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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS
2º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

DOUTRINA DE PATAMO

Desde 1987! A tradição continua!

BRASÍLIA
2017

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POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS
2º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

SUMÁRIO
1. HISTÓRICO ...................................................................................................................................3
1.1. Heráldica ................................................................................................................................ 6
1.2. Brevê ....................................................................................................................................... 7
1.3. Grifo de Boina........................................................................................................................ 8
1.4. Brevê de borracha (peito) ..................................................................................................... 8
1.5. Manicaca ................................................................................................................................ 9
1.6. Brevê de borracha (braço) .................................................................................................... 9
1.7. Emborrachado das costas (Patch)...................................................................................... 10
1.8. Oração do PATAMO .......................................................................................................... 11
1. ATRIBUIÇÕES E CARACTERÍSTICAS ................................................................................. 13
1.1. Atribuições ........................................................................................................................... 13
1.2. Características ..................................................................................................................... 14
2. DA ESTRUTURA DO PATAMO ............................................................................................... 14
2.1. Considerações Iniciais ......................................................................................................... 14
2.2. Organização Administrativa e Operacional ..................................................................... 15
3. DO PATAMO ............................................................................................................................... 19
3.1. Perfil do Policial Militar do PATAMO ............................................................................. 19
3.2. Patrulhamento Tático Móvel.............................................................................................. 20
3.3. Operações de Choque.......................................................................................................... 25
3.3.1. Preceitos Gerais ........................................................................................................... 25
3.3.2. Cronologia nas Operações de Choque – CHOQUE LIGUEIRO ............................ 26
4. GLOSSÁRIO ................................................................................................................................ 28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 31

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1. HISTÓRICO

O Origem do PATAMO se dá com oepisódio conhecido como


“BADERNAÇO”,nome dado pela mídiaà época, frentea um violento protesto convocado
pelas centrais sindicais (CUT e CGT) para o dia 27 de novembro de 1986 em face do
lançamento Plano Cruzado IIpelo Governo Federal.

A escolha deste nome, BADERNAÇO, como dito, deveu-se as dimensões que


tomaram uma grande passeata que se converteu rapidamenteem protesto com
enfrentamentosextremamente violentos entre a polícia e os sindicalistas.

Os prejuízos causados pelos manifestantes foram incalculáveis devidoa


proporção que se tomou comas depredaçõesde veículos, prédios públicos e privados. Sendo
que, o epicentro desse protesto ocorreu na Estação Rodoviária de Brasília – ERB. A
sequênciade eventospredatórios,desencadeados nesse dia,nunca antes tinha sido presenciado
na Capital Federal.

Diante disso, a Polícia Militar do Distrito Federal se viu diante da necessidade


de melhor preparaçãoe resposta para situações similaresque assim exigissem uma atuação
mais rápida, dinâmica e precisa, tendo como referência a capacidade de confiança em
umatropa especializada que cessasse rapidamente e em qualquer local do Distrito Federal
quaisquer eventos que saíssem da normalidade.

Então, em 17 de setembro de 1987, na antiga Companhia de Polícia de Choque


de Brasília, para servir como FORÇA – TAREFA DE PRONTO EMPREGO, diretamente
subordinada ao Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, foi criado o
PATAMO, sob o comando do então Major Jair Tedeschi, instituído pelo Plano de Operações
nº 001/87-P/3/CPChoque, apresentando a seguinte justificativa:

A crescente onda de criminalidade e o grau de periculosidade e


engenhosidade dos criminosos tem obrigado a Polícia Militar a desdobrar
meios para o cumprimento de suas missões. Diante de tal situação o
comando da corporação achou por bem criar um tipo de serviço de
patrulhamento especializado, visando atacar com maior agressividadeos
focos de criminalidade, na intenção de, inclusive se possível, anteceder a
ocorrência do delito ou na ocorrência deste; diminuir as possibilidades de
fuga do criminoso deste; diminuir as possibilidades de fuga do criminoso,
através de um patrulhamento constante, objetivo e eficiente.
Inicialmente, o PATAMOera composto por um pelotão de choque, um pelotão
de operações especiais (PELOPES) e um pelotão de cães, sendo distribuídos em equipes

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queutilizavam viaturas emprestadas por outras unidades, algumas até vieram da


PCDF, para sair às ruas.

Somente em 1988, quando novas viaturas foram adquiridas (veraneios), o


serviço passou a ser executado por três equipes: Alfa, Bravo e Charlie, numa escala de 24
horas de serviço por 48 horas de folga, cada uma com 6 (seis) viaturas que tinham a missão de
realizar o patrulhamento tático móvel em todo o Distrito Federal.

O efetivo era distribuído da seguinte forma: 01 (um) Oficial Subalterno como


comandante– PATAMO ALFA,sargentos ou cabos comandantes de GRIFOS, os demais eram
cabos ou soldados, em sua maioria, que geralmente eram distribuídos cinco policiais por
viatura ou seis a depender da missão, neste último caso quando o patrulhamento era na
Ceilândia ou por motivo de deslocamento para a PAPUDA, perfazendo um total de 30
policiais.

Primeira geração de
Patameiros (entrega das
veraneios - 1988)

As equipes eram guarnecidas e equipadas com os seguintes armamentos:

- FAL cal.7,62 mm;


- Carabina Puma cal.38 mm;
- MT-12 cal. 9 mm;
- Espingarda Bonanza 12;
- Carabina .30 mm;
- Espingarda Pump Riot Gun 12;
- Fuzil Riot Gun cal. 38.1 mm.

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No início, o armamento e material menos que letal (IMPO) eram manuseados


pelo PELOPES.Durante uma operação de CDC, o cabo mais antigo assumia essa missão,
posteriormente, com a formatura do 1º curso de operações químicas em dezembro de 1991, os
operadores químicos passaram a desempenhar essa função, formação esta que perdura até os
dias atuais.

O PATAMOexecutava opatrulhamento ostensivo-repressivo especializado de


choque, motorizado e a pé (patrulha), realizandopontos de bloqueios para controle de trânsito
de pessoas e veículos, bem comoescoltas de bens, valores, presos e o policiamento em
presídios, a fim de ampliar, intensificar e reforçar a segurança da região do Distrito Federal,
com fim de prevenir ou reprimir a crescente onda de crimes das mais diversas naturezas.

As viaturas denominadas GRIFOS DE PATAMO eram equipadas com


armamento especial, munições de menor potencial ofensivo e equipamentos para operações
de choque, o que tornava possível àa aplicação de técnicas avançadas durante a sua atuação,
dentre estas o famosoCHOQUE LIGEIROque foi implementado para atender a necessidade
de se garantir a chegada de uma tropa com poder de atuação nas operações de choque em um
curto espaço de tempo e em qualquer lugar do Distrito Federal, considerando-se o uso de
viaturas rápidas e de pequeno porte em detrimento dos veículos especiais de grande porte que
eram e até hoje são utilizados pela Tropa de Choque do 1º BPCHOQUE.

Tamanha foi a realidade imposta que tomou uma importância sem precedentes
para o policiamento de choque, que mudou a forma de atuação da CPChoque,iniciando um
processo sem retorno para a formação dos atuais 1º e 2º Batalhões de Policiamento de
Choque, de Policiamento com Cães e de Operações Especiais.

Ao longo dos anos, o PATAMO sempre participou de formadecisiva em


diversos eventos que marcaram a história de Brasília e da Polícia Militar do Distrito Federal,
auxiliando, quando necessário, na manutenção e no restabelecimento da segurança da Capital
Federal, sempre fiel ao seu comando e aos princípios da notável Polícia Militar do Distrito
Federal.

Devido a tudo que o PATAMO representa para a sociedade do Distrito Federal,


em 20 de março de 2017, Decreto do Governo do Distrito Federal número 38.067,que
reestruturouas unidades da PMDF, houvepor bem criar o 2º Batalhão de Policiamento de
Choque – 2º BPCHOQUE/ PATAMO.
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Tudo isso, como reflexo direto de um antigo anseio


institucionalna qual se reconhece, definitivamente,a suma importânciados serviços
prestadospela antiga companhia de PATAMO, elevando-aà condição de Batalhão.

Que doravante cumprirá asordens de serviço ordinárias do Comando de


Missões Especiais, do Departamento Operacional da PMDF, bem como acionamentos para
apoio às demais unidades da Polícia Militar por meio do Centro de Operações da Polícia
Militar – COPOM, sem perder o caráter que sempre norteou sua conduta de ser a tropa de
confiança do Comando Geral da Polícia Militar do Distrito Federal.

1.1. Heráldica
Símbolo é tudo aquilo que, por princípio de analogia, por sua forma e natureza
evoca, representa ou substitui em um determinado conjunto, algo abstrato ou ausente.
Com a criação do 2º BPCHOQUE houve a necessidade de se criar um símbolo
que representasse de forma inconteste os valores norteadores da nova unidade, sem perder a
essência de sua bela história.
As composições do brasão estão previstas no manual de identificação visual da
PMDF, de modo que obedece a forma estabelecida pela corporação para confecção de seus
símbolo, vejamos:Escudo peninsular português boleado contornado de jalne rematado
pelacoroa da Família Real Portuguesa (alusivo à Guarda Real de Polícia – GRP),terciado em
faixa, partido o 2º de jalne e blau, carregado em chefe com a sigla“PMDF” em sable sobre
fundo goles, apresentando na segunda faixa, a destraem jalne a imagem das linhas criadas
pelo arquiteto Oscar Niemeyer dascolunas do Palácio da Alvorada em prata e a sinistra em
blau, a sigla do Órgãorepresentado em prata e em abismo sable, representando a prudência,
aabnegação, a humildade, a honestidade e a modéstia. Com efeito, o símbolo escolhido é o
grifo negro de PATAMO, no mesmo desenho que se encontra o grifo de boina, contornado
em jalne, em sintonia com o raio em goles e abaixo uma flamula identificando que o
PATAMO é o 2º BPCHOQUE em jalne e sable, inserto em ambiente sable que representa,
ainda, a atmosfera hostil das noites em que sua tropa triunfa sobre o mal.

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1.2. Brevê
O PATAMO possui seu brevê formado pelas seguintes características,
vejamos:
O Grifo, que é um animal mitológico reconhecido por sua beleza e poder.
Possui corpo e patas traseiras de leão; cabeça, asas e patas dianteiras de águia e orelhas
pontudas. Une as características dos animais mais admirados e temidos: o leão, rei dos
animais e a águia, a rainha dos céus. Significando o mais alto grau de justiça, virtude,
nobreza, poder e majestade. É o responsável pela guarda e vigilância dos mais valiosos
tesouros, por isso sua cor em jalne (amarelo ouro), usando a força, a determinação e a
coragem para enfrentar o perigo com vigor e astúcia, representando, portanto, um poder
fabuloso e divino. Escolhido como símbolo representativo do 2º BPChoque que dá nome as
suas equipes: “GRIFO DE PATAMO”.
A espada, significando a força, o braço armado do Estado para garantir o
cumprimento da lei,na cor preta representando nobreza e seriedade.
A flâmula, contendo as inscrições da Corporação e do Curso, principais
identificadores do distintivo e em preto para destacar as inscrições.
O Raio, que significa rapidez e agilidade no cumprimento do dever eem
vermelho indicando a atuação policial mesmo com o risco da própria vida.

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As palmas de louro, significando a vitória e a glória de


vencer,indicando a supremacia dos princípios representados no símbolo do brevê e o alcance
dos objetivos da força policial que os utiliza, em preto, na cor tradicional dos uniformes da
antiga CPChoque.

O contorno e as inscrições serão em dourado para os oficiais e prata para


aspraças representando os limites da legalidade nas ações.

1.3. Grifo de Boina


Para o Breve de Metal o fundo, contornos e inscrições serão em dourado para
os oficiais e em prateado para as praças conforme determina o RUPM.

O Grifo de boina deve ser confeccionado da seguinte forma:

1.4. Brevê de borracha (peito)

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O brevê emborrachado de peitodeve ser confeccionado da


seguinte forma:

1.5. Manicaca
A manicacado curso deve ser confeccionada da seguinte forma:

1.6. Brevê de borracha (braço)

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O emborrachado a ser colocado no braço deve ser confeccionada


da seguinte forma:

1.7. Emborrachado das costas (Patch)


O emborrachado das costas fixado no Colete Tático deve obedecer às seguintes
características (nesse caso não deve ser colocado o raio, uma vez que esse desenhoremete as
origens do PATAMO quando ainda não havia tal elemento).

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1.8. Tarjeta de identificação do colete


Deve ser confeccionada da seguinte forma, bordas em preto e a linha dos
nomes em cinza escuro:

1.1. Oração do PATAMO


A Oração do PATAMO foi instituída no 3º Curso de PATAMO, em maio de
2007, quando a oração do Patrulhamento Tático começou a se difundir nas tropas de
patrulhamento tático por todo o Brasil.

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Todos os dias antes de sair do quartel para o cumprimento de


qualquer missão, independente do horário, deve ser entoada a oração por todos os
PATAMEIROS em círculo e de mãos dadas, sem a cobertura, independentemente da
confissão religiosa ou mesmo que não a siga nenhuma.

Entoar a oração do PATAMO é elevar o serviço e engrandecer a missão


confiada a esta tropa.Vejamos:

Senhor Deus,
Vós que tudo comandais
Vós que guiais Teus soldados pelos caminhos da dignidade e da vitória
Concedei-nos a força e a coragem para lutar
A perseverança dos bravos
A humildade dos heróis
E a fé que nos torna invencíveis
Concedei-nos também Senhor
No fragor do combate
Ainda que seja grande a tormenta e nossos corações
A Tua incomparável honra
A Tua infinita justiça
E a Tua fiel lealdade
Para que o mal sucumba para sempre diante de nós
Amém

PATAMO!
Desde 1987! A tradição continua!

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1. ATRIBUIÇÕES E CARACTERÍSTICAS

A modalidade, Patrulhamento Tático Móvel– PATAMO, foi criada no Distrito


Federal para o combate direto da criminalidade nas ruas e constitui uma fração de tropa
especializada, equipada e preparada para atuar nas situações adversidades e também no
combate ao crime de maior potencial ofensivo,mediante ações pontuais em apoio às
necessidades da PMDF e outros órgãos.

1.1. Atribuições

A atribuiçãogeral do PATAMO é realizar o Policiamento Especializado de


Choque.

Já as atribuiçõesespecíficas são: atuar no tipo de policiamento ostensivo


repressivo especializado de choque, ostensivamente no combate ao crime de maior potencial
ofensivo com ações repressivas e preventivas por meio das modalidades de patrulhamento
tático e de choque, permanência, diligência ou escolta, empregando os processos a pé e/ou
motorizado, quais sejam:

a) Atuar contra ocorrências de maior potencial ofensivo: são ocorrências que


associam o tipo penal de natureza grave, organizações criminosas, ao uso de armas de fogo,
branca ou explosivo, e a pessoas consideradas de alta periculosidade.

b) Na intensificação do policiamento de áreas com elevados índices de


criminalidade em apoio às Unidade Policiais de área: é uma ação de suplementação do
policiamento ostensivo geral com responsabilidade de área visando diminuir os índices de
criminalidade.

c) No reforço a policiamentos dos Comandos Regionais diante de eventos de


grande magnitude: são eventos de grande participação popular como visitas de autoridades e
de personalidades públicas, eleições, eventos internacionais sediados no Distrito Federal,etc.

d) Executar atividades de Operações de Choque.

e) Na escolta ostensiva de pessoas, bens ou valores.

f) No cumprimento das operações diversas que exijam a participação da


Polícia Militar: tipo de ação policial que visa cumprir as atribuições delegadas pelo comando
da Corporação.
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1.2. Características
O PATAMO, desde sua criação, demonstrou-se muito eficaz no combate a
violência e tem como principais características a grande mobilidade, o efetivo, o elevado
condicionamento técnico e equipamento e armamento específicos.

a. Grande mobilidade: pode deslocar-se a qualquer hora do dia ou da noite e a


qualquer ponto do Distrito Federal, estando em condições de pronto emprego.
b. Efetivo: é composto por no mínimo 16 (dezesseis) policiais militares
embarcados em viaturas de pequeno porte.
c. Elevado conhecimento técnico: os Policiais Militares do PATAMO são
treinados e instruídos, conforme formação técnica e treinamento periódico.
d. Equipamento e armamento específicos: as viaturas de PATAMO são
equipadas com armamentos específicos e instrumentos de menor ofensivo.

2. DA ESTRUTURA DO PATAMO

2.1. Considerações Iniciais

É composto por 04 (quatro) pelotões operacionais, com efetivo mínimo de 16


(dezesseis) policiais cada pelotão, sendo o ideal 24 (vinte e quatro) policiais, que formarão
equipes de PATAMO com 04 (quatro) policiais para o correto desempenho das diversas
atividades realizadas pelo PATAMO.

Os pelotões serão comandados, por Oficiais Subalternos do QOPM,


possuidores do curso de PATAMO, CHOQUE ou patrulhamento tático realizado em outra
Unidade da Federação com grade curricular similar aos cursos da unidade, função está que
recebe o nome de PATAMO ALFA (Oficial de Dia ao 2º BPCHOQUE).

A equipe do PATAMO ALFA ocupa no plano de embarque a nomenclatura de


GRIFO DE PATAMO ALFA, as demais são distribuídas hierarquicamente por antiguidade e
numeração após aequipedo PATAMO ALFA.

Desta forma, a equipe do graduado mais antigo do pelotão, recebe a designação


de GRIFO 01 DE PATAMO ALFA, o segundo mais antigo recebe a designação de GRIFO 02
DE PATAMO ALFA e assim sucessivamente, de acordo com o número de equipes
disponíveis para o serviço.

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Caso haja oficial mais antigo que o PATAMO ALFA


coordenando o serviço da unidade, designar-se-á no plano de embarque sua função como
DRAGÃO (nº) DE PATAMO seguido da numeração hierárquica ocupada no 2º BPCHOQUE.
Exemplo: DRAGÃO 01 DE PATAMO.

Por fim, caso haja mais equipes de serviço no mesmo dia quais quer sejam as
razões e que estejam sob o comando de militar que não seja diretamente o PATAMO ALFA,
deve receber a designação de PATAMO BRAVO, PATAMO CHARLIE, PATAMO DELTA
e, assim, sucessivamente.

2.2. Organização Administrativa e Operacional

a. PATAMO ALFA – é o Oficial que controla, fiscaliza, apoia e representa o comando


da Unidade. É o chefe do serviço na execução das ordens e diretrizes do comando,
ministra e acompanha instruções para a tropa, bem como atua diretamente em
ocorrências pertinentes às missões do PATAMO, além disso é o comandante e
responsável por determinar e coordenar a atuação do PATAMO como tropa de
choque.
b. GRIFO 01 – é o auxiliar direto do PATAMO ALFA, sendo função privativa da praça
mais antiga na hierarquia do serviço, exercerá a função de adjunto de pelotão.
Monitora instruções e fiscaliza as condutas, posturas, chamadas, apresentações
pessoais e demais situações que envolvam a tropa em seu serviço diário. Deve ser
comunicado de todas as alterações antes do PATAMO ALFA para solução de
problemas menores. Na passagem de serviço confecciona a documentação, além de
distribuir e cobrar responsabilidades para os demais comandantes de GRIFO.
c. GRIFO 02 – função preferencialmente ocupada por Sargento QPPMC, na assunção e
passagem de serviço fiscaliza tudo que se relaciona ao armamento das equipes.
d. GRIFO 03 – função preferencialmente ocupada por Sargento QPPMC, na assunção e
passagem de serviço fiscalizatudo que se relaciona a mobília das viaturas, exceto
armamento.
e. GRIFO 04 – função preferencialmente ocupada por Sargento QPPMC, na assunção e
passagem de serviço fiscaliza limpeza e manutenção das viaturas.
f. GRIFO 05 – função preferencialmente ocupada por Sargento QPPMC na assunção e
passagem de serviço fiscaliza o estado geral e a conservação dos alojamentos.

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Os GRIFOS de PATAMO são compostos por um comandante


(policial 01), um motorista (policial 02) e dois patrulheiros (policial 03 e 04) assim
distribuídos:

Eventualmente, durante cursos ou na chegada de um policial não cursado à


unidade, pode haver um 5º policial (estagiário) que se situa entre o 3º e 4º policiais que ao
final será descriminada sua atuação. Vejamos:

Comandante de Equipe – Policial 01:

a) Policial de maior grau hierárquico da equipe.

b) Tem por atribuições a gerência, coordenação, fiscalização e solução dos


problemas das atividades administrativas e operacionais da equipe, sendo responsável pela
comunicação via rádio.

c) É responsável pela apresentação das ocorrências policiais atendidas a seu


superior imediato e a outras autoridades.

d) Cuida de toda documentação do serviço produzida pela equipe e zela por sua
disciplina, pois nada deve ser feito sem o seu consentimento.

e) É quem opera o rádio da viatura durante o patrulhamento/deslocamento e


auxilia o acionamento da sirene e “rotolight” pelopolicial 02, quando necessário e durante o
patrulhamento, em regra deverá fazer uso de uma arma longa (arma de proteção coletiva).

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f) Nas abordagens permanece na segurança observando a ocorrência


como um todo.

g) Em princípio é de quem emana as ordens dadas às pessoas abordadas, sem,


contudo, tolher a iniciativa necessária dos demais componentes da equipe, daí a necessidade
de firmeza em suas atitudes e educação para com o público.

Motorista – Policial 02:

a) Preferencialmente será o policial habilitado para a condução de viatura


policial;

b) Providencia o abastecimento, manutenção e a limpeza completa da viatura;


cientifica o seu Comandante de Equipe as alterações apresentadas pela viatura no início do
serviço e caso ela não ofereça segurança, informa de imediato para que seja feita a sua troca
ou o reparo necessário, bem como a baixa;

c) Fica sempre atento ao rádio, portando obrigatoriamente um rádio portátil;


aciona os dispositivos sonoros e de emergência e, em caso de desembarque da equipe, fica
sempre próximo à viatura para fazer a sua segurança e em condições conduzi-la;

d) Durante as abordagens poderá utilizar a espingarda calibre 12, fazendo a


segurança periférica da equipe, afastando curiosos e transeuntes que se aproximem do local da
abordagem, bem como alerta a equipe em caso de perigo;

e) Deve conhecer as vias urbanas e rurais de sua área de atuação, pois sempre
deve estar em condições de executar um retorno ágil de mão dupla; obedece aos sinais e
regras de trânsito, exceto quando em emergência, e mesmo assim, com todos os cuidados
necessários e sinais sonoros e luminosos acionados;

f) Não deve abandonar a viatura, contudo, caso a equipe se distancie ou precise


adentrar em locais de difícil acesso para a viatura, o motorista deverá fechar as portas e
janelas, equipar-se com uma arma longa (de proteção coletiva) e em condições de pronta
comunicação via rádio, e colocar-se em posição estratégica;

g) Nas abordagens, caso não haja prejuízo para a segurança da equipe, pode
auxiliar na verificação, junto ao centro de operações, do caráter geral (situação de
furto/veículo) dos veículos suspeitos e outras informações relevantes para o transcurso da
ocorrência policial, não obstante ser essa função do policial 04.
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Patrulheiro – Policial 03:

a) Será o policial mais experiente dos patrulheiros em atividade de patrulhamento


tático, sendo função exclusiva de policial militar do sexo masculino e compulsoriamente
detentor do Curso de PATAMO ou equivalente;

b) Auxilia na coordenação e fiscalização dos atos do 4º e 5º componentes;

c) Posiciona-se atrás do banco do comandante e, patrulha atento o tempo todo,


tendo como campo de visualização a lateral direita e a retaguarda; observa veículos e
indivíduos em cenários/atitudes suspeitas que se aproximem, se afastem ou se desviem em
relação à viatura;

d) Nas abordagens é quem executa a busca e a revista pessoal/veicular;

e) Em situações administrativasdeverá acompanhar o policial 01. Em situações


emergenciais durante o patrulhamento tático deverá acompanhar o policial 04;

f) Após a abordagem executa a varredura no perímetro;

g) Quando das anotações durante o patrulhamento deverá auxiliar o policial 04;

h) Responsável pela localização de logradouros na cidade e a indicação do


itinerário em caso de necessidade auxiliado pelo policial 04.

Patrulheiro – Policial 04:

a) Responsável por equipar e desequipar a viatura com o auxílio do policial 03;

b) Posiciona-se atrás do motorista e patrulha com campo de visãoa lateral


esquerda e a retaguarda; observa veículos e indivíduos em cenários/atitudes suspeitas que se
aproximem, se afastem ou se desviem em relação à viatura;

c) Em situações administrativas deverá acompanhar o policial 02. Em situações


emergenciais durante o patrulhamento deverá acompanhar o policial 03;

d) Anota todos os dados necessários das ocorrências atendidas (local, horário,


documentos, apoios diversos, vítimas, envolvidos, testemunhas etc.), sendo o responsável
pelo seu preenchimento;

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e) No GRIFO do PATAMO ALFA, além das demais funções,


acumula a função de operador químico;

f) Deverá realizar o patrulhamento com arma curta, podendo utilizar arma longa
(uso coletivo) quando necessário;

g) Deverá auxiliar o policial 03 nas situações de abordagens quando houver


necessidade, neste caso, o policial 01 assume o perímetro juntamente com o policial 02.

Estagiário – Policial 05:

a) Será o policial militar em treinamento, independente de posto ou graduação,


possuidor de curso ou não, recém chegado aobatalhão, podendo ser empregado também em
outras situações, conforme necessidade da Unidade;

b) É o responsável pela segurança da equipe nas abordagens e assume as


atribuições do policial 04 no tocante a escrituração, podendo assumir outras atribuições que
ocomandante da equipe determinar;

c) Posiciona-se entre o 3º e 4º Homem e, devido a isto, nunca patrulha com a


arma fora do coldre;

d) No caso de divisão da equipe é o parceiro do 4º homem.

3. DO PATAMO

3.1. Perfil do Policial Militar do PATAMO

O Policial especializado é uma das figuras fundamentais e imprescindíveis na


atividade policial. Treinados e especializados constituem frações da tropa da polícia militar
capazes de atuarem em situações que ofereçam riscos que alcancem uma dimensão mais
complexa e que fuja da capacidade do policiamento ordinário, seja pelos conhecimentos
específicos, seja pelos equipamentos diferenciados e/ou pela motivação característica do
policial especializado.

O policial do PATAMO deve ser voluntário e possuir valores morais


peculiares, como honestidade, lealdade, disciplina consciente, responsabilidade, disciplina,
espírito de sacrifício, postura e compostura, iniciativa, hombridade, perseverança.
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O policial do PATAMO deve também possuir qualidades como


agressividade controlada, condicionamento físico, capacidade de decisão, capacidade de
realizar trabalhos em equipe, habilidades técnicas, conhecimentos específicos da legislação
nacional, comprometimento com o serviço e capacidade de evolução.

Ter sempre a doutrina do PATAMO em mente auxiliará na especialização de


novos voluntários, perpetuando assim o conhecimento da atividade bem como elevando o
nome da unidade.

Cabe mencionar que o policial que deixar faltar alguns desses atributos poderá
ser excluído do Pelotão, além de transgressão da disciplina ou descumprimento da lei, ser
submetido a sanções penais e disciplinares pertinentes.

3.2. Patrulhamento Tático Móvel

O PATAMO atuará em todo o Distrito Federal mediante as necessidades da


PMDF, obedecendo o escalonamento hierárquico, por meio de ordem de serviço ou por
determinação verbal do Comandante do BPCHOQUE e, nos demais Estados da Federação,
por meio de convênio.

A saída das viaturas do PATAMO para o patrulhamento tático é feita em


comboio, liderada pela viatura do PATAMO ALFA e somente mediante ordem do
Comandante do Pelotão é que as viaturas se dispersam para as áreas de atuação.

No local da área de atuação, o PATAMO ALFA faz contato com o


Comandante do Policiamento da Unidade para informar o apoio ao policiamento ordinário.

Antes do embarque para o patrulhamento, se algum Patrulheiro Tático carregar


consigo quantia de dinheiro acima do normal para os eventuais gastos com alimentação etc.,
deve, de imediato, comunicar ao Comandante de Equipe, junto aos demais componentes, para
se evitar qualquer suspeita havendo ocorrência envolvendo numerário.

O deslocamento será realizado observando-se sempre a segurança das equipes


e de terceiros, mantendo-se uma distância segura do veículo imediatamente a frente da
viatura, prestando-seatenção ao fluxo de trânsito, de pedestre, etc.

Durante as paradas em comboio, o 3º e o 4º policial da última viatura do


comboio farão o semi-desembarque, a fim de realizarem o alto-guardado e reagirem a uma
possível agressão; contudo, esses patrulheiros deverão ter o máximo de cautela ao abrir suas
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portas para não causarem um acidente de trânsito, pois poderá ocorrer que um
motociclista ou motorista desatento venha a colidir com as viaturas.

O motorista obedecerá às de regras de trânsito, evitando descumprir o


estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), exceto quando em caso de urgência
e/ou emergência, porém com todos os cuidados necessários, a fim de evitar acidentes. As
viaturas de PATAMO estarão devidamente identificadas por dispositivos regulamentares de
alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as disposições contidas no
artigo 29, inciso VII, do CTB.

A velocidade da viatura em patrulhamento é a adequada para que tudo seja


observado e compreendido em detalhes pelos patrulheiros da equipe. A velocidade
considerada satisfatória é de 10 a 30 km/h.Em cruzamentos a atenção deverá ser
redobradadevido à quantidade de informações a serem discernidas. Ao se dobrar uma esquina
deve-se, inicialmente, dirigir o olhar para o ponto mais distante para se ter controle visual
sobre toda área.

A atenção dos homens estará voltada para o seu respectivoflanco de


patrulhamento. O patrulhamento deverá ser efetuado de forma que não venha a atrapalhar o
tráfego normal de veículos na via, salvo quando em ocorrência. Quando patrulhando pela
faixa da esquerda, o 3º e o 4º policial sinalizam para que os demais veículos ultrapassem a
viatura pela faixa da direita.

Os Patrulheiros Táticos devem atentar para características gerais das pessoas,


suas mãos, volumes sob as roupas, sua colocação no ambiente, vestimentas incoerentes como
agasalhos em tempo quente, tatuagens típicas de cadeia, pessoas assustadas, pouco à vontade,
mudança de comportamento ao ver a viatura, com posicionamento forçado,entre outras
condições do comportamento que possam indicar a ocorrência de um possível ilícito.

Também deve-se atentar para aspectos gerais em veículos como chaves na


ignição, sinais de violação, placas novas em veículos velhos ou o contrário, veículos sem
placas, comportamento dos ocupantes, objetos no interior, arrancadas bruscas, excesso de
velocidade, faróis apagados à noite, etc.

O interior de estabelecimentos comerciais, bancos e empresas são observados


por todos os componentes da equipe. Mesmo sendo impossível observar tudo em uma cena
em movimento, a equipe fica sempre atenta a qualquer detalhe que revele um possível ilícito.
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Qualquer suspeição deve ser informada à equipe e averiguada, jamais se retorna


ao Batalhão com uma dúvida não sanada.

Ao passar por estabelecimentos deve-se observar o local como um todo (portas,


balcões, entradas, saídas, localização do caixa), além de suas imediações, atentando para
veículos mal estacionados ou com portas abertas, pessoas paradas à entrada do
estabelecimento ou do outro lado da via, pessoas usando capacete dentro do local, sempre se
levando em conta as atitudes e expressões das pessoas. Atenção também a estabelecimentos
vazios, quando ainda estiverem em funcionamento, com portas parcialmente ou totalmente
abaixadas, a pessoas carregando materiais principalmente de madrugada ou aguardando em
veículos, indivíduos próximos aos vigias do estabelecimento, etc.

Em áreas residenciais deve-se ficar atento a portões e portas abertas; veículos


mal estacionados, chaves na ignição ou condutor aguardando ao volante; pessoas carregando
objetos; veículos de mudança; pessoas paradas na entrada da casa ou nas proximidades, etc.

Durante o patrulhamento as janelas da viatura estarão sempre abertas para


permitir melhor visualização e agilidade. Com fortes chuvas, que atrapalhem o patrulhamento,
a viatura estaciona em local coberto e visível ao público e todos os Policiais Militares
permanecem desembarcados.

Em qualquer localidade que a viatura se encontrar a equipe procura o endereço


para pedido de apoio em caso de emergência. O 3º policial é o responsável por
constantemente falar aos demais integrantes o endereço que a equipe se encontra.

Os patrulheiros (policial 03 e policial 04) devem dizer em alta voz para


compreensão e atenção de todos os integrantes, sobre todas as possíveis situações descritas
acima, sempre que chamar sua atenção ou verificar que outro componente não percebeu a
aproximação. Exemplo: ao passar por uma farmácia, lotérica, padaria, restaurante de grande
movimentação, postos de gasolina, etc... o patrulheiro deve apenas informar: farmácia às 9
horas, padaria às 3 horas, carro estacionado de forma suspeita às 11h etc...

Sempre que um componente da equipe de PATAMO avistar outras viaturas


sejam elas de área, policiais civis, policiais federais, de outras forças de segurança,
ambulância, carro-forte ou até mesmo outra equipe de PATAMO, esse deve alertar aos
demais integrantes: policial civil às 12h; viatura de área às 9h; viatura de PATAMO às 6h;
segurança armada às 3h etc.
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O uso de equipamento de proteção individual é obrigatório


durante o patrulhamento tático e durante as diversas ações realizadas pelo PATAMO,
conforme disponibilidade e padronização da Unidade para cada tipo de atividade. O Policial
Militar do PATAMO sempre se mantém fardado, equipado e armado, sendo vedado se
desequipar durante o patrulhamento tático.

Um Policial Militar do PATAMO não atua sozinho, devendo sempre estar


acompanhado de outro Policial Militar em qualquer averiguação ou ocorrência,
independentemente da situação. A equipe deve sempre agir com unidade, mesmo em
ocorrências envolvendo outras unidades da PMDF.

Sempre que possível, dois Patrulheiros Táticos fazem a segurança da viatura


quando os demais estiverem distantes. Se a situação exigir, ficará na viatura apenas o
motorista que deverá colocar-se em posição abrigada, com ampla visão e portando armamento
de maior poder de fogo. O 2º policial, no caso de encontrar-se sozinho, não admite que
ninguém se aproxime da viatura ou de si próprio para não ser surpreendido.

As equipes devem estar preparadas para atender todos os tipos de ocorrências e


plenamente aptas a manusear qualquer tipo de equipamento e armamento presentes na viatura.
Os materiais deverão estar em condições de pronto emprego.

A disciplina na rede rádio é rígida, não sendo permitido qualquer tipo de


comunicação que não seja a operacional. A comunicação somente é utilizada para mensagens
curtas, claras e precisas.

A prioridade de comunicação é obedecida com rigor, se uma equipe a solicita,


todas as demais interrompem a comunicação e somente do PATAMO ALFA cobra as
informações necessárias.

A viatura de PATAMO está sempre em condições de atuação durante o


patrulhamento. Se estacionada, estará com o motor ligado e frente voltada para a saída. Se
alguma viatura estiver com problemas mecânicos, deverá ser guinchada ao Batalhão, sendo
escoltada por outra equipe para sua proteção, conforme a necessidade.

Todo solicitante que se aproximar, a equipe desembarca e o comandante presta


as informações necessárias, conversando somente o indispensável, de forma a coletaras
informações pertinentes para se chegar a uma resolução aceitável da ocorrência. O segurança

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principal não desvia sua atenção dando informações ou prestando outro apoio.
Não se permite que o cidadão fique encostado na viatura quando da solicitação.

Os patrulheiros táticos devem agir com cordialidade e educação quando do


atendimento ao público. Não é permitido o manuseio de equipamento e/ou armamentos por
parte de civis, porém eles podem ser convidados a visitarem o 2º BPCHOQUE, onde poderão
conhecer a estrutura do PATAMO.

Por questão de segurança, ninguém estranho à equipe entra na viatura sem que
tenha sido feita a busca pessoal, ainda que sejam vítimas, testemunhas ou pessoas que já
tenham sido submetidas a revista pessoal por outra equipe policial.

Não se permite que outro veículo permaneça muito próximoà viatura, mesmo
em semáforos, para não atrapalhar manobras repentinas e para precaver-se de ataques. O
motorista deve evitar ficar próximo a veículos de grande porte, de modo a nãoa atrapalhar a
visualização periférica da equipe.

Em qualquer procedimento de estacionamento da viatura, exceto quando do


atendimento de ocorrência, dá-se uma volta nas imediações, a fim de verificar se não há nada
de irregular acontecendo. Posteriormente, a equipe desembarca e realiza proteção em 360º.

Ao retornar para o patrulhamento, o 4º policial será o último a entrar na


viatura, devendo sempre informar que toda a equipe se encontra embarcada de forma a evitar
que o motorista desloque com a viatura antes que todos estejam em condições. Dizendo: “04
embarcado!”

A segurança da equipe somente é relativamente relaxada quando a viatura


estiver estacionada no interior de Quartel da Polícia Militar e mesmo assim ela nunca deverá
ficar sozinha.

Quando da compra da alimentação, os policiais militares devem ficar atentos


quanto a segurança pessoal e da equipe, devendo observar discretamente todo ambiente a fim
de verificar se não há algo suspeito. As refeições devem ser realizadas em outra unidade da
PMDF ou em outros ambientes reservados.

Para lanches rápidos, a equipe de se divide. Enquanto a metade realiza a


alimentação, os demais ficam atentos ao rádio e a segurança. Os policiais militares não se
sentam ou se descobrem, ficando em um canto discreto, que ofereça melhor visão de todo o

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estabelecimento, mantendo sempre a postura de um policial militar do


PATAMO. Ao sair, deve-se pagar pelo que foi consumido.

Os componentes da equipe policiam ininterruptamente sua postura, palavras e


gestos, principalmente no interior da viatura quando em patrulhamento tático. Todos os
componentes do PATAMO se fiscalizam mutuamente, a fim de manter a padronização
almejada em uma unidade especializada.

Nenhum serviço de interesse particular é realizado durante o patrulhamento


tático e jamais deve-se aceitar qualquer tipo de retribuição material ou pecuniária ofertada em
virtude do desempenho do dever.

Todo Policial Militar, de qualquer unidade, encontrado durante o


patrulhamento tático, é tratado com cordialidade e camaradagem pelos policiais do
PATAMO, devendo receber todo o apoio em caso de necessidade.

3.3. Operações de Choque

3.3.1. Preceitos Gerais

O PATAMO deve estar em condições de pronto emprego de forma rápida e


disciplinada, estando aquartelado ou em patrulhamento. É importante e salutar que se
mantenham periodicamente instruções referentes às Operações de Choque.

Os pelotões de PATAMO, mesmo que não empregados em situações de


Choque, devem necessariamente ter equipamentos e sua formação adaptada a realizar
qualquer tipo de intervenção, devendo todos os policiais saberem quais são suas funções e
posicionamento em caso de emprego em uma Operação de Choque.

A tropa de PATAMO, possui suas viaturas equipadas com armamentos


específicos de Tropa de Choque, sendo seu diferencial o deslocamento, realizado por viaturas
de pequeno porte, devendo ser estas rápidas e potentes. A modalidade de Choque Ligeiro visa
garantir a chegada de uma tropa com poder de atuação em um curto espaço de tempo em
qualquer lugar que for determinado.

O emprego da tropa em situações de Operações de Choque será feito com


autorização do Comandante ou Subcomandante do 2º Batalhão de Policiamento de Choque,
exceto em caso de extrema necessidade de atuação imediata.

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O PATAMO quando acionado para situações de Choque não


deverá ficar exposto de forma ostensiva, para se manter o efeito surpresa no uso da tropa,
assim como para evitar o espírito de confronto dos manifestantes.

O PATAMO não deve ser fracionado quando em situação de Choque, pois


perde as características de Tropa de Choque, sendo ineficiente e gerando risco para a tropa e
para a população.

Cada pelotão de PATAMO deverá ter composição mínima de dezesseis


policiais, impreterivelmente, sendo dividido da seguinte forma:

1 (um) comandante de Pelotão;


2 (dois) operadores químicos;
2 (dois) atiradores;
1 (um) adjunto\segurança;
6 (seis) escudeiros;
4 (quatro) motoristas;

As funções exercidas dentro da tropa de PATAMO poderão ser redistribuídas


conforme a necessidade, sem, contudo, perder as características de uma tropa de Choque.

Quando o pelotão estiver desembarcado e não for necessário o emprego de


todos os motoristas na condução das viaturas, estes poderão ser empregados nas formações
normalmente, de acordo com a necessidade do serviço.

As viaturas poderão ser usadas nas Operações de Choque, onde elas farão parte
das formações ou para isolamento de áreas ou perímetros.

Na formação desse tipo de pelotão, os motoristas, mesmo embarcados, podem


acumular a função de motorista, homem extintor e socorrista, permanecendo em condições de
serem empregados a qualquer momento para tanto devem prestar atenção a rede rádio. Os
comandantes de equipe podem acumular as funções de químicos ou atiradores, assim como o
adjunto pode acumular a função de segurança.

3.3.2. Cronologia nas Operações de Choque – CHOQUE LIGUEIRO

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O PATAMO, além do patrulhamento tático, tem como missão atuar em


Operações de Choque. Desta forma, deverá ser empregado nessas situações conforme o
seguinte protocolo de atuação:

O CHOQUE LIGUEIRO não é uma subespécie ou outra modalidade das


Operações de CHOQUE, por isso, deve-se evitar utilizar outras denominações como
CHOQUE TATICO ou CHOQUE E RÁPIDO.

Deve -se ter em mente que o CHOQUE LIGEIRO é apenas um conjunto de


procedimentos de embarque, deslocamento, deslocamento e distribuição da tropa do teatro de
operações, uma vez que assumida a formação de choque determinada pelo comandante, usa-
se o nome de TROPA DE CHOQUE obedecendo ao manual de OPERAÇÔES DE CHOQUE
MPM – 2 da Polícia Militar do Distrito Federal.

Com efeito, deve-se ter em mente osseguintes princípios básicos de


desdobramento, devendo ser confeccionado em detalhes um Procedimento Operacional
Padrão Especializado – POPE para tal fim, vejamos os preceitos básicos:

a) Assim que o PATAMO ALFA tomar conhecimento da necessidade de


atuação em operações desta natureza, informar-se-á acerca da quantidade
aproximada de manifestantes, e do grau de agressividade destes, para poder
definir o número de policiais a serem utilizados, nunca sendo menos de
dezesseis;

b) O PATAMO ALFA determinará um ponto de encontro com os grifos,


antes da chegada ao local, para contato entre as viaturas empregadas na
operação, a fimde que os policiais se equipem e as viaturas cheguem todas no
mesmo momento para início da atuação;

c) Ao chegar ao local, o PATAMO se posicionará de forma estratégica


para atuação, observando possíveis vias de fuga, mantendo uma distância de
segurança para o desembarque dos militares;

d) A viatura do PATAMO Alfa será a primeira a parar, determinando


assim o local do posicionamento dos demais Grifos;

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e) Assim que os Grifos estiverem posicionados para início da operação, os


policiais desembarcam e se deslocam para a parte de trás das viaturas buscando
os equipamentos faltantes, conforme a função específica de cada militar, com
exceção do motorista, que permanece desembarcado, fazendo a segurança
frontal da tropa e das viaturas;

f) Assim que o Comandante verificar que todos estão equipados,


determinará que a tropa adote a formação de choque mais adequada ao caso,
sendo que em regra se dará preferência a formação “em linha” adiante das
viaturas. Nesse momento, os motoristas retornam para as viaturas;

g) Os escudeiros se posicionarão primeiro, de forma que os demais


integrantes adotem suas posições de forma segura, à retaguarda dos escudos,
adotando o seguinte posicionamento: a) escudeiros a frente; b) atiradores nas
extremidades; c) químicos ao lado do comandante; d) comandante ao centro; e)
segurança a retaguarda do comandante;

h) A proteção da tropa de PATAMO ocorrerá, preferencialmente, na


formação em linha, em regra as viaturas acompanharão a progressão da tropa
durante a atuação, guardando uma distância de segurança, proporcionando
reserva tática de armamento, munição e equipamento para reposição. As
viaturas em regra estarão com os faróis altos, sistemas luminosos e sonoros
ligados, como forma de dissuasão dos manifestantes e demonstração de força;

i) Após a dispersão e tendo em vista a segurança no local, a tropa deverá


reembarcar e se posicionar de forma estratégica para aguardar novas ordens do
comandante.

4. GLOSSÁRIO

A
Adjunto

Que ou aquele que auxilia; ajudante, auxiliar.

Alto-guardado
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Conceito militar de parada de tropa. Definição de proteção da própria tropa.


Proteção de 360º. Segurança de 360º.O alto guardado é uma parada mais prolongada na qual a
patrulha toma um dispositivo mais aberto e elementos podem ser destacados para ocuparem
posições dominantes.

Choque

É uma modalidade de patrulhamento caracterizada pelo emprego de tropa repressiva,


especializada, que utiliza armamentos, equipamentos e instrumentos de menor potencial
ofensivo para a dispersão, proteção e/ou contenção de massas, busca e captura de agressores
da sociedade, resgate de pessoas tomadas pela massa e invasão a locais públicos ou privados,
operando sob o princípio da unidade de comando, através dos processos a pé e/ou motorizado.

Escudeiro

Aquele que porta escudo em situações de choque.

Grifo

Na mitologia é um animal fabuloso, com cabeça e asas de águia e garras de leão.

Designação das viaturas do PATAMO.

PATAMO

Acrônimo para a designação da modalidade de Patrulhamento Tático Móvel.

É uma modalidade de patrulhamento pelo emprego de tropa repressiva, especializada, que


utiliza armamentos, equipamentos e instrumentos de menor potencial ofensivo para o
atendimento de ocorrências de maior potencial ofensivo, operando sob o princípio da unidade
de comando, através dos processos a pé e/ou motorizado.

Patrulha de 360º

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“Artigo 20 – ‘Sistema de Segurança 360º’ consiste na proteção total da patrulha


quando da necessidade de paradas, estacionamentos, rápidas reuniões ou mudanças de
estratégias.

§ 1º - Os componentes da patrulha posicionam-se de forma circular sobre um eixo fixo,


podendo ter a variante do Cmt postar-se ao centro, para facilitar a comunicação e a
visualização dos policiais.

§ 2º - Ao comando de retorno, os componentes voltam-se à posição em coluna, com as


funções inicialmente estabelecidas.” (Exército Brasileiro)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALAGOAS. Doutrina do BPRp – Batalhão de Polícia Radiopatrulha. Fevereiro 2015 –


PMAL.
BRASIL. Exército Brasileiro (IGPM). Manual Básico de Policiamento Ostensivo.
BRASIL. Exército Brasileiro (IGPM). Manual de Campanha PATRULHAS.
BRASIL. Ministério da Justiça. Portaria Interministerial n° 4.226, de 31 de dezembro de
2010. Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública.
BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso
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Política de Defesa Nacional, e dá outras providências. Disponível em
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regulamento para as polícias militares e corpos de bombeiros militares (R-200). Disponível
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BRASIL. Presidência da República. Lei nº 12.086, de 6 de novembro de 2009. Dispõe sobre
os militares da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
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BRASIL. Presidência da República. Lei nº. 10.671, de 15 de maio de 2003. Dispõe sobre o
Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências. Disponível em
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Crise Juvenil – GGCJ e dá outras providências. Disponível em
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Publicada em Boletim do Comando-Geral em outubro de 2006.
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02/EM, de 14 de maio de 2001. Regula procedimentos e a conduta a adotar por parte dos
Comandantes, Chefes e Diretores de OPM frente à possíveis manifestações de policiais
militares, com caráter reivindicatório, ilícito, de qualquer natureza, que pudessem colocar em
risco a imagem da PMDF, a incolumidade de outros integrantes da Corporação e do
patrimônio público. Publicada em Boletim do Comando-Geral em maio de 2001.
DISTRITO FEDERAL. Polícia Militar do Distrito Federal. Manual Básico de Policiamento.
1ª edição. Agosto de 1990. Estado Maior/PMDF.
DISTRITO FEDERAL. Portaria nº 002 de 25 de setembro de 1990 - Estado Maior PM/3 -
PMDF – Manual Básico de Policiamento.
DISTRITO FEDERAL. Portaria PMDF nº 657, de 1º de abril de 2009. Dispõe sobre o
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Estratégico da Polícia Militar do Distrito Federal 2011-2022.
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normas gerais de emprego, segurança e controle de agentes químicos no âmbito da
Corporação e dá outras providências.

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
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COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS
2º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

DISTRITO FEDERAL. Portaria PMDF nº 802, de 15 de agosto de 2012.


Regulamenta as atividades e o emprego operacional dos grupos de policiamento tático da
Polícia Militar do Distrito Federal e dá outras providências.
DISTRITO FEDERAL. Portaria PMDF nº. 442, de 16 de fevereiro de 2005. Considera
Trabalho Técnico-Profissional; aprova e Institui na PMDF o Manual de Operações de Choque
e dá outras providências. Publicada no Boletim do Comando-Geral nº. 39, de 1º de março de
2005.
DISTRITO FEDERAL. Portaria PMDF Reservada nº. 506 de 22 de maio de 2006. Aprova e
institui na Polícia Militar os Planos das Operações Dragão, Iguana, Petardo e Gerente do ano
de 2006. Publicada no Boletim Reservado do Comando-Geral nº. 020, de 31 de maio de 2006,
página 01.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Segurança Pública. Diretriz nº. 11, de 26 de
dezembro de 2001, Ocupações Irregulares do Solo. Estabeleceu normas de ação de segurança
pública, visando a prevenir a ocupação irregular de áreas públicas, a erradicar invasões e a
fiscalizar o parcelamento do solo no território do Distrito Federal. Disponível na 3ª Seção do
Estado-Maior da PMDF.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado e Segurança Pública e Defesa Social. Portaria-
Conjunta nº. 148, de 4 de setembro de 2003. Dispõe sobre as atribuições e procedimentos a
serem adotados pela Secretaria de Estado de Ação Social, Secretaria de Estado de Segurança
Pública e Defesa Social, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, quando
de ocorrências de fugas, rebeliões, comoções, ou movimentos reivindicatórios de internos que
violem a normalidade ou disciplina dos Centros de Atendimento Juvenil Especializado –
Unidades I e II, e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal nº.
171, de 4 de setembro de 2003, Seção I, página 11.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado e Segurança Pública e Defesa Social. Portaria
nº. 182, de 15 de outubro de 2004. Dispõe sobre as atribuições e procedimentos a serem
adotados pelos órgãos integrantes e vinculados ao Sistema de Segurança Pública e Defesa
Social do Distrito Federal, quando ocorrerem fugas e/ou amotinamento de internos ou outras
ocorrências que violem a normalidade ou disciplina dos estabelecimentos penais, e dá outras
providências. Disponível na 3ª Seção do Estado-Maior da PMDF.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado e Segurança Pública e Defesa Social. Portaria
nº. 138, de 17 de outubro de 2005. Altera disposições da Portaria nº. 182, de 15 de outubro de
2004, que dispõe sobre as atribuições e procedimentos a serem adotados pelos órgãos
integrantes e vinculados ao Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Distrito Federal,
quando ocorrerem fugas e/ou amotinamento de internos ou outras ocorrências que violem a
normalidade ou disciplina dos estabelecimentos penais, e dá outras providências. Publicada no
Diário Oficial do Distrito Federal nº. 201, de 21 de outubro de 2005, na Seção I, página 10.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado e Segurança Pública e Defesa Social. Portaria
nº. 142, de 24 de outubro de 2005. Estabelece, no que tange à Segurança Pública e Defesa
Civil do Distrito Federal, as exigências técnico-operacionais e as condições para a realização
de eventos com fins lucrativos, promocionais, desportivos e lúdicos no Distrito Federal e dá
outras providências. Disponível na 3ª Seção do Estado-Maior da PMDF.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado e Segurança Pública. Portaria nº. 39, de 16 de
maio de 2008. Lista as Atividades de Risco sujeitas à prévia vistoria técnica dos órgãos que
compõem o sistema de Segurança Pública e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS
2º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

para a expedição de Alvará de Funcionamento e revoga a Portaria nº 40, de 31 de


março de 2006. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal nº. 95, 20 de maio de 2008, na
Seção I, página 03.
DISTRITO FEDERAL. Doutrina de ROTAM – PMDF.
GOIÁS. Procedimento Operacional Padrão – POP, Polícia Militar de Goiás. 3 ed. rev. e amp.
– Goiânia: 2014. PMGO.
MATO GROSSO. Doutrina de ROTAM – PMMG.
MINAS GERAIS. Cartilha de Procedimentos Operacionais, ROTAM, 2010 – PMMG.
NGA. Choque. Boletim Interno nº 072, de 28 de abril de 2015 – PMDF.
PARANÁ. NGA RONE – Rondas Ostensivas de Natureza Especial – PMPR.
Protocolo de Procedimento ROTAM, Choque Tático – PMMG.
Regimento Interno e Doutrinário do BPMROTAM. 2011 – PMGO.
RIO DE JANEIRO. Diretriz Geral de Operações, 2004, PMERJ.
SÃO PAULO. Manual de conduta de patrulhamento em local de risco - M- 21-PM. 2009,
págs. 17 e 18 – PMESP.
TOCANTINS. Doutrina de ROTAM – PMTO.

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