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C apítu lo 17

I n te r a ç õ e s en tr e c ar g as e l é tr i ca s Renato
e c a mp o s mag n é t ico s Brito
1 - ÍMÃS O físico francês Charles Augustin de Coulomb (1736-1806)
Os ímãs ou magnetos são corpos que possuem a capacidade de enunciou, por volta de 1785, a lei que leva o seu nome. De acordo
atrair o ferro e outros materiais. Tal propriedade tem o nome de com essa lei:
magnetismo e as regiões de um ímã onde as ações magnéticas Dois polos magnéticos se atraem ou se repelem na razão inversa
são mais intensas denominam-se polos magnéticos. do quadrado da distância que os separa.
Todo ímã sempre tem dois polos. Nos ímãs em forma de barra, por
exemplo, os polos localizam-se em suas extremidades.

Primeira lei das Ações Magnéticas


Polos magnéticos de mesmo nome se repelem e polos magnéticos
de nomes diferentes se atraem.
a)

b) Dobrando-se a distância entre os polos, a intensidade das forças reduz-se a um


quarto do valor inicial.

O Princípio da inseparabilidade dos polos de um ímã


A experiência mostra que é impossível separar os polos
c) magnéticos de um ímã. De fato, quando dividimos um ímã ao meio
obtemos dois outros ímãs, cada um com seus próprios polos norte
e sul.
Se dividirmos esses dois novos ímãs, obteremos quatro ímãs
Em a e b os ímãs se repelem, pois estão próximos polos de mesmo nome,
norte-norte e sul-sul, respectivamente. Em c os ímãs se atraem, já que foram também com seus próprios polos norte e sul e assim
aproximados polos de nomes diferentes sucessivamente, até a escala subatômica. A figura a seguir ilustra
o fato:
A Primeira Lei das Ações Magnéticas nos leva a concluir que se o
polo norte magnético da agulha da bússola aponta para o Polo
Norte geográfico, é porque no Polo Norte geográfico existe um polo
sul magnético. Da mesma forma, no Polo Sul geográfico existe um
polo norte magnético.
Salientamos ainda que, na verdade, os polos geográficos e os
polos magnéticos da Terra não estão exatamente no mesmo local.
Foi por isso que dissemos anteriormente que a agulha da bússola
indica aproximadamente a direção Norte-Sul geográfica.
É impossível separar os polos magnéticos de um ímã. Cada pedaço continuará
Segunda lei das Ações Magnéticas (lei de Coulomb) sendo sempre um dipolo magnético.

2. O CAMPO MAGNÉTICO
Um ímã provoca o aparecimento de forças atrativas em materiais
ferromagnéticos (ferro, níquel, cobalto e algumas ligas), mesmo
não estando em contato com eles. Assim, um ímã cria, à sua volta,
uma região de influências, denominada campo magnético, isto é,
o campo que transmite a força magnética

Orientação do Campo magnético ( B )


Tomemos uma placa de papelão disposta horizontalmente e
coloquemos sob ela uma barra imantada:

Charles Augustin de Coulomb (1736-1806)

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Pulverizando limalha de ferro por toda a placa de papelão. numa direção que é a direção do vetor indução magnética B nessa
observamos que os fragmentos de ferro dispõem-se segundo posição. Além disso, o polo norte magnético da agulha apontará no
linhas que se estendem de um polo magnético ao outro. Essas sentido estabelecido para B.
linhas são denominadas linhas de indução do campo magnético e
podem ser notadas na foto a seguir:

A figura seguinte representa esquematicamente as linhas de


indução do campo magnético da barra:

Todas as bússolas se alinham ao campo magnético gerado pelo ímã. A


palavra chave, para entender o comportamento das bússolas, quando imersas
em campo magnéticos, é “alinhamento”.

Notas:
• Admitimos que, nas proximidades do ímã, o campo criado por
ele é muito mais intenso que o campo magnético terrestre. Se
não fosse assim, a agulha se alinharia na direção do campo
resultante do ímã e da Terra.
• Cada fragmento da limalha de ferro imanta-se na presença de
um campo magnético e permanece imantado enquanto esse
campo não é removido Por isso, na experiência descrita no
início deste item, cada fragmento de ferro comporta-se como
Observemos, nessa figura, que as linhas de indução estão uma pequena agulha magnética.
orientadas, externamente ao ímã, do polo norte magnético para o
polo sul magnético. Isso é uma convenção. 3 - O CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA
A Terra pode ser considerada um imã gigantesco. O magnetismo
As linhas de indução orientam-se do polo norte para o polo sul. terrestre é atribuído a enormes correntes elétricas que circulam no
núcleo do planeta, que é constituído de ferro e níquel no estado
Observemos, ainda, nessa mesma figura, que o vetor indução líquido, devido às altas temperaturas.
magnética B é estabelecido de modo a tangenciar a linha de
indução em cada ponto, tendo a mesma orientação dela.

Nessa figura, a metade negra da agulha magnética é o seu polo norte.

A configuração do campo magnético gerado peIa barra também


pode ser percebida deslocando-se bússolas ao redor dela e ao
longo da placa. Em cada posição, a agulha magnética dispor-se-á

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Quando um ímã qualquer é suspenso pelo seu centro de massa, 4 - CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
como no caso da agulha magnética da bússola, ele se alinha
aproximadamente na direção Norte-Sul geográfica do local, isto é, Campo Magnético uniforme é aquele em que o vetor indução
se alinha ao campo magnético terrestre. magnética B tem o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo
sentido em todos os pontos do meio, suposto homogêneo.

No campo magnético uniforme, as linhas de indução são retas


paralelas igualmente espaçadas e orientadas.

O campo magnético na região destacada na figura a seguir, por


exemplo, é aproximadamente uniforme.
A extremidade do ímã que se volta para o Polo Norte geográfico
recebe o nome de polo norte magnético. Da mesma forma, a
extremidade que aponta para o Polo Sul geográfico chama-se polo
sul magnético.
Entretanto, como sabemos, polos de mesmo nome se repelem e
de nomes contrários se atraem. Então podemos concluir que:
I) se a extremidade preta da agulha magnética (polo norte
magnético) aponta para uma região terrestre próxima ao polo Consideração importante:
norte geográfico (ártico) é porque nessa região da Terra existe Seja um campo magnético uniforme onde as linhas de indução são
um polo sul magnético nesse grande ímã redondo; perpendiculares ao plano desta página.
II) se a extremidade branca da agulha magnética (polo sul Se o sentido do campo for para fora do papel, ele será
magnético) aponta para uma região terrestre próxima ao polo representado por um conjunto de pontos uniformemente
sul geográfico (antártico) é porque nessa região da Terra existe distribuídos, como mostra a figura a seguir:
um polo Norte magnético nesse grande ímã redondo;

Se ocorrer o contrário, isto é, se o sentido do campo for para


dentro do papel, ele será representado por um conjunto de
cruzinhas também uniformemente distribuídas, conforme a figura:

Comportamento de bússolas sob ação do campo magnético terrestre – mais


uma vez, a palavra chave é “alinhamento”.

A figura anterior mostra que o eixo magnético da Terra é inclinado


em relação ao seu eixo de rotação. O polo norte magnético desse
ímã Terra encontra-se em seu polo antártico, enquanto que o seu
polo sul magnético, no seu polo ártico.

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5 - AÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UMA AGULHA • Se a carga elétrica se mover com uma velocidade V⊥
IMANTADA perpendicular ( = 90o) ao campo magnético B, ficará sujeita a
Quando uma agulha magnética é colocada num campo magnético, uma força magnética que desviará a sua trajetória. Na figura a
surge, no polo norte, uma força F1 de mesma direção e mesmo seguir, um canhão de prótons está acoplado a um tubo de vidro
sentido que o vetor B. No polo sul, por sua vez, surge outra força onde se fez o vácuo. Sua extremidade mais larga é uma tela
F2 de mesma direção, mas de sentido oposto ao de B. recoberta internamente com tinta fluorescente, de modo que o
ponto atingido pelos prótons torna-se luminescente.

As forças F1 e F2 fazem a agulha magnética alinhar-se com o vetor B, com o polo


norte apontando no sentido deste. A palavra chave é alinhamento. A bússola
sempre fica alinhada ao campo magnético B que age sobre ela.

Destaquemos, então, que:

Uma agulha magnética imersa num campo magnético alinha-se


com o vetor indução magnético B, ficando o polo norte da agulha
apontado no sentido de B. Na ausência do ímã representado na figura, os prótons emitidos
pelo canhão movem-se sensivelmente em linha reta, atingindo o
6 - FORÇA MAGNÉTICA AGINDO SOBRE CARGAS ELÉTRICAS ponto P da tela. Na presença do ímã, entretanto, a trajetória
A força magnética Fm é bastante exótica e tem características modifica-se e os prótons desviam-se para cima, atingindo P' em
muito peculiares, quando comparadas à força elétrica Fe. Para vez de P.
estabelecermos uma comparação, recordemos as características Todos essas características da força magnética que atua sobre
básicas da força elétrica: uma carga q, se movendo num campo magnético uniforme B,
Quando uma carga elétrica q é colocada no interior de um campo estão sintetizadas na expressão abaixo:
elétrico E (não originado por essa carga própria carga), ela sofre
uma força elétrica Fe tal que: Fm = B . q . V. sen
• sua intensidade é dada, simplesmente, pela expressão
Fe = q.E. Quanto maior for a carga elétrica q e quanto mais • Fm = força magnética medida em newtons
intenso for o campo elétrico E agindo sobre ela, maior será a • B = campo magnético que age sobre a carga q, medido em
força elétrica que esse campo elétrico exercerá sobre essa teslas T.
carga. • q = módulo da carga elétrica sujeita à ação do campo B, medida
• a intensidade da força elétrica, portanto, independe da em coulombs.
velocidade V com que a carga se move através do campo. • V = velocidade da carga elétrica em m/s
Quer ela esteja parada, quer ela esteja se movendo, a •  = o ângulo formado entre os vetores V e B:
intensidade da força elétrica atuante sobra a partícula será
simplesmente dada pela expressão Fe = q.e. A expressão acima confirma as características da força
• A força elétrica Fe que age sobre uma carga q sempre tem a magnética Fm:
mesma direção do campo elétrico E que a transmite. O sentido 1) se a partícula tiver velocidade nula V = 0 (no referencial da
dessa força será o mesmo sentido do campo, quando essa fonte que gera esse campo magnético B) , teremos Fm = 0
carga elétrica é positiva; e terá o sentido oposto ao do campo,
caso a carga elétrica q seja negativa. 2) se a partícula se mover paralelamente ao campo magnético
( = 0o) ou anti-paralelamente ( = 180o), teremos Fm = 0. Isto
A seguir, colocaremos uma carga elétrica q no interior de um se dá pelo fato de que apenas a componente da velocidade
campo magnético B e descreveremos as características da força perpendicular ao campo B (denominada V⊥) é que sofre a
magnética Fm que agirá sobre essa carga:
ação desse campo magnético, e para  = 0o ou 180o, não
• A força magnética Fm que age sobre uma carga elétrica q
haverá esta componente V⊥ da velocidade.
livre depende da velocidade V com que essa se move.
• Se a carga elétrica q estiver em repouso ( v = 0) no interior 7 - ORIENTAÇÃO DA FORÇA MAGNÉTICA FM
desse campo B , nenhuma força magnética agirá sobre
Seja uma partícula com carga q que está se movendo com
ela (Fm = 0);
velocidade V através de um campo magnético B, sob ação de uma
• Se a carga elétrica estiver se movendo, porém na mesma
força magnética Fm. Seja BV o plano definido pelos vetores B
direção do campo B, isto é, se a sua velocidade for paralela ao
e V, plano esse que se encontra destacado em cinza na figura a
campo B, nenhuma força Fm agirá sobre essa carga ( Fm = 0).
seguir:

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 Caso 1: A velocidade V tem a mesma direção de B:


FM

B
Plano
 BV

V
A força magnética sempre é, simultaneamente, perpendicular aos vetores B e Neste caso, o campo magnético B não age na partícula, a força
V, qualquer que seja o ângulo  formado entre esses vetores B e V. Assim, a
magnética FM sobre ela será nula (FM = 0). A partícula atravessará
força magnética sempre é perpendicular ao plano BV definido por esses vetores
Be V o campo sem sofrer desvio, em MRU, qualquer que seja o sinal de
sua carga elétrica.
Direção da força magnética: A força magnética Fm que age na
carga elétrica q é sempre perpendicular ao plano BV, isto é, Fm Caso 2: A velocidade V tem direção perpendicular a B:
é perpendicular a B e perpendicular a V, em qualquer instante, Temos, na figura a seguir, um campo magnético uniforme
sempre, independente do ângulo  formado entre B e V. perpendicular a esta página e saindo dela. Uma partícula de massa
m, eletrizada com carga q, é lançada perpendicularmente ao
campo, isto é, V ⊥ B :
Regra da mão direita para a carga positiva:
A regra da mão direita espalmada, que está de acordo com as
observações experimentais, permite determinar a direção e o
sentido da força magnética Fm. Para isso, apontamos, com a mão
direita espalmada, o polegar (dedão) no sentido da velocidade V e
os outros quatro dedos no sentido de B. A força Fm será, então,
perpendicular à palma da mão, saindo dela, se a carga for
positiva.

Como é característico da Fmag, essa força sempre age


perpendicularmente à velocidade V da partícula (Fmag ⊥ V) ,
alterando a direção da sua velocidade e, consequentemente,
alterando a direção do seu movimento (que será curvilíneo) , sem
alterar o módulo da velocidade.
Mas qual será, então, a força que estará agindo paralelamente
à velocidade dessa partícula, a fim de alterar o módulo da sua
velocidade ? Pelo que percebemos, sendo a Fmag a única força
agindo sobre a partícula, não haverá forças tangenciais ao seu
movimento que, portanto, se dará com velocidade escalar
constante, isto é, com aceleração escalar nula, caracterizando um
movimento uniforme. Do exposto, conclui-se que:

Todo movimento de cargas elétricas sob ação exclusivas de forças


magnéticas (não nulas) será curvilíneo e uniforme. As mais
Regra da mão direita para a carga negativa: variadas trajetórias curvilíneas podem ser obtidas, tais com
Se a carga for negativa, a força magnética terá sentido oposto ao circunferências, hélices cilíndricas, hélices cônicas etc mas, ainda
que teria se a carga fosse positiva. Neste caso, a força também é assim, em qualquer caso, o movimento será uniforme.
perpendicular à palma da mão, mas entrando na palma dela.
A 2ª lei de Newton, na direção radial ou centrípeta permite
escrever:
8 - TRAJETÓRIAS DE CARGAS ELÉTRICAS EM MOVIMENTO FRCTP = FIN − FOUT = m. actp
EM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
v2 v2
Quando uma partícula se move através de um campo magnético Fm − 0 = m.  B.q.V.sen90o = m.
R R
estático (cujo valor não varia com o tempo) B uniforme (cujo
m.v
valor não varia de um ponto para outro ponto do espaço) , que tipo R=
de trajetórias ela pode descrever ? Analisaremos a seguir as 3 q.B
possíveis trajetórias para esse movimento admitindo que a força Vemos que o raio R da trajetória descrita pela partícula
depende dos fatores massa m, velocidade v e campo magnético
magnética é a única força atuando na partícula eletrizada, após o
uniforme (B), grandezas essas que são constantes no tempo e no
lançamento.
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espaço, o que implica que o raio de curvatura (R) também é O caso 2 mostrou que uma velocidade V perpendicular ao campo
constante. Por isso, a trajetória curvilínea será uma circunferência. magnético uniforme B (V⊥B) leva a partícula a descrever uma
trajetória circular MCU.

No presente caso 3, a partícula será lançada obliquamente ao


campo magnético B, com uma velocidade V formando um
ângulo  com ele. Decompondo essa velocidade V em suas
componentes V// = V.cos e V⊥ = V.sen, podemos dizer que
essa partícula está penetrando o campo magnético dotada,
simultaneamente, de duas velocidades V// e V⊥.

Ora, a componente V// da velocidade leva partícula a descrever


um MRU paralelamente ao campo B (caso 1) , enquanto a
Assim, pode-se concluir que:
componente V⊥ leva a partícula a descrever um MCU (caso 2)
Quando uma partícula eletrizada é lançada perpendicularmente a perpendicularmente ao campo B. Como será um movimento que
um campo magnético B uniforme, ela desloca-se em movimento contenha, simultaneamente, as duas velocidades ?
circular e uniforme de raio R, dado por:
m.v
R=
q.B

O período desse MCU pode ser calculado por: Na direção de B, o movimento é retilíneo e uniforme.

distância percorridadurante uma volta 2..R 2.  m.V 


T= = = . 
V V V  q.B 
2..m
T =
q.B
Assim, pode-se concluir que:
Quando uma partícula eletrizada é lançada perpendicularmente a
um campo magnético B uniforme, ela desloca-se em movimento
circular e uniforme de período T dado por:
2..m
T = Na direção perpendicular a B, o movimento é circular e uniforme.
q.B

Note que: Ora, será a superposição desses dois movimentos, como mostra a
• O período T desse MCU independe da velocidade V com figura a seguir :
que a partícula penetra o campo magnético B ! Isso é incrível,
por isso leia de novo esse parágrafo ! ☺
• Partículas com mesma razão carga-massa (q/m), lançadas
perpendicularmente a um campo magnético B uniforme,
descreverão MCU’s de períodos T idênticos, independente de
suas velocidades v !
• Se a velocidade V da partícula duplicar, duplicará também o
raio R do sua trajetória circular e o comprimento C da
circunferência C = 2..R, mantendo inalterado o período T do
seu movimento.

Caso 3: A velocidade v forma um ângulo  qualquer com B: A partícula descreverá um MCU num plano perpendicular ao
campo B com uma velocidade tangencial V⊥ = V.sen. Esse
O caso 1 mostrou que uma velocidade V paralela ao campo
plano, por sua vez, se moverá ortogonalmente ao campo B em
magnético uniforme ( V // B) não sofre a ação desse campo e,
nesse caso, a partícula se move em MRU.
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MRU com velocidade V// = V.cos. Portanto, o movimento uma partícula de carga q que entra nesta região com
resultante é helicoidal e uniforme, semelhante a uma mola comum. velocidade V→, como mostra a figura anterior. Se q for positiva, a
força elétrica de modulo FE = q.E esta dirigida para baixo  e a
Note que, nesse caso, o MCU é descrito com uma velocidade força magnética de módulo Fm = q.v.B para cima . Se a carga
tangencial V⊥= V.sen e seu novo raio será dado por: for negativa, o sentido de ambas as forças se inverte, mas ainda
permanecerão dirigidas em sentidos opostos, por isso o sinal da
m.v ⊥ m.V.sen  carga elétrica é irrelevante nessa análise. As duas forças se
RH = = equilibram se:
q. B q.B
E
FE = FM  |q|.E = |q|.v.B  v = (velocidade filtrada)
Ao passo que seu período será: B
Independente da massa ou a carga da partícula, se ela estiver se
2..R H 2.  m.V.sen  2.. m movendo com essa velocidade V = E/B, atravessará os dois
TH = = .  =
V⊥ V.sen  q.B  q. B campos sem sofrer deflexão e emergirá pelo orifício lateral, isto é,
essa partícula será filtrada (veja figura abaixo).
Vemos que o período é igual ao período que obtivemos para o
caso 2. VE
X X X X X B
O passo P da hélice (análogo ao comprimento de onda  de FMag
uma onda) é o deslocamento sofrido pela partícula (durante seu X X X X V=E
MRU paralelo a B) a cada intervalo de tempo correspondente a um B B
período T do MCU (veja esse passo P representado na figura X X V X X partícula
anterior). Assim: FE filtrada

VE
X X X X X
Distância = V x T , para movimentos uniformes, portanto:
B
2..m 2..m.V.cos  E
Passo = V// x T = V.cos x =
q.B q.B
Se partícula tiver uma velocidade grande demais V > E/B,
teremos B.q.V > q.E e, portanto, a partícula será desviada na
Conclusão: vemos que, quando uma carga q é lançada num
campo magnético uniforme B, três trajetórias são possíveis: direção da força magnética FM (veja figura anterior). Se uma
partícula tiver uma velocidade pequena demais V < E/B, teremos
B.q.V < q.E e, portanto, a partícula será desviada na direção da
Forma da trajetória Condição necessária
força elétrica FE . A partícula sempre é desviada para o lado da
força de maior intensidade logicamente ☺ !
1) Retilínea (MRU) V // B,  = 0o ou  =180o
Esta configuração dos campos, que só deixa passar as partículas
2) Curvilínea (MCU) V ⊥B,  = 90o com uma certa velocidade, é um filtro de velocidades.
B
3) Helicoidal   90o, 180o , 270o, 360o

9 – O FILTRO DE VELOCIDADES E
A força magnética Fm sobre uma partícula carregada que se move
num campo magnético B uniforme pode ser equilibrada V
(cancelada) por uma força elétrica FE, se os módulos e as direção
dos campos magnético B e elétrico E sofrem convenientemente Vetores V, E e B formando um triedo tri-ortogonal XYZ, isto é, vetores V, E e B
ajustados: mutuamente perpendiculares entre si, dois a dois.

Deduzimos, então que as condições para que tenhamos um


filtro de velocidades são:
1) Campos elétrico E e magnético B uniformes e perpendiculares
entre si ( B ⊥ E)
2) Velocidade V da partícula perpendicular ao campo elétrico E
e ao campo magnético B.

As condições para que uma partícula com velocidade V seja


filtrada são:
A figura mostra uma região do espaço entre as placas de um 3) As forças elétrica FE e magnética FM devem ter mesma
capacitor onde há um campo elétrico E e um campo magnético direção (o que já está garantido pelas condições 1 e 2) e
perpendicular B a este campo elétrico (o campo magnético é sentidos opostos.
produzido por um ímã que não aparece na figura). Imaginemos 4) A velocidade da partícula deve valer V = E/B.

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As condições 1 e 2 podem ser reunidas numa só condição: hemisfério sul é conhecida como aurora austral.
os vetores B, E e V devem formar um triedro tri-ortogonal XYZ, O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também
isto é, devem ser mutuamente perpendiculares entre si, dois a dois. observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter,
Saturno, Marte e Vênus.
10 – O TRABALHO REALIZADO PELA FORÇA MAGNÉTICA
Qualquer que seja o formato da trajetória descrita por uma carga
elétrica q se movendo através de um campo magnético B
estático, é importante notar que:
• A Força magnética Fm que atua sobre sobre essa carga é
perpendicular à sua velocidade V em cada instante.
q V
V
q
Fm
Fm
V
q
Fm
• Assim, a força magnética Fm, portanto, é sempre perpendicular A aurora boreal e austral são fenômenos atmosféricos que constituem um belo
à trajetória descrita pela partícula, em cada instante. espetáculo de luz e de cores. Veja essa e outras imagens reais e
• Consequentemente, o trabalho realizado por uma força “coloridas mesmo” no link www.fisicaju.com.br/aurora, vale a pena conferir.
Procure no youtube vídeos sobre Aurora boreal, voce vai ficar chocado com esse
magnética Fm agindo sobre uma carga livre é sempre nulo, espetáculo de rara beleza !
visto que essa Fm será perpendicular à trajetória em cada
instante. Os termos aurora boreal e aurora austral significam, respectiva-
• Isso mostra que a força magnética é incapaz de aumentar ou mente, “luzes do norte” e “luzes do sul”. Esses fenômenos são
diminuir a energia cinética Ecin dessa carga elétrica, visto conhecidos desde a antiguidade, sendo mencionados na mitologia
que não realiza trabalho. dos esquimós e de outros povos, que lhes atribuíam origem
• A força magnética Fm agindo sobre essa partícula terá uma sobrenatural. Podem apresentar-se com variadas formas ( cortinas,
função exclusivamente centrípeta, alterando apenas a arcos, raios etc) e cores.
direção da sua velocidade durante o movimento.
• A força magnética, portanto, é incapaz de alterar a velocidade
escalar (rapidez ou módulo da velocidade) da partícula.
Se a força resultante agindo sobre uma carga elétrica livre for a
força magnética, então o movimento realizado por ela será,
necessariamente, um movimento curvilíneo uniforme (MU) –
velocidade escalar constante, aceleração escalar nula,
independente do campo magnético ser uniforme ou não.
• A força magnética sempre age perpendicularmente à velocidade
e, portanto, à trajetória da partícula, portanto, não realiza
Ventos Solares emanados pelo sol. O campo magnético da Terra nos
trabalho. Assim, não há energia potencial associada à força
protege desses ventos, mas eles são os responsáveis pela produção das
magnética (não existe o conceito de energia potencial auroras boreais ao excitarem os níveis eletrônicos das moléculas dos
magnética) e, portanto, a força magnética é dita gases da nossa atmosfera.
não-conservativa. Esses fatos, associados ao fato de não
existirem monopolos magnéticos, fazem com que as linhas de Uma explicação bem elaborada desse fenômeno só foi possível
campo magnético sejam sempre fechadas, ao contrário das após o lançamento dos primeiros satélites artificiais. Os cientistas
linhas do campo eletrostático, que são sempre abertas. descobriram que os íons que constituíam o cinturão de Van Allen
se movem freneticamente e colidem com os gases atmosféricos
11 - AURORAS BOREAIS principalmente com os átomos e moléculas de oxigênio e
A aurora polar é um belíssimo fenômeno óptico composto de um nitrogênio, fazendo com que eles emitam as luzes que constituem
brilho luminoso variável, um belíssimo espetáculo de cores a aurora. Esses fenômenos atmosféricos são vistos especialmente
pulsantes observado nos céus noturnos nas regiões polares, em no céu das regiões próximas aos polos terrestres, onde moram os
decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta esquimós. Procure no Youtube vídeos sobre a Aurora Boreal, são
atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre. de encher os olhos ! É provavelmente um dos fenômenos naturais
Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal mais mais belos de todos !
(nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa A aurora polar terrestre é causada quando partículas emitidas pelo
romana do amanhecer, Aurora, e Bóreas, deus grego, sol (ventos solares) tais como elétrons, prótons e partículas alfa
representante dos ventos nortes). Ocorre normalmente nas épocas atingem os gases da atmosfera terrestre. A luz é produzida
de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta,

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predominantemente oxigênio e nitrogênio, tipicamente em altitudes


entre 80 e 150 km. Cada colisão emite parte da energia da
partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionização,
dissociação e excitação de partículas. Quando ocorre ionização,
elétrons são ejetados, os quais carregam energia e criam um efeito
dominó de ionização em outros átomos. A excitação resulta em
emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes
emitem luz em frequências específicas enquanto se estabilizam.
Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para
acontecer, o nitrogênio estabiliza-se e emite luz instantaneamente.
Tal processo, que é essencial para a formação da ionosfera
terrestre, é comparável ao de uma tela de televisão, no qual
elétrons atingem uma superfície de fósforo, alterando o nível de
energia das moléculas e resultando na emissão de luz.

De modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de


átomos de oxigênio em altas camadas atmosféricas (em torno de
200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde. Quando a Cíclotron construído pelos físicos americanos Lawrence e Livingstone da
tempestade é forte, camadas mais baixas da atmosfera são universidade de Berkeley – 1931
atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude),
produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos
de nitrogênio (predominante) e oxigênio. Átomos de oxigênio
emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as
predominantes são o vermelho e o verde.

A interação entre moléculas de oxigênio e nitrogênio, ambas


gerando tonalidades na faixa do verde, cria o efeito da "linha verde
auroral", como evidenciado pelas imagens da Estação Espacial
Internacional. Da mesma forma a interação entre tais átomos pode
produzir o efeito da "linha vermelha auroral", ainda que mais raro e
presente em altitudes mais altas.

Como Funciona um Cíclotron ?


A figura mostra esquematicamente os principais componentes de
12 - LEITURA COMPLEMENTAR: um cíclotron. Vemos que ele é constituído por duas câmeras
OS ACELERADORES DE PARTÍCULAS. metálicas ocas, com a forma da letra D (D 1 e D2 na figura a
seguir), atravessadas por um poderoso campo magnético uniforme
Para estudar núcleos atômicos, para provocar reações nucleares B vertical produzido por um par de poderosos eletroímãs
(decaimento alfa, beta, gama etc) , frequentemente precisamos circulares , mostrados na figura anterior. Uma voltagem alternada é
bombardear núcleos atômicos com partículas de alta energia, tais aplicada de forma a causar um campo elétrico E horizontal
+2 também alternado somente na região entre D 1 e D2 (como num
como partículas alfa 4  emitidas por algum material radioativo,
capacitor) . O sentido desse campo elétrico E ora aponta de D 1
como Plutônio.
para D2, ora aponta no sentido inverso.
Entretanto, pelo fato dos núcleos atômicos também terem carga
positiva q = +Z.e , (Z = número atômico, e = carga elementar),
quando essas partículas são lançadas em direção a esses
núcleos, sofrem forte repulsão elétrica e nem sempre possuem
energia cinética suficiente para vencer essa repulsão elétrica e
atingi-los. Quanto maior o número atômico Z do núcleo alvo,
maior será a sua carga elétrica nuclear, maior a repulsão que ele
exercerá na partícula positiva que tentar se aproximar dele, mais
difícil é de bombardeá-lo.
Assim, a fim de obter feixes de partículas aceleradas com grandes
energias cinéticas (grandes velocidades), os físicos inventaram o
que chamamos de aceleradores de partículas, que utilizam
poderosos campos elétricos e magnéticos para manter uma Um dispositivo que emite íons de baixa energia (prótons,
partícula confinada, descrevendo uma trajetória circular com uma dêuterons) é colocado no ponto S (source), situado entre D 1 e D2
energia cinética cada vez maior, a cada volta, até que essa na posição indicada na figura acima. Suponha que um próton seja
partícula finalmente deixa o acelerador e vai em direção ao núcleo produzido em S (carga q) no instante em que o campo elétrico E
alvo a ser bombardeado. está apontando de D1 para D2 . Essa partícula será acelerada por
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138

este campo elétrico e penetrará no interior de D 2 (veja figura) com movimento. A voltagem alternada usada para produzir esse campo
uma certa velocidade v1 , descreverá uma trajetória semi-circular elétrico E se encarregará disso.
de raio r1 = m.v1/ (q.B) e retornará para a região entre os “dês”. Entretanto, quando as partículas atingirem velocidades
suficientemente grandes, efeitos relativísticos que estudaremos na
apostila 3 fazem com que a massa da partícula aumente com o
aumento da velocidade. Embora esse efeito só se torne
perceptível para velocidades superiores a 10% da velocidade da
luz (v > 0.1.c) , as velocidades atingidas pelas partículas no interior
do cíclotron são grandes o suficiente para que essa variação m
da massa seja aprecíável. O aumento da massa m implica um
aumento do período  = 2.m/ (q.B), deixando de haver sincronia
entre o movimento do íon e as inversões no sentido do campo
elétrico E. Com essa ausência de sincronia, o próton poderá
encontrar o campo elétrico E em sentido contrário ao seu
movimento. Nessas condições, o campo elétrico E não mais
transfere energia à partícula, sendo atingido, assim, o limite de
energia que o íon pode adquirir.
Para superar essas dificuldades, os físicos aperfeiçoaram o
aparelho e construíram um cíclotron sincronizado, o
Nesse instante, ela penetrará novamente o campo elétrico E, cujo sincrocíclotron. Neste acelerador de partículas, a freqüência
sentido já estará invertido, agora apontando de D 2 para D1 , a fim com que o campo elétrico E é invertido varia automaticamente,
de acelerar ainda mais o próton, quanto este novamente compensando a variação relativística da massa da partícula, de
atravessar a região entre os “dês”, indo de D2 para D1. O próton forma a sempre coincidir com a freqüência do movimento do íon
sofrerá um aumento de Ecin cada vez que atravessar a região acelerado. Com isso, o sincrocícloton garante a perfeita sincronia
entre os “dês”, correspondente ao trabalho realizado pela força e, na década de 40, já era capaz de acelerar partículas até uma
elétrica que age sobre essa carga, durante essa travessia, isto é: energia cinética de 700 Mev, usando “dês” com 4,5m de
diâmetros.
Feletr = Fe x D = Ecin2 − Ecin1 No Fermi lab, nos EUA, um acelerador de partículas
Feletr = q.E x D = m.(v2)2 / 2 − m.(v1)2 / 2 (subterrâneo) chamado Tévatron acelera prótons a uma energia
cinética máxima de 1 TeV = 1012 eV, após darem cerca de 400.000
onde D é a distância percorrida pelo próton na região entre os viagens circulares completas em sua circunferência de
“dês”. 1 km de raio .
Agora o elétron penetrará o D 1 com uma velocidade v2 > v1 e O CERN (Centro Europeu para Física de Partículas) possui
descreverá uma trajetória semi-circular de raio r2 = m.v2 / q.B laboratórios de pesquisas nucleares, construídos nas proximidades
maior que r1. O raio r2 aumenta em relação a r1 na mesma de Genebra, na Suíça, com recursos de vários países da Europa.
proporção em que v2 aumenta em relação a v1, de forma que o Esta associação de países para realização de pesquisas foi
tempo que ele permanece no interior de cada “dê” é sempre o concretizada, principalmente, em virtude dos altíssimos custos
mesmo ( a metade do período do MCU estudado anteriormente). exigidos na montagem de laboratórios de alta energia.
Conforme aprendemos anteriormente, o período do MCU num Recentemente, no CERN, foi colocado em operação o acelerador
campo magnético uniforme independe da velocidade v e do raio r de partículas denominado LEP (large electron positron collider)
da trajetória circular, sendo dado por  = 2.m/ (q.B). com 27 km de circunferência.
O sentido do campo elétrico E na região entre os “dês” se
alterna com a mesma freqüência do movimento da partícula, de
forma que este campo sempre estará a favor do seu movimento
quando ela atravessar a região entre os “dês”, fornecendo Ecin
adicional para a partícula duas vêzes a cada volta.
Quanto maior for a velocidade adquirida pela partícula, maior
será o raio R da sua trajetória semi-circular R = m.v/ q.B. Essse
processo se repete um grande número de vezes até que o raio da
trajetória cresça suficientemente para que a partícula saia por uma
abertura lateral onde é colocado o alvo a ser bombardeado (veja
figuras).
Nos cíclotrons mais modernos, os prótons executam cerca de
100 voltas completas no interior do aparelho e adquirem uma
energia cinética igual àquela que adquiririam se fossem acelerados
por uma diferença de potencial de, aproximadamente, 12 milhões
de volts, isto é, uma energia de 12 milhões de elétron-volts
( 12 MeV).
O ponto chave do funciomento do cíclotron eh que o campo Vista aérea do Fermi Lab – na cidada da Batavia , estado de Illinois nos EUA
elétrico E na região entre os “dês” deve alternar o seu sentido O seu acelerador de partículas - o Tévatron - tem aproximadamente 1 km de raio
com a mesma freqüência do movimento da partícula descreve seu

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O segundo mais moderno acelerador de partículas atualmente


chama-se SSC (Superconducting Collider), um mega-projeto que
reuniu mais de 250 cientistas e engenheiros de mais de 38 países
para a sua construção no estado do Texas. Seu anel acelerador
tem cerca de 90 km de circunferência, abriga mais de 10.000 ímãs
supercondutores e produz energias de colisão próton-antipróton da
ordem de 20 TeV ( 20 trilhões de elétron-volts).
O maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do
mundo atualmente chama-se LHC (Large Hadron Collide) − O
Grande Colisor de Hádrons. Seu principal objetivo é obter dados
sobre colisões de feixes de partículas, tanto de prótons a uma
energia de 7 TeV (1,12 microjoules) por partícula, ou núcleos de
chumbo a energia de 574 TeV (92,0 microjoules) por núcleo. O
laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência,
bem como a 175 metros abaixo do nível do solo na fronteira franco- Ao contrário dos demais aceleradores de partículas, a colisão será
suíça, próximo a Genebra, Suíça. entre prótons, e não entre pósitrons e elétrons (como no LEP),
entre prótons e antiprótons (como no Tevatron) ou entre elétrons e
prótons (como no HERA). O LHC irá acelerar os feixes de prótons
até atingirem 7 TeV (assim, a energia total de colisão entre dois
prótons será de 14 TeV) e depois fará com que colidam em quatro
pontos distintos. A luminosidade nominal instantânea é 10 34
cm−2s−1, a que corresponde uma luminosidade integrada igual a
100 fb−1 por ano. Com esta energia e luminosidade espera-se
observar o bóson de Higgs e assim confirmar o modelo padrão das
partículas elementares.
-------------------------------------------------------------
A história da ciência conta que em 1831, logo após uma
demonstração de Michael Faraday sobre eletricidade, Indução
eletromagnética, o princípio de funcionamento de hidrelétricas
Alguns valores relativos às características do LHC para permitir
modernas, alguém o indagou: “e para que serve isso ?”, ao que
fazer-se uma ideia da sua enormidade e do que esses valores
representam à escala 'humana' ! Faraday prontamente respondeu “responda-me então você,
senhor, para que serve um bebê recém-nascido ?”
Características Valores Equivalente a
Circunferência ~ 27 km
Distância percorida em ~ 10 mil uma ida e volta a
10 horas por um feixe milhões de km Neptuno
Número de voltas no
11 245
túnel por segundo
Velocidade dos protões 229 732 500 99,9998 % da velocidade
à entrada do LHC m/s da luz
Velocidade dos protões 299 789 760 99,9999991 % da
na colisão m/s velocidade da luz
1 milhão de vezes mais
Temperatura da colisão ~ 1016 oC quente que no centro do
Sol
temperatura inferior à do
Temperatura dos crio- 1,9 K
espaço intersideral
ímans (−271,3 oC)
(2,7 K, −270,50C)
Quantidade de Hélio
~ 120 t
necessário
Volume do vazio volume da nave de um
~ 9 000 m³
isolando os crio-ímans catedral
Pressão do vazio no pressão 10 vezes inferior
~ 10−13 atm
feixe à da Lua
o dobro de um Airbus
Consumo eléctrico ~ 120 MW A380 em viagem de
cruzeiro
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140

Pensando em Classe
Pensando em Classe

Questão 01
Considere o cenário abaixo. Uma ambulância A se move com velocidade V A constante em relação à
Terra e, no seu painel, encontram-se fixas uma carga elétrica +QA e uma bússola A. No painel do
carro B, que se move em sentido oposto com velocidade V B, encontram-se fixas uma carga −QB e uma
bússola B. O Mago encontra-se parado na calçada observando tanto a movimentação dos carros
quanto as possíveis interações eletromagnéticas presentes no sistema. De posse do Mago também
existem uma bússola C e uma carga elétrica +Q C.
A
VA B

VB

Analise as alternativas abaixo e assinale verdadeiro V ou falso F, conforme seus conhecimentos sobre
Eletricidade e Magnetismo:
a) a carga elétrica +QA não produz no campo magnético B no referencial da ambulância A; em outras
palavras, a bússola A não é perturbada pela carga +Q A.
b) A bússola A é perturbada pelos campos magnéticos que as cargas −QB e +QC produzem no
referencial da ambulância;
c) No referencial da ambulância, existem os campos elétricos EA, EB e EC produzidos pelas cargas
elétricas +QA, −QB e +QC;
d) A bússola C do mago é perturbada tanto pelo campo magnético B gerado pela carga +QA quanto
pelo campo magnético produzido pela carga −QB. A carga +QC, estando imóvel em relação á
bússola C, é incapaz de perturbá-la;
e) A bússola C do mago, no referencial da Terra, sofre força magnética tanto pela ação do campo
magnético gerado pela carga +QA quanto pelo campo magnético produzido pela carga −QB nesse
referencial.
f) A bússola de cada veículo não é perturbada pela carga elétrica fixa ao seu próprio painel. Afinal de
contas, esta carga encontra-se parada em relação ao próprio veículo, não gerando campo
Magnético B no referencial daquele veículo. Ela produzirá apenas campo elétrico E.
g) Cargas elétricas produzem campo elétrico E pelo simples fato de existirem;
h) Cargas elétricas só produzem Campo Magnético B nos referenciais em que elas encontram-se em
movimento.
i) A existência de um Campo Magnético B não é absoluta, mas sim relativa ao observador, isto é,
depende do referencial que observa.

Questão 02
Sabemos que apenas materiais ferromagnéticos são fortemente atraídos por ímãs. Assinale a
alternativa que contém dois conjuntos exclusivamente de materiais ferromagnéticos e de materiais
não-ferromagnéticos, respectivamente:
a) { ferro, cobre, níquel } , { isopor, madeira, papel }
b) { ferro, alumínio, aço } , { cobre, madeira, papel }
c) { ferro, níquel, cobalto }, { ouro, madeira, cobre }
d) { ferro, cobre, níquel } , { isopor, madeira, prata }
e) { ferro, cobalto, aço } , { prata, ouro, níquel }

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141

Questão 03
Na figura temos a representação das linhas de indução do campo magnético de um ímã em forma de
barra. Os vetores indução magnética, nos pontos 1, 2, 3 e 4, são corretamente representados por:

1 3
N S

a) b) c)
2 2 2

3 1 3
1 1
3

4 4 4

d) e)
2 2

1 3 1 3

4
4

Questão 04
(UFRS) Uma pequena bússola é colocada próximo de um ímã permanente. Em quais posições
assinaladas na figura a extremidade norte da agulha apontará para o alto da página?
a) somente em A ou D A
b) somente em B ou C
c) somente em A, B ou C N
d) somente em B, C ou D
B C
e) em A, B, C ou D

D
Questão 05
A figura mostra dois ímãs idênticos dispostos sobre a superfície plana de uma mesa horizontal.
Colocando uma bússola em repouso sobre o ponto A, assinale a opção que indica a posição de
equilíbrio da bússola, desprezando o campo magnético da terra.

a) b) A

c) d)
N
S

S
N

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142

Questão 06
Na figura abaixo, um canhão de partículas lança íons que deslocam-se através dos campos elétrico e
magnético e atingem um anteparo. Caso não sofressem desvio em sua trajetória, tais partículas
atingiriam o anteparo no centro O. Devido a ação dos campos, cada partícula é defletida, incidindo num
dos quatro quadrantes A, B, C e D. Pode-se afirmar que:
A B

C D E

N S

a) todos os cátions devem atingir o quadrante B, ao passo que todos os ânios, o quadrante C.
b) todos os cátions devem atingir o quadrante D, ao passo que todos os ânios, o quadrante B.
c) todos os cátions devem atingir o quadrante D, ao passo que todos os ânios, o quadrante A.
d) todos os cátions devem atingir o quadrante C, ao passo que todos os ânios, o quadrante B.

Questão 07
(U. C Salvador-BA) A figura a seguir representa um tubo de raios catódicos, cujo canhão de elétrons
faz os mesmos atingirem o centro X do cinescópio. A seguir, um campo magnético uniforme B é criado
na região K do cinescópio. Esse campo tem direção perpendicular ao feixe de elétrons, como sugere a
figura a seguir. Assim, o feixe de elétrons:
a) continua atingindo o ponto X
b) se aproxima de P
c) se aproxima de Q
d) se aproxima de R
e) se aproxima de T

Questão 08 (U.F. Uberlândia-MG)


A figura mostra a tela de um osciloscópio onde um feixe de elétrons, que provém perpendicularmente
da página para seus olhos, incide no centro da tela. Aproximando-se lateralmente da tela dois ímãs
iguais com seus respectivos polos mostrados, verificar-se-á que o feixe:
a) será desviado para cima
b) será desviado para baixo
c) será desviado para a esquerda
d) será desviado para a direita
e) não será desviado

Questão 09
Dois prótons A e B são lançados no interior de um campo magnético uniforme de intensidade
B = 100 T, com velocidade idênticas VA = VB = 5 x 106 m/s, sendo que VA aponta numa direção que
forma um ângulo de 30 com as linhas do campo. Determine as intensidades das forças magnéticas
que agem em cada próton.
vB B

30o
vA

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143

Questão 10
Partículas elétricas como elétrons, partículas  ou íons em geral, quando se movem através de um
campo magnético B, podem executar as trajetórias mais inusitadas sob ação exclusiva da força
magnética Fmag, a qual sempre atua perpendicularmente aos vetores V (velocidade da partícula) e B
(campo magnético agindo sobre a partícula). É o caso da garrafa magnética mostradas abaixo:

Esquema de funcionamento das “Garrafas magnéticas” , campos


magnéticos usados para confinar, em uma região do espaço um t
gás ionizado (plasma) com temperatura das ordem de 106 K que
poderia fundir qualquer recipiente onde tentassem guardá-lo.
1ª parte: esboce o gráfico da velocidade escalar da partícula eletrizada que se move confinada à
garrafa magnética, executando seu movimento circular de vaivém sob ação exclusiva da força
magnética:
2ª parte: assinale V ou F para as afirmativas abaixo a respeito das peculiaridades da excêntrica força
magnética:
a) ( ) a força magnética sempre realiza trabalho nulo;
b) ( ) a força magnética sempre age na direção radial (centrípeta) do movimento, sendo sempre
responsável pela produção da aceleração centrípeta;
c) ( ) se a energia cinética de uma partícula eletrizada aumentou ou diminui de valor, ao atravessar
uma região contendo apenas campos elétrico E e magnético B, essa variação da Ecin deve-se
exclusivamente à ação da força elétrica Fe. A força magnética NUNCA alterará a energia cinética de
uma partícula eletrizada.
d) ( ) Dentro do tubo de imagem de um aparelho de televisão convencional, um feixe de elétrons é
acelerado, a partir do repouso, até atingir grandes velocidades e, em seguida, se chocar com a tela
recoberta com material sensível à luz. O responsável pela aceleração desse feixe são os fortes
campos magnéticos produzidos por bobinas existentes no interior desses aparelhos.

A figura mostra um feixe com várias partículas e radiações entrando perpendicularmente a um campo
magnético uniforme B com velocidade inicial V→.

X X X 1 X
B
X X
V X X 2
posição X X X X
inicial

X X X 3 X

Questão 11
Qual vetor abaixo melhor representa a força magnética que age no feixe, ao passar pela posição
inicial, supondo que ele descreva a trajetória 3 ?
a)  b)  c)  d) 

Questão 12
As partículas do feixe 3 são positivas ou negativas ?

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144

Questão 13
Ainda com base nessa figura, preencha essa tabela abaixo com as informações pedidas:

X X X 1 X
B
X X
V X X 2
posição X X X X
inicial

X X X 3 X

Feixe Partícula ou Onda eletromagnética ? Trajetória seguida


Prótons
Elétrons
Nêutrons
Raios alfa 
Raios beta 
Raios beta 
Raios X
Raios gama 
Pósitrons
Neutrinos

Questão 14
+2 +1
Em um campo magnético uniforme B são lançadas uma partícula 4 e um dêuteron H2 com
velocidades iniciais V e VH (com VH = 2.V) perpendiculares à direção das linhas de indução do
campo. Admitindo que as partículas fiquem sob a ação exclusiva das forças magnéticas, elas
descrevem movimentos circulares e uniformes com raios R e RH e períodos T e TH. Assinale a
opção que relaciona corretamente os raios e os períodos.
a) RH = R e T = TH b) RH = R e TH = 2.T c) RH = 2.R e TH = T
R
d) RH = 2.R e TH = 2.T e) RH = e TH = T
2

Questão 15 (ITA – SP)


A figura representa a seção transversal de uma câmara de bolhas utilizadas para observar as
trajetórias de partículas atômicas. Um feixe de partículas, todas com a mesma velocidade, contendo
−1 +1 +1 +1 0
elétrons ( e 0 ), pósitrons ( e 0 ), prótons ( H 1 ), dêuterons ( H 2 ) e nêutrons ( n 1 ) penetra nessa
câmara, à qual está aplicado um campo magnético perpendicularmente
ao plano da figura. Identifique a trajetória de cada partícula. A

E D

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145

Questão 16 (Unichristus - Medicina 2016.1) – VENTO SOLAR


Um elétron de massa m e velocidade V penetra perpendicularmente um campo magnético de
intensidade B. Determine o raio do MCU e o período do MCU descrito por ele no interior desse campo.
Dados: B = 1,2  10−7 T, m = 9  10−31 kg, V = 8  106 m/s,  = 3
Questão 17
A figura representa uma partícula eletrizada, de massa m e carga q,
descrevendo um movimento retilíneo e uniforme, com velocidade de
módulo v, que penetra e sai da região onde existe um campo
magnético uniforme de módulo B. Sabendo que a linha pontilhada é
um arco de circunferência, determine:
a) o sinal da carga elétrica da partícula;
b) o tipo de movimento descrito pela partícula;
c) a distância percorrida pela partícula na região do campo
magnético;
d) o tempo de permanência da partícula na região do campo
magnético;
e) o módulo da aceleração dessa partícula;
f) o trabalho realizado pela força magnética durante esse trajeto;

Questão 18 – Filtro de velocidades


Uma partícula estava se movendo com velocidade V e penetrou uma região com dois campos B e E
uniformes e cruzados, como a figura abaixo.
Sabendo que a partícula passou sem sofrer X X X X X 1
desvio (trajetória 2), determine:
FE
a) o sinal da carga elétrica, com base na figura; X X X X
2
b) a velocidade V da partícula, dado sua massa V
m = 20g, E = 300 N/C e B = 0,2 T;
X X B X X
FMag
c) Se um próton fosse lançado com velocidade X X X X 3
V = 2000 m/s no lugar dessa partícula, qual E
das trajetórias ele seguiria: 1, 2 ou 3 ?

Questão 19 (FM Itajubá MG)


Um feixe de elétrons, com velocidade v, penetra numa certa região do espaço, onde existem um
campo elétrico E e um campo magnético B atuando simultaneamente. Assinale, entre os gráficos
abaixo, o que tem possibilidade de satisfazer a condição de que o feixe de elétrons não sofra desvio
em sua trajetória, descrevendo um MRU.
a) b) c)

d) e)

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146

Questão 04
A figura mostra os ímãs idênticos dispostos sobre a superfície
plana de uma mesa horizontal. Colocando uma bússola em
repouso sobre o ponto A, assinale a opção que indica a posição de
equilíbrio da bússola, desprezando o campo magnético da Terra:
Pensando em Casa A
Pensando em Casa

S
Questão 01
Maria e Teresa hoje foram para a aula do Ranaldo num belo carro
esportivo conversível feito de fibra de vidro. Aproveitando o trânsito

N
S
livre, Maria já passava dos 120 km/h na avenida Desembargador a) b) c) d)
Moreira e, para se orientar melhor na aldeota, a exímia motorista
sempre mantinha presa ao painel do carro uma bússola sensível.
Teresa, sentada no banco do carona, segurava um bastão
eletrizado com grande carga positiva +q, tendo o cuidado de
Questão 05 (Cesgranrio)
mantê-lo sempre imóvel em relação ao veículo. Lá pelas tantas,
avistaram o Raul, sentado na calçada, segurando outra bússola e As linhas de força do campo magnético terrestre (desprezando-se
a inclinação do eixo magnético) e a indicação da agulha de uma
outro bastão eletrizado com grande carga negativa −q.
bússola colocada em P1, sobre a linha de força, são mais bem
A respeito das interações elétricas e magnéticas nesse episódio, representados por (leia sobre o campo magnético terrestre na
considere as seguintes afirmativas: teoria da apostila) :
I. A bússola do painel do carro é perturbada pelo campo (NG = polo norte geográfico e SG = polo sul geográfico.)
magnético gerado pela carga +q; a) b)
II. Durante a passagem do carro, a bússola do Raul é perturbada
pelo campo magnético gerado pela carga +q;
III. Durante a passagem do carro, a carga +q exerce sobre a carga
−q uma força elétrica.
Pode-se afirmar corretamente que:
a) apenas III está errada;
b) apenas II está correta; c) d)
c) apenas I está errada;
d) apenas III está correta.
e) todas estão corretas

Questão 02 (UFRN)
Considerando a interligação existente entre a Eletricidade e o
e)
Magnetismo, um observador, ao analisar um corpo eletricamente
carregado que está em movimento, com velocidade constante, em
relação a ele constatará a presença:
a) campos elétrico e magnético cuja resultante é nula.
b) campo elétrico nulo e campo magnético não nulo.
c) campo elétrico não nulo e campo magnético nulo.
d) campos elétrico e magnético não nulos.

Questão 03
Sabemos que apenas materiais ferromagnéticos são fortemente Questão 06 - Maglev Trem levitador
atraídos por ímãs. Assinale a alternativa que contém dois O Maglev é uma espécie de trem sem rodas que possui eletroímãs
conjuntos exclusivamente de materiais ferromagnéticos e de em sua base, e há também eletroímãs no trilho que ele percorre.
materiais não-ferromagnéticos, respectivamente: As polaridades desses eletroímãs são controladas por computador,
a) { ferro, cobre, níquel } , { isopor, madeira, papel } e esse controle permite que o trem levite sobre o trilho bem como
b) { ferro, alumínio, aço } , { cobre, madeira, papel } seja movido para frente ou para trás.
c) { ferro, níquel, alumínio }, { ouro, madeira, cobre } Para demonstrar o princípio do funcionamento do Maglev, um
d) { ferro, aço, níquel } , { isopor, cobre, prata } estudante desenhou um vagão de trem em uma caixa de creme
e) { ferro, cobalto, aço } , { prata, ouro, níquel } dental e colou em posições especiais ímãs permanentes, conforme
a figura.

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147

b)

O vagão foi colocado inicialmente em repouso e no meio de uma


caixa de papelão de comprimento maior, porém de largura muito c)
próxima à da caixa de creme dental. Na caixa de papelão também
foram colados ímãs permanentes idênticos aos do vagão.
Admitindo-se que não haja atrito entre as laterais da caixa de
creme dental, em que se desenhou o vagão, e a caixa de papelão,
para se obter o efeito de levitação e ainda um pequeno movimento
horizontal do vagão sempre para a esquerda, em relação à figura
d)
desenhada, a disposição dos ímãs permanentes, no interior da
caixa de papelão, deve ser a que se encontra representada em:
a)

Questão 08 – Treinando a Regra da Mão Direita


Para treinar a Regra da Mão Direita, determine em cada uma das
figuras abaixo a orientação da força magnética Fm que atuará
sobre a partícula. Observe atentamente o sinal da carga elétrica
b) da partícula em cada caso:

c)

d)
Questão 09
As faces polares de um ímã são encostadas à tela de vidro de um
televisor convencional de tubo, cujas imagens são produzidas por
um feixe de elétrons. Com isso, a
imagem da televisão se distorce:
a) para a esquerda;
b) para a direita;
Questão 07 (UEM 2012)
c) para cima;
A agulha de uma bússola ao ser colocada entre dois imãs sofre um
d) para baixo;
giro no sentido anti-horário. A figura que ilustra corretamente a
posição inicial da agulha em relação aos imãs é e) a imagem não se distorce.
a) Questão 10 (Fuvest)
Assim como ocorre em tubos de TV, um feixe de elétrons move-se
em direção ao ponto central O de uma tela com velocidade
constante. A trajetória dos elétrons é modificada por um campo
magnético B, na direção perpendicular à trajetória, cuja intensidade
varia, em função do tempo t, conforme o gráfico a seguir.
Devido a esse campo, os elétrons incidem na tela, deixando um
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traço representado por uma das figuras a seguir. A figura que pode
Questão 12 - Resolvida
representar o padrão visível na tela é:
Um elétron é lançado num campo magnético uniforme. Qual o tipo
de movimento e qual a trajetória descrita, nos casos:
a) O elétron é lançado na direção das linhas de Campo Magnético
b) O elétron é lançado perpendicularmente às linhas de campo
magnético
c) O elétron é lançado obliquamente às linhas de campo
magnético
Resolução:
a) Em qualquer dos casos, o movimento do elétron é uniforme, pois
a força magnética quando não-nula, é centrípeta.
No caso a, o ângulo  entre v e B é 0º e 180º e, portanto, o
elétron descreve trajetória retilínea.

Dica: nesse gráfico, B positivo quer dizer B para cima , B  = 0º → MRU  = 180º → MRU
negativo quer dizer B para baixo . Assim, o campo magnético b) No caso b, sendo  = 90º, concluímos que o elétron descreve
tanto muda de intensidade quanto inverte o seu sentido trajetória circular. Observe a figura.
periodicamente, sempre se mantendo na vertical. x x elétronx x
v
v
x x x x
Fm

x x x x
v
v
x x x x B

 = 90º → MCU no item b Hélice cilíndrica no item c

c) No caso c, a partícula é lançada obliquamente às linhas de


indução e, portanto, sua trajetória é uma hélice cilíndrica.

Questão 13 (UFPA)
Uma partícula de massa m, carga q > 0 é lançada em uma região
do espaço onde existe um campo magnético uniforme B.
A partícula tem uma velocidade v que forma com a direção de B
um ângulo . Nessas condições podemos afirmar corretamente:
a) A trajetória da partícula é uma circunferência quando  = 0o.
b) A trajetória da partícula é uma circunferência quando  = 180o.
c) A partícula descreve uma trajetória helicoidal se  = 90o.
d) A trajetória da partícula é helicoidal com eixo paralelo a B se
 = 45o.
e) Para  = 90o a partícula descreve uma trajetória retilínea
Questão 11 (UFC) paralela a B.
Uma carga positiva percorre uma trajetória circular com velocidade
constante, no sentido anti-horário, sob a ação de um campo Questão 14 (UFRGS 2015)
magnético uniforme (veja figura). A direção do campo magnético:
Dois campos, um elétrico e outro magnético, antiparalelos (mesma
a) tangencia a trajetória, no sentido horário.
b) tangencia a trajetória, no sentido direção e sentidos opostos) coexistem em certa região do espaço.
anti-horário.
V Uma partícula eletricamente carregada é liberada, a partir do
c) é radial, apontando para o ponto repouso, em um ponto qualquer dessa região. Assinale a
O. Fm alternativa que indica a trajetória que a partícula descreve.
d) é perpendicular ao plano definido a) Circunferencial
por esta página e aponta para fora b) Elipsoidal
dela. c) Helicoidal
e) é perpendicular ao plano definido
d) Parabólica
por esta página e aponta para
dentro dela. e) Retilínea

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Questão 15 Questão 19 (UFC)


Um feixe de elétrons atravessa uma determinada região do espaço Num hipotético detector de partículas, baseado na interação delas
sem sofrer desvio. Pode-se concluir que, nessa região: com um campo magnético, aparecem os traços deixados por três

( ) ( )
a) Não há outro campo magnético a não ser aquele gerado pela +1 −1
partículas: um próton e 1 , um elétron e 0 e um pósitron
presença do feixe de elétrons.
(e 0 )
b) Não há nenhum campo magnético. +1
. Supondo que as partículas cheguem ao detector com
c) Se houver um campo magnético além daquele gerado pela
presença do feixe de elétrons, ele será perpendicular ao valores de velocidade não muito diferentes, entre si, os traços
mesmo. representados na figura a seguir seria, respectivamente:
d) Se houver um campo magnético além daquele gerado pela a) I, II e III
presença do feixe de elétrons, ele será paralelo a esse feixe de I
b) I, III e II
elétrons.
e) Não se pode tirar nenhuma conclusão a respeito de um campo c) II, III e I II
magnético. d) II, I e III
e) III, II e I
Questão 16 (ITA).... calma, é Itapajé ☺ kkkkkk
III
Consideremos uma carga elétrica q entrando com velocidade v
num campo magnético B. Para que a trajetória de q seja uma Questão 20 (UECE)
circunferência é necessário e suficiente que: Em um acelerador de partículas, três partículas K, L, e M, de alta
a) v seja perpendicular a B e que B seja uniforme e constante.
energia, penetram em uma região onde existe somente um campo
b) v seja paralela a B.
c) v seja perpendicular a B. magnético uniforme B , movendo-se perpendicularmente a esse
d) v seja perpendicular a B e que B tenha simetria circular. campo. A figura a seguir mostra as
e) Nada se pode afirmar pois não é dado o sinal de q. trajetórias dessas partículas (sendo
Questão 17 (UFBA) a direção do campo B
perpendicular ao plano do papel,
Uma carga puntiforme q é lançada obliquamente, com velocidade
saindo da folha). Com relação às
V, em um campo de indução magnética uniforme B. A trajetória
cargas das partículas podemos
dessa carga, enquanto estiver sob influência do campo B, é:
afirmar, corretamente, que
a) um círculo
a) as de K, L e M são positivas.
b) uma reta
b) as de K e M são positivas.
c) uma espiral de passo variável
c) somente a de M é positiva.
d) uma hélice cilíndrica de passo variável
d) somente a de K é positiva.
e) uma hélice cilíndrica de passo constante
Questão 18 (Fuvest) Questão 21 (UFPR 2014)
Raios cósmicos são partículas de grande velocidade, provenientes O espectrômetro de massa é um equipamento utilizado para se
do espaço, que atingem a Terra de todas as direções. Sua origem estudar a composição de um material. A figura abaixo ilustra
é, atualmente, objeto de estudos. A Terra possui um campo diferentes partículas de uma mesma amostra sendo injetadas por
magnético semelhante ao criado por um ímã em forma de barra
cilíndrica, cujo eixo coincide com o eixo magnético da Terra. Uma uma abertura no ponto O de uma câmara a vácuo.
partícula cósmica P com carga elétrica positiva, quando ainda
longe da Terra, aproxima-se percorrendo uma reta que coincide
com o eixo magnético da Terra, como mostra a figura.

Essas partículas possuem mesma velocidade inicial v, paralela ao


plano da página e com o sentido indicado no desenho. No interior
desta câmara há um campo magnético uniforme B perpendicular
Desprezando a atração gravitacional, podemos afirmar que a à velocidade v, cujas linhas de campo são perpendiculares ao
partícula, ao se aproximar da Terra: plano da página e saindo desta, conforme representado no
a) aumenta sua velocidade e não se desvia de sua trajetória. desenho com o símbolo . As partículas descrevem então
b) diminui sua velocidade e não se desvia de sua trajetória
trajetórias circulares identificadas por I, II, III e IV.
retilínea.
c) tem sua trajetória desviada para leste. Considerando as informações acima e os conceitos de eletricidade
d) tem sua trajetória desviada para oeste. e magnetismo, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
e) não altera sua velocidade nem se desvia de sua trajetória seguintes afirmativas:
retilínea. ( ) A partícula da trajetória II possui carga positiva e a da
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trajetória IV possui carga negativa. Questão 24


( ) Supondo que todas as partículas tenham mesma carga, a da Uma carga, lançada perpendicularmente a um campo magnético
trajetória II tem maior massa que a da trajetória I. uniforme, efetua MCU de período T e raio R. Se o lançamento
( ) Supondo que todas as partículas tenham mesma massa, a da fosse feito com velocidade 4 vezes maior, o novo MCU teria
trajetória III tem maior carga que a da trajetória II. períodos e raios, respectivamente iguais a:
a) T/2 e R b) T e 4R c) 2T e 2R
( ) Se o módulo do campo magnético B fosse aumentado, todas d) T e 2R e) 4T e 4R
as trajetórias teriam um raio maior.
Questão 25 (UESC)
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima A figura representa uma partícula eletrizada, de massa m e carga
para baixo. q, descrevendo um movimento retilíneo e uniforme, com velocidade
a) V – V – V – F. de módulo v, que penetra e sai da região onde existe um campo
b) F – V – F – V. magnético uniforme de módulo B.
c) V – F – V – V.
d) V – V – F – F.
e) F – F – V – V.

Questão 22 (UEA 2014)


Considere uma câmara em cujo interior atua um campo magnético
constante, indicado por X, perpendicular ao plano da folha e
entrando nela. Um próton, um elétron e um feixe de radiação gama
penetram no interior desta câmara por uma abertura comum, como
mostra a figura. Sabendo-se que a partícula abandona a região do campo no ponto
P, é errado afirmar:
a) A partícula atravessa a região do campo magnético em
movimento circular uniforme.
b) O espaço percorrido pela partícula na região do campo
mv
magnético é igual a .
2qB
c) O tempo de permanência da partícula na região do campo
m
magnético é de .
2qB
d) O módulo da aceleração centrípeta que atua sobre a partícula é
O próton e o elétron passam pela entrada com a mesma igual a B.q.v / m.
velocidade, e os números indicam os possíveis pontos de colisão e) A força magnética realiza trabalho positivo sobre essa partícula.
dos três componentes citados com a parede interior da câmara.
Considerando o próton, o elétron e a radiação gama, os números Questão 26 (Unesp 2014)
correspondentes aos pontos com que eles colidem são, A figura representa a trajetória semicircular de uma molécula de
respectivamente, massa m ionizada com carga +q e velocidade escalar V, quando
a) 2, 4 e 3. b) 3, 5 e 1. c) 1, 4 e 3. penetra numa região R de um espectrômetro de massa.
d) 2, 3 e 4. e) 1, 5 e 3. Nessa região atua um campo magnético uniforme perpendicular ao
plano da figura, com sentido para fora dela, representado pelo
Questão 23 (PUC-SP - 2018.2) símbolo . A molécula atinge uma placa fotográfica, onde deixa uma
Considere uma região do espaço que possua um campo magnético marca situada a uma distância x do ponto de entrada.
uniforme B. Nela são lançadas duas partículas V e W com
velocidades inicias perpendiculares à direção do campo magnético.
Admita que as partículas fiquem sujeitas exclusivamente à ação da
força magnética. Com base nos dados da tabela abaixo referente
às partículas, assinale a alternativa que corretamente relaciona os
raios R das suas trajetórias bem como os períodos T dos seus
movimentos.
Partícula V Partícula W
carga elétrica +q −3q
Velocidade inicial V 2V
massa m m/2
a) RW = 3RV e TV = 3TW
b) RW = 2RV e TW = 3TV
c) RV = 2RW e TW = 6TV
d) RV = 3RW e TV = 6TW Considerando as informações do enunciado e da figura, é correto
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151

afirmar que a massa da molécula é igual a Questão 31 (UFCE)


q  V B  x 2  q B q B Uma partícula eletrizada é lançada, perpendicularmente, a um
a) b) c) campo magnético. A grandeza física que permanece constante é:
2 Vx 2V x
a) a força magnética
qx q B  x
d) e) b) a velocidade
2 B  V 2V c) energia cinética
Questão 27 (PUC RJ) d) a quantidade de movimento
Cientistas creem ter encontrado o tão esperado “bóson de Higgs” e) a aceleração centrípeta
em experimentos de colisão próton-próton com energia inédita de
Questão 32
4 TeV (tera elétron-Volts) no grande colisor de hádrons, LHC.
Os elétrons são acelerados, adquirindo velocidades de grande
Os prótons, de massa 1,7  10–27 kg e carga elétrica 1,6  10–19 C,
valor, dentro de um tubo de televisão, por:
estão praticamente à velocidade da luz (3  108 m/s) e se mantêm a) Um campo magnético.
em uma trajetória circular graças ao campo magnético de 8 Tesla, b) Um filamento aquecido.
perpendicular à trajetória dos prótons. c) Ondas de radio.
Com esses dados, a força de deflexão magnética sofrida pelos d) Um campo elétrico.
prótons no LHC é em newtons: e) Um intenso feixe de luz.
a) 3,8  10–10 b) 1,3  10–18 c) 4,1  10–18
d) 5,1  10–19 e) 1,9  10–10
Questão 28 - UniChristus Medicina 2017.2 Questão 33 - (UECE - 1ª fase)
Durante as intervenções cirúrgicas, os médicos anestesistas se Quando comparamos as forças exercidas por campos elétricos E
utilizam de um aparelho para monitorar os gases respiratórios de e magnéticos B sobre uma partícula dotada de carga elétrica,
pacientes submetidos a cirurgia. O isoflurano – cuja massa quando lançada nesses campos, podemos afirmar corretamente
individual de cada molécula vale de 310–25 Kg - é um gás que é que:
monitorado frequentemente. No aparelho, uma molécula de a) a força elétrica e a força magnética são sempre paralelas à
isoflurano ionizada, com carga q = +1,610–19 C, submetida a um velocidade.
campo magnético de módulo constante, movimenta-se em uma b) a força elétrica e a força magnética são sempre perpendiculares
à velocidade.
trajetória circular de raio 0,1 m com uma velocidade de intensidade
c) para um dado campo elétrico uniforme, existe sempre uma
constante v = 6,4103 m/s. Por meio desses dados e considerando direção da velocidade para a qual a força elétrica é nula, o que
que a única força atuante sobre o íon seja a força magnética, a não acontece com a força magnética.
magnitude do campo magnético que o aparelho está aplicando d) a força magnética nunca realiza trabalho sobre a carga,
sobre a molécula de isoflurano vale: enquanto a força elétrica sempre realiza trabalho.
a) 120 militesla. b) 150 militesla. c) 180 militesla. Questão 34 -
d) 200 militesla. e) 240 militesla. Uma partícula estava se movendo com velocidade V e penetrou
Questão 29 - (Medicina Unichristus 2015.1) uma região com dois campos B e E uniformes e cruzados, como a
Em um forno de micro-ondas, o magnetron emite ondas figura abaixo. Sabendo que a partícula passou sem sofrer desvio
eletromagnéticas com uma frequência na ordem de 2667 MHz (trajetória 2), determine:
(Mega = 106). Considerando  = 3 e sabendo que a massa de um a) o sinal da carga elétrica, com base na figura;
b) a velocidade V da partícula, dado sua massa m = 20g,
elétron vale, aproximadamente, 910−31 kg, pode-se afirmar que,
E = 300 N/C e B = 0,25 T;
para um elétron se mover em órbita circular com essa frequência, o
c) Se um elétron (carga negativa) fosse lançado com velocidade
campo magnético necessário será no valor de (em teslas):
V = 1000 m/s no lugar dessa partícula , qual das forças agindo
a) 0,03 b) 0,05 c) 0,06 d) 0,09 e) 0,1 sobre ele seria maior, FE ou FM ? Qual das trajetórias ele
Questão 30 - UniChristus Medicina seguiria: 1, 2 ou 3 ?
A Terra é um ímã gigante cujas linhas de indução se assemelham
às de um ímã reto, que vão do polo norte magnético (sul 1
X X X X X
geográfico) para o polo sul magnético (norte geográfico). Assim, o
campo magnético no Equador é aproximadamente constante e sua FMag
magnitude é 5 x 105 T. Se não levar em conta a resistência do ar e X X X X
2
a força da gravidade, um corpo com carga elétrica q = 0,1 μC e
massa m = 10 g poderia descrever uma órbita circular pela linha X X B V X X
do Equador e próxima a superficíe (R equador = RTerra), como FE
resultado da força magnética. Para que isso aconteça, a X X X X X 3
velocidade angular necessária seria de:
E
a) 50 rad/s b) 25 rad/s. c) 10 rad/s. d) 5 rad/s. e) 1 rad/s.

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Questão 35 (UFRGS) espectrômetro de massa. (Despreze o campo gravitacional.)


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no De acordo com a figura e pelo que se sabe acerca dos fenômenos
fim do enunciado que segue, na ordem em que aparecem. magnéticos, pode-se afirmar que:
Um elétron atravessa, com velocidade constante de módulo v, uma
região do espaço onde existem campos elétrico e magnético
uniformes e perpendiculares entre si. Na figura abaixo, estão
representados o campo magnético, de módulo B, e a velocidade do
elétron, mas o campo elétrico não está representado.

Desconsiderando-se qualquer outra interação, é correto afirmar


que o campo elétrico ________ página, perpendicularmente, e que
seu módulo vale _________.
a) penetra na, vB
b) emerge da, vB a) o trabalho realizado pela força magnética (Fm) vale W = Fm.R ,
c) penetra na, eB onde R é o raio da trajetória.
d) emerge da, eB b) o tempo para percorrer a semicircunferência foi de t = 2m / B.
e) penetra na, E/B
c) o íon atravessou as placas, onde existe um campo elétrico, com
Questão 36 (PUC RS 2014) aceleração constante e diferente de zero.
Um seletor de velocidades é utilizado para separar partículas de d) durante a trajetória curva, a força elétrica fez o papel da
uma determinada velocidade. Para partículas com carga elétrica, resultante centrípeta.
um dispositivo deste tipo pode ser construído utilizando um campo e) não houve variação da energia cinética, durante a parte circular
magnético e um campo elétrico perpendiculares entre si. Os do trajeto.
valores desses campos podem ser ajustados de modo que as
partículas que têm a velocidade desejada atravessam a região de Questão 38 – Fuvest 2014
atuação dos campos sem serem desviadas. Partículas com carga elétrica positiva penetram em uma câmara
Deseja-se utilizar um dispositivo desse tipo para selecionar prótons em vácuo, onde há, em todo seu interior, um campo elétrico de
módulo E e um campo magnético de módulo B, ambos uniformes e
que tenham a velocidade de 3,0104 m/s. Para tal, um feixe de
constantes, perpendiculares entre si, nas direções e sentidos
prótons é lançado na região demarcada pelo retângulo em que
indicados na figura.
existe um campo magnético de 2,010−3T perpendicular à página e
nela entrando, como mostra a figura a seguir. As partículas entram na câmara com velocidades perpendiculares
aos campos e de módulos V1 (grupo 1), V2 (grupo 2) e V3 (grupo
3). As partículas do grupo 1 têm sua trajetória encurvada em um
sentido, as do grupo 2, em sentido oposto, e as do grupo 3 não têm
sua trajetória desviada. A situação está ilustrada na figura abaixo.

Nessas condições, o módulo e a orientação do campo elétrico


aplicado na região demarcada, que permitirá selecionar os prótons
com a velocidade desejada, é
a) 60 V/m – perpendicular ao plano da página – apontando para
fora da página
b) 60 V/m – perpendicular ao plano da página – apontando para
dentro da página
c) 60 V/m – no plano da página – apontando para baixo
Considere as seguintes afirmações sobre as velocidades das
d) 0,15 V/m – no plano da página – apontando para cima partículas de cada grupo:
e) 0,15 V/m – no plano da página – apontando para baixo I. V1  V2 e V1  E / B

Questão 37 - Espectrômetro de massa – Unichristus Medicina II. V1  V2 e V1  E / B


Em salas de cirurgia, anestesistas cirúrgicos usam espectrômetros III. V3 = E / B
de massa para monitorar os gases respiratórios de pacientes
submetidos ao procedimento cirúrgico. Um gás que é Está correto apenas o que se afirma em
frequentemente monitorado é o anestésico isoflurano ionizado
a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III.
(carga = +e). Observe na figura o esquema simplificado do
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Questão 06
Hora de Revisar A figura a seguir representa o Ciclo de Carnot realizado por um gás
Hora de Revisar ideal que sofre transformações numa máquina térmica.
Considerando que o trabalho útil realizado pela máquina, em cada
ciclo, é igual a 1500 J e, ainda que, T 1 = 600 K e T2 = 300 K, é
incorreto afirmar que:
P
A

Questão 01
Um pequeno bloco desliza sem atrito ao longo de um plano
inclinado de 45o em relação à horizontal. Para que a aceleração de B
T1
descida do bloco se reduza à metade, é necessário que haja atrito
entre o plano e o bloco. O coeficiente de atrito, para que isto D C T2
ocorra, deve ser igual a:
2 3 2 1 V
a) b) c) d)
2 2 3 2 a) De B até C o gás expande devido ao calor recebido do meio
Questão 02 externo.
b) A quantidade de calor retirada da fonte quente é de 3000 J.
A lâmpada incandescente moderna é construída com um filamento
c) De A até B o gás se expande isotermicamente.
de tungstênio, que se aquece com a passagem de corrente elétrica d) De D até A o gás é comprimido sem trocar calor com o meio
e fica incandescente, emitindo luz. Para dificultar a oxidação do externo.
filamento metálico, o interior dessas lâmpadas é preenchido e) A variação de entropia no ciclo de Carnot, bem como em
apenas com uma pequena quantidade do gás nobre argônio que, qualquer ciclo termodinâmico, é nula.
sendo inerte, dificulta a oxidação do filamento.
Admita que o argônio no interior de uma lâmpada desligada esteja Questão 07
a 20 graus Celsius, submetido a uma pressão de 300 mmHg. A extremidade de uma mola vibra com um período T, quando uma
Considerando que, quando a lâmpada é “acesa”, a temperatura do certa massa M está ligada a ela. Quando essa massa é acrescida
gás cresce bastante, chegando a 120 graus Celsius, a pressão que de uma massa m, o período de oscilação do sistema passa para
o gás atinge vale aproximadamente: 3T/2. O prof. Renato Brito pede que você determine a razão
m / M entre as massas :
a) 1800 mmHg
5 9 5 1 1
b) 400 mmHg a) b) c) d) e)
c) 1200 mmHg 9 4 4 2 3
d) 600 mmHg
Questão 08 (UECE)
Questão 03 Um gás ideal se expande em um processo isotérmico constituído
Um colchão de isopor de 2,0 m de comprimento por 40 cm de por quatro etapas: I, II, III e IV, conforme a figura abaixo.
largura e 5 cm de altura flutua em posição horizontal sobre a água
de uma piscina. Um banhista deita-se sobre o colchão, que
permanece em posição horizontal, boiando com a água aflorando
justo na sua superfície superior. Conclui-se que a massa do
banhista vale aproximadamente:
a) 100 kg b) 80 kg c) 60 kg d) 40 kg

Questão 04
Um raio de luz que se propaga no ar incide sobre a superfície
plana polida de um bloco de cristal com um ângulo de incidência . As variações de volume ΔV nas etapas são todas iguais. A etapa
Sabendo que o índice de refração do cristal vale 3 , determine o onde ocorre maior troca de calor é a
ângulo  para que o raio refletido seja perpendicular ao raio a) III. b) I. c) II. d) IV.
refratado.
Questão 09 - Mackenzie
Questão 05 Uma partícula realiza um M.H.S. (movimento harmônico simples),
A pequena Jucilene adora brincar com as bolas da árvore de natal segundo a equação x=0,2cos(/2 + .t /2), no S.I.. A partir da
de sua mãe. Certa vez, posicionou sua boneca Barbie de altura posição de elongação máxima, o menor tempo que esta partícula
24 cm a 3 cm da bola metálica, e observou uma imagem da gastará para passar pela posição de equilíbrio é:
boneca com altura 16 cm. Determine o raio dessa bola da árvore a) 0,5 s b) 1 s c) 2 s d) 4 s e) 8 s
de natal de sua mãe.
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Questão 10 – (UFPA) Questão 12 – (UEFS 2018.2)


O arco-íris é um fenômeno óptico que acontece quando a luz Dois garotos brincam com um bloco de madeira no chão plano e
branca do Sol incide sobre gotas esféricas de água presentes na horizontal. Em determinado momento, um deles empurra o bloco
atmosfera. A figura abaixo mostra as trajetórias de três raios de luz, que passa por um ponto A com velocidade VO e, após percorrer
um vermelho, um verde e um violeta que estão num plano que uma distância d em linha reta, para em um ponto B devido ao atrito
passa pelo centro de uma esfera (também mostrada na figura). entre ele e o solo.
Antes de passar pela esfera, estes raios fazem parte de um raio de
luz branca incidente.

Sendo g a aceleração da gravidade local, o coeficiente de atrito


cinético entre o bloco e o solo é igual a:
Vo2 2Vo2 Vo2 Vo Vo
a) b) c) d) 2
e)
2gd 2gd 2 gd gd
2d
Questão 13 – (UEFS 2018.2)
Para exercitar sua pontaria, Guilherme lança uma pequena flecha
Analisando as trajetórias destes raios quando passam do meio de 50 g tentando acertar uma maçã apoiada na cabeça de um
para a esfera e da esfera, de volta para o meio, é correto afirmar boneco, ambos em repouso em relação ao solo. A flecha atinge a
que maçã e permanece presa a ela, constituindo um sistema que passa
a) o índice de refração da esfera é igual ao índice de refração do a se mover com velocidade de 1,25 m/s, como representado na
meio. figura.
b) o índice de refração da esfera é maior do que o do meio e é
diretamente proporcional ao comprimento de onda  da luz.
c) o índice de refração da esfera é maior do que o do meio e é
inversamente proporcional ao comprimento de onda  da luz.
d) o índice de refração da esfera é menor do que o do meio e é
diretamente proporcional ao comprimento de onda  da luz.
e) o índice de refração da esfera é menor do que o do meio e é
inversamente proporcional ao comprimento de onda  da luz.

Questão 11 – (Unicamp) Sabendo que a maçã tem 150 g de massa e desprezando o atrito,
Um objeto é disposto em frente a uma lente convergente, conforme a velocidade da flecha imediatamente antes de atingir a maçã era:
a figura abaixo. Os focos principais da lente são indicados com a
a) 5,0 m/s. b) 4,5 m/s. c) 3,0 m/s. d) 2,5 m/s. e) 2,0 m/s.
letra F. Pode-se afirmar que a imagem formada pela lente
Questão 14 - UEFS 2018.2
Uma bola de borracha é lançada obliquamente da posição A com
velocidade inicial v0 inclinada de um ângulo α em relação à
horizontal. A bola colide contra o solo no ponto B de forma
perfeitamente elástica e volta a subir.

Desprezando a resistência do ar e o atrito, no ponto C, posição de


máxima altura da bola após a colisão com o solo, a altura da bola
a) é real, invertida e mede 4 cm. (hC) e sua velocidade escalar (vC) satisfazem a relação:
b) é virtual, direta e fica a 6 cm da lente. a) hC = hA e vC = v0 ∙ cos b) hC > hA e vC = v0 ∙ sen
c) é real, direta e mede 2 cm. c) hC > hA e vC = v0 ∙ cos d) hC = hA e vC = v0 ∙ sen
d) é real, invertida e fica a 3 cm da lente. e) hC = hA e vC = v0

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y
Aula 1 – Interações entre Cargas Elétricas e Campos Magnéticos Feixe de
1) C, veja os conceitos explicados na questão 1 de classe. elétrons e-
2) D, veja os conceitos explicados na questão 1 de classe. x
3) D
4) C
FM
V
5) E gn
étic
a
ma ireita
6) A rç a d
Para o vagão levitar, os polos magnéticos da sua base devem ser
Fo ara a
p B y
dispostos de maneira que exista repulsão entre os imãs, portanto as
x
alternativas [D] e [E] estão descartadas por apresentarem atração.
Para acontecer o deslocamento para a esquerda, a disposição dos flet
ido
de eita
imãs na parte anterior e posterior do vagão, quando tomados da i xe
Fe ara d
ir
esquerda para a direita, respectivamente, deve apresentar atração e p

repulsão. Observando-se, com isso, a impossibilidade deste movimento


para a alternativa [B], tendo repulsão nas duas pontas; já o movimento Assim, o elétron varrerá a tela, ora desviando para a esquerda, ora
seria para a direita na alternativa [C]. Sendo assim, a alternativa correta desviando para a direita, sempre no plano horizontal, portanto, o gráfico
é [A]. correto é a letra E. Como se fosse uma pessoa segurando uma
7) C metralhadora, disparando no modo automático, ora apontando a
Somente na situação mostrada, a agulha sofre ação de um binário, metralhadora sempre na mesma reta horizontal, ora mais pra esquerda,
provocando rotação no sentido anti-horário. ora mais para a direita. O que você veria na parede ? Um rastro de
balas formando apenas uma reta horizontal.
11) E
12) Questão Resolvida
13) D
14) E
15) D
8) a) , b) , c)  d) , e) , f) 16) A
9) Item A, o campo magnético B aponta do N para o S, ou seja, B aponta 17) E
para baixo . Você encostou esse ímã na tela daquelas TVs antigas de 18) E
tuo, os elétrons estão vindo de dentro da TV em direção à tela, ou seja, Comentário: Ao se aproximar do polo norte, a partícula estará com a
a velocidade V dos elétrons aponta saindo do papel V, elétrons têm sua velocidade paralela ao campo magnético que entra no polo ártico
carga negativa, use a regra da mão direita agora e conclua que a força terrestre. Ora, se V//B, então teremos força magnética Fm nula.
magnética para a esquerda  19) D, note que 2 partículas foram para baixo e apenas uma foi para
10) E cima. Pelo enunciado, o pósitron (+e) e o próton (+e) são ambos
Comentário do prof. Renato Brito: positivos, portanto, deduzimos que foram eles dois que desviaram
De acordo com o gráfico, o campo magnético sempre aponta na para baixo.
vertical, mas sua intensidade varia senoidalmente com o tempo. 20) C
Quando seu valor algébrico é positivo B > 0, então B aponta para cima 21) D
B, por exemplo, e quando seu valor algébrico é negativo (B < 0), 22) E
então B aponta para baixo B. Com isso, há duas possibilidades para Como aprendemos nas aulas de Ondas, os raios X e raios gama são
a força magnética FM: ondas eletromagnéticas, portanto, não tem carga, não são desviadas
por campos elétricos ou magnéticos. Assim, nessa questão, eles
Possibilidade 1: quando o campo magnético apontar para cima B, a passam sem sofrer desvio atingindo o ponto 3.
força magnética desviará o elétron no plano horizontal para a Pela regra da mão direita, quando as
esquerda, como mostra a figura a seguir. partículas positivas (+) estão na entrada (veja
figura) elas têm velocidade para cima V,
y tica
né da
ç
ag
a m sq u e
r sofrem B para dentro da folha B, portanto
r e
Fo a a
pa
r sofrem força magnética para a esquerda
Feixe de B x FM . Assim, sabemos que as cargas
elétrons e- FM ido positivas serão desviadas para a esquerda
flet
d e e rd a
i xe
Fe a esq
u (podendo ser 1 ou 2) e que o elétron (carga
y pa
r
negativa) é desviado para a direita podendo
V ser 4 ou 5). A figura ilustra possíveis
trajetórias para o próton e para o elétron. O
x desempate é obtido pelos raios das trajetórias.
Como sabemos, o raio da trajetória é dado por pelo habib:
mv
R= .
qB
Como a massa do próton é cerca de 1.840 vezes a massa do elétron, o
raio da trajetória do próton também é 1.840 vezes maior. Assim, o raio
Possibilidade 2: quando o campo magnético apontar para baixo B,
de curvatura da trajetória do próton deve ser bem grande (curva bem
a força magnética desviará o elétron no plano horizontal para a aberta) portanto, dentre as opções 1 e 2 para o próton, escolhemos a
direita, como mostra a figura abaixo. de maior raio (R1 > R2) portanto escolhemos a 1.
Como a massa do elétron é muito pequena, o raio da trajetória do
elétron deve ser muito pequena (curva bem fechada) portanto, dentre
as opções 4 e 5 para o elétron, escolhemos a de menor raio
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(R5 < R4) portanto escolhemos a 5. Qual a aceleração a de descida da caixa, quando a rampa é lisa ?
Dentre as alternativas dadas na questão, na ordem pedida, a melhor N Fat
N
opção é 1, 5 e 3. a a*
23) D
24) B
25) E
26) E P.cos P.sen P.sen
P.cos
27) A  
F = q.v.B = 1,6 10−19  3 108  8 = 3,84 10−10N
1º caso – sem atrito 2º caso
28) A, Use o Habbib R = m.V / q.B e ache o valor de B
29) D FR = m.a  P.sen = m.a
Resolução:
m.g.sen = m.a  a = g.sen [eq1]
2m 1 2m
=  = 
q.B f q.B Qual a aceleração a* de descida da caixa, quando a rampa tem atrito
2 m  f 2  3  (9  10−31)  (2,6 109 ) (cinético) ?
B= =  0,087T
q 1,6 10−19 FR = m.a*
P.sen − Fat = m.a*
30) D
Comentário: Nesse caso, ele mandou desprezar a força peso. m.g.sen − u.N = m.a* , com N = m.g.cos
Apenas a força magnética vai agir. Como é movimento circular m.g.sen − u.m.g.cos = m.a* , portanto:
mv a* = g.(sen − u.cos) [eq2]
uniforme, o raio desse movimento é dado pelo Habib: R = .
qB
Segundo o enunciado, devemos ter: a* = a/2  a = 2.a*
V
Sendo  = , temos que: a = 2.a* , substituindo as relações eq1 e eq2, vem:
R
g.sen = 2.g.(sen − u.cos)
m.V V B.q B.q 5 105  (0,1) 10−6
R=  =  = = = 5 rad / s sen = 2.sen − 2.u.cos
q B R m m 10 10−3 kg
2.u.cos = sen  u = (1/2).tang() = (1/2).tang(45o)
31) C
u = 0,5
32) D
33) D, se a partícula for lançada num campo elétrico, a força elétrica 2) B, não esqueça de passar de Celsius para kelvin.
3) D
certamente realizará trabalho.
4) 60o
34) a) positiva, b) 1200 m/s, c) FE, trajetória 1 (note que houve uma Comentário: A figura abaixo mostra o diagrama de raios.
mudança do sinal da carga elétrica da partícula, do ítem a para o
Pelo pedido da questão, temos  +  + 90o = 180o 
item c)
 +  = 90o  sen = cos
35) B
nar.sen = nvidro.sen refletido
36) C nar.sen = nvidro.cos  
Aplicando as regras práticas do eletromagnetismo (mão direita ou mão
1.sen = 3 cos ar
esquerda), constatamos que a força magnética sobre o próton tem
vidro
sentido para cima, no plano da página. sen
= 3  tg = 3
Se o movimento da partícula é retilíneo e uniforme, a resultante das cos   refratado
forças agindo sobre ela deve ser nula, sendo, então, a força elétrica de
 = 60o
mesma intensidade que a magnética, mas de sentido oposto, ou seja,
no plano da figura e para baixo. 5) 12 cm
Como a partícula tem carga positiva, a força elétrica e o campo 6) A
elétrico têm o mesmo sentido, também no plano da página e 7) C
apontando para baixo, conforme ilustrado na figura.
M 3T M+m
Comentário: T = 2. , = 2.
K 2 K
Dividindo uma relação pela outra, membro a membro, e elevando ao
quadrado de ambos os lados, temos:
T M  K  4 M m 5
= .   =  4m = 5M  =
Calculando a intensidade desse campo elétrico.  3T  K  M+m 9 M+m M 4
 2 
Dados: v = 3 104 m / s; B = 2 10−3 T.  
Do equilíbrio: 8) B, isotérmico U = 0, Q =  = área sob o gráfico.
Fe = Fm  q E = q v B  9) B, veja que  = /2 rad,  = 2/ e o tempo que leva para
percorrer UMA AMPLITUDE no MHS vale T/4. Se ainda tiver em
E = v B = 3  104  2  10−3  E = 60 V/m. dúvida, reveja a questão 9 de classe de MHS pagina 215.
37) E 10) C, lembre-se que F, n, , V e também lembre que C = F,
38) E com C = constante, portanto F implica , assim podemos
completar escrevendo ,F, n, , V e , portanto,  e n são
HORA DE REVISAR – página 153 inversamente proporcionais;
1) D
Comentário:
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11) A, caso CC’, real invertida e maior, F = +2, P = +3 cm, ache P’ = 6


cm, ache A = −2, use A = i / O, com O = altura do objeto = 2 cm e
ache i = 4 cm.
12) A, use trabalho e energia, Tfat = Ecin F − Ecin i
13) A, conservação da QDM, bem fácil
14) C

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