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Eq. 1
em que 0 é a permeabilidade do vácuo.
A unidade de indução magnética é o tesla que é igual a um weber por metro quadrado.
A magnetização J em qualquer ponto de um campo magnético é um vector que tem a
mesma direcção de H nesse ponto e é directamente proporcional à intensidade
magnética (no interior da substância). Assim:
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Texto de apoio – Teoria de Circuitos 2022
Circuitos Magnéticos
J H
Eq. 2
em que é a susceptibilidade magnética da substância e é por sua vez uma função
de H. Substituindo a Eq. 2 na Eq. 1 e pondo 1 r , temos:
B 0 r H
Eq. 3
Eq. 4
Em que dS é um elemento da área S.
Os circuitos são em geral resolvidos em função de B e H. Quanto a J raras, vezes é
usado. Quando necessário, o seu valor pode ser tirado da Eq. 1.
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Para uma substância que nunca foi magnetizada (isto é, no estado virgem), podem ser
necessários muitos ciclos de magnetização até se obter um ciclo fechado. O que se
obtém para Hmax designa-se por ciclo limite de histerese, e diz-se que a substância
está magnetizada ciclicamente.
Fig. 1
H dl I
em que o sentido positivo de integração (dl) e o sentido positivo da corrente estão
relacionados pela regra do saca-rolhas.
Esta é muitas vezes conhecida como a lei de Ampere. Ela traduz uma relação
empírica e pode provar-se experimentalmente com, o anel de Rowland.
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Fig. 2
A Fig. 2 mostra em esboço várias formas de bobinadas enroladas num núcleo e os
respectivos sentidos da f.m.m., F.
Eq. 5
Se H entre os dois pontos é constante e tem a mesma direcção que o elemento de
percurso dl, estão H dl H dl cos 0 , e H pode ser colocado fora do sinal de
integração. Então,
b
V Mab H dl H l ab
a
Eq. 6
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Eq. 7
B
H
0 r 0 r S
em que é o fluxo magnético, e S a secção transversal do circuito magnético.
Consequentemente,
l
VM
0 r S
ou
V M RM
Eq. 8
em que
l
RM
0 r S
Eq. 9
é chamada de resistência magnética ou, de preferência de relutância.
0
Eq. 10
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A 2ª lei de Kirchoff para os circuitos magnéticos estabelece que a soma algébrica das
diferenças de potencial magnético ao longo de qualquer percurso fechado é igual à
soma algébrica das forças magnetomotrizes ao longo do mesmo percurso.
V M F N I
Eq. 11
Antes de se escreverem as equações para um circuito magnético aplicando as leis de
Kirchoff, deve-se arbitrar um sentido positivo para os fluxos nos vários ramos e para o
somatório ao longo do circuito. Se o fluxo numa porção do circuito tem o sentido do
somatório a diferença de potencial magnético desta porção entrará no termo do
somatório com sinal positivo, e caso contrário com o sinal negativo. Do mesmo modo,
se a f.m.m. de uma porção do circuito tem o sentido do somatório, entrará no termo do
somatório, com sinal positivo e caso contrário com sinal negativo.
Fig. 3
Suponhamos que os fluxos (1, 2 e 3) se dirigem todos para o nó a.
Para a 1ª lei teremos:
1 2 3 0
Para a 2ª lei teremos:
H 1l1 H 1 1 H 2 l 2 H 2 2 F1 F2
H 1 l1 H 1 1 H 3 l 3 H 3 l 3 F1
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