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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

DIRETORIA DE ENSINO E CULTURA


ESCOLA SUPERIOR DE SOLDADOS
“CEL PM EDUARDO ASSUMPÇÃO”

“CURSO SUPERIOR DE TÉCNICO DE POLÍCIA OSTENSIVA


E PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA”
Escola Superior de Soldados
“Cel PM Eduardo Assumpção”
TRÂNSITO
O trânsito brasileiro é regulamentado pela Lei 9.503/97 Código de
Trânsito Brasileiro – CTB, e pelas Resoluções complementares.

Além do CTB e das Resoluções, os Estados complementam a legislação por


meio de Portarias e Decretos.
Os órgãos de trânsito municipais também têm autonomia para normatizar
detalhes do trânsito, que não são os mesmos em todas as cidades, exigindo
atenção por parte dos condutores.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), logo no
seu Artigo 1º, § 1º diz:

"Considera-se trânsito a utilização das vias por


pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos,
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga e descarga."
TRÂNSITO
A composição do Sistema Nacional de Trânsito está previsto no Art. 7º do CTB, sendo formada
pelos seguintes órgãos e entidades:
I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão máximo
normativo e consultivo;
II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal -
CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios; 9
V - a Polícia Rodoviária Federal;
VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.
USO DA BUZINA - Art. 41. CTB
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em
toque breve, nas seguintes situações:

I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;


II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor
que se tem o propósito de ultrapassá-lo.
Classificação das Vias (Art. 60 CTB):
I - vias Urbanas:
a) via de trânsito rápido;
b) via arterial:
c) via voletora;
d) via local;
II – vias rurais:
a) rodovias;
b) Estradas.
Velocidades Máximas permitidas (Art. 61 CTB):
I – nas vias Urbanas:
a) 80 km/h, nas vias de trânsito rápido;
b) 60 km/h, nas vias arteriais:
c) 40 km/h, nas vias coletoras;
d) 30 km/h, nas vias locais.
II – nas vias Rurais:
a) nas rodovias de pista dupla:
1. 110 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas;
2. 90 km/h para os demais veículos.
b) nas rodovias de pista simples:
1. 100 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas;
2. 90 km/h para os demais veículos.
c) nas estradas: 60 km/kh.
Velocidades:
Obs.:
1) O § 2º do art 61, ainda trata das velocidades acima ou abaixo das
estabelecidas:
- § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via
poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores
àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.

2) O Art. 62. estabelece ainda estabelece a velocidade mínima:


- Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
É através da sinalização de trânsito que se orienta, adverte,
informa, regula e controla a adequada circulação de pedestres e
veículos pelas vias terrestres.
O Código de Trânsito determina que sempre que se fizer
necessário, serão colocadas nas vias sinais de trânsito.
O Artigo 87 do CTB classifica a sinalização de trânsito
em:
I – Verticais;
II – Horizontais;
III – Dispositivos de Sinalização Auxiliar;
IV – Luminosos;
V – Sonoro; e,
VI – Gestos do Agente de Trânsito e Condutor.
I - SINALIZAÇÃO VERTICAL
PLACAS DE SINALIZAÇÃO
a) DE REGULAMENTAÇÃO;
b) DE ADVERTÊNCIA; e,
c) DE INDICAÇÃO.
I - SINALIZAÇÃO VERTICAL
Placas de Regulamentação:
Possuem formato circular (exceto as de pare e dê a
preferência), fundo branco e a borda vermelha.
Tendo por finalidade Proibir, Permitir e Obrigar.
M a n u a l B r a s ile ir o d e Si n al i zação d e Trân sito

VOLUME I

Sinalização Vertical de
Regulamentação

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO


CONTRAN

Ministério
DENATRAN das Cidades
2007
2. ÍNDICE DOS SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO

Sinal Código Nome Página

R-1 Parada obrigatória 39

R-2 Dê a preferência 42

R-3 Sentido proibido 70

R-4a Proibido virar à esquerda 73

R-4b Proibido virar à direita 75

R-5a Proibido retornar à esquerda 77

R-5b Proibido retornar à direita 79

R-6a Proibido estacionar 141

R-6b Estacionamento regulamentado 147

R-6c Proibido parar e estacionar 151

R-7 Proibido ultrapassar 95

Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito


R-8a 98
da esquerda para direita

Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito


R-8b 100
da direita para esquerda

Índice Sinais Regulamentação 17


Sinal Código Nome Página

R-9 Proibido trânsito de caminhões 107

R-10 Proibido trânsito de veículos automotores 109

R-11 Proibido trânsito de veículos de tração animal 111

R-12 Proibido trânsito de bicicletas 113

Proibido trânsito de tratores e máquinas de


R-13 115
obras

R-14 Peso bruto total máximo permitido 131

R-15 Altura máxima permitida 133

R-16 Largura máxima permitida 135

R-17 Peso máximo permitido por eixo 137

R-18 Comprimento máximo permitido 139

R-19 Velocidade máxima permitida 45

R-20 Proibido acionar buzina ou sinal sonoro 128

R-21 Alfândega 129

R-22 Uso obrigatório de corrente 130

18 Índice Sinais Regulamentação


Sinal Código Nome Página

R-23 Conserve-se à direita 102

R-24a Sentido de circulação da via/pista 61

R-24b Passagem obrigatória 81

R-25a Vire à esquerda 83

R-25b Vire à direita 85

R-25c Siga em frente ou à esquerda 87

R-25d Siga em frente ou à direita 90

R-26 Siga em frente 93

Ônibus, caminhões e veículos de grande


R-27 104
porte mantenham-se à direita

R-28 Duplo sentido de circulação 66

R-29 Proibido trânsito de pedestres 154

R-30 Pedestre, ande pela esquerda 155

R-31 Pedestre, ande pela direita 156

R-32 Circulação exclusiva de ônibus 117

Índice Sinais Regulamentação 19


Sinal Código Nome Página

R-33 Sentido de circulação na rotatória 68

R-34 Circulação exclusiva de bicicletas 119

R-35a Ciclista, transite à esquerda 157

R-35b Ciclista, transite à direita 158

R-36a Ciclistas à esquerda, pedestres à direita 159

R-36b Pedestres à esquerda, ciclistas à direita 160

Proibido trânsito de motocicletas, motonetas


R-37 121
e ciclomotores

R-38 Proibido trânsito de ônibus 123

R-39 Circulação exclusiva de caminhão 125

R-40 Trânsito proibido a carros de mão 127

20 Índice Sinais Regulamentação


I - SINALIZAÇÃO VERTICAL
PLACAS DE ADVERTÊNCIA:
Tem na maioria das vezes, formato retangular, fundo
amarelo e letras ou símbolos na cor preta.
Estas placas avisam o motorista de situações que ele
encontrará logo adiante e às quais deve se estar bem
atento para evitar acidentes.
M an ua l B r a s ile i ro d e Si n al i zação d e Trâ ns ito

VOLUME II

Sinalização Vertical de
Advertência

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO


CONTRAN

Ministério
Denatran das Cidades
2007
2. ÍNDICE DOS SINAIS DE ADVERTÊNCIA

Sinal Código Nome Página

A-1a Curva acentuada à esquerda 34

A-1b Curva acentuada à direita 34

A-2a Curva à esquerda 37

A-2b Curva à direita 37

A-3a Pista sinuosa à esquerda 41

A-3b Pista sinuosa à direita 41

A-4a Curva acentuada em “S” à esquerda 43

A-4b Curva acentuada em “S” à direita 43

A-5a Curva em “S” à esquerda 45

A-5b Curva em “S” à direita 45

A-6 Cruzamento de vias 49

A-7a Via lateral à esquerda 52

A-7b Via lateral à direita 52

Índice dos Sinais de Advertência 3


Sinal Código Nome Página

A-8 Interseção em “T” 58

A-9 Bifurcação em “Y” 58

A-10a Entroncamento oblíquo à esquerda 54

A-10b Entroncamento oblíquo à direita 54

Junções sucessivas contrárias primeira à


A-11a esquerda
61

Junções sucessivas contrárias primeira à


A-11b direita
61

A-12 Interseção em círculo 63

A-13a Confluência à esquerda 56

A-13b Confluência à direita 56

A-14 Semáforo à frente 65

A-15 Parada obrigatória à frente 67

A-16 Bonde 69

A-17 Pista irregular 76

A-18 Saliência ou lombada 77

4 Índice dos Sinais de Advertência


Sinal Código Nome Página

A-19 Depressão 78

A-20a Declive acentuado 79

A-20b Aclive acentuado 79

A-21a Estreitamento de pista ao centro 82

A-21b Estreitamento de pista à esquerda 82

A-21c Estreitamento de pista à direita 82

A-21d Alargamento de pista à esquerda 84

A-21e Alargamento de pista à direita 84

A-22 Ponte estreita 86

A-23 Ponte móvel 70

A-24 Obras 92

A-25 Mão dupla adiante 94

A-26a Sentido único 95

A-26b Sentido duplo 95

Índice dos Sinais de Advertência 5


Sinal Código Nome Página

A-27 Área com desmoronamento 98

A-28 Pista escorregadia 100

A-29 Projeção de cascalho 102

A-30a Trânsito de ciclistas 108

A-30b Passagem sinalizada de ciclistas 109

Trânsito compartilhado por ciclistas e


A-30c pedestres
110

A-31 Trânsito de tratores ou maquinária agrícola 103

A-32a Trânsito de pedestres 111

A-32b Passagem sinalizada de pedestres 112

A-33a Área escolar 113

A-33b Passagem sinalizada de escolares 114

A-34 Crianças 115

A-35 Animais 104

A-36 Animais selvagens 104

6 Índice dos Sinais de Advertência


Sinal Código Nome Página

A-37 Altura limitada 117

A-38 Largura limitada 118

A-39 Passagem de nível sem barreira 71

A-40 Passagem de nível com barreira 71

A-41 Cruz de Santo André 73

A-42a Início de pista dupla 87

A-42b Fim de pista dupla 87

A-42c Pista dividida 89

A-43 Aeroporto 105

A-44 Vento lateral 106

A-45 Rua sem saída 91

A-46 Peso bruto total limitado 119

A-47 Peso limitado por eixo 121

A-48 Comprimento limitado 123

Índice dos Sinais de Advertência 7


I - SINALIZAÇÃO VERTICAL
PLACAS DE INDICAÇÃO:

Possuem formatos e cores diversos, mas todas têm


como função orientar e dar localização ao motorista.
PLACAS DE INDICAÇÃO
II - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária composta de
marcas, símbolos e legendas, apostos sobre o pavimento da pista de
rolamento.
A sinalização horizontal tem a finalidade de fornecer informações que
permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de
modo a aumentar a segurança e fluidez do trânsito, ordenar o fluxo de
tráfego, canalizar e orientar os usuários da via.
II - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
III – DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO AUXILIAR
Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da
via, junto a ela, ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar
mais eficiente e segura a operação da via.
São constituídos de materiais, formas e cores diversos, dotados
ou não de refletividade, com as funções de:
III – DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO AUXILIAR
Incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou
de obstáculos à circulação;
Reduzir a velocidade praticada;
Oferecer proteção aos usuários;
Alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou
que requeiram maior atenção.
III – DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO AUXILIAR
IV – DISPOSITIVO LUMINOSOS

São os semáforos que tem por função controlar, ao mesmo tempo


o fluxo de veículos e pedestres, controlar somente o fluxo de
veículos ou apenas o fluxo de pedestres.
IV – DISPOSITIVO LUMINOSOS
IV – DISPOSITIVO LUMINOSOS
IV – DISPOSITIVO LUMINOSOS
V – DISPOSITIVOS SONOROS
Os sinais sonoros são os representados pelos silvos do apito do agente
de trânsito, e somente podem ser utilizados em conjunto com os seus
gestos, existindo uma padronização de significados, para apenas três
modos de apitar: um silvo breve significa siga; dois silvos breves,
pare; e um silvo longo determina que se diminua a marcha.
V – DISPOSITIVOS SONOROS
Equipamentos Obrigatórios Art. 105 - CTB
I - cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com exceção dos veículos
destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé;
II - para os veículos de transporte e de condução escolar, os de transporte de passageiros com mais de dez
lugares e os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas,
equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;
III - encosto de cabeça, para todos os tipos de veículos automotores, segundo normas estabelecidas pelo
CONTRAN;
IV - (VETADO);
V - dispositivo destinado ao controle de emissão de gases poluentes e de ruído, segundo normas
estabelecidas pelo CONTRAN.
VI - para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho
retrovisor do lado esquerdo.
VII - equipamento suplementar de retenção - air bag frontal para o condutor e o passageiro do banco
dianteiro.
INFRAÇÕES Art. 258 - CTB
Art. 258. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua
gravidade, em quatro categorias:

I - infração de natureza gravíssima


II - infração de natureza grave
III - infração de natureza média
IV - infração de natureza leve
Medidas Administrativas - Art. 269 CTB
Algumas infrações, além da penalidade, de gerar consequências administrativas, ou seja, o agente de trânsito aplicará as "medidas administrativas" previstas no CTB, a qual tem por
objetivo maior impedir que o condutor continue dirigindo em condições irregulares a que foi flagrada no ato da fiscalização.

No Art. 269. está previsto que a autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as
seguintes medidas administrativas:
I - Retenção do veículo;
II - Remoção do veículo;
III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
IV - Recolhimento da Permissão para Dirigir;
V - Recolhimento do Certificado de Registro;
VI - Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
VII - (VETADO)
VIII - transbordo do excesso de carga;
IX - Realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;
X - Recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e
encargos devidos.
XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de
primeiros socorros e de direção veicular. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)

§ 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas e coercitivas adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a proteção
à vida e à incolumidade física da pessoa.
§ 2º As medidas administrativas previstas neste artigo não elidem a aplicação das penalidades impostas por infrações estabelecidas neste Código, possuindo caráter complementar a
estas.
§ 3º São documentos de habilitação a Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para Dirigir.
§ 4º Aplica-se aos animais recolhidos na forma do inciso X o disposto nos artes. 271 e 328, no que couber.
ESSgt

SISTEMAS DA MECÂNICA VEICULAR


 Sistema de alimentação;  Sistema de suspensão;
 Sistema elétrico;  Sistema de direção;
 Sistema de arrefecimento;
 Sistema de freios;
 Sistema de lubrificação;
 Sistema de escapamento;  Sistema de rodagem e
 Sistema de transmissão;  Sistema estrutural.
ESSgt
SISTEMAS DA MECÂNICA VEICULAR
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO: peças que fazem o envio do ar e do combustível para o
funcionamento do motor (tanque, bomba e filtro de combustível, filtro de ar, carburador... ou
injeção eletrônica).
SISTEMA ELÉTRICO: peças que fazem o envio de energia elétrica para o funcionamento do motor
e do restante do veículo (bateria, bobina elétrica, chave de ignição, motor de arranque,
distribuidor, vela de ignição, alternador, caixa de fusíveis)
SISTEMA DE ARREFECIMENTO: peças que providenciam o resfriamento do motor e o mantém
em uma temperatura ideal (reservatório e bomba d'água com seus dutos, radiador, termostato,
ventilador... ou ventoinha).
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO: peças com a função de reduzir o atrito entre as peças do motor e
seus impactos (cárter, bomba e filtro de óleo, comando de válvulas e virabrequim).
SISTEMA DE ESCAPAMENTO: peças que eliminam os gases resultantes do trabalho de
queima do combustível no motor (válvula de escapamento, tubo coletor, catalisador, sensor de
oxigênio... ou SONDA LAMBDA, silencioso intermediário e traseiro, ponteira de escapamento).
ESSgt
SISTEMAS DA MECÂNICA VEICULAR
SISTEMA DE TRANSMISSÃO: peças que transferem a força produzida no motor para as rodas do
veículo (pedal da embreagem, conjunto de embreagem formados por disco e platô, alavanca e
caixa de câmbio, eixo cardam, diferencial).
SISTEMA DE SUSPENSÃO: peças que absorvem os impactos do veículo com o solo e
proporcionam conforto para os ocupantes (mola helicoidal, amortecedores, terminais e braços da
suspensão, homocinéticas).
SISTEMA DE DIREÇÃO: peças que possibilitam a mudança de direção do veículo (volante barra e
caixa de direção, terminais, reservatório de fluido na direção hidráulica).
SISTEMA DE FREIOS: peças que fazem o veículo parar ou que o mantem parado (pedal ou
alavanca de freio, cabo, pinça, pastilhas, disco e cuba, reservatório de fluido... ou óleo, sapatas e
lonas do freio traseiro... ou à tambor).
SISTEMA DE RODAGEM: peças que formam a roda do veículo (pneu, rodas, parafusos de fixação).
SISTEMA ESTRUTURAL: é a formação e a montagem do veículo (chassi e monobloco).
ESSgt

Sistema de Rodagem – Pneus


O desgaste prematuro ou irregular da banda de rodagem, normalmente ocorre pelos seguintes
fatores:

- Desalinhamento dos ângulos da geometria de direção;


- Desgaste de articulações e buchas da suspensão do
veículo;
- Pneus fora de especificação;
- Calibragem em desacordo com as
recomendações do manual do proprietário.
ESSgt

FUNCIONAMENTO DO MOTOR 4 TEMPOS


Possui PONTO MORTO ALTO (PMA) e PONTO MORTO BAIXO (PMB). A distância entre os dois
pontos é chamada de curso.
O funcionamento ocorre através da repetição de CICLOS, que são formados por 4 tempos,
conforme segue:
Tempos 1 - ADMISSÃO: ocorre uma fase, o movimento do pistão do PMA para o PMB. O
pistão aspira a mistura de ar/gasolina para dentro do cilindro. No PMB, a válvula de admissão
fecha. O sistema de comando abre a válvula, uma mola fecha.
Tempo 2 - COMPRESSÃO: ocorre uma fase, o pistão vai do PMB para PMA, as duas válvulas
fechadas. O pistão comprime a mistura ar/gasolina.
Tempo 3 - EXPLOSÃO: pistão vai de PMA para PMB, pela pressão dos gases queimados que
se expandem. O motor agora funciona sozinho.
Tempo 4 - ESCAPE: ocorre uma fase, o pistão vai do PMB para PMA, com a válvula de
escapamento aberta. No PMA, a válvula se fecha, encerrando o primeiro ciclo.
ESSgt

Verificação do nível de óleo lubrificante


O veículo deverá estar parado em superfície plana;

 Nível - deverá estar próximo da marca máxima da vareta: Observar


lâmpada painel;

 Trocar - conforme especificação do fabricante.

 Substituir o elemento filtrante (filtro de óleo), a cada duas troca de óleo.


ESSgt

TRANSMISSÃO MECÂNICA
ESSgt

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA
A transmissão automática tem por finalidade
proporcionar conforto ao motorista, tornando a
tarefa de dirigir uma atividade agradável e segura.
Neste tipo de transmissão a operação de engate de
marchas é realizada pela própria transmissão,
cabendo ao motorista posicionar a alavanca de
marchas na posição desejada e guiar o veículo.
ESSgt

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA
Considerada como uma tecnologia de ponta, a
transmissão automática é composta por módulos
eletrônicos interligados, que comandam um corpo de
válvulas hidráulico por intermédio de sensores e
atuadores elétricos, que por sua vez, aplicam as
marchas conforme o regime de trabalho em que o
veículo é submetido.
ESSgt

SISTEMA DE TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA


ESSgt

SISTEMA ELÉTRICO
SISTEMA ELÉTRICO
ESSgt
SISTEMA ELÉTRICO
ESSgt
ESSgt

PAINEL DE INSTRUMENTOS
O painel de instrumentos do veículo é um dispositivo
importantíssimo que mostra todas as informações
relevantes ao motorista.
Funciona como um computador de bordo informando a
situação de funcionamentos de vários sistemas veiculares,
emitindo alertas sobre panes presentes, manutenções
programadas, velocidade, quilometragem rodada,
autonomia, temperatura, pressão do óleo e etc...
PAINEL DE INSTRUMENTOS
ESSgt
PAINEL DE INSTRUMENTOS

INJEÇÃO PRÉ AQUECIMENTO


LUZ DO FREIO ELETRÔNICA
BATERIA DAS VELAS

CONTROLE DE COMBUSTIVEL PRESSIONE O TEMPERATURA DO


TRAÇÃO PEDAL DO FREIO LIQUIDO DE
REFRIGERAÇÃO

PISCA ALERTA DESEMBAÇADOR AIRBAG BAIXA PRESSÃO


DO PARA-BRISA DOS PNEUS

FAROL DE NEBRINA ÓLEO DO MOTOR ABS CINTO DE SEGURANÇA


PAINEL DE INSTRUMENTOS
PAINEL DE INSTRUMENTOS
ESSgt
1 – Luz indicadora do Farol de Neblina 17 – Pressione o pedal de embreagem
2 – Indica problemas no sistema de direção assistida 18 – Pressione o pedal de freio
3 – Luz indicadora do Farol de Neblina Traseiro 19 – Aviso de bloqueio de direção
4 – Verificar nível da água de esguicho 20 – Luz indicadora de Farol Alto
5 – Verificar a pastilha de Freio 21 –Luz indicadora de Pressão do pneu baixa
6 – Luz indicadora de controle de cruzeiro (cruise control) 22 – Luz de Informação de luz auxiliadora
7 – Luz indicadora de setas 23 – Defeito na Luz exterior
8 – Luz do sensor de luz e de chuva 24 – Avisos de luzes de freio
9 – Luz indicadora de Modo de Inverno 25 – Aviso filtro de partículas diesel
10 – Luz Indicadora de informações 26 – Aviso de engate
11 – Luz indicadora de aviso pré-aquecimento de Diesel 27 – Aviso de suspensão a ar
12 – Luz de Aviso Geada 28 – Aviso de saída de faixa
13 – Luz de Aviso de ignição 29 – Aviso convertor catalítico
14 – Luz indicadora: A chave não está no veículo 30 – Aviso cinto de segurança
15 – Luz indicadora de bateria fraca da chave 31 – Luz indicadora de freio de estacionamento
16 – Luz indicadora de alerta de distância 32 – Luz indicadora de Aviso bateria/alternador
PAINEL DE INSTRUMENTOS
ESSgt
33 – Assistente de estacionamento 49 – Aviso de airbag
34 – Serviço necessário 50 –Aviso do filtro de combustível
35 – Luz adaptável 51 – Porta aberta
36 – Controle de alcance dos faróis 52 – Capô aberto
37 – Aviso de spoiler traseiro 53 – Baixo nível de combustível
38 – Aviso teto conversível 54 – Aviso de caixa de marcha
39 – Aviso airbag 55 – Limitador de velocidade
40 – Aviso de freio de mão 56 – Amortecedores
41 – Água no filtro de combustível 57 – Pressão do óleo baixa
42 – Airbag desativado 58 – Desembaçador dianteiro
43 – Falha/problema 59 – Porta malas aberto
44 – Luz indicadora de farol 60 – Controle de estabilidade desligado
45 – Filtro de ar sujo 61 – Sensor de Chuva
46 – Luz Indicadora de direção eletrônica 62 – Injeção eletrônica
47 – Controle de descida 63 – Desembaçador traseiro
48 – Aviso de temperatura 64 – Limpador de para-brisa automático
ESSgt

Luzes VERMELHAS acendendo no painel:


PARADA IMEDIATA

Luzes AMARELAS acendendo no painel:


ENCAMINHAR PARA MANUTENÇÃO
ESSgt

Luzes VERMELHAS acendendo no painel:


PARADA IMEDIATA

Luzes AMARELAS acendendo no painel:


ENCAMINHAR PARA MANUTENÇÃO
MOTOCICLETA
ESSgt

FRENAGEM
A utilização do freio traseiro, principalmente
nas curvas, funciona como se fosse um leme
para controlar os movimentos da parte de
trás da motocicleta e evitar que ela projete-se para frente.
Na frenagem de emergência. Aconselha-se aplicar 80% da
força no freio dianteiro e 20% no freio traseiro para evitar o
desequilíbrio da traseira da motocicleta em uma situação
emergencial.
MOTOCICLETA
ESSgt

CUIDADOS COM A EMBREAGEM


A viscosidade e o nível do óleo do motor têm influência
direta no funcionamento da embreagem, já que o sistema é
“banhado” em óleo. Então, a troca de óleo feita sempre na
hora certa aumenta a durabilidade da embreagem, pois a
falta de lubrificação dos discos pode causar desgaste
prematuro. “O cabo da embreagem também deve sempre
estar regulado. Ele deve ter uma folga que varia de 1 a 2 cm,
mas depende da marca e modelo da moto.
MOTOCICLETA
ESSgt

SISTEMA DE TRANSMISSÃO
Um dos itens mais importantes a se verificar é a relação
da dimensão entre a coroa e o pinhão e a qualidade da
corrente. Outro fator importante a ser observado é a
troca do conjunto de relação “original” por outro de
relação diferente, pois, muitos querem que a motocicleta
“ande” mais, mas, não querem que a corrente se desgaste
rapidamente, isso é uma utopia.
MOTOCICLETA
ESSgt

SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Uma vez que a função do Sistema de Arrefecimento é manter a temperatura ideal de
trabalho do motor, não sendo possível a troca do filtro de ar, pelo menos, a cada
10.000Km, este deve ser mantido sempre em condição de perfeita eficiência. Desta
forma ele manterá a saúde do motor, principalmente prevenindo o seu travamento
precoce devido em maior parte a engripamento dos rolamentos e riscos nas paredes do
cilindro. Para lavá-lo e lubrificá-lo, não espere que o filtro fique completamente sujo e se
você usa a moto em solo muito arenoso, com muita poeira ou em condições extremas,
você deverá limpá-lo com muita frequência. O tempo gasto nesta operação é muito
pouco e o procedimento é bem fácil e evitará problemas mecânicos graves e perda de
desempenho.
Para começar, sempre lembre-se de usar os produtos específicos. Alguns solventes, por
exemplo e a gasolina, podem danificar a espuma, o menos agressivo é o querosene.

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