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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB

CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E DA NATUREZA


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
FÍSICA EXPERIMENTAL II - 1101166

GUILHERME MONTEIRA DE LACERDA MARTINS -


20200060060
JÚLIO CÉSAR ALVES CUNHA – 20190073336
FELIPE NOBREGA DOS SANTOS – 20200060680

RELATÓRIO 4: Campo Magnético

João Pessoa – PB
2023
1. Introdução

O estudo do campo magnético terrestre é muito importante e tem inúmeras


aplicações em diversas áreas, tais como: navegação, comunicação, prospecção
mineral, etc. Sabe-se que, a configuração desse campo magnético lembra muito
a de um ímã em forma de barra, cujo polo Sul está alinhado ao polo norte
geográfico e cujo polo Norte está alinhado ao polo sul geográfico. Com a
intensidade desse campo varia de 20 a 60 micro Tesla. Entretanto, devido a
condições geográficas locais, o valor esperado pode variar muito. Além disso, o
campo magnético da Terra não é paralelo à superfície, por isso, ao
especificarmos tal campo, usamos tanto sua componente horizontal (na direção
Norte-Sul), quanto sua componente vertical.

A origem do campo magnético terrestre ainda é um dos desafios que a ciência


tem pela frente. Sabe-se que a Terra possui abundância de ferro imantado em
seu núcleo e este encontra-se a temperatura suficientemente elevada para
transformar, todos os minérios de ferro e de outros materiais, em líquido, ou seja,
o material no centro da Terra se liquefaz devido à grande temperatura e pressão.
Acredita-se que o núcleo líquido de ferro que se movimenta cria correntes
elétricas, enquanto a rotação da Terra em seu próprio eixo faz com que essas
correntes gerem um campo magnético gigante.

Figura 1 – Representação magnética da Terra.

O campo magnético terrestre é chamado de magnetosfera e possui elementos


específicos e de grande importância e proteção para a Terra. Por exemplo, o Sol
ejeta para o espaço partículas que chegam até a Terra com grande energia. Ao
atingir o campo magnético, estas ficam presas ou são capturadas
movimentando-se em espiral em torno das linhas de indução. Esta configuração
forma o que é chamado de cinturão de radiação Van Allen. Nestes cinturões, as
partículas espiraladas movimentam-se para frente e para trás, oscilando nas
regiões intensas do campo magnético, ou seja, nas regiões próximas aos polos
terrestres, isto em frações de segundos.

Outro aspecto importante é que alguns animais possuem a capacidade de


sentirem o campo magnético da terra, como as abelhas, tubarões e pássaros, e
de fato se orientam através dele para se locomover, se alimentar e voltar para
seus lares. A capacidade de “sentir” o campo magnético é conhecido como
magnetorecepção, e cada espécie mencionada possui seu próprio sistema
capaz de detectar o magnetismo. Isso pode ser explicado pelo simples fato de
os seres vivos conviverem com o campo eletromagnético desde sua origem na
Terra.

2. Apresentação e discussão dos resultados

Questão 1:

Figura 2 – Ilustração do imã permanente avaliado em sala e esboço de suas linhas de campo
magnético.
Questão 2:

Figura 3 – Representação esquemática da relação vetorial entre os campos magnéticos da


terra e do imã avaliado em sala.

Questão 3:

Figura 4 – Diagrama vetorial tridimensional adicionando a influência da corrente elétrica no


sistema.

Questão 4: 𝐵𝑇 = 𝐵𝐵 /tan 𝜃 onde 𝐵𝐵 = (µ0*N*i)/2*R ; µ0 = 1,25663706212 * 10^(-6)


(T*m)/A, N = 154, i = 0,053 A, 2R = 0,405 m. Logo, 𝐵𝑇 = 𝐵𝐵 /tan 𝜃 => 𝐵𝑇 =
25,3/tan 45° = 25,3/1 = 25,3 µT.

Questão 5:

Figura 5 – Tabela completa dos dados experimentais.


Questão 6: Média 𝐵𝑇 = 22,3 µT e Desvio Padrão 𝐵𝑇 = 15,5 µT.

Questão 7: 𝐵𝑇 = 21,4 µT e σ = 0,3 µT pelo coeficiente angular do gráfico.

Figura 6 – Gráfico Bb X tg θ.

Questão 8:

Do item 4 campo magnético da Terra a partir da corrente encontrada. Os valores


variam de 𝐵𝑇 =20,9 a 21,9. Do item 6, a média e o desvio padrão da coluna 𝐵𝑇 :
O desvio padrão varia de 0,3 a 0,5.
E no gráfico do item 7 o campo BT=21,364. E desvio padrão vale 0,319599 da
função proj,lin. Ou seja, os valores obtidos no Excel e nos cálculos estão dentro
do valores que obtivemos nos experimentos em sala de aula.

Figura 6 – Tabela resultante da função proj.lin do Excel.


Questão 9:

Figuras 8 e 9 – Tabelas experimentais feitas em sala.

Nota-se que os valores são praticamente os mesmos. Isso ocorre porque o


valor do campo obtido depende diretamente do valor da corrente que é fixo e
não da resistência.
3. Comentários e conclusões
Durante as aulas, fazendo uso série de ferramentas, foi possível visualizar o
comportamento do campo magnético atuando sobre uma bússola e a partir das
informações obtidas deduzir o campo magnético atuando sobre uma bobina.
Além disso, através da demonstração prática foi possível estabelecer uma
relação entre o campo magnético e a corrente elétrica. Os experimentos
realizados durante as aulas contribuíram para o aprendizado e a fixação do
conteúdo.
4. Referências bibliográficas
1. Halliday, D., Resnick, R., & Walker, J. (2002). Fundamentos de Física.
Vol. 3. Rio de Janeiro: LTC.
2. https://www.ufrgs.br/amlef/glossario/experimento-do-campo-magnetico-
da-terra/
3. https://ppgenfis.if.ufrgs.br/mef008/mef008_02/Luciano/arq1.html

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