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Blitz Policial
PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Caderno Doutrinário 3
blitz POLICIAL
Missão
Visão
Valores
b) Ética e Transparência.
d) Disciplina e Inovação.
e) Liderança e Participação.
f ) Coragem e Justiça.
PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Caderno Doutrinário 3
blitz POLICIAL
Belo Horizonte
2010
Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG)
CDU 351.746
CDD 352.935
ADMINISTRAÇÃO:
1 APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 CONCEITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.7 Busca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.9 Evasão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.10 Emprego de armas de fogo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
4 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.1 Sinalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
5 SITUAÇÕES ESPECÍFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
REFERÊNCIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
SEÇÃO 1
APRESENTAÇÃO
Caderno Doutrinário 3
1 APRESENTAÇÃO
O policial militar representa o Estado, sendo a ele outorgado poder legal para
agir por meio de intervenções voltadas para a promoção, a prevenção e a
repressão em segurança pública. A sociedade que legitima esse poder espera,
em contrapartida, ética, legalidade e competência nas ações desses profissio-
nais.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
E, por fim, há que se ressaltar que vários assuntos tratados aqui serão
complementados e aprofundados nos demais Cadernos Doutrinários que com-
põem esse álbum Prática Policial Básica, principalmente nos Cadernos Dou-
trinários 4 e 5 que tratam, respectivamente, de Abordagem a Veículos e Cerco
e Bloqueio e Interceptação.
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SEÇÃO 2
CONCEITOS
Caderno Doutrinário 3
2 CONCEITO
Pode ser executada por uma equipe composta somente por policiais militares
ou por policiais militares em conjunto com os integrantes de diversos órgãos,
conforme o tipo de policiamento envolvido, tais como:
2 Operação policial: é a conjugação de intervenções, executadas por uma tropa ou suas frações constituídas, que exige planejamento
específico. Pode ter caráter estratégico, tático ou operacional, administrativo ou de treinamento, a ser desenvolvida por Comandos
Intermediários, Unidades, Subunidades ou outras frações isoladas ou em conjunto. Pode envolver, ainda, intervenções conjugadas de força
policial-militar, combinadas com outras forças, para o cumprimento de missões específicas, com a participação eventual de órgãos de apoio
da Corporação e de órgãos integrantes do Sistema de Defesa Social. (PMMG, 2009).
3 Os três níveis de blitz correspondem aos três níveis de intervenção policial, descritos na seção 5 do Caderno Doutrinário 1.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
TABELA 1 – Previsão de efetivo, viaturas e armamento/equipamento na blitz policial
Exemplo 1: pode ser realizada uma operação que exija uma estrutura cor-
respondente à categoria 2, envolvendo todo o efetivo de um pelotão, com
uma ou duas viaturas em apoio, realizando uma operação do tipo blitz de
caráter educativo (nível 1), por ocasião da semana do meio ambiente.
Exemplo 2: por outro lado, pode ser realizada uma operação do tipo blitz,
com estrutura correspondente à categoria 1, quando dois ou três policiais
de um destacamento no interior do Estado fazem a interrupção de uma
rodovia, utilizando uma viatura PM, com o objetivo de capturar fugitivos
de uma cadeia pública de um município vizinho (nível 3).
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
f) no caso específico de operação categoria 1, não aborde 2 (dois) veículos ao
mesmo tempo;
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SEÇÃO 3
PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO
Caderno Doutrinário 3
3 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
• a segurança da via;
6 Zona Quente de Criminalidade: local onde, estatisticamente, ocorre concentração de crimes violentos.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
Durante o Treinamento Tático7, serão transmitidas todas as informações e orien-
tações aos policiais envolvidos, de acordo com os objetivos e as características
de cada operação.
c) Armamentos e equipamentos:
d) Acessórios:
• apitos de trânsito;
7 Treinamento realizado em chamadas de lançamento de turno conforme Diretrizes da Educação de Polícia Militar (DEPM)
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
• fita zebrada;
• luz sinalizadora;
• kit de biossegurança.
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Caderno Doutrinário 3
cado no momento da abordagem, transmitindo segurança e tranquilidade,
atuando em conformidade com os preceitos da verbalização policial e dos
princípios e critérios de emprego dos níveis do uso de força. É também o
policial encarregado de sinalizar para que os veículos vistoriados retornem
à corrente de tráfego (ver Caderno Doutrinário 1);
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Uma ou mais viaturas poderão ser acionadas para apoio ao Box de Registro,
nas situações de risco ou no acúmulo de registros de defesa social (REDS).
As vias públicas, rurais ou urbanas, possuem pistas que são sujeitas às blitz
policiais.
Via é uma superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compre-
endendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
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Caderno Doutrinário 3
Vias urbanas são ruas, avenidas, vielas ou caminhos e similares abertos à circu-
lação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por pos-
suírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
O policial não deve fornecer dados de caráter reservado que possam ser prejudi-
ciais ao bom andamento do serviço, porém, pode prestar informações básicas,
simples e objetivas sobre a duração do empenho e a finalidade da operação.
Tais ações servem como forma de estreitar os laços entre a PM e a comunidade
local, demonstrando educação e cordialidade, porém sem permitir a aglome-
ração de pessoas no local de realização da blitz.
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Caderno Doutrinário 3
3.5.1 Montagem do dispositivo com dois policiais e uma viatura
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
Montado o dispositivo, o PM Selecionador postado à retaguarda dos cones 4
e 5, sinalizará para o veículo e o orientará a seguir para o Box de Abordagem
(ver figuras 1 e 2).
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Caderno Doutrinário 3
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Caderno Doutrinário 3
3.5.3 Montagem do dispositivo com cinco policiais e duas viaturas
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
Montado o dispositivo, o PM Selecionador, postado à retaguarda dos cones 4
e 5, sinalizará para o veículo e o orientará para o Box de Abordagem (figuras
5 e 6).
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
Eclodindo alguma situação adversa, como desobediência, resistência, tentativa
ou consumação de fuga, o PM Comandante cientificará, imediatamente, via
rede-rádio, o CICOp. ou correspondente e o Coordenador do policiamento, e
fornecerá informações para que as medidas de proteção sejam adotadas, como
o envio de unidades de apoio para o local, ou para que sejam implementadas
ações de cerco e bloqueio. No caso de detenções, estas deverão ser executadas
dentro dos parâmetros legais e com a preservação da integridade física e dig-
nidade do detido8.
8 Conforme artigos 5º e 9º da Declaração Universal dos Direitos Humanos; artigos 4º, 5º e 7º da CADH (Convenção Americana de Direitos
Humanos); artigos 9º e 10 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos – PIDCP. Devem ser observadas, ainda, as prescrições
relativas à detenção e guarda de pessoas e uso da força que são descritas no Código de Conduta para os Encarregados pela Aplicação da
Lei – CCEAL.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
3.7 Busca
10 Artigo 181 do Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar).
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Caderno Doutrinário 3
O policial tem uma grande margem de análise subjetiva para identificar essas
situações. Não pode, entretanto, desprezar a existência de elementos concretos
e plausíveis para justificar uma busca. A decisão é tomada por meio do desen-
volvimento de competências, do tirocínio, da experiência e do discernimento
adquiridos pelo policial durante a sua carreira.
Procure ser discreto, oriente o cidadão, explique o que está fazendo, seja com-
preensivo e procure contornar os eventuais conflitos, sem descuidar-se de sua
segurança e dos seus companheiros.
Após decidir pela realização da busca nos ocupantes no veículo, evite posicioná-
-los na pista de rolamento. Realize a busca de forma a evitar constrangimentos e
esteja atento às determinações do Caderno Doutrinário 2.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
d) para realizar a vistoria externa, inicie pela porta dianteira direita e, após,
a lateral traseira direita, traseira, lateral traseira esquerda, porta dianteira
esquerda, capô. Esteja atento para verificar:
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Caderno Doutrinário 3
• verifique o porta-luvas, quebra-sol, tapetes, embaixo
do banco, entradas de ar, cinzeiros, lixeiras, e todos os
compartimentos que possam esconder objetos ilegais;
Caso haja necessidade de uma busca mais minuciosa, outros recursos poderão
ser acionados, se disponíveis, tais como emprego de cães farejadores.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
12 Texto adaptado da Resolução do CONTRAN nº 206, de 20 de Outubro de 2006. Procedimentos específicos deverão ser observados por
meio dos documentos normativos expedidos pela PMMG.
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Caderno Doutrinário 3
3.9 Evasão13
13 Devem ser observados, em paralelo, os procedimentos prescritos pela Instrução Geral nº 3005/90 EMPM, principalmente no que se
refere aos cuidados indispensáveis para a realização das perseguições e acompanhamentos.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Esteja bem atento com esta situação. Se o condutor não respeitou a ordem de
parada e empreendeu fuga, a possibilidade de estar em conflito com a lei é
grande. Por isso, a equipe deve transmitir rapidamente as características do veí-
culo (local, direção de fuga, marca, modelo, cor, placa e características dos ocu-
pantes) para o CICOp. ou correspondente, no intuito de que sejam realizadas as
ações de cerco, bloqueio e interceptação, nas principais rotas de fuga e vias de
acesso do local. Nesses casos, as providências e precauções devem ser tomadas
conforme a alínea anterior, no que for pertinente.
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Caderno Doutrinário 3
Diante de uma evasão ou agressão armada, os policiais deverão estar prontos
para rapidamente buscarem um abrigo, a fim de não serem atropelados ou
alvos dos disparos. A conduta apropriada é abrigar-se e, posteriormente, avaliar
o risco potencial (ver Caderno Doutrinário 1) de danos a terceiros no caso de
fogo cruzado entre agressor e policiais. As vidas dos policiais e dos cidadãos
sempre serão prioridade.
Durante as operações, os policiais devem ter cuidados especiais com o uso dife-
renciado de força, principalmente no que se refere à utilização de armas de
fogo (dissuasivo e disparo), quando o emprego dos demais níveis de força não
forem suficiente para solucionar a intervenção. Observando preceitos legais e
técnicos (ver Caderno Doutrinário 1), a utilização de armas de fogo durante a
blitz deverá seguir as seguintes orientações:
Os policiais com armamento de porte deverão manter suas armas nos coldres,
em condições de serem sacadas quando necessário. Somente o PM Segurança
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Caso seja necessário empregar controle de contato, essa reação deverá ser
do policial que estiver melhor posicionado e que possua maior domínio das
técnicas de defesa pessoal policial. Assim como na situação de normalidade,
somente o PM Segurança manterá o seu armamento em posição de arma loca-
lizada, guarda baixa ou guarda alta, conforme avaliação de risco. Os demais
deverão estar com as mãos livres para emprego de outros níveis de força e alge-
mação, se a situação se agravar.
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Caderno Doutrinário 3
Em caso de reação do abordado que, em princípio, não
coloca em risco a vida dos policiais, a resposta imediata
será do PM que estiver mais próximo, ou em melhor
posicionamento tático. Apenas o PM Segurança
estará com a arma de fogo empunhada em condições
de uso. Desta forma, os demais policiais permanecerão
com as mãos livres para efetuarem a imobilização e alge-
mação do agressor.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Especial atenção deve ser dada quanto à direção dos disparos realizados contra
o agressor, bem como quanto às características técnicas do armamento e da
munição (calibre, potência e alcance) que é utilizado pelo PM.
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Caderno Doutrinário 3
culo em fuga (o motorista utiliza o veículo como “arma”). Estes disparos repre-
sentam a única opção do policial para detê-lo. Nestas situações, ele deve consi-
derar as possíveis consequências (riscos) de disparar, e sua responsabilidade na
proteção da vida de outras pessoas, para isto observará:
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SEÇÃO 4
PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO
Caderno Doutrinário 3
4 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Por outro lado, posturas mais agressivas como apontar o dedo indicador,
manter olhar sisudo, sustentar o bastão tonfa nas mãos de forma ameaçadora,
apontar ou empunhar a arma de fogo, desnecessariamente, causam uma sen-
sação de medo, ideia de brutalidade, falta de profissionalismo, arbitrariedade,
abuso, além de serem incoerentes com os princípios doutrinários da PMMG.
4.1 Sinalização
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
a) Sinais sonoros
b) Sinais gestuais
As ordens emanadas por meio das sinalizações feitas pelos policiais prevalecem
sobre as regras de circulação e sobre as normas definidas por outros sinais de
trânsito, conforme quadros 1 e 2.
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Caderno Doutrinário 3
Quadro 2: Sinais gestuais previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Sinal Significado
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
a direção indicada pelos braços estendidos, qualquer que seja o sentido do seu
deslocamento.
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido do seu
deslocamento.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
4.2 Verbalização policial durante a blitz
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Em circunstâncias especiais:
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Caderno Doutrinário 3
4.2.1 Linguagem policial face ao comportamento do abordado
• cooperativo;
• resistente passivo;
• resistente ativo.
É importante observar que o abordado pode iniciar sua atitude com diferentes
tipos de comportamento e, a partir de determinado momento ou evento,
poderá variar da forma resistente, para a cooperativa (ou o inverso), exigindo
do policial uma readaptação da sua linguagem, imediatamente (ver Caderno
Doutrinário 1).
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
nome, trate-o por cidadão. Se o abordado fornecer o
nome passe a tratá-lo da seguinte forma:)
(Aguarde a resposta.).
Apenas os documentos devem ser aceitos pelo policial, ou seja, caso estejam
dentro de carteiras, bolsas ou outros porta-documentos que possam conter
dinheiro ou objetos desnecessários deve ser determinado ao condutor que lhe
entregue somente o que foi solicitado.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
- Vamos dar sequência à abordagem policial.
Se houver mais de uma pessoa no veículo, explique que todos deverão desem-
barcar do veículo, um a um, para maior segurança.
Solicite ao cidadão seus dados para que possa ser realizada posterior pesquisa
de pós-atendimento, conforme já sugerido anteriormente.
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Considere que poderão existir diversas razões que levarão o abordado a resistir
de maneira passiva ou ativa às ordens dadas, por exemplo:
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Caderno Doutrinário 3
O policial deverá verificar por meio de verbalizações se o abordado compre-
ende o que está sendo dito:
ou
ou
Caso o abordado demonstre que entendeu as ordens, mas não as acatou, o poli-
cial deverá adverti-lo quanto ao seu comportamento, esclarecendo tratar-se de
crime (desobediência, art. 330 do Código Penal Brasileiro) e que, evoluindo o
conjunto de recusa por sua parte, pode redundar em outros crimes, tais como
desacato, resistência ou agressão contra policiais.
ou
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
No caso do abordado descer do veículo ou caminhar em direção à guarnição, o
policial deverá avaliar a situação conforme os preceitos de técnica policial para
conter e controlar a situação. Nessa hipótese, sugere-se como verbalização:
16 Conforme artigo 7º do Código de Conduta para os Encarregados pela Aplicação da Lei – CCEAL e o previsto no artigo 308 do Código
Penal Militar (Crime de Corrupção).
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
Conforme evolua a gravidade do incidente, as ações de contatos físicos ou uso
de equipamentos serão restritos à contenção da pessoa e à defesa dos policiais.
A divulgação dos fatos aos órgãos de imprensa obedecerá aos preceitos estabe-
lecidos pelas normas da PMMG.
Em outros casos, a experiência policial nos mostra que o abordado, por se sentir
nervoso, ou por descrédito com os órgãos responsáveis pela aplicação da lei,
empregue termos, palavras ou gestos, de maneira que possam gerar interpre-
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
- É para o cafezinho!
ou
ou
ou
ou
- O senhor merece!
ou
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Caderno Doutrinário 3
ou
ou
ou
ou
ou
ou
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
d) pessoas sob efeito de álcool ou drogas poderão ficar confusas e ter dificul-
dades de entender suas colocações. Fique atento às reações do abordado
e com a segurança dele, da sua equipe e das pessoas próximas da ocor-
rência;
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Caderno Doutrinário 3
g) caso o abordado não responda e se torne resistente, mantenha-se atento
e proceda da seguinte maneira:
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SEÇÃO 5
SITUAÇÕES
ESPECÍFICAS
Caderno Doutrinário 3
5 SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
Por isso, a blitz, neste período deve ser planejada e executada com adoção de
procedimentos já descritos para a blitz diurna, porém com alguns cuidados
especiais, apresentados a seguir de modo a atender às peculiaridades inerentes
à uma operação noturna:
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Caderno Doutrinário 3
tres. Cones com dispositivo luminoso e balizadores manuais luminosos
poderão ser utilizados como meios de sinalização. Em casos emergenciais,
excepcionalmente, poderão ser utilizadas tochas ou latas com material
combustível para queima, dentre outros;
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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Caderno Doutrinário 3
Anexo “A” – Modelo de Relatório do Comandante
da Operação
1 Local (Rua/Av.):__________________________________Número:__________
4 Efetivo:
5 Viaturas:
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Caderno Doutrinário 3
9 EXECUÇÃO OPERACIONAL
11 OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES
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______________________________________________________
ASSINATURA COMANDANTE DA OPERAÇÃO
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PRÁTICA POLICIAL BÁSICA
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ASSINATURA SUPERVISOR
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.503, 23 set. 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário
Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, 1997.
ROVER, Cees de. Princípios básicos sobre o uso da força e armas de fogo. In:
ROVER, Cees de. Para servir e proteger. Direitos Humanos e Direito Internacional
Humanitário para Forças Policiais e de Segurança: Manual para Instrutores. 4 ed.
Belo Horizonte: Polícia Militar de Minas Gerais, 2009.
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