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LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO II
Palmas – TO
2022
Isaque da Silva Morais
Prática I
Palmas – TO
2022
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO
Para o entendimento dessa prática é necessário um conhecimento prévio sobre o que é ímã.
Sendo assim, há muito tempo, numa região da Asia, chamada de Magnésia, observou-se que
certos materiais tem a propriedade de atrair metais, como o ferro, essa propriedade do ímã foi
notada primeiramente com o tetróxido de triferro (Fe3O4), por causa desse acontecimento, esse
minério de ferro é chamado de magnetita, e os ímãs também são chamados de magnetos. Por
definição, um ímã é um material que tem como capacidade provocar um campo magnético a
seu redor. Um ímã pode ser artificial e natural. Um ímã natural é aquele que tem como origem
elementos com características magnéticas, como por exemplo, a já citada magnetita. Ademais,
os ímãs artificiais, são originados de materiais sem as propriedades magnética, porém, podem
agregar características de um ímã natural.
Além disso, os ímãs artificiais são divididos em permanentes, temporais e eletroímã. Logo,
de acordo com a constituição química do ímã artificial, ele pode manter a propriedade
magnética por muito tempo, ou perdê-la logo depois que cesse a causa da imantação. No
primeiro caso o ímã é chamado de permanente; no segundo, ímã temporal ou transitório. Já o
eletroímã é um aparelho composto por um condutor pelo qual circula corrente elétrica a qual
faz gerar magnetismo diante da presença de ferro. As características do eletroímã dependem da
corrente pelo condutor, de modo que ao interromper a passagem de corrente o campo magnético
desaparecerá.
Um ímã tem a característica de apresentar dois polos magnéticos, polo Norte e polo Sul, ou
dipolos magnéticos. Normalmente esses polos são localizados na extremidade do ímã.
Para identificar os polos magnéticos basta suspender o ímã pelo seu centro de gravidade,
com isso, o ímã entra em oscilação e depois fica em equilíbrio numa posição tal que suas regiões
polares ficam voltadas para os polos geográficos da Terra. Logo, a região polar norte do ímã é
àquela voltada para o polo norte geográfico, quando o ímã é suspenso pelo centro de gravidade;
região polar sul àquela que é voltada para o polo sul geográfico, quando o ímã é suspenso pelo
centro de gravidade.
Existe ainda outra propriedade do ímã, na qual afirma-se que duas regiões polares de mesmo
nome se repelem, e de nomes contrários se atraem. Essa propriedade do ímã pode ser observada
na figura 01, na qual mostra o diagrama de força para cada situação.
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Vale afirmar que cada seta representa uma força vetorial que é aplicada em outro objeto.
Percebe-se que quando dois polos magnéticos de dois ímãs estão próximos, as forças
magnéticas de ambos interagem entre si de forma singular.
Vale ressaltar também a inseparabilidade dos polos magnéticos. Isso afirma que toda
vez que um imã sofrer uma divisão serão obtidos novos polos, ou seja, qualquer novo pedaço
formará um novo ímã e continuará agindo como um dipolo magnético.
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2.0 OBJETIVOS
4.0 PROCEDIMENTOS
Como já esclarecido antes, dividiu-se a prática em três experimentos. Sendo eles;
Por meio da figura 03, fica evidente que a parte azul do ímã trata-se da região do polo
magnético sul, pois, sabe-se que a parte vermelha da bússola refere-se necessariamente a região
magnética do polo norte. Com isso, por meio da propriedade de atração entre dois polos
destintos, pode-se afirmar que a região norte da bússola sofre uma força de atração com a região
sul do ímã.
Para ficar mais evidente, fez-se os mesmos procedimentos com o ímã, entretanto, com
a parte oposta a região sul do ímã. Desde modo, pode-se observar tal ato pela figura 04.
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Nota-se que a parte vermelha do ímã refere-se a parte do polo norte. Pois, percebe-se
a repulsão da região norte do ímã. Isso significa que há uma repulsão entre esses dois polos, já
que, ambos polos iguais tendem a se repelirem.
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4.2 Experimento 2:
Em seguida, utilizou-se a mesma bússola para identificar os polos magnéticos da terra.
Para isso, basta apenas deixar a bússola em uma superfície, de preferência uma superfície
nivelada, até a mesma entrar em equilíbrio. Esse procedimento pode ser observado na figura
05.
Por esse experimento pode-se concluir que a bússola aponta para o polo sul
magnético da terra, que coincide com o polo norte geográfico. Esse fato é evidenciado na
figura 06.
Logo, a parte vermelha da bússola, região do polo norte da bússola, aponta para o sul
magnético da terra. Pode-se dizer também que essa mesma parte da bússola aponta
também para a região do polo norte geográfico.
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4.3 Experimento 3:
Por último, utilizou-se cinco ímãs do tipo anel e um barra de suporte para a construção
de um amortecer magnético. Utilizou-se conceitos já citados, como por exemplo, a propriedade
de repulsão entre dois polos iguais. Partindo desse fato, iniciou-se empilhando os ímãs na barra
de suporte de modo que cada ímã sempre ficasse com a face de outro ímã com a mesma
polaridade. Esse experimento pode ser observado na figura 07.
Figura 07: Amortecedor magnético.
Esse amortecedor é baseado principalmente nos conceitos de repulsão entre dois polos
iguais. Entretanto, diversos outros fatores influenciam o funcionamento desse amortecedor,
como por exemplo, a força peso, uma superfície desnivelada e o material utilizado como barra
de suporte.
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5.0 QUESTÕES
1. O que podemos concluir sobre a força magnética tendo como base
asobservações feitas?
Tendo como base as observações dos experimentos realizados nesse prezado
relatório, pode-se concluir que a força magnética tem a propriedade de repulsão ou
atração. A mesma é semelhante a outras forças, como por exemplo a gravitacional, já
que ambas dependem da distância.
A bússola sofre uma interação devido a presença do campo magnético gerado pela
terra.
Dito isso, o norte da bússola é atraído pelo sul magnético da terra, indicando o polo norte
geográfico. Isso acontece pelo fato de polos opostos tenderem a atração.
Para que a força magnética seja conservativa seu rotacional tem de ser igual ao
vetor nulo, logo na ausência de correntes e campo elétrico, que é o caso do ímã
permanente, as equações para o campo magnético é div. B = 0 e rot. B = O que faz
com que a força magnética é conservativa.
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6.0 CONCLUSÃO