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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

ENGENHARIA ELÉTRICA

Matheus Dias Sousa

ELETROMAGNETISMO II – Prática 2
INTRODUÇÃO AO MAGNETISMO
IMANTAÇÃO POR INDUÇÃO E POR CONTATO
Grupo 2.

Palmas - TO
2016
Matheus Dias Sousa

ELETROMAGNETISMO II – Prática 2
INTRODUÇÃO AO MAGNETISMO
IMANTAÇÃO POR INDUÇÃO E POR CONTATO

Trabalho apresentado à disciplina de


Eletromagnetismo 2. Curso de
Engenharia Elétrica da Universidade
Federal do Tocantins, Centro de
Engenharia Elétrica.
Professor Dr. Sérgio Gobira.

Palmas - TO
2016
Sumário
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Objetivos ....................................................................................................................................... 3
Materiais........................................................................................................................................ 4
Métodos ......................................................................................................................................... 4
Resultados e Conclusões ............................................................................................................... 8
Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 13
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Introdução

O Campo Magnético pode ser descrito pegando como analogia os campos


gravitacionais e elétricos. Estes, alteram o espaço devido a existência de cargas elétricas
ou as massas de suas respectivas partículas. Sendo o Campo Magnético gerado por um
material magnético como um imã, o Campo é a manifestação deste imã no espaço em que
está presente.
O Campo Magnético é uma grandeza vetorial, pois possui sentido, direção e
módulo. Ao representarmos o campo em um ponto no espaço através de um vetor que
descreve todo este arranjo, o vetor campo magnético, podemos relacionar como linha de
indução, toda região no qual é tangente ao vetor campo magnético e é orientada no mesmo
sentido. Estas linhas de indução, representam a orientação do vetor campo magnético em
uma região no espaço.

Figura 1: Linhas de Campo Magnético

Objetivos

O experimento foi realizado com o objetivo de apresentar o conhecimento


teórico adquirido em sala de aula, aplicado em exemplos reais.
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Materiais

Para que o experimento fosse possível de ser realizado, os seguintes


materiais foram utilizados:
 01 Folha Branca A4;
 Limalha de Ferro em Pó;
 04 Imãs Retangulares;
 01 Fita Crepe;
 01 Bastão Cilíndrico de Alumínio;
 01 Bastão Cilíndrico de Ferro;
 01 Bússola;
 02 Imãs de Neodímio em formato de Cilindro;

Métodos

Segundo a folha de instruções entregue em sala de aula, foram realizados métodos


para três experimentos descritos na mesma.

Experimento 1: Usar uma placa de acrílico, limalha de ferro e alguns ímãs


permanentes para observar as linhas de indução magnética.

- Para realizar o Experimento 1, pegou-se uma folha de papel branca A4, e colocou-se
por cima de uma placa de acrílico. Depois, pegou-se os imãs permanentes e os dividiu em
dois grupos. Logo, foram colocados debaixo da placa de acrílico. O experimento foi
realizado três vezes, no qual, a primeira configuração foi com os imãs se atraindo, a
segunda foi com os imãs se repelindo e já a terceira juntou-se os dois grupos de imãs em
um só. Em todas as configurações, foi jogado limalha de ferro em pó por cima da folha
A4. Assim deu-se alguns “toques” na folha para colaborar com o alinhamento da limalha
com as linhas de campo magnético. Observe a seguir as imagens que mostram o
experimento realizado:
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Figura 2: Configuração 1

Figura 3: Configuração 2
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Figura 4: Configuração 3

Experimento 2: Estudar as propriedades da magnetização.

- O Experimento 2, pegou-se uma folha de papel A4 e colocou-se um pouco de limalha


de ferro. Assim, pegou-se o Cilindro de uma liga metálica e o aproximou da limalha.
Depois, pegou-se o cilindro de ferro novamente e encostou o imã permanente, dessa
forma aproximou-se o cilindro da limalha. Aos poucos foi-se afastando o imã do cilindro.
Pegou-se o cilindro de alumínio e o aproximou da limalha. Depois, o imã foi encostado
no alumínio e novamente o cilindro foi aproximado da limalha.

Figura 5: Cilindro de Ferro e Alumínio respectivamente.


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Figura 6: Limalha de Ferro.

Figura 7: Cilindro de Ferro próximo a Limalha com o Imã afastado.

Figura 8: Imã encostado no Cilindro de Ferro atraindo a limalha.


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Figura 9: Imã sendo afastado do Cilindro de ferro e a atração diminuindo entre o ferro e a limalha.

Figura 10: Cilindro de Alumínio próximo a limalha.

Resultados e Conclusões

O experimento foi de bastante utilidade para verificar na prática o que a teoria


apresenta. Também, foi interessante para o aprendizado de como manusear os
equipamentos usados no experimento.

O primeiro experimento possibilitou verificar como as linhas de campo entre os


polos contrários de um imã em relação ao outro, reagem. Neste caso, o Polo Norte atrai o
Sul e o Sul atrai o Norte. Pelo experimento, foi possível averiguar que as linhas de campo
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magnético do polo norte são distorcidas, tendo a direção de “entrar” no polo sul do outro
imã. As linhas de campo “nascem” no polo norte e entram no polo sul.

Figura 11: Linhas de campo magnético para a primeira configuração (Teórico).

Figura 12: Linhas de campo magnético Configuração 1 (Prática).

A segunda configuração, no qual os imãs foram colocados com seus respectivos


polo norte. Segundo a teoria, as linhas de campo “surgem” no polo norte e “morrem” no
polo sul. Nesse experimento, é possível perceber que as linhas de campo magnético de
ambos os imãs são distorcidas.

Figura 13: Linhas de campo para a Configuração 2 (Teórico).


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Figura 14: Linhas de campo magnético para a Configuração 2 (Prática).

Para a configuração 3, os imãs foram unidos formando somente uma peça. Neste
caso, a teoria apresenta que os vetores de campo magnético, como dito anteriormente
saem do polo norte e entra no polo sul. Desta forma, na prática é possível ver as linhas de
campo em sua “pureza” pois o campo não sofre distorção de nenhum outro sistema.

Figura 15: Linhas de campo magnético para a Configuração 3 (Teórico).

Figura 16: Linhas de campo magnético para a Configuração 3 (Prática).


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O segundo experimento, no qual realizou-se testes de indução magnética por


proximidade e contato, tinha-se dois materiais disponíveis. O cilindro de ferro, “reagiu”
de forma satisfatória ao experimento. Quando cilindro de ferro era aproximado da
limalha, nada acontecia, a limalha continuava em seu estado de repouso. Porém, quando
o imã era aproximado do Cilindro de ferro, e os dois eram aproximados da limalha, quão
mais próximo eles ficavam, a limalha e o cilindro eram atraídos com mais força. Ao
afastar o imã do cilindro, esta força de magnetização ia enfraquecendo até chegar a uma
distância onde era nula.

Figura 17: Imã próximo ao Cilindro de ferro atraindo a limalha.

Figura 18: Imã sendo afastado do cilindro e a força de atração com a limalha, diminuindo.

O procedimento realizado com o Cilindro de ferro, foi repetido, porém utilizando


o cilindro de alumínio. Em nenhum dos casos, o cilindro de alumínio conseguiu agir sobre
a limalha de ferro. Mesmo o imã encostado no cilindro, ainda assim não ouve indução.
Esse experimento prático possibilitou perceber que não são todos os metais que sofrem
indução magnética. Grosseiramente, um imã possui vários dipolos magnéticos alinhados
e emparelhados, quando um material se aproxima de um imã ou vice versa o campo
magnético gerado pelo imã faz com que as moléculas se alinhem a este campo e assim
tenha um campo magnético induzido. Porém, não é todo material que possui uma
distribuição de moléculas tão “organizada”, assim a desordem dessas moléculas pode ser
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grande o suficiente para não sofrer o alinhamento com um campo magnético externo, o
que não é suficiente para ser induzido.

Figura 19: Demonstração que o Cilindro de alumínio não é induzido pelo Imã.
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Referências Bibliográficas

REITZ, John R.; MILFORD, Frederick J.; CHRISTY, Robert W. Fundamentos da


Teoria Eletromagnética. 21.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

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