demais ocupantes do veículo e inicie
uma busca minuciosa. Confirmada a situação infracional e decidido pela condução, siga os
procedimentos previstos no MTP 02 quanto ao uso de algemas (se necessário),
verbalização da ação e condução até o interior da viatura policial-militar.
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Diante da diversidade de situações com as quais o policial pode se deparar nas abordagens,
é importante atentar para algumas especificidades de ocorrências envolvendo autoridades
ou tentativa de corrupção11 por parte do abordado.
identifique-se, diga seu nome, posto ou graduação, e explique que se trata de uma
operação policial;
diga-lhe que por não conhecê-lo pessoalmente será necessário que apresente a
identidade funcional correspondente.
11Conforme art. 7º do Código de Conduta para os Encarregados pela Aplicação da Lei (CCEAL) e o previsto no
art. 308 do Código Penal Militar (Crime de Corrupção).
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Caso a autoridade se negue a apresentar sua carteira funcional, ou diante situações mais
graves de fundada suspeição, comunique o fato ao coordenador do policiamento, solicitando
ao COPOM ou correspondente a presença de representante do órgão a que pertence a
autoridade, para as medidas decorrentes. Nesse caso, deverá dizer:
Na situação da autoridade querer forçar a saída da blitz antes da solução final da ocorrência,
deverão ser adotadas as medidas previstas no item 5.1 do MTP 02, conforme a situação
verificada.
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A divulgação dos fatos aos órgãos de imprensa obedecerá aos preceitos estabelecidos
pelas normas da PMMG.
Existem situações em que o abordado, para se ver livre de prisão ou sanção administrativa,
oferece alguma vantagem para o policial militar. Essas tentativas podem ser feitas de
inúmeras formas, mas o militar deve agir com profissionalismo.
Em outros casos, a experiência policial nos mostra que o abordado, por se sentir nervoso,
ou por descrédito com os órgãos responsáveis pela aplicação da lei, empregue termos,
palavras ou gestos, de maneira que possam gerar interpretações que configurem situação
semelhante à citada acima, ou seja, tentativa de corrupção.
Desse modo, pode ocorrer, por exemplo, a entrega de documentos (carteira de habilitação,
Certidão de Registro e Licenciamento de Veículo), com alguma vantagem econômica, como
quantia em dinheiro “deixada” intencionalmente junto à documentação e entregue ao policial.
Nesses casos, o PM deverá confirmar sua suspeita, podendo manter o seguinte diálogo:
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a) diversas condições podem gerar insatisfação em uma pessoa abordada em uma blitz
policial; seja pelo atraso para comparecer a algum compromisso, seja pelo constrangimento
frente ao público do local (às vezes vizinhos) ou aos demais passageiros do veículo (às
vezes familiares), ou ainda, pelo fato de coloca-los na condição de pessoa em atitude
suspeita. Diante dessas situações, pode ser que o abordado tente argumentar ou questionar
a ação policial, o que não configuraria necessariamente resistência, ou desacato. Nesse
caso, seja tolerante, prudente e sempre atento a sua segurança, avalie cada situação para
melhor definir suas ações;
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d) pessoas sob efeito de álcool ou drogas poderão ficar confusas e ter dificuldades de
entender suas colocações. Fique atento às reações do abordado e com a segurança dele,
da sua equipe e das pessoas próximas da ocorrência;
e) a sua segurança e a da sua equipe são fundamentais. Assim, esteja atento às diversas
peculiaridades do ambiente no qual se desenrola a operação policial e proceda sempre à
avaliação de riscos;
adeque o volume da voz e emita ordem direta alertando ao abordado quanto à prática de
crime;
resguarde suas ações arrolando possíveis testemunhas que estejam próximas ao local;
utilize recursos tecnológicos que estejam à disposição para comprovar a atuação legítima
do policial e a resistência do abordado. É o caso de aparelhos telefônicos celulares que
tiram fotos, filmam, gravam áudio, ou outros equipamentos similares. Na utilização desses
recursos, o policial deve ter cuidado de maneira especial com relação à postura e segurança,
de maneira que não se torne vulnerável na intervenção. Esses registros eletrônicos só
poderão ser utilizados de maneira oficial, sendo vedada a divulgação ou distribuição à
imprensa ou a outros órgãos.
Quaisquer desses fatores, mal trabalhados, podem levar o responsável pela abordagem a
fragilizar sua demonstração de autoridade.
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5 SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
Esta Seção trata de duas situações que, em função de suas especificidades, exigem
orientações procedimentais específicas além das demais contidas neste MTP, a saber: a
abordagem a motocicletas e a realização de operação do tipo Blitz Policial em horário
noturno.
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( - BEPM nº 12, de 07 de outubro de 2020 - ) Página : ( - 55 - )
O período noturno propicia um ambiente favorável à ocorrência de crimes, visto que a noite
oferece uma sensação de camuflagem para os infratores, os quais acreditam que a
escuridão amplia a possibilidade de êxito de uma fuga diante da ação policial-militar.
Por isso, a blitz, neste período deve ser planejada e executada com adoção de
procedimentos já descritos para a blitz diurna, porém com alguns cuidados especiais,
apresentados a seguir de modo a atender às peculiaridades inerentes à uma operação
noturna:
a) deve ser montada preferencialmente em local com boa iluminação artificial e que
proporcione segurança tanto no aspecto de visualização do dispositivo montado, quanto nas
condições de controle de perímetro. Os locais que, diante uma situação adversa, poderão
ser fatores complicadores à atuação policial-militar, devem ser evitados como aqueles
próximos a desfiladeiros, pontes, aglomerados urbanos, rios, locais de grande concentração
de pessoas, dentre outros;
b) a sinalização da via poderá sofrer algumas alterações para aumentar a segurança dos
envolvidos, pois desta forma é possível dar maior visibilidade à blitz e evitar acidentes que
envolvam a equipe policial e os pedestres. Cones com dispositivo luminoso e balizadores
manuais luminosos poderão ser utilizados como meios de sinalização;
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ao proceder à parada do veículo, solicite ao condutor que apague os faróis, acenda a luz
interna do veículo e mantenha as mãos em local visível, preferencialmente sobre o volante;
utilize uma lanterna para melhor visualizar o interior do veículo, evitando apontar o foco
da luz diretamente para os olhos do condutor ou dos passageiros;
evite expor sua visão aos locais de forte iluminação (faróis), isto poderá interferir
fisiologicamente na sua percepção visual e identificação rápida de um provável perigo.
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REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Diretriz Auxiliar das Operações (DIAO). Belo Horizonte,
MG. 1994.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Diretriz Geral para Emprego Operacional Nº 3.01.01/2019:
Regula o emprego operacional da Polícia Militar de Minas Gerais. Belo Horizonte: Comando-
Geral, Assessoria Estratégica de Emprego Operacional (PM3), 2019a.
ROVER, Cees de. Para Servir e Proteger. Direitos Humanos e Direito Internacional
Humanitário para Forças Policiais e de Segurança: Manual para Instrutores. Genebra.
Comitê Internacional da Cruz Vermelha, 1998, p. 70, 141-152.
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