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Cuiabá
2016
JANDERSON BARBOSA DA SILVA
Cuiabá
2016
AGRADECIMENTOS
Primeiramente queremos agradecer a Deus pois sem sua força dificilmente teríamos
concluído o curso, cada passo cada degrau alcançado dependemos e conseguimos
obter êxitos graças a sua força. Aos colegas que caminhamos juntamente nessa
jornada de dificuldades. Agradecemos também ao grupo de docentes pela grandeza
dos conhecimentos adquiridos em especial ao nosso docente Messias Pimentel
Cantanhede. Aos nossos orientadores que nos proporcionaram suporte e direção
adequada aos nossos objetivos. Aos nossos familiares que nos compreendeu e
apoiou em meio tantas dificuldades.
RESUMO
Foi descrito nesse trabalho o tema que trata sobre o Histórico e a Evolução dos
Medidores de Energia Elétrica, analisando a evolução dos seus parâmetros
construtivos ao longo do tempo. Por meios de pesquisas podemos relatar o
aperfeiçoamento dos medidores, dos primeiros medidores os medidores atuais. O
trabalho foi dividido em três partes, sendo elas o histórico da evolução dos
medidores, medidores atualmente utilizados e os medidores que estão em fase de
expansão. Na primeira parte relatamos os fatos decorridos ao longo do tempo com
relação a evolução dos medidores de energia elétrica. A segunda parte trata-se de
uma abordagem relacionada aos medidores atuais e seus parâmetros construtivos.
A terceira parte abordamos os princípios dos novos medidores inteligentes a ‘’Smart
Grid’’ que atualmente estão sendo utilizados em algumas regiões do país. Para um
maior entendimento da utilização dos medidores analisamos o processo de evolução
construtivo, comparando com a evolução da sociedade citando até mesmo as
preocupações com meio ambiente, antes utilizava-se um medidor apenas para
medição do fluxo de energia, atualmente emprega um medidor com várias outras
funções além de apenas verificação de consumo, emprega-se o mesmo para
controle de eficiência e demanda energética.
No processo de utilização de medidores citamos os problemas decorrentes de
fenômenos naturais ou de deficiências na rede decorrente de operações
It was described in this work the theme that deals with the History and Evolution of
Electric Energy Meters, analyzing the evolution of its constructive parameters over
time. By means of research we can report the improvement of the meters, from the
first meters to the current meters. The work was divided in three parts, being the
history of the evolution of the meters, meters currently used and the meters that are
in the expansion phase. In the first part we report the facts that have elapsed over
time in relation to the evolution of electric energy meters. The second part deals with
an approach related to current meters and their construction parameters. The third
part addresses the principles of the new 'Smart Grid' smart meters that are currently
being used in some regions of the country. For a better understanding of the use of
meters, we analyze the process of constructive evolution, comparing with the
evolution of society, even citing environmental concerns, before using a meter for
energy flow measurement, currently employs a meter with several Functions other
than just consumption verification, the same is used to control energy efficiency and
demand.
In the process of using meters we mention the problems arising from natural
phenomena or deficiencies in the network due to operations.
INTRODUÇÃO..................................................................................................8
Problema De Pesquisa..................................................................................8
OBJETIVO........................................................................................................ 9
Objetivo Geral................................................................................................9
Objetivo Específicos......................................................................................9
JUSTIFICATIVA..............................................................................................10
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................11
1.1 Medidores..............................................................................................11
4.1 Tendência..............................................................................................39
5.2. Digital....................................................................................................47
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................52
7. REFERÊNCIAS...........................................................................................54
8
INTRODUÇÃO
Problema De Pesquisa
OBJETIVO
Objetivo Geral
Objetivo Específicos
JUSTIFICATIVA
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Medidores
própria fatura quais dados provêm de uma estimativa e quais da leitura do medidor.
Leituras estimadas não registradas criam erros desconhecidos para o mês da
estimativa e o mês subsequente quando uma leitura efetivamente é feita. Entretanto,
a primeira fatura com uma leitura efetiva após uma ou mais estimativas corrigirá os
erros prévios em quantidades de energia. Quando uma estimativa aparece na fatura
da concessionária, o registro das economias associadas deve refletir este fato.
A Norma IEC 61000, parte 4-30 (IEC, 2003) trata da definição de métodos de
medição e interpretação de resultados no que se refere à medição e ao registro de
variáveis e índices relacionados com a qualidade em sistemas de fornecimento de
energia elétrica. Seu objetivo básico é servir como referência em termos de
desempenho de equipamentos destinados à avaliação dos parâmetros de qualidade
de energia no sentido de padronizar procedimentos de medição.
De acordo com a Norma IEC 61000-4-30 (IEC, 2003) os instrumentos
destinados à avaliação da qualidade de energia são classificados em duas classes
de acordo com o desempenho. Classe A quando medições de alta precisão são
exigidas, principalmente nos casos de disputas contratuais ou de comparações de
instrumentos com relação a alguma norma estabelecida. Dois medidores Classe A
fornecerão os mesmos resultados a partir dos mesmos sinais dentro das faixas de
exatidão estabelecidas por esta Norma (IEC, 2003). Os medidores classificados
como Classe B serão, então, destinados a medições de propósitos estatísticos,
avaliações técnicas gerais e na avaliação de situações envolvendo falhas em
equipamentos onde alta precisão não seja necessária. Para instrumentos Classe A é
recomendado na medição de tensão, harmônicas e desequilíbrio de tensão, a
utilização de janelas de 12 ciclos da frequência fundamental de 60Hz. Cada janela,
então, constitui o intervalo de tempo base na avaliação dos valores eficazes e estes
valores deverão ser agregados no tempo usando a raiz quadrada da média
aritmética dos valores obtidos para cada conjunto de 12 ciclos. Os tempos de
agregação deverão ser de 3 segundos, 10 minutos e 2 horas. Algumas
considerações são, também, feitas com relação à incerteza da base de tempo de
referência utilizada no equipamento Classe A, que não deve exceder 10s para cada
período de 24 horas, assim como ao possível uso de referência de tempo com
sincronização periódica via GPS.
Para instrumentos Classe B, o fabricante do mesmo, segundo indicado em
IEC 61000-4-30 (IEC, 2003), determinará os tempos de agregação disponíveis
assim como duração da janela base e incertezas em termos de base de tempo
utilizada.
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Esta seção contém um breve histórico da maioria das empresas que tenham
fabricado medidores de Watts-hora (Wh), apontando os que tiveram mais destaques
no desenvolvimento a partir do primeiro até os de hoje, modelos eletrônicos
altamente precisos.
Antes de 1870, o uso de energia elétrica se restringia ao telefone e ao
telégrafo. Os primeiros usos de medidores de eletricidade foram empregados na
operação de lâmpadas ligadas em série. Uma vez que a tensão era constante e a
corrente exigida de cada lâmpada era conhecida e todas eram controladas por um
interruptor, foi suficiente apenas para medir o gasto das lâmpadas em um tempo
determinado (lâmpada-horas).
1872: Samuel Gardiner leva a conhecer a primeira patente sobre um contador
de energia que consistia em uma lâmpada com um contador de corrente
DC(contínua) controlado por um relógio com um eletroímã que começou e parou o
mecanismo.
1893: Siemens & Halske da Alemanha E.U. abre uma filial em Chicago.
Inicialmente, todos os empregados eram alemães, mas com o tempo, os locais
foram contratados. Esta empresa vendeu a maioria de instrumentos de medição
elétrica, mas acabou oferecendo um modelo de contador de watts-hora.
Nikola Tesla tem uma patente, a descoberta do princípio do motor à indução. Houve
uma violação de patente. Esta foi apenas uma das muitas patentes de Tesla mais
tarde comprados por George Westinghouse.
1894: Com o rápido crescimento da indústria elétrica, neste momento, a
corrente AC foi agora usada para no funcionamento de motores, e os medidores de
amperes-hora existentes do tipo comutador medidores de watts-hora foram
incapazes de levar em conta diversos fatores como tensão e baixo fator de potência
em circuitos AC. Vários inventores trabalharam para desenvolver um novo medidor
que satisfizesse essa necessidade, mas Shallenberger bateu sobre a abordagem
mais viável - um pequeno motor de indução a tensão e corrente com bobinas a 90
26
graus entre fase. Este conceito foi refinado para o primeiro contador produzido
comercialmente de watts-hora a indução. Este modelo foi um dos mais pesados
jamais oferecidos a 41 libras e um dos mais caros do seu tempo.
1896: Ludwig Gutmann abordagens Illinois Watch Co., em Springfield, Illinois, projeta
um medidor watts-hora a indução.
Em resposta a uma necessidade de um contador que iria trabalhar em um
circuito polifásico, Shallenberger modificou seu medidor watts-hora para uso em
circuitos polifásicos, mas com o espaçamento dos estatores muito perto e da
utilização de um disco sólido resultou no medidor menos preciso do que o esperado.
1897: O medidor de watts-hora de Shallenberger perdeu mercado por ser muito
grande, pesado e caro. Shallenberger muito doente fica impossibilitado de
redesenhar o medidor, tarefa essa passada e realizada com muito primor por dois
outros engenheiros (HP Davis e Frank Conrad). O seu resultado foi o menor e mais
leve medidor, com apenas 12 quilos e mais barato medidor conhecido ficando tão
popular quanto o wattímetro de Thomson tinha sido poucos anos antes.
A GE introduz seu primeiro contador a indução, o wattímetro Thomson. Este medidor
usava uma taça em forma de rotor para o elemento de condução e um disco
separado para o freio.
Robert C. Lanphier formou em Yale e voltou para sua cidade natal,
Springfield, Illinois para as férias de verão do Leste antes de voltar a trabalhar para a
GE. Na vila Picnic, ele foi abordado por Jacob Bunn (vice-presidente de Illinois
Watch Co.) e introduziu o modelo a Gutmann's. Lanphier se junta a Gutmann e eles
trabalham sobre a melhoria para um modelo mais utilizável.
Duncan desenvolve um medidor watts-hora em Fort Wayne Electric Corp, este
semelhante ao medidor da GE Thomson wattímetro exceto que ela era um tipo de
indução com uma taça em forma de rotor.
27
1899: A Fort Wayne Electric Works oferece uma nova linha de medidores
watts-hora desenhado por EJ King e estes contadores foram diferentes de todos os
outros medidores sendo oferecido com seus Imãs com freio vertical e a disposição
dos enrolados à volta da taça em forma de rotor. Além disso, procura uma linha de
aparelhos que foi desenvolvido e vendido através deste ramo.
A GE introduz sua primeira tentativa em um contador polifásico conhecida
simplesmente como a Thomson polifásico wattímetro. Este medidor era maciço,
devido ao grande disco e amplamente espaçados estatores em uma tentativa de
eliminar as interferências entre os estatores. Não era muito popular pois a indústria
preferia uma forma mais compacta de contador.
Um engenheiro da Westinghouse (Paul McGahan) surge com um design funcional
para os contadores polifásicos. Dois medidores monofásicos eram instalados e
tinham o eixo e registrador comum. Este projeto foi aprovado por todos os
fabricantes e construído em várias formas até 1969.
Schlumberger da França compra Sangamo Electric Co. e movido metros
produção a partir da instalação original em Springfield, IL Sangamo de um para outro
em plantas do Oeste União, SC.
Com os avanços na eletrônica, na década de 1970, os fabricantes (assim
como algumas empresas de terceiros) começou introdução de registradores
eletrônicos e dispositivos de medição e leitura automáticos.
Em meados dos anos 1980, os fabricantes estavam oferecendo contadores
híbridos com registradores eletrônicos montado em medidores do tipo indução.
1990: ABB Suíça compra a Westinghouse.
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No medidor eletrônico de potência ativa, conforme pode ser visto na figura 10,
uma amostra da tensão e da corrente fornecida à carga é transferida a um sistema
microprocessado que, de forma digital, calcula a potência e a energia consumida
pela carga. A figura 11 mostra algumas das características que um medidor
eletrônico de energia elétrica pode ter e a figura 12 mostra a indicação através de
tela de LCD.
A indicação é feita através de uma telinha de LCD como pode ser visto na
figura 12.
seja um valor relativamente alto, considerando as perdas que podem onerar tanto o
fornecedor quanto o consumidor de energia elétrica, torna-se aceitável quando se
considera o acréscimo de custos que representaria a utilização massiva de
instrumentos com uma faixa de precisão mais elevada.
Figura 20 - Medidor eletrônico trifásico de aplicação residencial e industrial com precisão de 1% dita
pelo fabricante.
Figura 21 - Medidor eletrônico polifásico de aplicação industrial com precisão de 1% dita pelo
fabricante.
4.1 Tendência
Figura 27-A smart grid: Comunicação inteligente entre todos os usuários da cadeia de conversão de
energia. Fonte: Siemens
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5.2. Digital
Figura 34: Site Faz fácil cada código é uma informação do tipo de medição.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS
RMS- SISTEMAS ELETRÔNICOS, Manual Marh-VI, versão 10. Porto Alegre: RMS,
2008, 75 páginas.
RMS- SISTEMAS ELETRÔNICOS, Manual ANAWIN. Porto Alegre: RMS, 2008, 117
páginas.