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Metodologico
´
Gestao
~ do
DESEMPENHO
OPERACIONAL
Belo Horizonte
2024
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Romeu Zema Neto
ELABORAÇÃO
2º Ten PM André Arruda Martins
1º Sgt PM Adriano Felipe Malaquias
1º Sgt PM Leonardo Martins Miranda
2º Sgt PM Anderson Daniel de Oliveira Alves
3º Sgt PM Karine de Morais Oliveira Santana
3º Sgt PM Sirleide Pereira Amaro
3º Sgt PM Flávia Oliveira Morais
3º Sgt PM Carla de Freitas Damião
REVISÃO
Maj PM Frederico Martins de Paula Neto
CONTATOS E INFORMAÇÕES
Centro de Gerenciamento e Análise de Dados - CGA
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas,
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Bairro Serra Verde
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 31.630-900
Telefone: (31) 3915-3077
E-mail: cga@pmmg.mg.gov.br
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5
2 METODOLOGIA ......................................................................................................................... 6
2.1 Panorama dos Indicadores .................................................................................................. 6
3 INDICADORES ........................................................................................................................... 7
3.1 INDICADORES DE RESULTADO ............................................................................................. 7
3.1.1 INDICADOR DE MORTES VIOLENTAS (IMV) ................................................................. 7
3.1.2 INDICADOR DE CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (ICCP) ............................................. 10
3.1.2.1 Contagem de vítimas na ocorrência ............................................................... 11
3.1.2.2 Relação entre vítimas de furto e de roubo na Unidade .................................. 11
3.1.3 INDICADOR DE MORTES NO TRÂNSITO (IMT) ............................................................. 12
3.2 INDICADORES DE ESFORÇO ................................................................................................. 14
3.2.1 INDICADOR DE PRISÃO QUALIFICADA (IPQ) ............................................................... 14
3.2.1.1 Mandados de Prisão ....................................................................................... 15
3.2.1.2 Verificação de envolvimentos anteriores do detido ........................................ 15
3.2.1.3 Cômputo dos presos por mandado de prisão ................................................. 16
3.2.1.4 Bases de dados do indicador ........................................................................... 16
3.2.1.5 Unidades especializadas ................................................................................. 16
3.2.2 INDICADOR DE RESPOSTA QUALIFICADA (IRQ) ........................................................... 16
3.2.2.1 Contagem de presos (PMV + PCCP) ................................................................. 17
3.2.2.2 Contagem de registros (Registros MV + Registros CCP) .................................. 17
3.2.2.3 Unidades especializadas .................................................................................. 17
3.2.2.4 Especificidades da abordagem de indivíduo em atitude suspeita ................... 18
3.2.3 INDICADOR DE PRISÃO DE REINCIDENTES POLICIAIS (IPRP) ....................................... 18
3.2.3.1 Contagem de presos (PABR + PACR) ................................................................ 19
3.2.3.2 Reincidência policial - conduções passadas .................................................... 19
3.2.3.3 Reincidência policial - condução atual ............................................................ 19
3.2.3.4 Total de Registros Grupos BRAVO e CHARLIE (TRGB + TRGC) .......................... 20
3.2.2.5 Unidades especializadas ................................................................................. 20
3.2.2.6 Especificidades da abordagem de indivíduo em atitude suspeita ................... 20
4 INDICADOR DE DESEMPENHO (NINE BOX) .............................................................................. 21
4.1 QUADROS DE CORRELAÇÃO (NINE-BOX DE INDICADOR) .................................................... 22
4.1.1 Gráficos de dispersão .................................................................................................. 23
4.2 QUADRO NINE-BOX GERAL .................................................................................................. 24
4.2.1 Indicadores IMV, ICCP e IMT ....................................................................................... 24
4.2.2 Indicadores IPQ, IRQ, IPRP .......................................................................................... 25
4.3 CORRELAÇÃO ENTRE O GRUPO DE INDICADORES DE ESFORÇO E O GRUPO DE INDICADORES
26
DE RESULTADO ..............................................................................................................................
4.4 ACOMPANHAMENTO POR MEIO DE REUNIÕES .................................................................. 26
4.5 METAS TÁTICAS E OPERACIONAIS ........................................................................................ 26
5 AUDITORIAS EM REDS .............................................................................................................. 27
5.1 AUDITORIAS DE INCLUSÃO .................................................................................................. 27
5.1.1 DAS AUDITORIAS PARA CORREÇÃO DE CAMPOS PARAMETRIZADOS .......................... 28
5.1.2 DAS AUDITORIAS PARA ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADE TERRITORIAL ............... 28
5.1.2 DAS AUDITORIAS DE INCLUSÃO DE REGISTROS SEM NENHUMA VÍTIMA .................. 29
5.2 DAS AUDITORIAS SOLICITADAS PELAS UEOP E UDI ............................................................. 30
5.2.1 DAS AUDITORIAS EM CAMPOS DO REDS .................................................................... 30
5.2.1.1 Do processo de auditorias em campos do REDS .............................................. 30
5.2.1.2 Aspectos importantes sobre o processo de auditorias em campos do REDS ... 31
5.2.2 Das auditorias de quantidades .................................................................................... 32
5.2.2.1 Do processo de auditorias de quantidades ...................................................... 32
5.2.3 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE AS AUDITORIAS EM REDS SOLICITADAS PELAS UEOP
33
E UDI .............................................................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 34
ANEXO A - QUADROS DESCRITIVOS DOS INDICADORES ............................................................ 35
ANEXO B - FATOR DE PROPORCIONALIDADE PARA O INDICADOR DE CRIMES CONTRA O
44
PATRIMÔNIO ................................................................................................................................
ANEXO C – MEDIANA DO QUANTITATIVO DE PRISÕES/APREENSÕES POR MANDADO JUDICIAL
45
EM ABERTO, PARA O INDICADOR DE INDICADOR DE PRISÃO QUALIFICADA (IPQ) ....................
1 INTRODUÇÃO
5
Diante das avaliações dos anos anteriores, a necessidade de atualização se revelou imperativa,
impulsionada pela Instrução nº 8001.2/2022-CG. Esta nova diretriz não apenas redefiniu
parâmetros, mas também promoveu uma revisão e modernização integral da GDO, resultando
em edições subsequentes do Caderno Metodológico. A 6ª edição, lançada em 2024, emerge
como um testemunho da contínua busca pela excelência, alinhando-se de maneira precisa
com a Instrução nº 8007.2/2023-CG.
Esta última edição não se limita a uma mera atualização - ela introduz inovações substanciais nas
fórmulas de cálculo, propiciando o estabelecimento de metas dos indicadores de desempenho
para o ano em questão. Um destaque significativo é a adoção de novos indicadores, rompendo
a situação atual rumo a definição de metas cada vez mais realistas.
Nesse contexto, a 6ª edição do Caderno Metodológico não apenas consolida uma ferramenta
essencial de gestão, mas também reafirma o compromisso da PMMG com a excelência e a
eficácia em suas operações.
Outra importante proposição a partir dos novos indicadores é a aproximação com os parâmetros
de acompanhamentos das ações realizados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública
(SENASP) por meio do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP), que
reune e consolida dados de cada uma das vinte e sete das secretarias de Segurança Pública
nos estados da Federação.
O IMV busca medir, efetivamente, o número de pessoas que morreram em razão de ações
intencionais e com uso da violência, independente da categorização que tenha sido preenchida
no REDS.
Compreender a gama complexa e altamente diversificada de ameaças e fenômenos que
impulsionam e se cruzam produzindo a violência letal, desde a dinâmica interpessoal ao
crime organizado a contextos sócio-culturais locais e regionais, é fundamental para prevenir e
reduzir homicídios, não somente poupar vidas perdidas devido à violência todos os anos, mas
também criar ambientes mais propícios ao sentimento de segurança para a população.
2 Escola Nacional de Administração Pública (2021). Guia referencial para construção e análise de
indicadores. p. 13.
A cifra negra, que se refere aos crimes não relatados ou não registrados, é geralmente menor
para homicídios em comparação a outros crimes. Isso significa que as taxas de homicídio
relatadas são mais próximas da realidade e a disponibilidade de dados confiáveis possibilita
comparações temporais e geográficas. Essas comparações podem fornecer insights valiosos
para pesquisadores, formuladores de políticas e autoridades encarregadas da aplicação da lei
na compreensão dos padrões e fatores subjacentes ao crime violento.
Além disso, as definições de crime contra a vida tendem a ter maior homogeneidade de
definição do que outros crimes em diferentes contextos históricos e nacionais, dado que
matar um outro membro do mesmo grupo social encontra virtualmente condenação universal
e as estatísticas de homicídios são, portanto, consideradas relativamente fiáveis e válidas -
tanto a nível nacional como para comparações longitudinais e transnacionais. Sendo, pois, um
indicador facilmente mensurável, o homicídio é tido na ciência da criminologia e da sociologia
como um proxy razoável para a aferição e comparação da quantidade de crimes violentos em
geral (na ausência de outros dados), bem como um indicador robusto dos níveis gerais de
violência interpessoal em uma localidade3.
A ideia, como indicador de resultado, é avaliar qual o resultado amplo da segurança pública
em reduzir as mortes violentas e não somente aquelas que tenham, de forma direta e clara,
relação de causalidade com a estratégia policial militar. Isso porque o indicador deve indicar
situações de anormalidade para que medidas de preservação da ordem pública, incluindo as
que buscam a tranquilidade pública, estejam no alcance do comando ao observar o diagnóstico.
O IMV irá computar todos os crimes em que se verifica o resultado morte da vítima e em que
haja:
● Crime de homicídio (assassinato) de uma pessoa por outra pessoa (elemento objetivo);
● A intenção do agressor de matar ou ferir gravemente a vítima, mesmo que por meio de
outros crimes (elemento subjetivo);
● A morte de uma pessoa quando a lei considerar o autor responsável, mesmo que na
ausência de dolo no resultado final (elemento legal).
O filtro terá carga com base nas naturezas indicadas na fórmula em que a morte da vítima
conste nos campos parametrizados do REDS (natureza e grau da lesão fatal), entretanto, o
indicador irá somar os casos em que a morte violenta for informada pela PCMG através da
BISP, bem como durante auditorias realizadas pelo CGA/DOP.
Para análise da viabilidade do IMV foi verificado se os dados disponíveis permitem a apuração
dos fenômenos criminais que envolvem mortes violentas. A apuração do indicador foi
considerada viável cumprindo os seguintes critérios de apuração, utilizando-se a população
referente ao Censo IBGE 2022 e tendo como fonte a Base Integrada de Segurança Pública
(BISP):
Para determinar onde ocorreu o fato serão consideradas as Unidades de Área Militar,
incluindo locais públicos (tais como rodovias não delegadas ou estabelecimentos prisionais)
ou privados. Registros realizados por Unidades sem responsabilidade territorial (como CPE,
CPMAMB, CPRV e UDI da atividade-meio) são computados na Unidade de Área do fato.
4 A esse respeito, vide UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME (2015). International
Classification Of Crime For Statistical Purposes (ICCS), p. 34.
https://www.unodc.org/documents/data-and-analysis/statistics/crime/ICCS/ICCS_English_2016_web.
pdf, bem como UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME (2023). Global Study on Homicides
2023, p. 7. https://www.unodc.org/documents/data-and-analysis/gsh/2023/Global_study_on_
homicide_2023_web.pdf
O Plano Estratégico 2024-2027 da PMMG elegeu como sua primeira diretriz “Aumentar a
segurança e a sensação de segurança”, admitindo que “a redução da criminalidade impacta na
sensação de segurança dos cidadãos”.5
Por outro lado, enquanto a quantidade média de vítimas para cada registro nos crimes contra
o patrimônio manteve-se relativamente estável quando comparados os registros de 2018 com
2023 em todo o estado, há necessidade de aprofundar o entendimento sobre localidades
específicas onde houve alteração nessa proporção. Essa constatação leva à necessidade
de ajuste no indicador, alterando a contagem do número de ocorrências registradas para o
número de vítimas totais (independentemente da quantidade de registros).
Finalmente, foi dado um peso maior aos crimes violentos de roubo e extorsão em relação aos
registros de furto, de modo a indicar à tropa a valoração institucional na prevenção de fatos
que causem perturbação mais grave à ordem pública e que, por conseguinte, tenham maior
condão de criar um ambiente inseguro junto à comunidade ordeira em cada fração.
Em registros de crimes contra o patrimônio onde o alvo do evento tipicamente comporta mais
de uma vítima, tais como ônibus coletivo, hotéis, hospedarias ou comércios, cada vítima deve
necessariamente ser cadastrada de forma individual pelo policial militar relator.
Cumpre ressaltar que não existe possibilidade jurídica de registro de ocorrência de crime
contra o patrimônio sem a inclusão de, ao menos, uma vítima no campo de envolvidos - sendo
vedada essa conduta. No caso de um registro em nome de pessoa jurídica, caso o gerente do
estabelecimento seja cadastrado como “SOLICITANTE” ou como “REPRESENTANTE LEGAL”, o
relator deve obrigatoriamente criar um segundo envolvido como “VÍTIMA” que pode ser o
CNPJ da empresa, sendo vedado constar essa informação meramente no histórico.
Para análise da viabilidade deste indicador, foi verificado se os dados disponíveis permitem a
apuração dos fenômenos criminais das naturezas selecionadas. A apuração do indicador foi
considerada viável cumprindo os seguintes critérios de apuração, utilizando-se a população
referente ao Censo IBGE 2022 e tendo como fonte a Base Integrada de Segurança Pública
(BISP):
1) Tipo de Envolvimento no REDS: Vítima (Grupo);
2) Natureza do Envolvido: C01.155 - Furto, C01.157 - Roubo, C01.158 - Extorsão;
3) Modalidade: Consumado e Tentado;
4) Unidade Federativa: MG;
5) Registros da Polícia Militar e Polícia Civil;
6) Contagem de vítimas.
A redução das taxas de mortes em acidentes de trânsito é, pois, crucial para o estabelecimento
de um ambiente de sensação de segurança subjetiva pela sociedade, principalmente porque
influencia diretamente a forma como uma parte da população (em especial pais e responsáveis)
enxerga os riscos afetos a seus entes queridos (geralmente os jovens). Essa sensação de
segurança não é apenas uma percepção subjetiva, mas está intrinsecamente ligada à confiança
que as pessoas depositam na capacidade das autoridades em garantir a integridade e proteção
nas vias públicas.
7 United Nations (2010). General Assembly Adopts Text Proclaiming Decade of Action for Road
Safety (2011-2020), Aimed at Reducing Traffic-Related Deaths, Injuries. https://press.un.org/en/2010/
ga10920.doc.htm
8 Roser (2021). Causes of death globally: what do people die from?. https://ourworldindata.
org/causes-of-death-treemap
9 Brasil. Ministério da Saúde (2024). Mortalidade geral - 1996 a 2022. http://tabnet.datasus.gov.
br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10br.def
É preciso lembrar que este indicador não diz respeito somente às rodovias, pois contempla
todo o trânsito urbano. De igual maneira, o indicador será aferido de acordo com a Unidade
com responsabilidade territorial pelo local do acidente, tenha ele ocorrido em via urbana
municipal, estadual ou federal.
Sempre que necessário, as Unidades podem buscar orientações junto ao escalão superior para
o estabelecimento de convênios para incremento de rotinas de policiamento ostensivo nos
municípios e delegação de rodovias.
Para análise da viabilidade deste indicador foi verificado se os dados disponíveis permitem
a apuração do fenômeno da natureza selecionada. A apuração do indicador foi considerada
viável cumprindo os seguintes critérios de apuração, utilizando-se a população referente ao
Censo IBGE 2022 e tendo como fonte a Base Integrada de Segurança Pública (BISP):
1 Tipo de Relatório: Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito;
2 Tipo de Envolvimento no REDS: Vítima (Grupo);
3 Natureza do Envolvido: T00.009 - Acidente de Trânsito com Vítima;
4 Grau de Lesão: Fatal;
5 Unidade Federativa: MG;
6 Registros da Polícia Militar e Polícia Civil;
7 Contagem de vítimas.
Para determinar onde ocorreu o fato serão consideradas as Unidades de Área Militar,
incluindo locais públicos (tais como rodovias não delegadas ou estabelecimentos prisionais)
ou privados. Registros realizados por Unidades sem responsabilidade territorial (como CPE,
CPMAMB, CPRV e UDI da atividade-meio) são computados na Unidade de Área do fato.
Este indicador pretende moldar o comportamento da tropa na repressão qualificada que gere
a incapacitação através do cumprimento de mandado de prisão ou mandado de apreensão
(no caso dos adolescentes).
Por se tratar de indivíduos com mandado de prisão entende-se que já passaram pelo escrutínio
do MP e Judiciário, ou seja, trata-se da aplicação de medida que gera a incapacitação de
indivíduos com comprovada capacidade de infligir dano à sociedade. Nessa senda, mesmo
aparentando ser um indicador repressivo, ele tem um caráter preventivo significativo.
10 Escola Nacional de Administração Pública (2021). Guia referencial para construção e análise de
indicadores. p. 13.
11 BECKER, G S. Crime and punishment: An economic approach. Journal of political economy, v.
76, n. 2,p. 169-217, 1968. https://www.jstor.org/stable/1830482
Indivíduo relacionado na aba ”Envolvidos” do REDS, cujo marcador “Mandado de prisão válido
atualmente” esteja marcado “SIM” e que este mesmo envolvido seja cadastrado no REDS com
uma das seguintes opções nos campos respectivos:
Campo “Prisão/Apreensão”:
− “Flagrante de crime/contravenção”;
− “Flagrante de ato infracional”;
− “Mandado Judicial”;
− “Recaptura”;
− “Outras prisão/apreensão” ou
− “TCO/Flagrante infração de menor potencial ofensivo”.
Do Indivíduo preso/apreendido conforme item anterior, será feita uma busca nos registros do
REDS, anteriores à data do cumprimento do mandado, em que este esteja como:
a) Cadastrado como Indivíduo “faccionado”, em banco a ser disponibilizado pela DINT ao
CGA, o qual possibilita a junção com o banco de dados REDS, contido na BISP, através de
alguma variável comum nos dados pessoais do preso. Neste caso, todos os indivíduos
constantes do banco, independente de interstício temporal;
b) Indivíduo conduzido como preso/apreendido em ocorrências constantes no rol de
naturezas do IMV (‘B01.121’,’C01.157’, ‘B02.001’,’B01.129’), nos cinco anos anteriores
e no ano de monitoramento;
c) Indivíduo conduzido como preso/apreendido em ocorrências de Violência Doméstica,
assim caracterizada a partir das relações de conjugalidade entre autor e vítima, nos
cinco anos anteriores e no ano de monitoramento;
d) Indivíduo conduzido como preso/apreendido em ocorrências do indicador CCP (Roubo,
Furto e Extorsão), nos cinco anos anteriores e no ano de monitoramento.
a) Registros REDS
Fonte: Base Integrada de Segurança Pública (BISP).
Contagem: número de presos por mandado.
b) Indivíduos faccionados
A base de indivíduos faccionados será disponibilizada periodicamente pela Diretoria de
Inteligência (DINT) às Agências Regionais e de Área, com difusão por meio do SIPOM. O
CGA/DOP não terá gestão sobre essa base e, por isso, não receberá pedidos de inclusão de
indivíduos como faccionados.
A distribuição dos eventos levará em conta as Unidades de Área Militar, mas as instalações
correcionais as Unidades Especializadas (CPE, CPMAMB e CPRV) e as entidades sem
responsabilidade territorial, como o Batalhão Metrópole, Academia da Polícia Militar e
atividades de apoio, estarão vinculadas à Unidade de Área do incidente.
PMV x 3 + PCCP x 1
Fórmula: IRQ = x 100
(Registros MV x 3 + Registros CCP x 1)
A GDO versão 2024, em alinhamento com o Plano Estratégico 2024-2027 da PMMG, volta o
foco da atividade operacional para o aumento da segurança e da sensação de segurança da
população mineira, sendo os indicadores auxiliares neste processo.
Por outro lado, esse indicador se liga diretamente às medidas de resultado propostas na GDO
2024, com a expectativa de moldar comportamentos e direcionar esforços para os objetivos
determinados pelo nível estratégico da Instituição.
(PABR + PACR)
Fórmula: IPRP = x 100
(TRGB + TRGC)
A reincidência policial para fins do indicador leva em conta o REDS do conduzido na condição
de preso tanto no primeiro quanto nos delitos subsequentes. Para a contabilização da prisão do
autor de crime do indicador IPRP será considerada a NATUREZA DO ENVOLVIDO que for preso
(Flagrantes de Crime/Contravenção, Flagrante de Ato Infracional, Mandado judicial, Recaptura
e Outras Prisões / Apreensões, TCO/Flagrante infração de menor potencial ofensivo).
A reincidência policial observada para fins deste indicador inicia contando a ocorrência (REDS)
da primeira prisão/apreensão do autor, que pode estar dentro de qualquer Grupo criminal, a
partir de 2022. Esses registros são os efetuados tanto pela Polícia Militar quanto pela Polícia
Civil. (em resumo, para a GDO 2024 a primeira condução do indivíduo pode ter ocorrido por
uso de entorpecentes, dano ou furto simples - bem como homicídio, roubo ou receptação - nos
anos de 2022 ou 2023).
Por outro lado, para o cômputo da prisão atual - aquela que dispara o indicador - serão
consideradas apenas as prisões no ano corrente, nas seguintes NATUREZAS DO ENVOLVIDO:
Homicídio (B 01.121), Lesão Corporal (B 01.129), Roubo (C 01.157) e Receptação (C 01.180)
- tentados ou consumados, registros efetuados pela Polícia Militar. (o indivíduo SOMENTE
contará como reincidente se, após aquela primeira condução ter ocorrido, por qualquer
natureza, for preso/apreendido por algum dos 04 tipos criminais exemplificados acima.)
20 Para o quantitativo de crimes são considerados os registros efetuados pela Polícia Militar e
Polícia Civil que sejam do Grupo B ou C, Classe 01 - crimes contra a pessoa ou patrimônio,
exclusivamente previstos no código penal.
Não serão realizadas auditorias de mudança de área relativas ao numerador deste indicador
- prisões - em caso de atuação da guarnição fora da área de responsabilidade da Unidade.
(exemplo, guarnição do 98º BPM realiza prisão na área do 99º BPM, a prisão computará no
indicador do 99º BPM).
Conforme a Nota Técnica nº 05/2015 - DAOp no item 3.6.3 que recomenda que o “registro
de prisão/apreensão de autores de crimes (com ou sem recuperação/ localização do bem ou
valor), posterior ao registro da ocorrência devem ser registrados como A05.000 - AVERIGUAÇÃO
DE PESSOA/VEÍCULO EM ATITUDE SUSPEITA” na natureza principal. É importante salientar que
para efeito de contabilização, o registro do A05.000, independe do recurso de associação do
registro. Para a contabilização da prisão do autor de crime do indicador IPRP, a fórmula de
extração exige que a NATUREZA DO ENVOLVIDO seja preenchida com a natureza do crime que
originou a prisão, possibilitando a busca automatizada pelo sistema.
A matriz tem dois eixos: o eixo do esforço (horizontal), eixo X da matriz, com 3 boxes que
avalia o esforço das UEOP para os indicadores analisados e o eixo do resultado (vertical), eixo
Y, também com 3 boxes, que analisa o resultado para cada indicador. Assim, teremos cada
desempenho das UEOP com base em indicadores de resultados e esforços que se posicionam
em uma matriz de nove caixas. Os atributos são avaliados em uma escala de três níveis: baixo,
moderado e alto.
1 2 3
ENIGMA FORTE ALTO
RESULTADO RESULTADO POTENCIAL
RESULTADO
4 5 MÉDIO 6
BAIXO FORTE
ESFORÇO ESFORÇO E ESFORÇO
RESULTADO
7 8 9
INSUFICIENTE BAIXO ENIGMA
RESULTADO ESFORÇO
ESFORÇO
16 BRASIL. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES (2018). Matriz 9 BOX: como usa-la para identificar
as lideranças? https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/portal-da-estrategia/artigos-gestao-
estrategica/matriz-9-box-como-usa-la-para-identificar-as-liderancas
O Nine Box busca por um equilíbrio entre os resultados alcançados e os esforços realizados
por cada UEOP. Isso implica que não apenas os resultados finais, mas também os esforços
dedicados são considerados importantes na avaliação do desempenho.
Serão criados três gráficos Nine Box para analisar as correlações entre os resultados do
Indicador de Mortes Violentas (IMV) e o Indicador de Prisões Qualificadas (IPQ), o Indicador
de Respostas Qualificadas (IRQ) e o Indicador de Prisão de Reincidentes Policiais (IPRP). Além
disso, serão gerados outros três gráficos Nine Box para avaliar as relações entre o Indicador
de Crimes contra o Patrimônio e os mesmos indicadores: Indicador de Prisões Qualificadas
(IPQ), Indicador de Respostas Qualificadas (IRQ) e Indicador de Prisão de Reincidentes Policiais
(IPRP).
23
Com o intuito de oferecer uma perspectiva gerencial abrangente do indicador, essas análises
de correlação também serão efetuadas por meio de gráficos de dispersão. Esses gráficos
consideraram a relação entre os indicadores IMV e ICCP com os indicadores de esforço.
Um gráfico de dispersão é uma representação gráfica que utiliza pontos para mostrar a
relação entre duas variáveis numéricas distintas. Cada ponto no gráfico corresponde aos
valores de duas variáveis; uma variável é representada ao longo do eixo X e a outra ao longo
do eixo Y. Gráficos de dispersão são usados para observar relações entre variáveis, identificar
tendências, clusters ou padrões de distribuição, e podem sugerir a existência (ou ausência) de
uma correlação entre as variáveis17.
A título de exemplo, o gráfico acima mostra a correlação entre os indicadores de Morte Violenta
(resultado) e de Prisões Qualificadas (esforço) em 2023 para as UDI da PMMG. Ele indica uma
correlação de efetividade, ou seja, quanto mais prisões, menos homicídios na Região.
17 Agresti & Franklin (2012). Statistics: The Art and Science of Learning from Data.
N
INDICADOR RESULTADO = 3 - ( X 3)
max N
Este procedimento deve ser realizado para todos os Indicadores de Resultado (IMV, ICCP, IMT).
Fonte: BISP
25
a) Primeiramente será identificado o MAIOR resultado entre as RPM / UEOp;
b) Esse resultado MAIOR será dividido pelo resultado de cada RPM / UEOp ( nessa
etapa uma inversão em relação à etapa 2 do item anterior, necessária para adequar
os parâmetros de cálculo, considerando que indicadores de esforço têm polaridade
oposta - quanto maior, melhor);
c) Do resultado do cálculo anterior, cada uma das RPM / UEOp será dividido por este
valor, para se obter um valor entre 0 a 1, o qual será chamado de NORMALIZAÇÃO;
d) Por fim, do valor resultante será realizado o seguinte cálculo:
(NORMALIZAÇÃO X 3).
N*
INDICADOR ESFORÇO = 3 - ( X 3)
max N*
max N
N* =
N
Exemplo: Considerando o resultado do IPQ das Unidades da 20ª RPM, primeiramente é
calculado o valor máximo entre as Unidades, neste caso 20,32. Após, calcula-se o valor de N*
de cada Unidade, através da divisão do max N com o N. Após o cálculo do N* de cada Unidade,
calcula-se o max N*, neste exemplo será 1,71. Por fim, é realizada a fórmula do indicador, qual
é: 3 menos o resultado de N* dividido por max N*, multiplicado por 3.
Fonte: BISP
Se o indicador de esforço (IPQ, IRQ ou IPRP) registrar zero, sua pontuação no nine box também
será automaticamente zero, sem a necessidade de aplicar qualquer fórmula. Este procedimento
deve ser realizado para todos os Indicadores de Esforço (IRQ, IPQ, IPRP).
Nesse contexto, a Polícia Militar de Minas Gerais avalia o desempenho das suas UEOp e
UDI por meio do acompanhamento dos indicadores instituídos por este documento. Tais
indicadores estabelecem parâmetros de acompanhamento criminal e de produtividade, ou
seja, indicadores de resultado e de esforço que possuem base nos REDS do estado de Minas
Gerais.
As UDI e as UEOp realizam monitoramento tanto quantitativo quanto qualitativo dos registros,
especialmente aqueles que impactam diretamente nos indicadores, independentemente da
origem do Órgão responsável pelo registro. Assim, por vezes, constatam-se erros ou equívocos
que comprometem a confiabilidade do banco de dados.
A Instrução 8007.2/2023 (GDO 5ª Edição) recomenda que o “CGA deverá publicar relatório
trimestral de análise de execução dos processos da GDO, buscando identificar desvios e
consequências não pretendidas. Em todos os níveis, os processos da GDO deverão ser objeto
de supervisão conforme diretriz específica”18.
Para o fiel cumprimento dessa determinação, serão instituídas pela Subseção de Controle
de Qualidade do CGA/DOP ferramentas de apuração, controle e correção de registros que,
porventura, estejam em desacordo com as normas Institucionais, bem como com as diretrizes
do presente caderno metodológico.
18 MINAS GERAIS. PMMG (2023). Instrução nº 8007.2/2023 - GDO 5ª Edição - CG. p.31
Nos casos em que o militar tiver contato pessoal com o envolvido cadastrado, é essencial
que preencha os dados como CPF, Cútis, orientação sexual e/ou identidade de gênero19, entre
outros. Cabe esclarecer que o conceito de informação “autodeclarada” não significa que o
policial militar somente deve constá-la no REDS se o cidadão a oferecer. Muito pelo contrário,
significa que o registrador deve ativamente questionar o envolvido sobre esses dados.
Complementarmente, com base na inclusão de acesso aos dados do PCNET na BISP poderão,
ainda, ser instituídos relatórios gerenciais de coordenação com base na natureza de instauração
/ encerramento de inquéritos policiais pela Polícia Civil.
As Unidades de Execução Operacional em todos os níveis deverão envidar esforços para que
todos os registros produzidos pela tropa sejam georreferenciados e contenham informação de
Unidade de Área Militar em seus campos parametrizados.
Ainda assim, o CGA/DOP deverá estabelecer filtros de controle com vistas a identificar as
ocorrências que se enquadrem nos parâmetros da GDO e que não tenham sido registradas
com atribuição automática de Unidade de Área Militar - em especial pela alocação automática
das ocorrências à fração com responsabilidade pelo município do fato.
No caso das ocorrências registradas nos municípios com mais de uma UEOp de responsabilidade
ou quando o registro não contiver o nome do município (ou este for inválido na base), poderá
ser realizada alocação manual com base em dados qualitativos, como leitura de histórico.
Em igual sentido, as UDI poderão ser instadas a realizarem a confirmação de endereços lançados
como inválidos no sistema para fins de distribuição exata entre suas UEOp, em especial nos
municípios em que há mais de uma Unidade com Responsabilidade Territorial.
Caso seja verificado que há registro com as características típicas dos indicadores que
dependem de análise da quantidade ou do grau de lesão das vítimas em uma ocorrência e a
mesma não possuir nenhum indivíduo cadastrado como esse tipo de envolvimento, poderão
ser realizadas auditorias manuais.
Desde o início do ano de 2021, foi implementado no Sistema de Gestão Operacional (SIGOp) o
Módulo de Auditorias que, atualmente, é a ferramenta utilizada para o ajuste dos dados.
Neste processo, o CGA realiza auditorias de acordo com os apontamentos feitos pelas UEOp
por meio das UDI, para que não fiquem prejudicadas nos indicadores.
- A P3/UEOp detecta possíveis inconsistências em REDS por meio de auditorias realizadas por
seus analistas criminais;
- A P3/UDI recebe os dados a serem auditados e realiza uma prévia análise, com o objetivo
de verificar se a solicitação de correção tem justificativa técnica para tramitar o pleito;
posteriormente, caso concorde com os argumentos apresentados pela Unidade, os REDS são
direcionados ao CGA, via sistema, até o 1º dia útil de cada mês;
- Após a validação do CGA, caso o pleito seja aprovado, o pedido de auditoria passa a surtir
efeitos nos respectivos indicadores do SIGOp;
- Caso a P3/UDI discorde dos argumentos apresentados pela P3/UEOp, após a reprovação, de
acordo com a justificativa preenchida por aquela Unidade, será enviada uma mensagem para
a caixa da P3/UEOp. Se a demanda for reprovada pelo CGA, a mensagem aportará nas caixas
da P3/UDI e P3/UEOp;
- Se a demanda for aprovada pelo CGA, a mensagem aportará nas caixas da P3/UDI e P3/UEOp;
- A reprovação emitida pela P3/UDI ou pelo CGA não obsta que a P3/UEOp reabra novas
solicitações com a apresentação de novos argumentos.
- FATO PRETÉRITO: após auditoria, caso seja constatado no histórico ou por meio de
documentos complementares diligenciados pela UEOp/UDI que o campo parametrizado do
registro apresenta data/hora inconsistente, esse poderá ser alterado;
- FATO OCORRIDO EM OUTROS ESTADOS: também não serão considerados, após apontamento
da UEOp/UDI, os fatos ocorridos em outros estados da Federação.
32
Neste processo, o CGA realiza o acerto nos quantitativos não contabilizados pelos sistemas
e/ou contabilizados de forma equivocada, de acordo com os apontamentos realizados pelas
UEOp/UDI.
- A P3/UEOp detecta possíveis inconsistências em REDS por meio de auditorias realizadas por
seus analistas criminais;
- A P3/UDI recebe os dados a serem auditados e realiza uma prévia análise, com o objetivo
de verificar se a solicitação de correção tem justificativa técnica para tramitar o pleito;
posteriormente, caso concorde com os argumentos apresentados pela Unidade, os REDS são
direcionados ao CGA, via sistema, até o 1º dia útil de cada mês;
- Após parecer da P3/UDI, os REDS chegam à tela do CGA e, de acordo com a ordem cronológica
de ingresso, são analisados por militares do Centro;
- Após a validação do CGA, caso o pleito seja aprovado, o pedido de auditoria passa a surtir
efeitos nos respectivos indicadores do SIGOp;
- Caso a P3/UDI discorde dos argumentos apresentados pela P3/UEOp, após a reprovação, de
acordo com a justificativa preenchida por aquela Unidade, será enviada uma mensagem para
a caixa da P3/UEOp. Se a demanda for reprovada pelo CGA, a mensagem aportará nas caixas
da P3/UDI e P3/UEOp;
- Se a demanda for aprovada pelo CGA, a mensagem aportará nas caixas da P3/UDI e P3/UEOp;
- A reprovação emitida pela P3/UDI ou pelo CGA não obsta que a P3/UEOp reabra novas
solicitações com a apresentação de novos argumentos.
- Caso o pedido de auditoria seja encaminhado após o 1º dia útil de cada mês, as alterações
somente terão efeitos no Relatório da GDO do mês posterior;
- Excetuam-se os pedidos que se referem às transições anuais, cujos quais devem ser feitos até
o 3º dia útil do mês de janeiro do ano corrente, a fim de que os sistemas e Relatório da GDO
sejam atualizados com dados do fechamento do ano anterior;
- As alterações realizadas pelo CGA surtem somente efeitos estatísticos, dessa forma não há
alteração no Banco de Dados do REDS;
- Caso os documentos enviados pelas P3/UEOp e P3/UDI não sejam suficientes para a análise
do CGA, o Centro poderá solicitar que elas realizem diligências junto a outros Órgãos;
JESUS, D. Direito Penal - Parte Geral. v. 1. 12ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz Geral para Emprego Operacional
nº 3.01.01/209 - Regula o emprego operacional da Polícia Militar de Minas Gerais. Belo
Horizonte, 2019b.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Plano Estratégico 2024-2027. Belo Horizonte,
2023.
UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME - UNODC. Global Study on Homicides.
Vienna, 2019. Disponível em: https://www.unodc.org/documents/data-and-analysis/gsh/
Booklet1.pdf. Acesso em: 22 Jan.2024.
O Indicador tem por finalidade aferir taxa de mortes violentas em Minas Gerais,
Descrição tendo como parâmetro as naturezas de homicídios, roubo, lesão corporal e tortura,
sendo qualquer das naturezas com o resultado morte.
Unidade de
Taxa.
medida
O IMV irá computar todos os crimes em que se verifica o resultado morte da vítima
em que haja:
A intenção do agressor de matar ou ferir gravemente a vítima, mesmo que por meio
de outros crimes (elemento subjetivo)
A morte de uma pessoa quando a lei considere o autor responsável, mesmo que na
ausência de dolo no resultado final (elemento legal)
3. O filtro terá carga com base nas naturezas indicadas na fórmula em que a morte da
vítima conste nos campos parametrizados do REDS (natureza & grau da lesão fatal),
entretanto o indicador irá somar os casos em que a morte violenta for informada
pela PCMG através da BISP, bem como durante auditorias realizadas pelo CGA/DOP.
4. Crimes registrados pela Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Sistema
Socioeducativo.
Sendo:
Fórmula de
cálculo O indicador avalia a quantidade de vítimas de roubo, furto e extorsão
(PMMG+PCMG)
(*) Nas ocorrências em que a natureza do envolvido for furto (C01.155) e não
houver envolvido cadastrado como vítima, será contabilizado o quantitativo
de solicitantes. Caso haja ocorrência com envolvido cadastrado como vítima e
envolvido cadastrado como solicitante, será contabilizado somente o quantitativo
de vítimas.
Unidade de
Taxa.
medida
Para determinar onde ocorreu o fato serão consideradas as Unidades de Área Militar
e os registros do CPE, CPMAMB e CPRV ficam na Unidade de Área do fato.
O indicador tem por finalidade aferir o esforço das unidades aplicado na prisão/
38 apreensão de indivíduos com Mandado de Prisão em aberto e que sejam integrantes
Descrição
de facções criminosas ou tenham envolvimento criminal anterior como autor
(categorias específicas).
Unidade de
Taxa.
medida
(1) Prisões: Base Integrada de Segurança Pública (BISP)
Fonte
(2) Membros de facções: Diretoria de Inteligência (DINT).
Sendo:
** A mediana calculada com base no ano anterior será a mesma utilizada durante o
ano de monitoramento.
40 Descrição
O indicador traz a análise da relação entre as ocorrências em que houve a prisão de
autor de MV e CCP e o quantitativo total de crimes dessas mesmas naturezas.
Unidade de
Taxa.
medida
PMV x 3 + PCCP x 1
Fórmula: IRQ = x 100
(Registros MV x 3 + Registros CCP x 1)
Sendo:
PMV = Quantidade de Presos/Apreendidos pelas naturezas do Indicador de Mortes
Fórmula de Violentas (PMMG)
cálculo PCCP = Quantidade de Presos/Apreendidos pelas naturezas do Indicador de Crimes
contra o Patrimônio (PMMG)
Registros MV = Quantidade de registros das naturezas do Indicador de Mortes
Violentas (PMMG)
Registros CCP = Quantidade de registros das naturezas do Indicador de Crimes
contra o Patrimônio (PMMG)
Notas do 7. Para determinar onde ocorreu o fato serão consideradas as Unidades de Área
usuário Militar e as prisões do CPE, CPMAMB e CPRV ficam na unidade de área do fato;
EXEMPLO: Guarnição do 98º BPM realiza prisão na área do 99º BPM, a prisão
computará no indicador do 99º BPM.
Unidade de
Taxa.
medida
(PABR + PACR)
Fórmula: IPRP = x 100
(TRGB + TRGC)
Sendo:
PABR = Total de presos pelo crime de Homicídio (B 01.121), Lesão Corporal (B 01.129)
Fórmula de - tentados ou consumados, que sejam reincidentes policiais. (PMMG)
cálculo
PACR = Total de presos pelo crime de Roubo (C 01.157) e Receptação (C 01.180) -
tentados ou consumados, que sejam reincidentes policiais. (PMMG)
PRISÕES/APREENSÕES:
1. Flagrantes de Crime/Contravenção, Flagrante de Ato Infracional, Mandado Judicial,
Notas do Recaptura e Outras Prisão / Apreensão, TCO/Flagrante infração de menor potencial
usuário ofensivo;
2. Para a contabilização da prisão do autor de crime do indicador IPRP será considerada
a NATUREZA DO ENVOLVIDO;
3. Órgão Unidade de Registro: Polícia Militar;
4. Numerador: Contagem de presos (PABR + PACR)
5. Denominador: Contagem de registros (TRGB + TRGC)
6. Para determinar onde ocorreu o fato serão consideradas as Unidades de Área
Militar e as prisões do CPE, CPMAMB e CPRV ficam na unidade de área do fato;
7. Não serão realizadas auditorias de mudança de área relativas ao numerador desse
indicador - prisões - em caso de atuação da guarnição fora da área de responsabilidade
da Unidade.
EXEMPLO: Guarnição do 98º BPM realiza prisão na área do 99º BPM, a prisão
computará no indicador do 99º BPM.
NOTA TÉCNICA:
Conforme a Nota Técnica nº 05/2015 - DAOp no item 3.6.3 que recomenda
que o “registro de prisão/apreensão de autores de crimes (com ou sem recuperação/
localização do bem ou valor), posterior ao registro da ocorrência devem ser registrados
como A05.000 - AVERIGUAÇÃO DE PESSOA/VEÍCULO EM ATITUDE SUSPEITA” na
natureza principal. É importante salientar que para efeito de contabilização, o registro
do A05.000, independe do recurso de associação do registro.
Para a contabilização da prisão do autor de crime do indicador IPRP, a fórmula
de extração exige que a NATUREZA DO ENVOLVIDO seja preenchida com a natureza
do crime que originou a prisão, possibilitando a busca automatizada pelo sistema.
Tabela 01: Fator de proporcionalidade para o Indicador de Crimes Contra o Patrimônio (ICCP), por RPM
Tabela 02: Fator de proporcionalidade para o Indicador de Crimes Contra o Patrimônio (ICCP), por UEOp
Tabela 01: Mediana do quantitativo de prisões/apreensões por Mandado Judicial em aberto em aberto,
para o Indicador de Prisão Qualificada (IPQ), por RPM
Tabela 02: Mediana do quantitativo de prisões/apreensões por Mandado Judicial em aberto em aberto,
para o Indicador de Prisão Qualificada (IPQ), por UEOp