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CAPACITAÇÃO SOBRE

MEDIDORES DE ENERGIA
Projeto 3E – Eficiência Energética
em Edificações

Fevereiro de 2017

1
Coordenação:

Implementação: Financiamento:

Realização:

2
Conselho Brasileiro de Construção Sustentável

Promover a melhoria da qualidade de vida da população


brasileira e a preservação de seu patrimônio natural, pelo
desenvolvimento e implementação de conceitos e práticas mais
sustentáveis e que contemplem as dimensões social, econômica
e ambiental da cadeia produtiva da indústria da construção civil

Entender a diferença entre projeções de consumo em


edifícios e o medido na fase de operação
1. Benchmarking de agências bancárias
2. Benchmarking de escritórios corporativos, uso de medidores
inteligentes e estudos de etiquetagem energética
3. Auditoria energética, avaliação de satisfação de usuários e
capacitação de auditores
4. Benchmarking de prédios públicos

http://www.cbcs.org.br/website/benchmarking-energia
3
INTRODUÇÃO

4
AGENDA

INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação inicial

1.2 Contexto do Projeto 3E

1.3 Conceitos de medição de energia

1.4 Conceitos de gestão energética

5
INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação inicial

6
Agenda
1.1 Apresentação inicial
1.2 Contexto do Projeto 3E
10H - 11H30 INTRODUÇÃO
1.3 Conceitos de medição de energia
1.4 Conceitos de gestão energética

2.1 Equipamentos e cuidados na operação


SISTEMAS DE MEDIÇÃO
11H30 - 13H 2.2 Plataforma Web - Follow energy
INSTALADOS
2.3 Software local (SisACS 3000)

13H - 14H Almoço

3.1 Contextualização
3.2 Monitoramento
GESTÃO ENERGÉTICA 3.3 Indicadores
14H - 16H
PREDIAL 3.4 Análise Crítica do Edifício e tarifas
3.5 Auditorias energéticas
3.6 Benchmarking

16H - 17H ENCERRAMENTO 4.1 Considerações finais e próximos passos

7
Apresentação dos participantes

8
INTRODUÇÃO
1.2 Contexto do Projeto 3E

9
Benchmarking de desempenho
energético em edifícios públicos
PROJETO 3E
Critérios usados para
seleção dos 20 Características Gerais
prédios:  Prédios públicos, federais, estaduais e municiais, de uso
administrativo
• Edifícios  Aprox. 300 prédios enviaram informações
representativos do
 20 edifícios foram selecionados através de critérios
Brasil
técnicos
• Pelo menos 1 de
cada região do País  Objetivo primário: criação de um benchmark energético
para edifícios públicos administrativos
• Selecionados do
menor ao maior
consumo anual para  Objetivo secundário: auxiliar os 20 edifícios selecionados
representar toda a a encontrar oportunidades de eficiência energética através
faixa de consumo de diagnósticos energéticos e sistemas de medição de
energia

10
Etapas do projeto

Cada edifício selecionado recebeu:

1. Um sistema de medição de energia elétrica com


dois pontos de medição, que será doado ao
edifício após 1 ano

2. Um Diagnóstico Energético completo, incluindo


visita técnica visando buscar oportunidades de
eficiência energética

3. Um Relatório de Diagnóstico Energético, contendo:


1. Análise de histórico de consumo e relação com a
temperatura local
2. Separação do consumo por uso final
3. Análise das curvas de carga fornecidas pelos sistemas
de medição
4. Resumo e detalhamento de Medidas de Eficiência
Energética, com descrição detalhada, recomendações
técnicas para ação imediata, e estimativas de custo,
economia anual e payback.

11
Consumo específico dos
edifícios

12
INTRODUÇÃO
1.3 Conceitos de medição de energia

13
Tipos de medição

Permanente Temporária

14
Tipos de medição e instrumentação

Tipo de medição Duração Tipo de carga Instrumentação

Sistemas estáticas
com pouca
Spot Consumo instantâneo
variabilidade e
Medidores portáteis
schedule previsível
Cargas e schedules
com maior
Uma semana até seis variabilidade que BMS, dataloggers,
Curto prazo meses variam em formas medidores de energia
previsíveis ao longo do
tempo
Cargas e schedules
com maior BMS, dataloggers,
Seis meses até a vida variabilidade que medidores de energia
Longo prazo do edifício variam em formas não em instalações
previsíveis ao longo do permanentes
tempo

15
Sistemas de medição

Considerar:

 Tipo de
medição
 Precisão
 Calibragem
 Custo de
aquisição e
instalação
 Complexidade
 Incerteza

16
Objetivos da medição de energia

Como medir?
 Monitoramento do consumo
elétrico em tempo real
 Frequência dos dados: intervalos
de 1 min., 15min, 1 hora...
 Duração: diário, semanal,
mensal, anual...

O que a medição permite?


 Tomada de ação imediata
 Análise posterior a partir de
registro histórico
 Planejamento de ações futuras

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Pontos a analisar
 Cargas noturnas: Quais equipamentos devem operar de noite?
Qual é a demanda noturna esperada? A demanda real está muito alta?
 Há uma redução de consumo na hora de almoço? Poderia haver?
 Existem picos de consumo inesperados?
 Há consumo nos finais de semana? Se sim, esse consumo era esperado?
 A demanda na hora de ponta pode ser reduzida?
 A que horas começa e termina o expediente? A que horas se inicia e termina o
consumo? Pode-se reduzir os horários de operação de alguns equipamentos?

18
INTRODUÇÃO
1.4 Conceitos de gestão energética

19
Custos no Ciclo de Vida de um
Edifício

incluindo ENERGIA

20
Eficiência Energética

=
Redução de Consumo?

21
Eficiência Energética

Melhorar desempenho Manter serviço de qualidade

Reduzir consumo de energia

Processo contínuo

22
SISTEMAS DE MEDIÇÃO
INSTALADOS

23
AGENDA

SISTEMAS DE MEDIÇÃO INSTALADOS

2.1 Equipamentos e cuidados na operação

2.2 Plataforma Web - Follow energy

2.3 Software local (SisACS 3000)

24
SISTEMAS DE MEDIÇÃO
2.1 Equipamentos e cuidados na operação

25
Equipamentos instalados
CE3080

CE0033
Gateway para medição de concessionária e setoriais (GSM e Ethernet).

Alimentação Concessionária Rede

26
Cuidados na operação
CE3080

• Os medidores e controladores devem ser mexidos o mínimo possível


• Não devem ser desligados para não haver perda de dados
• Caso haja perda de conexão com a rede, o controlador tem capacidade
de reter os dados por cerca de 3 meses
• Supondo 1 medidor conectado, com frequência de 15 minutos
• Para manutenção e suporte técnico, contate o fabricante:
(11) 5182-2898

27
SISTEMAS DE MEDIÇÃO
2.2 Plataforma Web - Follow Energy

28
Follow energy
Arquitetura Geral do sistema:

Correção do Fator
Monitoração de de Potência
Energia Elétrica Bancos de
Concessionária / Capacitores
QGBT

Monitoramento
Controle Automático de Utilidades,
de Cargas Analógicas e Alarmes
Demanda, Horário Água, Gás, Óleo, Temperatura
e Fator de Potência Medições Setoriais e Status ON/OFF
e Rateio
Transformadores, Subestações
e Setores Internos
29
Características gerais 30

Por quê via Internet?


Centralização
• Gerenciamento de inúmeras unidades espalhadas pelo país.

Apoio Remoto
• Especialistas/consultores acompanham o gerenciamento à distância.

Simplicidade de Uso
• Maior intimidade dos usuários com plataforma Web.

Up-grade
• Atualizações da plataforma e tarifas de energia automáticas.

Multi-usuário
• Cadastro ilimitado de usuários para um mesmo cliente com acessos
simultâneos.
Baixo Custo
• Mensalidades dispensa aquisição de equipamentos (regime comodato).

30
Sistemas de medição
Aplicação Típica

MEDIÇÃO ENERGIA - PRINCIPAL MEDIÇÃO PARALELA GATEWA Y CELULAR MEDIÇÃO DE


TEMPERATURA
MEDIÇÃO DE ÁGUA

8 SAÍDAS
CABINE PRIMÁRIA QGBT SENSOR PT100 HIDRÔMETRO COM
(CONCESSIONÁRIA) (SEM LIBERAÇÃO INTERNA / SAÍDA PULSO
DE SINAL ) EXTERNA
OU

PT100
°
C
ISOLADOR
ÓTICO
SERIAL

BANCO DE CAPACITOR CAIXA


CHILLERS - SELFS AR- MEDIÇÕES NO-BREAKS GRUPO D’ÁGUA
CONDICIONADO SEMI-AUTOMÁTICO SETORIAIS GERADOR VAZIA
CONTROLE DE DEMANDA CONTROLE DE FATOR DE RATEIO DE ENERGIA
COMANDO HORÁRIO LIGA / POTÊNCIA
COMANDO HORÁRIO LIGA / AL. BATERIA FRACA AL. ÓLEO NÍVEL BAIXO
DESLIGA
DESLIGA AL. FALHA REDE AC AL. GERADOR LIGADO
AL. BY-PASS ATIVO AL. CAIXA D’ÁGUA VAZIA

MEDIÇÃO ENERGIA COMANDO COMUNICAÇÃO MEDIÇÃO DE MONITORAÇÃO ALARME


CONCESSIONÁRIA AUTOMÁTICO/REMOTO CONSUMO DE ÁGUA / STATUS REMOTO

31
Follow energy

32
Follow energy

33
Dashboard

34
Dashboard

35
Dashboard

36
37
Dashboard
Criando Widget

38
Pontos
LISTA
Filtro

39
Pontos
LISTA
Mapa

40
Detalhes

Demanda Ativa

Consumo Ativo

Fator de Potência

Meta de Consumo

Fatura

41
Detalhes Demanda Ativa
Consumo Ativo
Fator de Potência

42
Detalhes

Meta de Consumo
Fatura

43
Gráficos
Comparar
Período
Adicionar outros Pontos de Medição
Intervalo de Período
Alterar Período

Alarmes
Estatística
Valores
Comentários

44
Follow energy
Acompanhamento da Curva de Carga x Curva de Referência.

45
Gráficos
Comparar

46
Gráficos
Comparar

Comparar

47
Gráficos
Adicionar outros Pontos de Medição

48
Gráficos
Acompanhamento do Fator de Potência.

49
Gráficos
Adicionar outros Pontos de Medição

Última Semana
Semana Atual
Último Mês
Mês Atual

50
Gráficos
Acompanhamento da Curva de Consumo.

51
Gráficos

52
Relatórios

53
Relatórios
Relatório Diário

Demanda Ativa

Consumo Ativo

Fator de Potência

Meta de Consumo

Fatura

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Demanda Ativa
Relatórios Consumo Ativo
Fator de Potência

55
Relatórios
Meta de Consumo
Fatura

56
Relatórios
Semanal

Demanda
Período
Ativo P / FP
Reativo P / FP

Consumo
Ativo P / FP
Reativo P / FP

57
Relatórios
Semanal

Demanda Consumo
Ativo P / FP Ativo P / FP
Reativo P / FP Reativo P / FP

58
Relatórios
Relatório Mensal

Demanda

Consumo

Fatura

59
Relatórios
Relatório Mensal

Demanda

Consumo

Fatura

60
Relatórios
Relatório Mensal

61
Relatórios
Eventos do Gateway

62
Relatórios
Rápida Visão Consolidada e Comparativa de Consumo das Unidades (KPI) .

63
Alarmes
Visualização de Alarmes Operacionais.

64
Alarmes

65
Alarmes
Configuração de alarmes

66
Finanças

67
Finanças
Fatura Projetada

68
Configurações

69
SISTEMAS DE MEDIÇÃO
2.3 Software local (SisACS 3000)

70
Visão geral da aplicação
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

71
Gerenciador CE0032
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

 1 Porta Ethernet (protocolo TCP/IP) para comunicação via Rede


Corporativa / Intranet.

 Porta Serial 1: RS485 (protocolo Modbus RTU) para comunicação


com rede de transdutores, medidores, unidades remotas;

 Porta Serial 2: RS485 (protocolo Modbus RTU) para comunicação


com Software de Gerenciamento (SisACS3000).

 32 dispositivos configuráveis via Software SisACS3000;

 32 pontos para medição de energia elétrica (Local ou Porta Serial 1);

 32 pontos para medição de utilidades (Local ou Porta Serial 1);

 128 saídas para controle de cargas (Local ou Porta Serial 1);

 256 contatos para monitoração de status e alarmes de campo;

72
Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

 Plataformas Windows

 Monitoração de Medições Setoriais de Energia RS485 Modbus

 Expansibilidade

 Supervisão de Alarmes / Status de Campo (on-off)

 Acompanhamento on-line da meta de consumo (kWh)

 Monitoração on-line e gráficos de tendência da medição de energia elétrica


(consumo, demanda e fator de potência)

 Monitoração on-line e gráfico de tendência da medição de utilidades (água, gás,


temperatura, etc)

 Monitoração em tempo real dos estados das cargas controladas e contatos de


campo

73
Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

SISACS3000

 Controle de Alarme de Utilidades

 Controle via Programação Horária

 Emissão de relatórios gerenciais (estatísticas, tabelas e gráficos diários, mensais e


anuais).

 Emissão de Faturas geral e setoriais (energia elétrica e água) para comparação às


faturas das concessionárias.

 Arquivos de dados com formato padrão para exportação para outros aplicativos
(Excel, Access, etc.)

 Acesso à programação protegido por senhas e Suporte Remoto Online integrado.

74
Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

75
Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

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Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

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Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

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Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

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Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

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Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

81
Software de Gerenciamento
SisACS3000
GERENCIAMENTO VIA REDE LOCAL

82
Follow Energy X SisACS3000
Edifícios Selecionado Projeto 3E

 Medição gratuita por 12 meses com plataforma FollowEnergy

 Após 12 meses:
• Manter FollowEnergy (mensalidade aprox. R$300)
OU
• Migrar para software local (SisACS3000) – gratuito*

 Vantagens e desvantagens?

*Visitas técnicas e atualização de software não inclusas

83
Follow Energy X SisACS3000
Follow Energy SisACS
 Plataforma on-line com dados  Software instalado em PC
em nuvem local, até 4 computadores/
 Atualizações automáticas de licença
tarifa e bandeiras  Inserção manual de
 Suporte: visita técnica e peças configurações
de manutenção inclusas  Backup de dados por conta
 Alertas em email e SMS do cliente
 Possibilidade de comparações  Não há atualização de
das medições e criação de software
indicadores  Suporte remoto via
telefone gratuito:
(11) 5182-2898
 Visita técnica cobrada a
parte

84
GESTÃO ENERGÉTICA

85
AGENDA

GESTÃO ENERGÉTICA PREDIAL

3.1 Contextualização

3.2 Monitoramento

3.3 Indicadores

3.4 Análise Crítica do Edifício e Sistema Tarifário

3.5 Auditorias energéticas

3.6 Benchmarking

86
GESTÃO ENERGÉTICA
3.1 Contextualização

87
Conceitos

Energia: 1 Capacidade dos corpos para produzir trabalho


Michaelis

ENERGIA PROCESSO TRABALHO


Eletricidade Movimento
GN / GLP Aquecimento
Solar Refrigeração
PERDAS Iluminação

88
Conceitos

Noção do tempo /
Grandeza Unidade Outras unidades
Outras observações
kcal.
Energia kWh J Quanto tempo? (/mês, /ano)
BTU
Kcal/h
BTU/h Instantâneo
Potência kW
CV (“velocidade” da energia)
HP

kW / h
???
89
Grandezas Gerenciáveis

Demanda: Potência média em um dado intervalo de tempo


ANEEL: intervalos de 15 minutos

P (kW)

1000
900
800
700
600

500

400
300
200

100

t (h)
10h00
11h00
12h00

13h00
14h00
15h00
16h00
17h00
18h00
19h00
20h00
21h00
22h00
23h00
24h00
0h00
1h00
2h00
3h00
4h00
5h00
6h00
7h00
8h00
9h00

90
Demanda contratada
• Pico de potência instantânea
• Tolerância de 5%
• Dimensionamento da rede
P (kW)

1000

900
800
700
600
500

400
300
200
100

t (h)
10h00
11h00
12h00

13h00
14h00
15h00
16h00
17h00
18h00
19h00
20h00
21h00
22h00
23h00
24h00
0h00
1h00
2h00
3h00
4h00
5h00
6h00
7h00
8h00
9h00

91
1000

100
200
300
400
500
600
700
800
900
P (kW)
0h00
1h00
2h00
3h00
4h00
5h00
6h00
7h00
8h00
Consumo elétrico

9h00
10h00
11h00

92
12h00

13h00
14h00
15h00
16h00
17h00
18h00
19h00
20h00
21h00
22h00
23h00
24h00
t (h)
1000

100
200
300
400
500
600
700
800
900
P (kW)
0h00
1h00
2h00
3h00
4h00
5h00
6h00
7h00
Consumo elétrico

8h00
9h00
10h00
11h00

93
12h00

13h00
14h00
15h00
16h00
17h00
18h00
19h00
20h00
21h00
22h00
23h00
24h00
t (h)
P (kW)

100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0h00

.
.
.

7h00

8h00

9h00
Consumo elétrico

10h00

94
11h00

12h00

13h00

14h00
15h00
16h00
17h00
18h00
19h00
20h00
21h00
22h00
23h00
24h00
Consumo e demanda

Consumo
Mudanças de hábitos

Consumo = Potência x tempo

Uso de equipamentos mais eficientes

Demanda

Deslocamento de demanda

Deslocamento de produção

Escalonamento de produção

95
GESTÃO ENERGÉTICA
3.2 Monitoramento

96
Gestão energética

 Gestão contínua (diária, mensal) vs. periódica (auditorias)


 Curva de carga: demanda instantânea ao longo do dia
 Carga noturna e fim de semana
 Comparação com demanda contratada

97
Monitoramento

Conhecer é o primeiro passo para reduzir!!!

• Monitorar a conta
Essencial mensal de energia

• Medidor do prédio
Melhor com registrador
de dados

• Submedidores
Ideal no edifício

98
Submedidores

Submedição por... • Pavimento


Local • Departamento
• Setor

• Ar Condicionado
• Iluminação
Sistema
• Escritório
• Servidores

• Cozinha
• Clínica médica
Serviço • Laboratórios
• Ginásio
• Piscina

99
Benefícios

 Conhecimento gera economia  Demonstrar melhorias realizadas

 Apoio à tomada de decisão  Planejar melhorias futuras

 Indicadores de desempenho (KPIs)  Priorização

 Permite análise crítica  Otimização do FATOR DE CARGA

Deslocamento de carga Corte de picos Enchimento de vales

100
GESTÃO ENERGÉTICA
3.3 Indicadores

101
Indicadores de Desempenho (KPI)

KPI = Key Performance Indicators (Indicadores Chaves de


Desempenho) kWh /
funcionár
 Resultado da etapa de monitoramento io

 Essencial para permitir análise crítica

 Definição de KPIs em função da realidade de cada edifício


(Fatores de Influência) kWh /
dia útil
 Excluir cargas especiais (ex: CPDs, cozinhas), andares
vazios, etc.

kWh /
visitante
kWh / m² kWh / kWh /
/ ano aluno refeição

102
Metas

 Metas em função dos KPIs escolhidos

 Metas variáveis ao longo do ano

 Exemplo: escola  meta nas férias tem que ser mais baixa!

 Basear meta:
 No consumo histórico
 Em análise de potenciais melhorias

103
Metas “SMART”

eSpecífica
Mensurável
Atingível
Relevante
Temporal
104
GESTÃO ENERGÉTICA
3.4 Análise Crítica do Edifício e sistema
tarifário

105
Análise Crítica – Estratégias

Planilhas,
Designar pessoa Análise mensal, gráficos,
responsável por ou semanal consumo
analisar o quando há histórico, curva
consumo medição própria de carga

Considerar
Buscar anomalias fatores externos
(Por que consumo (Eventos,
está mais alto por Temperatura
pessoa?) externa, Férias)

Pode: PERGUNTAR, CRITICAR, INVESTIGAR, "FUXICAR”, SER CURIOSO!!!

106
Tarifação de Energia

• TARIFA MONÔMIA
• Tarifação somente do consumo (R$ / kWh)
• Grupo B

• TARIFA BINÔMIA
• Grupo A
• Tarifação da demanda (R$ / kW)
• Tarifação do consumo (R$ / kWh)

• Tarifa convencional
• Consumo e demanda independem de horário e época do ano
• Demanda < 300kW
• THS – Tarifa Horo-Sazonal
• Consumo e demanda varia em
função do horário e da época do
ano

• THS Azul
• THS Verde

107
Potência Ativa e Reativa

P = S . FP

Conforme Resolução 456 ANEEL


• FP ≥ 0,92
• Como FP = cos φ
• φ = 23º

• Se FP < 0,92
• Faturamento de energia reativa
excedente

108
0h00
Mai
1h00

2h00
Jun

3h00

4400
Jul

5h00

6h00
Ago

7h00
Período Seco
Set

8h00

9h00
FORA DE PONTA
Out

10h00

11h0
Nov

12h00

109
13h00
Dez

14h00

15h00
Jan
THS – Tarifa Horo-Sazonal

16h00

17h00
Fev

18h00
Período Úmido
Mar

19h00
PONTA

20h00
Abr

21h00

22h00

23h00

24h00
Bandeiras Tarifárias

Oferta Interna de
Eletricidade por Fonte

Hidroeletricidade
64%

110
Bandeiras Tarifárias

111
Entendendo a Fatura de Energia

112
Fatura de Energia

Dados Gerais do Cliente

Grupo
Tarifário

Períodos de leitura
113
Dados de leitura

Demanda Máxima
Demandas Correspondente ao
Registradas Reativo

Consumos Registrados

Unidade de
Faturamento de
Energia Reativa

114
Dados de Faturamento

Demanda faturada

Consumo Ponta faturado


TUSD + TE

Consumo Fora de Ponta faturado


TUSD + TE
115
GESTÃO ENERGÉTICA
3.5 Auditorias energéticas

116
Auditoria Energética

• Pontual  1º levantamento de possibilidades


QUANDO? • Periódico  investigar possibilidades
novamente 1 vez por semestre

• Especialista em EE / Consultor 
diagnóstico detalhado
QUEM? • Próprio Gestor Predial  diagnóstico interno
periódico

COMO? • Níveis de profundidade: ASHRAE

117
Auditoria Energética
Etapas / Níveis de Profundidade

ASHRAE: American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning


Engineers

 Muitas normas e guias de eficiência energética para edifícios

 Definiu 3 níveis de diagnóstico energético

 Usado como base para realização de auditorias energéticas no mundo inteiro

118
GESTÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
PASSO A PASSO

119
Gestão energética de portfólios

120
GESTÃO ENERGÉTICA
3.6 Benchmarking

121
Benchmarking

Um benchmark é um referencial de mercado, que define um nível típico ou uma meta de


consumo energético. É adotada a métrica de kWh/m²/ano para benchmarking.
Benchmarks permitem:

122
Performance gap

Previsão do
projetista
Boa
prática
Vida real

Fonte: S Curwell et al,


Green Building Challenge in
the UK, Building
Research+Information
27(4/5) 286 (1999).

Brasil – Edifícios LEED têm consumo igual a edifícios normais, correspondendo a 150%
do projetado
Nova York – Edifícios LEED têm consumo igual a edifícios normais
Reino Unido – Edifícios sustentáveis consomem 150% do projetado

123
Importância do consumo na fase
de operação

Não são os prédios que consomem


energia: são as pessoas!

124
Ferramenta internacional

 Nova York: Lei de transparência (LL84)

Fonte: IPEEC, 2014 (International Partnership for Energy Efficiency Cooperation)

125
No Brasil: em desenvolvimento!

Projeto DEO do CBCS Realização


• DEO = Desempenho Energético
Operacional em Edificações
• Desenvolve e publica indicadores de eficiência
em edificações
• Publica metodologias de referência para
preparação de benchmarks e linhas de base
energéticas

126
Projeto DEO do CBCS - Etapas:

1. Indicadores e benchmarks
de desempenho

2. Possibilitar diagnósticos
energéticos completos

3. Estudar qualidade ambiental


e satisfação

4. Comunicação dos
benefícios

5. Informar políticas públicas


www.cbcs.org.br/deo

127
Benchmarking

http://benchmarkingenergia.cbcs.org.br/

128
Edifícios corporativos

129
Projeto 3E – MMA/PNUD/CBCS

Benchmarking para Prédios Públicos

20 selecionados para auditoria detalhada

Critérios técnicos de seleção

Instalação de medidores

Diagnóstico energético

Resultado: benchmarking para todos os


prédios públicos

130
Projeto 3E – MMA/PNUD/CBCS

131
Ferramenta pública

Pode ser utilizada pelas autoridades públicas das 3 esferas

Transparência de consumo

Metas de redução para cada edifício.


Ex: “Atingir nível TÍPICO” ao invés de “Reduzir 20%”

Direcionar esforços

Orientar investimentos

132
ENCERRAMENTO
4.1 Considerações finais e próximos passos

133
Considerações finais e próximos
passos

 Doação dos medidores para cada edifício

 Após 1 ano, instalação do SisACS ou mensalidade FollowEnergy

 Lançamento da plataforma de Benchmarking em Prédios Públicos

 Divulgação e eventos

134
Referências:
 ABNT NBR ISO-50.001: 2011, Sistemas de gestão da energia – Requisitos com orientações para uso.
 ABNT NBR ISO-50.002:2014, Diagnósticos energéticos – Requisitos com orientação para uso.
 ASHRAE Guideline 14-2014: Measurement of Energy, Demand and Water Savings, ASHRAE 2014.
 CBCS: Avaliação da contribuição de medidores inteligentes para melhorar o padrão de etiquetagem energética e
incentivar eficiência, Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, 2014.
 ISO 50.003. Energy management systems- Requirements for bodies providing audit and certification of energy
management systems. 2014.
 ISO 50.004. Energy management systems- Guidance for implementation, maintenance and improvement of na
energy management system. 2014.
 ISO 50.006. Energy management systems- Measuring energy performance using energy baselines (EnB) and
energy performance indicators (EnPI) -- General principles and guidance. 2014.
 M&V Guidelines: Measurement and Verification for Performance-based Contracts, Version 4.0, Federal Energy
Management Programme (FEMP), US Department of Energy, 2015.
 Ministério do Planejamento. Cartilha de energia.
http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/arquivo/asege/cartilha-de-energia-v03-1.pdf
 MME. Manual de tarifação da energia elétrica.
http://www.mme.gov.br/documents/10584/1985241/Manual%20de%20Tarif%20En%20El%20-
%20Procel_EPP%20-%20Agosto-2011.pdf
 OLIVEIRA, W. LEED previsto x LEED realizado: o desafio da performance. Conferência GreenBuilding
Brasil, São Paulo, 2014.
 PROCEL. Manual de tarifação. http://www.sef.sc.gov.br/sites/default/files/manual_de_tarifacao.pdf
 Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP), Efficiency Valuation Organisation,
January 2012.
 RIBA/CIBSE. CarbonBuzz platform. Disponível em: <http://www.carbonbuzz.org/>.
 SCOFIELD, J. H. Efficacy of LEED – certification in reducing energy consumption and greenhouse gas
emission for large New York City office buildings. In: Energy and Buildings, v. 67, p. 517-524, 2013.

135
Obrigado!

energia.benchmarking@cbcs.org.br
(11) 4191-0665
Alexandre Schinazi
Rosane Fukuoka

Alexander Dabkiewicz
(11) 5182-2898

136
Coordenação:

Implementação: Financiamento:

Realização:

137

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