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Introdução

O ilustrado trabalho, dás conceitos que são como ponto de partida para o estudo mais aprofundado dos
materiais ferromagnético, nos conteúdos seguintes. Esta revisão, em forma pesquisa, levanta já um
pouco do véu sobre algumas das questões importantes de carácter técnico-económico, nomeadamente
as saturação magnéticas, gerador de indução e os efeitos da temperatura no ferromagnético
Aumentando-se a corrente, aumenta-se a fmm, assim maior se torna a magnetização do núcleo ate
atingir um nível máximo de magnetizarão (Joelho), nesse ponto não importa o quanto aumentamos a
fmm, a magnetização não vai aumentar. A relação entre o campo magnetizante H e o campo
magnético B pode também ser expresso como a permeabilidade, Diferentes materiais tem diferentes
níveis de saturação; Os materiais magnéticos podem manter-se magnetizados mesmo depois de
retirarmos a fmm que o magnetizou.
Para remover a magnetização, ou imantação, deve-se aplicar uma nova fmm contraria e com
intensidade suficiente a que o magnetizou, e o fluxo residual após o campo H ser zerado, e a
intensidade de campo que se deve aplicar para eliminar o fluxo residual. Tecnicamente, acima da
saturação, o campo B continua aumentando, mas com razão para magnética, a qual é 3 ordens de
magnitude menor que a razão ferromagnético vista abaixo da saturação. A relação entre o campo
magnetizante H e o campo magnético B pode também ser expresso como a permeabilidade.
A permeabilidade de materiais ferromagnético não é constante, mas depende de H. Em materiais
saturáveis a permeabilidade aumenta com H ao máximo, então inverte-se quando se aproxima da
saturação e diminui para um.
Objectivos gerais

 Estudar como as matérias magnéticos alcançam estado de saturação magnética vista na curva
de histerese, e conhecer os geradores de indução magnéticas.

Objectivos específicos

 Entender conceitos básicos de saturação magnéticas, e a permeabilidades magnéticas dos seus


matérias,
 Identificar por meio de interpretação na curva de magnetização dos matérias magnéticas em
função das suas permeabilidades.
 Explicar a origem de indução por meio de gerador de indução (indução electromagnéticas).

Metodologias

Na elaboração deste trabalho, consideram-se dois momentos distintos. O primeiro, assente


essencialmente numa base de pesquisa teórica, apoia-se em materiais técnicos e científicos de
pesquisa, tais como livros, artigos científicos e catálogos de empresas de materiais. Assim, procede-se
a uma selecção da informação recolhida, para uma posterior análise e comparação da mesma.

A metodológica científica é um conjunto de técnicas e processos que servem para a investigação de


algum objecto de estudo. É a partir dela que conseguimos construir uma pesquisa sobre qualquer
objecto do mundo natural ou teórico.

Segundo Marconi e Lakatos (2007, p. 17), a metodologia nasce da concepção sobre o que pode ser
realizado e a partir da “tomada de decisão fundamenta-se naquilo que se afigura como lógico, racional,
eficiente e eficaz”.

Para Gil (1999), o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos utilizados
para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento científico, é necessária a
identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o método que possibilitou chegar
ao conhecimento.

Pesquisa: quanto ao tipo

Como ensina Fonseca (2002, p. 32) a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de
referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos
científicos, páginas de Web sites.
 Marconi; Lakatos, 2017, p. 01) vai além: para ele, a pesquisa é um “procedimento reflexivo metódico,
controlado e crítico, que permite descobrir novos acontecimentos ou dados, relações ou leis, em
qualquer campo do conhecimento”. Neste contexto a pesquisa e bibliográficas.

Pesquisa: quanto à natureza

As pesquisas científicas podem ser classificadas quanto à natureza (básica ou aplicada), quanto ao tipo
(bibliográfica, documental, campo, experimental, exploratória, descritiva, entre outras) e quanto à
abordagem (quantitativa ou qualitativa) (ANDRÉ, 1984; THIOLLENT, 1985; LUDKE; ANDRÉ,
1986; GIL, 1991; SANTOS, 1989; RODRIGUES; LIMENA, 2006; SEVERINO, 2007; YIN, 2010;
APPOLINÁRIO, 2011).

A pesquisa científica usualmente é iniciada com a busca de referências (artigos e livros científicos)
actualizadas sobre o tema que o pesquisador está interessado. A partir disso, faz-se um mapeamento do
que existe sobre a temática, o que já foi pesquisado e quais argumentos permitem entender o que
pretende pesquisar. Nesse universo de estudo, outras formas de pesquisa são possíveis de serem
desenvolvidas, entre as quais destacamos algumas possibilidades. A pesquisa, quanto à natureza, pode
ser diferenciada entre básica e aplicada.
Para o trabalho em epígrafe a pesquisa tem a natureza básica.

Fundamentação teórica

Conceitos básicos

Saturação magnética é o estado alcançado quando um aumento na aplicação externa de um campo


magnético H não pode aumentar a magnetização do material adicionalmente, de modo que a indução
magnética (ou densidade de fluxo)  B limita-se. Nesta condição o material de um ímã está totalmente
magnetizado, e virtualmente todos os domínios magnéticos estão alinhados na mesma direcção,
contrariamente a um ímã que não está totalmente saturado, quando alguns dos domínios magnéticos
não estão em alinhamento ao longo do eixo principal do material.
Gerador de indução (Indução electromagnética)  é o fenómeno relacionado ao aparecimento de
uma corrente eléctrica em um condutor imerso em um campo magnético, quando ocorre variação do
fluxo que o atravessa.

A maioria dos equipamentos eléctricos depende directamente ou indirectamente do magnetismo. Sem


ele, o mundo eléctrico que conhecemos hoje não existiria. Há poucos dispositivos eléctricos utilizados
actualmente que não empregam o magnetismo.
Os materiais magnéticos são aqueles que são atraídos ou repelidos por um ímã e que podem ser
magnetizados por eles mesmos. O ferro e o aço são os materiais magnéticos mais comuns.
Os ímãs permanentes são aqueles constituídos por materiais magnéticos duros, como por exemplo, o
aço cobáltico, que mantém o seu magnetismo quando o campo magnetizador é afastado. A
permeabilidade se refere à capacidade do material magnético de concentrar o fluxo magnético.
Qualquer material facilmente magnetizado tem alta permeabilidade.

Classificao dod matérias magnéticos


A classificação dos materiais magnéticos em magnéticos e não-magnéticos baseia-se nas fortes
propriedades magnéticas do ferro. Entretanto, como materiais magnéticos fracos podem ser
importantes em certas aplicações, a classificação é feita de acordo com três grupos:

1. Materiais ferromagnéticos. Neste grupo estão o ferro, o aço, o níquel, o cobalto e algumas
ligas comerciais, como o alnico e o Permalloy. Os ferrites são materiais não-magnéticos que
possuem as propriedades ferromagnéticas do ferro. O ferrite é um material cerâmico. A
permeabilidade dos ferrites se situa na faixa de 50 a 3.000. Uma aplicação comum é o núcleo
de ferrite das bobinas dos transformadores de RF (rádio frequência.

2. Materiais paramagnéticos. Neste grupo estão incluídos o alumínio, a platina, o manganês e o


cromo. A permeabilidade relativa é ligeiramente maior do que 1.

3. Materiais diamagnéticos. Neste grupo estão o bismuto, o antimônio, o cobre, o zinco, o


mercúrio, o ouro e a prata. A sua permeabilidade relativa é menor do que 1.

Intensidade de campo H

Se uma bobina com certo número de amperes-espira for esticada até atingir o dobro do seu
comprimento original, a intensidade do campo magnético, ou seja, a concentração das linhas de força,
terá a metade do seu valor original. A intensidade do campo depende, portanto, do comprimento da
bobina. Expressando na forma de equação,
H= ¿ (1)
l

Onde:
H=¿ Intensidade do campo magnético, amperes-espira por metro ( Ae/m)
¿= Amperes-espira, A
l=¿ Distância entre os pólos da bobina, m

A Equação (10-3) se aplica a um solenóide. H é a intensidade no centro de um núcleo de ar. Com um


núcleo de ferro, H é a intensidade através do núcleo todo e l é o comprimento ou a distância entre os
pólos do núcleo de ferro.

Curva de magnetização BH

A curva BH (Figura 1) é usada para mostrar a densidade de fluxo B decorrente de um aumento na


intensidade do campo H. Esse gráfico mostra duas curvas, com valores típicos, relativas a dois tipos de
ferro doce. Ele mostra que, para o ferro doce número 1, B aumenta rapidamente ao se aumentar H,
antes de formar o 'joelho" e tomar-se saturado para H=2.000 Ae/ m , B=0,2T . Após o joelho, qualquer
acréscimo em H produz um efeito muito pequeno no valor de B. O ferro doce número 2 requer um
valor de H muito maior para atingir o seu nível de saturação em H=5.000 Ae/m , B=0,3 T . Obtêm-se
curvas semelhantes para todos os materiais magnéticos. O ar, sendo não magnético, apresenta um
perfil BH muito baixo (Figura 1).
A permeabilidade μ de um material magnético é dada pela razão entre B e H.
B
μ= (2)
H
O seu valor médio é medido no ponto onde o joelho começa estabilizar. A Figura 10-12 ilustra a
permeabilidade média ou normal da seguinte forma:

B 0,2 −4
μ Para o ferro doce número 1 μ= = =1∗10 (T . m)/ Ae
H 2000

B 0,3 −5
μ Para o ferro doce número 1 μ= = =6∗10 (T .m)/ Ae
H 5000

Figura 1 Gráfico BH típico para dois tipos de ferro doce.

Figura 1.1 saturações magnéticas

Em unidades do SI, a permeabilidade do ar é μ0 =4 π x 10−7 ou 1,26 x 10−6 . Para se calcular μ, o valor


da permeabilidade relativa μr , deve ser multiplicado por μ0 .

μ=μ r∗μ 0 (3)


Histerese
Quando a corrente no fio de uma bobina é invertida, milhares de vezes por segundo, a histerese pode
ser responsável por uma perda considerável de energia. Histerese quer dizer "seguir atrás", ou seja, o
fluxo magnético num núcleo de ferro segue atrás dos aumentos ou diminuições da força
magnetizadora.
O laço de histerese é formado por uma série de curvas que mostram as características de um material
magnético (Figura 2). Correntes em sentidos opostos produzirão intensidade de campo+ H e−Hem
sentido oposto. De forma similar, são mostradas as polaridades opostas para a densidade de fluxo
+ B e−B. A corrente começa no centro O (zero) quando o material não está magnetizado. A linha
pontilhada é identificada como a curva de magnetização ilustrada na Figura 2. Os valores positivos de
H aumentam o valor de B até a saturação em + B má x· A seguir, H diminui caindo a zero, mas B cai
para o valor B r em virtude da histerese. A corrente que produziu a magnetização original é invertida
de modo que H toma-se negativo. B cai a zero e continua até −Bm á x ·
A seguir, à medida que os valores de -H diminuem, B é reduzido até −Br , quando H é zero. Com uma
variação positiva da corrente, H toma-se positivo, produzindo a saturação em + Bm á x novamente.
Agora o laço de histerese está completo. O laço não volta aos zero no centro em virtude da histerese.
O valor de +Br ou -Br, que é a densidade do fluxo residual após a força magnetizadora chegar a zero
(H=O), é denominado de retentividade ou remanência do material magnético. O valor de −Hc , que é
a força magnetizadora que deve ser aplicada no sentido inverso para reduzir a densidade de fluxo a
zero ( B=O ¿ , é denominado de força coerciva do material.
Quanto maior a área alcançada pela curva de histerese, maior é a perda devido à histerese.

Figura 2. Curva de histerese para Figura 3.Circuito magnético fechado núcleo-ferro


materiais magnéticos.

Efeitos da Temperatura no ferromagnético

A qualquer temperatura superior a 0 K , a energia térmica faz com que os dipólos magnéticos deixem
de estar perfeitamente alinhados. A energia de permuta, associada ao acoplamento de dipólos no
mesmo domínio magnético, está na origem do alinhamento paralelo dos dipólos mas é
contrabalançada pelo efeito desordena dor da energia térmica. Quando a temperatura de um material
ferromagnético é aumentada, a energia térmica acrescentada aumenta a mobilidade dos domínios,
facilitando o alinhamento destes mas impedindo-os também de se manterem alinhados quando o
campo é removido. Consequentemente, a saturação magnética, a remanescência e o campo coercivo
são todos reduzidos a altas temperaturas. Se a temperatura exceder a temperatura de Curie, o
comportamento ferromagnético desaparece. A temperatura de Curie, que depende do material em
questão, pode ser alterada através da mistura de novos elementos nas ligas.
Os dipólos podem permanecer alinhados para temperaturas superiores à de Curie, mas tornam-se
aleatoriamente alinhados quando o campo é removido. Acima da temperatura de Curie, o material
adquire comportamento paramagnético.

Circuito magnético

Um circuito magnético pode ser comparado a um circuito eléctrico no qual uma fem produz uma
corrente. Considere um circuito magnético simples (Figura 3). Os amperes-espira NI da força
magnetomotriz produzem o fluxo magnético. Portanto, a fmm se compara à fem ou à tensão eléctrica e
o fluxo ct, à corrente. A oposição que um material oferece à produção do fluxo é chamada de
relutância, que corresponde à resistência.
A lei de Ohm para os circuitos magnéticos, a qual corresponde a 1=V /R , é

f mm
∅= ( 4)
R

Onde:
∅ = Fluxo magnético,Wb
f mm = Força magnetomotriz, Ae
R = Relutância, Ae/Wb

Relutância R

O símbolo da relutânciaé R - A relutância é inversamente proporcional à permeabilidade. O ferro


possui alta permeabilidade e, portanto, baixa relutância. O ar possui baixa permeabilidade e, portanto,
alta relutância.
A relutância pode ser expressa na forma de uma equação da seguinte forma:
l
R= (5)
μA

Onde:
R = Relutância, Ae/Wb
l = comprimento da bobina, m
μ = Permeabilidade do material magnético, (T · m) / Ae
A = área da secção recta da bobina, m2

Gerador de indução

Indução electromagnética
Em 1831, Michael Faraday descobriu o princípio da indução electromagnética. Esse princípio afirma
que, se um condutor atravessar linhas de força magnética ou se linhas de força atravessarem um
condutor, induz-se uma f em ou uma tensão nos terminais do condutor. Considere um ímã cujas linhas
de força se estendam do pólo norte para o pólo sul (Figura 10-16). Um condutor C, capaz de se
movimentar entre os pólos, é conectado a um galvanómetro G, usado para indicar a presença de uma
fem. Quando o condutor estiver parado, o galvanómetro indicará uma fem zero. Se o fio condutor
estiver se movendo para fora do campo magnético, na posição 1, o galvanómetro ainda indicará zero.
Quando o condutor se deslocar para a esquerda, posição 2, e interceptar as linhas de força magnética, o
ponteiro do galvanómetro se deflectirá para a posição A. Isto indica que uma fem foi induzida no
condutor, porque as linhas de força foram interceptadas. Na posição 3, o ponteiro do galvanómetro
volta a zero, porque nenhuma linha de força está sendo interceptada. Inverta agora o sentido do
condutor, fazendo-o deslocar-se para a direita através das linhas de força, e retome-o para a posição 1.
Durante esse movimento, o ponteiro se deflectirá para B, mostrando que novamente uma fem foi
induzida no fio, mas no sentido oposto. Se mantivermos o fio parado no meio do campo de força na
posição 2, o galvanómetro indicará zero. Se o condutor se mover para cima ou para baixo
paralelamente às linhas de força de modo a não interceptá-las, não haverá fem induzida.

Figura 4. Quando um condutor intercepta as linhas de força, uma tem é induzida no condutor.
Lei de Faraday da tensão induzida
O valor da tensão induzida depende do número de espiras da bobina e da velocidade com que o
condutor intercepta as linhas de força ou o fluxo. Tanto o condutor quanto o fluxo podem se deslocar.
A equação para se calcular o valor da tensão induzida é:

∆∅
vind =N (6)
∆t
Onde:

vind = tensão induzida, V

N = números de espiras da bobina

∆∅
=velocidade com que o fluxointercepta o condutor , Wb /s
∆t

Da Equação (6), vemos que vind é determinado por três factores:


1. Intensidade de fluxo. Quanto mais linhas de força interceptam o condutor, mais alto é o valor da
tensão induzida.
2. Número de espiras. Quanto mais espiras houver na bobina, mais alta será a tensão induzida.
3. Velocidade de intersecção. Quanto mais rápido o fluxo interceptar o condutor ou o condutor
interceptar o fluxo, mais alta será a tensão induzida, porque um número maior de linhas de força
interceptará o condutor num dado intervalo de tempo.

Lei de Lenz

A polaridade da tensão induzida é determinada por meio da lei de Lenz. A tensão induzida tem
polaridade tal que se opõe à variação de fluxo que causa a indução. Quando surge uma corrente
produzida por uma tensão induzida, esta corrente cria um campo magnético em tomo do condutor de
tal modo que o campo magnético do condutor interage com o campo magnético externo, produzindo a
tensão induzida que se opõe à variação do campo magnético externo. Se o campo externo aumentar, o
campo magnético do condutor, provocado pela corrente induzida, será no sentido oposto. Se o campo
externo diminuir, o campo magnético do condutor será no mesmo sentido, mantendo assim o campo
externo.
Conclusão

Ao longo deste trabalho foi descrita a relação entre três das mais importantes grandezas do
magnetismo: o campo magnético, a indução e a permeabilidade magnética. A relação entre elas é dada
pela equação µ=B/ H . O valor das permeabilidades relativas permite inferir sobre o tipo de
magnetismo, aquando da aplicação de um campo magnético. Tal como foi referido anteriormente, a
permeabilidade não é constante, sendo definida por uma permeabilidade máxima e mínima. Nesta
perspectiva, a relação entre B e H não é linear e a sua representação é dada pelo ciclo histérico. Do
ciclo histerético pode concluir-se sobre a natureza do material, se é macio ou duro, e sobre as perdas
histeréticas. Permite também determinar o campo coercivo, a indução de saturação e remanescente.
Saturação é mais claramente vista na curva de magnetização  (também chamada curva BH ou curva
de histerese) de uma substância, como uma flexão à direita da curva (ver gráfico à direita). À medida
que o campo H aumenta, o campo B aproxima-se de um valor máximo assintoticamente, o nível de
saturação para a substância.
Quando as linhas de força são interceptadas por um condutor ou quando as linhas de força interceptam
um condutor, uma fem ou uma tensão é induzida no condutor. E preciso haver um movimento relativo
entre o condutor e as linhas de força a fim de se induzir a fem. Ao mudar o sentido da intersecção,
mudará o sentido da f em induzida. O gerador, por sua vez, é uma máquina que converte energia
mecânica de rotação em energia eléctrica. A energia mecânica pode ser fornecida por uma queda-
d'água, vapor, vento, gasolina ou óleo diesel ou por um motor eléctrico.

Referências bibliográficas

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 LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. DE A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas,
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