MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA FATURAMENTO EM UNIDADES CONSUMIDORAS COM FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO - LinkedIn

23/05/2023, 22:00 MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA FATURAMENTO EM UNIDADES CONSUMIDORAS COM FORNECIMENTO E…
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MEDIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA PARA
FATURAMENTO EM
UNIDADES
CONSUMIDORAS COM
FORNECIMENTO EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
Maycon Bastos
Recuperação de Energia AT/BT | Medição 3 artigos Seguindo
de Energia | Combate a Perdas | Perdas d…
5 de novembro de 2021
Autor: Eng. Maycon Bastos | Recuperação de Energia
A medição de energia elétrica é empregada, na

prática, para possibilitar o correto faturamento
da energia elétrica fornecida, de acordo com a
tarifa estabelecida. A concessionária, entidade
responsável pela distribuição de energia, tem
grande interesse no perfeito e correto
funcionamento de todos os equipamentos que
compõe a medição (medidor, transformadores
de instrumentos e etc.), pois neles é que
repousam as bases econômicas da empresa.
As medições de energia elétrica em unidades com

fornecimento em tensão primária de distribuição
https://www.linkedin.com/pulse/medi%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-energia-el%25C3%25A9trica-para-faturamento-em-unidades-bastos/?tra… 1/16
geralmente acontecem do tipo indireta.
1 VOCÊ SABE O QUE É MEDIÇÃO DE ENERGIA DO TIPO

INDIRETA?
Na medição do tipo indireta, a medição acontece com o

uso de equipamentos “extra” da medição do tipo direta.
Abaixo os principais itens que compõe uma medição do
tipo indireta.
a) Os transformadores de Potencial - TP's (usado somente

em medição com tensão primária)
b) Os transformadores de Corrente – TC’s;
c) Chave de Aferição;
d) Medidor de energia elétrica;
e) Fiação secundária.
O medidor registra a energia consumida após passar pelos

transformadores de instrumentos chamados de TC e TP,
que reduzem a corrente e a tensão por um determinado
número de vezes, bastando multiplicar o valor registrado
no medidor por esse número chamado de Constante de
Faturamento. As medições indiretas ocorrem geralmente
em ligações trifásicas e com cargas superiores a 75 KW, na
maioria tem subestações próprias podendo ser aérea ou
abrigada. O uso de qual o tipo equipamento vai ser usado
depende do nível de tensão aonde estará ocorrendo a
medição, pode ser em tensão primária de distribuição em
ou em baixa tensão (secundário do transformador), ou seja,
com uso dos transformadores de instrumentos adequados
as medições poderão ocorrer em qualquer tipo de sistema
de distribuição e transmissão conforme o esquema de
ligação da figura abaixo.
1.1 MEDIDOR DE ENERGIA ELETRÔNICO
Com a evolução da tecnologia os medidores de indução

eletromecânicos tornaram-se obsoletos, implantação de
novas normas técnicas e com necessidade de inclusão de
diversas modalidades tarifárias para o consumidor, um
único medidor com uma parametrização pode se adequar a
esse tipo de modalidade e com custo de produção melhor,
algo que o medidor eletromecânico não era capaz e com
preço maior.
Muitos desses medidores passam de um simples medidor

para um “multi-medidor” de múltiplas grandezas elétricas,
que podem ser visualizadas no mostrador e guardadas em
suas memorias internas, e outras diversas funções que
ajudam as distribuidoras encontrarem perdas não
técnicas(irregularidades).
Os mesmos têm classe de exatidão pela RTM nº 587 do

INMETRO D (0,2 %), C (0,5 %), B (1,0 %), A (2,0 %).
Umas das principais caraterísticas do medidor eletrônico é

ter mostrador com cristal líquido(Display);
Os medidores aplicados a clientes do Grupo A tem

memória de massa, onde os dados como consumo, tensão,
corrente e outros são armazenados em memória FLASH,
não necessitando de alimentação auxiliar durante a queda
de rede, ou seja, não será apagado os dados guardados;
Alguns podem ser bidirecionais, ou seja, medir em 4

quadrantes;
Permitem acesso remoto(telemetria).
1.1.1 LEITURA NO DISPLAY DO MEDIDOR
Os medidores eletrônicos mostram várias leituras no

mostrador (display), os códigos são padronizados pela NBR
14522. Essas leituras referentes a cada código são usadas
para faturamento do consumo de energia ativa/reativa,
demanda e energia reversa. A quantidade de leituras
usadas varia de acordo com a modalidade tarifária.
A seguir estão alguns dos principais códigos que podem

ser visualizados no medidor de energia.
CÓDIGOS AUXILIARES
01 DATA ATUAL
02 HORA ATUAL
23 Nº REPOSIÇÃO DE DEMANDA
32 ESTADO DA BATERIA
88 TESTE DO MOSTRADOR
CÓDIGOS DE ENERGIA ATIVA (KWh)
03 TOTALIZADOR GERAL
04 TOTALIZADOR H. PONTA
06 TOTALIZADOR H. RESERVADO
08 TOTALIZADOR FORA PONTA
09 TOTALIZADOR H. INTERMEDIÁRIO
03 = 04+06+08+09
CÓDIGOS DE ENERGIA REATIVA (KVarh)
24 TOTALIZADOR GERAL
25 TOTALIZADOR H. PONTA
27 TOTALIZADOR RESERVADO
29 TOTALIZADOR FORA PONTA
24 = 25+27+29
CÓDIGOS DE DEMANDA (KW)
10 MÁX. PONTA
12 MÁX RESERVADO
14 MÁX F. PONTA
16 DEMANDA NO ULTIMO INTERVALO DE INTEGRAÇÃO
CÓDIGOS DE ENERGIA INJETADA (KWh)
103 ou 55 TOTALIZADOR GERAL DE ENERGIA REVERSA
Obs.: O consumo/geração ativo e reativo referente ao

período de faturamento das unidades residenciais é:
(Leitura atual) – (leitura anterior).
1.1.2 LEITURA NA CURVA DE CARGA DO

MEDIDOR
Para melhor compreensão dos códigos do mostrador no

medidor de energia eletrônico, mostro uma análise na
curva de carga de unidade consumidora referente a um dia
de consumo.
Para esse exemplo será considerado os seguintes postos

horários:
· Ponta: 18h às 21h
· Fora ponta: 21h do dia anterior às 18h do dia seguinte
· Intermediário: 16h às 18h e 21hs às 22h
· Reservado: 21:30h às 6h
Link para acesso a todos os postos

horários: https://lnkd.in/ebBQEyn
1.2 TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC) PARA

MEDIÇÃO DE FATURAMENTO
É um transformador para instrumento cujo enrolamento

primário é ligado em série no circuito elétrico e cujo
enrolamento secundário se destina a alimentar as bobinas
de corrente de instrumentos elétricos de medição, controle
ou proteção. Na prática é considerado um redutor de
corrente, pois a corrente que percorre o seu circuito
secundário é menor que a corrente que percorre no seu
enrolamento primário (I2 < I1) e o número de espiras do
primário menor que o número de espiras do secundário
(N1<N2). (MEDEIROS FILHO, 1983).
A corrente secundária de um TC é padronizada em 5A, logo

encontramos no mercado TC’s com relações de
transformações (RTC) 200/5A; 300/5A; 20/5 e etc... Quando
a corrente primária for nominal a secundária será 5A.
No geral a classe de exatidão usado para medição de

faturamento é de 0,3.
Ensaios:
a) 1º ensaio com 100% da corrente primária nominal.
b) 2º ensaio com 5% da corrente primária nominal.
O dimensionamento do TC de medição pode ser calculado

com base na potência máxima da carga.
Onde: Ifprimária= P/(Vl∙√3∙fp)
TC = Ifprimária / I secundária (padrão = 5A)
1.3 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL (TP)

PARA MEDIÇÃO DE FATURAMENTO
É um equipamento que faz parte da medição do tipo

indireta.
É um transformador para instrumento cujo enrolamento

primário é ligado em paralelo no circuito elétrico, tem
números de espiras do primário maior que o número de
espiras do secundário (N1 > N2), dando assim uma tensão
secundária menor que a tensão do primário (U2 < U1).
TP é necessário apenas quando a medição for em média ou

alta tensão, caso contrário será considerado o RTP = 1/1
afins de cálculo de faturamento e parametrização do
medidor de energia eletrônico.
No geral o H1 e H2 são terminais de entrada, e X1 e X2 são

terminais de saída.
No geral a classe de exatidão usado para medição de

faturamento é de 0,3.
Ensaios:
1º ensaio com tensão nominal;
2º ensaio com 90% da tensão nominal;
3º ensaio com 110% da tensão nominal.
Podem ser de 3 grupos:
Grupo 1: ligação entre fases;
Grupo 2: ligação entre fase e neutro de sistemas

eficazmente aterrados;
Grupo 3: ligação entre fase e neutro de sistemas onde

não se garanta a eficácia do aterramento.
Dimensionamento:
Para Medição em 3 elementos: RTP = VL/(115V∙√3)
Para Medição em 2 elementos: RTP = VL/(115V)
1.4 CHAVE DE AFERIÇÃO - PARA MEDIÇÃO DO

TIPO INDIRETA
É um dispositivo eletromecânico, sua utilização se destina a

painéis e sistemas de medição do tipo indireta, sendo
possível a todos os modelos de medidores comercializados,
permitindo a realização de calibração, substituição e testes
nos medidores, sem precisar desligar a unidade
consumidora para fazer os tais procedimentos.
A mesma funciona como uma chave com várias facas

internas referente a cada instrumento, usada para seccionar
os secundários dos TC’s e TP’s ao medidor de energia
garantindo que na posição aberta o isolamento elétrico dos
mesmos e desenvolvido para que no momento da abertura
das facas ocorra um curto circuito nos secundários dos TC’s,
na posição fechada mantém a continuidade do circuito.
FONTE: FARCEL
1.5 ENCAPSULADO DE MEDIÇÃO
Imagina todo sistema de medição de energia em um único

"equipamento"!
Sim! É uma forma de medição de energia do tipo indireto, é

chamado de “ENCAPSULADO DE MEDIÇÃO”.
Segundo a ANEEL RN 414/2010: Sistema

externo de medição de energia elétrica,
acoplado à rede secundária ou primária por
meio de transformadores de medição, cuja
indicação de leitura se dá de forma remota ou
convencional.
O ENCAPSULADO POSSUI:
1. Medidor de energia Eletrônico;
2. TC;
3. TP;
4. Chave de Aferição;
5. e Telemetria.
Sua montagem é externa em postes;
Ele pode ser usado para medição de Faturamento ou

medição comparativa (Fiscalizadora);
E principalmente é usado no combate a perdas de

energia comerciais.
2 PERDAS DE TRANSFORMAÇÃO
Segundo REN 414/2010 art 94, as unidades

consumidoras atendidas em tensão primária,
com medição no secundário do transformador
a distribuidora deve acrescentar aos valores
medidos de energia ativa/reativa e demanda a
compensação de perdas.
Sendo:
1% nos fornecimentos em tensão superior a

44KV.
2,5% nos fornecimentos em tensão igual ou

inferior a 44KV.
O cadastro tem um papel fundamental, pois unidades com

essas caracteristicas com cadastramento correto no sistema
comercial da distribuidora, conseguirá combater perdas de
forma eficaz.
Hipoteticamente uma unidade consumidora com

transformador próprio, com a medição no lado secundário
do transformador tem um consumo mensal de 5 MWh,
então com o acréscimo de 2,5%, teremos 250KWh de
compensação de perdas, esse é um consumo não medido,
porém faturado. Vejamos que esse consumo equivale a um
consumo médio mensal de uma residência. Agora
imaginamos isso em uma proporção maior 2 , 3 mil
unidades com cadastro correto.
Isso é combater perdas sem precisar “quebrar uma parede”,

sem deslocamento de equipe, é combater perdas de forma
administrativa.
Isso é ter a visão do negócio.
3 DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA
Trago nesse post alguns conceitos sobre demandas de

energia elétrica, conhecimento aplicado na escolha da tarifa
binômia (Verde ou Azul), e na assinatura de contrato junto
a distribuidora.
• Demanda: média das potências elétricas ativas ou

reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da
carga instalada em operação na unidade consumidora,
durante um intervalo de tempo especificado.
• Demanda de ultrapassagem: Parcela da demanda

medida que excede o valor da demanda contratada;
• Demanda faturável (DF): Valor da demanda de

potência ativa, considerada para fins de faturamento, com
https://www.linkedin.com/pulse/medi%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-energia-el%25C3%25A9trica-para-faturamento-em-unidades-bastos/?tr… 10/16
aplicação da respectiva tarifa;
• Demanda medida ou Registrada: Maior demanda de

potência ativa, verificada por medição, integralizada em
intervalos durante o período de faturamento geralmente o
intervalo é de 15 (quinze) minutos;
• Demanda contratada (DC): Demanda de potência

ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela
distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e
período de vigência fixados em contrato, e que deve ser
integralmente paga, seja ou não utilizada durante o
período de faturamento;
Tolerâncias: 5% da DC
Contrato Excelente: Demanda Faturada = Demanda

Medida
Contrato Ruim: Demanda Faturada > Demanda Contratada

+ 5% de DC. Excedente = Demanda de Ultrapassagem.
Para melhor visualização segue a curva de carga de

unidade consumidora referente a um dia de consumo.
4 ACOMPANHAMENTO DE DADOS
METROLÓGICOS DA UNIDADE CONSUMIDORA
PELO CLIENTE
O cliente do grupo A pode acompanhar os dados de

medição do medidor de energia?
R: Sim! Os dados de faturamento e outros dados

metrológicos do medidor de Energia.
Como é feito?
R: Hoje no mercado temos diversos equipamentos os

chamados de “registradores de pulsos” com essa função que
coleta os pulsos informados pelo medidor de energia que
através de um acoplador óptico interliga o registrador e a

Saída Serial de Usuário do medidor.
OBS. Os medidores tem uma saída restrita da distribuidora

para leitura/faturamento e outra saída serial do usuário que
deve ser conectado com registrador do cliente somente
pelos técnicos/eletricista da distribuidora.
Nota: Se a unidade estiver Geração própria o cliente deve

solicitar a saída em 4 quadrantes do tipo estendida.
Esse serviço trata se de liberação de pulso na saída do

usuário do medidor. É um serviço cobrável descrito no Art.
102 da REN 414/2010 ANEEL, que é realizado mediante a
solicitação do cliente.
XI – Fornecimento de pulso de potência e

sincronismo para unidade consumidora do
Grupo A.
“ O fornecimento de Pulso de potência e

sincronismo está condicionado à
disponibilidade do medidor, e somente pode
ser cobrado se houver deslocamento de equipe
exclusivamente para esse serviço. ”
5 CONVERSÃO DE PULSO PARA ENERGIA (KWH)

E DEMANDA (KW)
Alguns modelos de medidores de energia eletrônico

podem mostrar no display a energia e demanda em forma
de pulso, isso pode variar conforme a parametrização do

mesmo, ou seja, um medidor ele pode medir em Wh, KWh,
MWh e Pulsos.
O medidor de energia eletrônico guarda pulso da memória,

esses pulsos são convertidos em valores de demanda,
energia ativa e reativa.
Para fazer a conversão de pulsos para energia: é

quantidade de pulsos encontrados na memória vezes o Ke
do medidor, na medição do tipo indireta o RTC e RTP
devem ser considerados.
Ke: é a constante eletrônica, e sempre está identificada na

placa do medidor.
Cada distribuidora define como vai ficar a visualização no

display do medidor, podendo ser em pulsos ou grandeza,
mas geralmente é em grandeza.
Segue abaixo dois exemplos de conversão de pulsos para

kWh (energia) e kW (demanda).
a) Energia:
Exemplo 1: determinar o consumo em KWh uma unidade

consumidora com medidor cujo Ke = 0,3; RTP = 1/1; RTC =
200/5; quantidade de pulso 55784.
E (kWh) = (Quantidade de pulsos ∙ Ke ∙ RTP ∙ RTC)/1000
E (kWh) = (55784 ∙ 0,3 ∙ (1/1) ∙ (200/5))/1000
E= 669,408 kWh
Onde:
Ke = constante de eletrônica;
RTP = relação do transformador de potencial;
RTC = relação do transformador de corrente.
b) Demanda:
Exemplo 2: determinar a demanda em KW de uma unidade

consumidora com medidor cujo Ke = 0,3; RTP = 1/1; RTC =
200/5; intervalo de integração de demanda de 15 minutos;
quantidade de pulsos 1810.
Será necessário calcular quantidade de intervalos de

demanda em uma hora.
Quantidade de intervalos em uma hora = 60/intervalo
Quantidade de intervalos em uma hora = 60/15 = 4
D (kW)= (Quantidade de pulsos ∙ Ke ∙ RTP ∙ RTC ∙ intervalos

em uma hora)/1000
D (kW) = (1810 ∙ 0,3 ∙ (1/1) ∙ (200/5)∙4)/1000
D= 86,880 kW
Onde:
Ke = constante de eletrônica;
RTP = relação do transformador de potencial;
RTC = relação do transformador de corrente.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo específico era mostrar os principais dispositivos

de medição de energia elétrica do tipo indireta atuais que
são empregados em medições afins de faturamento em
unidades consumidoras com fornecimento de tensão
primária de distribuição, foi mostrado os equipamentos
como medidor de energia eletrônico, transformador de
corrente, transformador de potencial e chave de aferição.
Outro objetivo específico este mais técnico, que era
mostrar como dimensionar e identificar as principais
funções dos equipamentos de medição de energia, foi
atendido, porque foi mostrado as caracteristicas de cada
equipamento, as funções, também foi mostrado através de
cálculos matemáticos o dimensionamento dos TC’s e TP’s,
conversão das grandezas (pulso, kWh e kW) e identificação
dos códigos apresentados no display do medidor de
energia eletrônico de forma visual ou acompanhamento
com equipamentos os chamados registradores pulsos.
------------------------------------
Engenheiro Eletricista, Pós graduado em MBA Planejamento

e Gestão Estratégica e Eletrotécnico. Com experiência no
setor de distribuição de energia elétrica, atuações em
laboratório de medição, administrativo e vivência de
campo, na área de recuperação de energia e serviços

técnicos comerciais.
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Maycon Bastos 3 Seguindo
Recuperação de Energia AT/BT | Medição de Energia | Combate a Perdas | Perd…
artigos
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Esse é o meu post de Nº 50, então compilei as publicações que identifiquei como
mais pertinentes em um único Artigo. Fica disponível na rede como material de
apoio. Espero que gostem. Tema: MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA
FATURAMENTO EM UNIDADES CONSUMIDORAS COM FORNECIMENTO EM TENSÃO
PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO (mesmo tema da minha monografia em 2019) TÓPICOS
DO ARTIGO: 1 VOCÊ SABE O QUE É MEDIÇÃO DE ENERGIA DO TIPO INDIRETA? 1.1
MEDIDOR DE ENERGIA ELETRÔNICO 1.1.1 LEITURA NO DISPLAY DO MEDIDOR 1.1.2
LEITURA NA CURVA DE CARGA DO MEDIDOR 1.2 TRANSFORMADOR DE CORRENTE
(TC) PARA MEDIÇÃO DE FATURAMENTO 1.3 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL (TP)
PARA MEDIÇÃO DE FATURAMENTO 1.4 CHAVE DE AFERIÇÃO - PARA MEDIÇÃO DO
TIPO INDIRETA 1.5 ENCAPSULADO DE MEDIÇÃO 2 PERDAS DE TRANSFORMAÇÃO 3
DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA 4 ACOMPANHAMENTO DE DADOS
METROLÓGICOS DA UNIDADE CONSUMIDORA PELO CLIENTE 5 CONVERSÃO DE
PULSO PARA ENERGIA (KWH) E DEMANDA (KW) 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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José Teodoro • 1º 1a
Engenheiro de Medição Smart Grid | CPFL Energia
Parabéns Maycon Bastos!
Gostei · 1 Responder · 1 resposta
Maycon Bastos (Eng) • 1º 1a

Recuperação de Energia AT/BT | Medição de Energia | Combate a
Perdas | Perdas de Energia |STC | Liderança de Equipes de Campo|
Instrutor | Metrologia | Engenheiro | Especialista em Planejamento e
Gestão
Obrigado José Teodoro. Abraços
Gostei Responder
Gabriel Moreira • 2º 1a
Executivo de Recuperação de Energia AT
Certamente, em nossas carreiras profissionais, cruzamos caminhos com

pessoas que guardam pra sim o conhecimento, talvez pensando que estão
mais seguro por serem os detentores daquele conhecimento. Mas também
cruzamos pelo caminho, pessoas que pensam no coletivo, na melhoria dos
processos, em compartilhar experiências que impactam em toda a…ver mais
Gostei · 4 Responder · 2 respostas
Maycon Bastos (Eng) • 1º 1a

Recuperação de Energia AT/BT | Medição de Energia | Combate a
Perdas | Perdas de Energia |STC | Liderança de Equipes de Campo|
Instrutor | Metrologia | Engenheiro | Especialista em Planejamento e
Gestão
Obrigado pelas palavras Gabriel Moreira, isso mostra que estamos

no caminho certo. Inspirar pessoas vai muito além de cargo, função
ou títulos, e mais uma vez você mostra que é um profissional que
inspira pessoas. Eu que agradeço. Estamos juntos.
Gostei · 1 Responder
Atson Melo • 3º+ 3m

Estudante de Eletromecânica
Eu também compartilho da mesma filosofia que vocês, parabéns

senhores!
Concerteza foi inspirador pra mim também!
Gostei · 1 Responder
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Maycon Bastos
Recuperação de Energia AT/BT | Medição de Energia | Combate a Perdas | Perdas
de Energia |STC | Liderança de Equipes de Campo| Instrutor | Metrologia |
Engenheiro | Especialista em Planejamento e Gestão
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23/05/2023, 22:00 MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA FATURAMENTO EM UNIDADES CONSUMIDORAS COM FORNECIMENTO E…

Início Minha rede Vagas Mensagens Notificações Eu Para negócios

Autor: Eng. Maycon Bastos | Recuperação de Energia

A medição de energia elétrica é empregada, na

As medições de energia elétrica em unidades com

geralmente acontecem do tipo indireta.

1 VOCÊ SABE O QUE É MEDIÇÃO DE ENERGIA DO TIPO

Na medição do tipo indireta, a medição acontece com o

a) Os transformadores de Potencial - TP's (usado somente

b) Os transformadores de Corrente – TC’s;

d) Medidor de energia elétrica;

O medidor registra a energia consumida após passar pelos

1.1 MEDIDOR DE ENERGIA ELETRÔNICO

Com a evolução da tecnologia os medidores de indução

Muitos desses medidores passam de um simples medidor

Os mesmos têm classe de exatidão pela RTM nº 587 do

Umas das principais caraterísticas do medidor eletrônico é

Os medidores aplicados a clientes do Grupo A tem

Alguns podem ser bidirecionais, ou seja, medir em 4

Permitem acesso remoto(telemetria).

1.1.1 LEITURA NO DISPLAY DO MEDIDOR

Os medidores eletrônicos mostram várias leituras no

A seguir estão alguns dos principais códigos que podem

CÓDIGOS DE ENERGIA ATIVA (KWh)

08 TOTALIZADOR FORA PONTA

CÓDIGOS DE ENERGIA REATIVA (KVarh)

29 TOTALIZADOR FORA PONTA

CÓDIGOS DE DEMANDA (KW)

16 DEMANDA NO ULTIMO INTERVALO DE INTEGRAÇÃO

CÓDIGOS DE ENERGIA INJETADA (KWh)

103 ou 55 TOTALIZADOR GERAL DE ENERGIA REVERSA

Obs.: O consumo/geração ativo e reativo referente ao

1.1.2 LEITURA NA CURVA DE CARGA DO

Para melhor compreensão dos códigos do mostrador no

Para esse exemplo será considerado os seguintes postos

· Ponta: 18h às 21h

· Fora ponta: 21h do dia anterior às 18h do dia seguinte

· Intermediário: 16h às 18h e 21hs às 22h

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1.2 TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC) PARA

É um transformador para instrumento cujo enrolamento

A corrente secundária de um TC é padronizada em 5A, logo

No geral a classe de exatidão usado para medição de

a) 1º ensaio com 100% da corrente primária nominal.

b) 2º ensaio com 5% da corrente primária nominal.

O dimensionamento do TC de medição pode ser calculado

Onde: Ifprimária= P/(Vl∙√3∙fp)

TC = Ifprimária / I secundária (padrão = 5A)

1.3 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL (TP)

É um equipamento que faz parte da medição do tipo

É um transformador para instrumento cujo enrolamento

TP é necessário apenas quando a medição for em média ou

No geral o H1 e H2 são terminais de entrada, e X1 e X2 são

No geral a classe de exatidão usado para medição de

1º ensaio com tensão nominal;

2º ensaio com 90% da tensão nominal;

3º ensaio com 110% da tensão nominal.

Podem ser de 3 grupos:

Grupo 1: ligação entre fases;

Grupo 2: ligação entre fase e neutro de sistemas

Grupo 3: ligação entre fase e neutro de sistemas onde

Para Medição em 3 elementos: RTP = VL/(115V∙√3)

Para Medição em 2 elementos: RTP = VL/(115V)