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1
Planejamento da operação elétrica de
médio prazo
Procedimental
ÍNDICE
2. REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 18
3. ANEXO ....................................................................................................................................... 18
ANEXO A – DADOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DOS ESTUDOS DO PAR/PEL E POTEE ..................... 19
Visão Geral
O Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do Sistema Interligado Nacional (PAR/PEL) possui dois
enfoques: estruturante e conjuntural. O PAR/PEL com enfoque estruturante abrange os três últimos anos do
horizonte de cinco anos que é o de adequar a cronologia do plano de expansão da transmissão estabelecido
pelos condicionantes de curto prazo determinados pelas solicitações de acesso, ampliações, reforços e
melhorias, bem como às variações nas previsões de carga que não tenham sido consideradas pelo
planejamento da expansão de geração e transmissão pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE. Além disso,
procura eliminar possíveis restrições ou estrangulamentos de transmissão observados na operação em
tempo real e nos estudos de planejamento de operação.
O PAR/PEL com enfoque conjuntural abrange os dois primeiros anos que é o de apresentar as
recomendações operativas que contornam os problemas identificados até que a solução estrutural esteja
disponível, com base na avaliação do desempenho do Sistema Interligado Nacional (SIN) sob o ponto de vista
do atendimento aos critérios e padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
Adicionalmente, o PAR/PEL apresenta os limites de intercâmbio entre regiões do SIN e os despachos
de geração térmica para atendimento à segurança elétrica, ambos insumos para o planejamento energético
e com o objetivo de compatibilizar as restrições elétricas com as políticas energéticas que visam a assegurar
o menor custo da operação.
O Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) apresenta três volumes com
diferentes tipos de obras, a saber, um contém as ampliações e reforços de grande porte, cuja emissão é de
responsabilidade do Ministério de Minas e Energia – MME e os outros dois contêm as melhorias de grande
porte e os reforços de pequeno porte, respectivamente, cuja emissão é de responsabilidade do ONS [4].
O ONS solicita aos agentes os dados e as informações referentes às alterações do sistema existente
e/ou incorporação de novas instalações.
O agente de transmissão cadastra as proposições de melhorias de grande porte e de reforços de
pequeno porte relativos às instalações sob sua responsabilidade no sistema computacional do ONS.
Quando houver substituição de equipamentos existentes que devam compor a Base de Dados das
Instalações de Transmissão (BDIT), descrita no Submódulo 7.3 – Verificação da conformidade das instalações
de transmissão aos requisitos, o cadastro deve incluir as informações do equipamento conforme a BDIT e
não deve haver pendências nas informações desses equipamentos na BDIT.
Os agentes de transmissão cadastram as obras respeitando os critérios, parâmetros e requisitos
definidos pela ANEEL [5].
O agente fornece ao ONS e mantém atualizados os dados descritos no ANEXO A deste submódulo, os
dados de carga descritos no Submódulo 3.5 – Consolidação da previsão de carga para planejamento da
operação eletroenergética e os dados descritos a seguir:
(a) Agentes de transmissão:
(1) configuração das instalações de transmissão existentes;
(2) configuração da expansão das instalações de transmissão sob sua responsabilidade para o
horizonte de estudos do Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo (PAR/PEL);
(3) parâmetros elétricos dos equipamentos de sua propriedade existentes na Rede de Simulação;
(4) características dos seus sistemas de controle dos equipamentos de compensação de potência
reativa variável, dos elos de corrente contínua em alta tensão e dos dispositivos para tornar
flexíveis os sistemas de transmissão em corrente alternada (Flexible Alternating Current
Transmission System [FACTS]);
(5) cronograma e acompanhamento das obras do PAR/PEL nas conexões, inclusive das instalações
fora da Rede Básica, e das obras sob sua responsabilidade a serem integradas à Rede Básica para
o horizonte de estudo do PAR/PEL;
(6) diagramas eletro-geográficos do sistema elétrico de sua propriedade;
(7) equipamentos de compensação reativa e filtragem de harmônicos – reatores, capacitores,
compensadores estáticos ou síncronos – conectados à Rede de Simulação, com indicação dos que
são manobráveis e a especificação da potência de cada módulo que compõe a compensação
informada;
(8) limites de carregamento e restrições operativas em seus equipamentos representados na Rede de
Simulação, em condições normais e de emergência em períodos contínuos e em períodos de curta
e longa duração, de 30 minutos e de 4 horas, com indicação dos fatores limitantes e dos
equipamentos restritivos, para os dois primeiros anos de horizonte do estudo do PAR/PEL;
(9) plano anual da manutenção de longa duração dos componentes da Rede de Operação previsto
para os dois primeiros anos do horizonte do estudo do PAR/PEL; e
(10) proposições de melhorias de grande porte e de reforços de pequeno porte, conforme estabelecido
em regulamentação [1].
(b) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo I:
(1) características técnicas das suas unidades geradoras;
(2) características dos sistemas de controle das suas unidades geradoras;
(3) cronograma e parâmetros elétricos dos equipamentos de conexão na Rede de Simulação;
(4) restrições operativas existentes em suas unidades geradoras, com indicação das causas;
(5) informações adicionais sobre as características da usina e seu regime de operação;
(6) usinas com despacho mínimo obrigatório por restrições resultantes do uso múltiplo da água e;
(7) plano anual da manutenção de longa duração das unidades geradoras previsto para os dois
primeiros anos do horizonte de estudo do PAR/PEL.
(c) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo II-A e Tipo II-B, conectadas à Rede
Básica ou às instalações de transmissão classificadas como de Interesse Exclusivo de Centrais de
Geração para Conexão Compartilhada (ICG):
(1) disponibilidade e limites de geração de potência ativa (MW) individualizados por usina;
(2) limites de absorção e de geração de potência reativa (Mvar) individualizados por usina;
(3) restrições operativas existentes em unidades geradoras, com indicação das causas; e
(4) informações adicionais sobre as características da usina e seu regime de operação.
(d) Agentes de geração detentor de usinas classificadas como Tipo II-B não conectadas à Rede Básica ou
em ICG:
(1) informações adicionais sobre as características da usina e seu regime de operação, quando
solicitado; e
(2) restrições operativas existentes em unidades geradoras, com indicação das causas, quando
solicitado.
(e) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo II-C, por meio do respectivo
representante do conjunto de usinas a que pertencem:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade, que fazem parte de um
conjunto de usinas representado na Rede de Simulação;
(2) cronogramas e parâmetros elétricos das novas instalações previstas para o horizonte de estudo
conforme acompanhamento da ANEEL;
(3) disponibilidade e limites de geração de potência ativa (MW) individualizados por usina que faz
parte do conjunto;
(4) limites de absorção e de geração de potência reativa (Mvar) individualizados por usina que faz
parte do conjunto;
(5) características dos sistemas de controle das unidades geradoras;
(6) restrições operativas existentes em unidades geradoras, com indicação das causas; e
(7) informações adicionais sobre as características da usina e seu regime de operação, quando
solicitado.
(8) usinas com despacho mínimo obrigatório por restrições resultantes do uso múltiplo da água,
quando for o caso e;
(9) plano anual de manutenção de longa duração das unidades geradoras ou instalação de
transmissão de uso exclusivo do conjunto, que resultem em indisponibilidades superiores a 10%
da capacidade instalada total do mesmo, para os dois primeiros anos do horizonte de estudo do
PAR/PEL.
(f) Agentes de distribuição:
(1) configuração do sistema de distribuição existente e planejado representado na Rede de Simulação,
modelada, conforme o programa de obras para o horizonte de estudo do PAR/PEL;
(2) cronograma e parâmetros elétricos dos equipamentos existentes e planejados do sistema de
distribuição representado na Rede de Simulação, para o horizonte de estudo do PAR/PEL;
(3) diagrama eletro-geográfico do sistema elétrico de sua propriedade;
No caso de dados de unidades geradoras futuras, o ONS utiliza os informados pelos agentes acessantes
que já tenham apresentado solicitação de acesso ou recebido autorização ou concessão. Na ausência de
dados, podem ser utilizados dados típicos, desde que destacados como tais em seus respectivos arquivos.
Para instalações da Rede Básica e fronteira da Rede Básica, o ONS adota os limites de carregamento
de cada instalação constantes do Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão (CPST) para todo
horizonte de estudo do PAR/PEL.
O ONS adota limites flexibilizados pelo agente proprietário da instalação constantes dos
documentos operativos para a solução de problemas conjunturais (primeiros dois anos do horizonte de
estudo do PAR/PEL).
Para as demais instalações fora da Rede Básica e da fronteira com a Rede Básica, pertencentes à Rede
de Simulação, o ONS utiliza as capacidades operativas de condição normal e de emergência, informadas pelo
agente proprietário da instalação, em períodos contínuos e em períodos de curta duração, 30 minutos, e
longa duração, 4 horas.
O ONS adota os limites de carregamento das LT e dos equipamentos das instalações classificadas
como DIT informados pelos agentes responsáveis. Similarmente, o ONS adota os limites de carregamento
informados pelos agentes de distribuição responsáveis pela rede de distribuição considerada nas simulações.
O ONS obtém os dados e modelos das máquinas, dos reguladores de tensão, dos reguladores de
velocidade e sinais adicionais estabilizantes constantes na sua Base de Dados Técnica e os utiliza nas
simulações para análise da estabilidade angular.
O ONS considera os valores de carga ativa e reativa por barramento, em todas as simulações e
análises para os patamares de carga informados pelos agentes e consolidados pelo ONS, conforme
Submódulo 3.5.
Caso seja necessário alterar os valores das previsões de carga já informados ao ONS, as alterações
devem ser realizadas pelo mesmo processo descrito no Submódulo 3.5, de forma a garantir que a carga
utilizada esteja sempre consolidada.
A aceitação e a inclusão das alterações dos valores das previsões de carga no processo dependem
do andamento das simulações e do cronograma de elaboração do PAR/PEL pelo ONS, uma vez que as
alterações nas previsões de carga podem implicar perda de eficácia do processo de consolidação da carga.
Caso o agente constate eventuais inconsistências em algum dos dados fornecidos, deve informá-las
imediatamente ao ONS, acompanhadas das respectivas correções e justificativas técnicas.
O ONS obtém informações referentes ao planejamento da expansão da transmissão consolidado
pelo Ministério de Minas e Energia – MME, com base nos estudos elaborados pela Empresa de Pesquisa
Energética – EPE.
tecnológico. Acrescente-se ainda aos fatores que influenciam esses condicionantes o ritmo de implantação
das novas instalações de transmissão e de geração e a decisão dos empreendedores de se integrarem ao SIN.
O ONS considera as diretrizes apresentadas no plano de expansão elaborado pela EPE sob a
coordenação do MME e nos planos de expansão das redes de distribuição elaborados pelos agentes ou
relacionados aos planos de expansão da EPE.
O ONS considera o conjunto de geradores constituído pelas usinas existentes, usinas novas com
contratos de concessão, autorização ou solicitações de acesso formalizadas junto ao ONS, centrais geradoras
integrantes de programas estabelecidos pelo MME e os intercâmbios contratados em interligações
internacionais.
O ONS considera as informações dos instrumentos contratuais de uso e conexão às instalações de
transmissão.
O ONS considera, para as unidades geradoras e instalações de transmissão, as datas de entrada em
operação consolidadas em reuniões periódicas coordenadas pelo MME.
O ONS considera também as expansões previstas para os sistemas de distribuição e para as instalações
de transmissão não pertencentes à Rede Básica, representadas na Rede de Simulação.
O ONS considera as informações referentes aos problemas operativos sinalizados nos estudos de
planejamento e programação da operação elétrica, bem como aqueles observados na operação do SIN.
O ONS considera as melhorias relativas à substituição ou reforma de equipamentos de grande porte
por motivo de obsolescência, vida útil esgotada, falta de peças de reposição, risco de dano as instalações,
desgastes prematuros ou restrições operativas intrínsecas [1]. Nesse contexto, equipamentos de grande
porte são transformadores, equipamentos de controle de reativos ou linhas de transmissão (LT), nesse caso
desde que envolvam a substituição de pelo menos cinquenta por cento das estruturas ou dos condutores.
No caso de melhorias de grande porte, o ONS considera as avaliações de mínimo custo global
realizadas pela EPE nas suas proposições.
No caso de reforços de pequeno porte, o ONS considera nas suas proposições as possíveis
alternativas de soluções técnicas e os custos estimados a elas associados, sempre que os estudos de
planejamento elétrico indicarem a existência de alternativas.
As estimativas de custo consideradas são aquelas fornecidas pelo agente responsável pela
implantação do reforço de pequeno porte.
Nos casos em que não seja aplicável alternativas de solução, o ONS justifica tecnicamente a sua
indicação e informa a estimativa de custo apresentada pelo agente quando do cadastro do reforço de
pequeno porte.
O termo de referência apresenta a descrição geral dos estudos, escopo, forma de execução,
cronograma das atividades, dados, premissas e metodologia, como segue:
(a) os critérios para definição dos despachos energéticos utilizados para análise das condições regionais
de atendimento;
(b) os meses e as condições de carga consideradas nos casos de referência;
(c) as condições operativas do sistema consideradas nas simulações e análises dos estudos;
(d) as configurações a serem analisadas, considerando o cronograma dos equipamentos e as instalações
de transmissão e geração previstas;
O termo de referência deve abordar apenas aquilo que não estiver estabelecido nos Procedimentos
de Rede referente aos critérios, conforme consta no Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e metodologia para
estudos elétricos, além de quaisquer outras informações adicionais que tenham como objetivo principal,
tornar possível a reprodutibilidade dos resultados das análises realizadas no âmbito do PAR/PEL.
O ONS elabora o termo de referência dos estudos para cada ciclo do PAR/PEL e o encaminha aos
agentes para suas contribuições.
Nos casos excepcionais em que, devido às características particulares da carga, os estudos de fluxo
de potência não são capazes de retratar a condição crítica de desempenho da instalação, principalmente em
transformadores de fronteira da Rede Básica com a rede de distribuição, o ONS e o agente diretamente
afetado acordam uma forma de detectar esse ponto crítico de operação e explicitam esse acordo no termo
de referência.
O ONS elabora os casos de referência para simulação de todos os anos do horizonte de estudos do
PAR/PEL e abrangência do SIN nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
O ONS avalia inserir na base de dados (casos de referência) as novas obras recomendadas pelos
estudos de planejamento da expansão.
Com o objetivo de atualizar a Rede de Simulação, o ONS, com a participação dos agentes, monta os
casos de referência, considerando as instalações existentes, as novas obras da Rede Básica em andamento,
as autorizadas ou licitadas, os ajustes de cronograma físico informados pelas empresas e pelos órgãos
responsáveis pela fiscalização da implantação de empreendimentos, as obras nas conexões e nas DIT, assim
como as obras de responsabilidade de novos agentes a serem integradas à Rede Básica.
O ONS considera nos casos de referência e nas simulações e análises os valores atualizados de carga
ativa e reativa por barramento e patamares de carga para os meses e condições de carga que melhor
evidenciem as particularidades operativas de cada sistema, conforme estabelecido no Submódulo 3.5.
O ONS ajusta as configurações iniciais para acerto dos casos de referência para cada ano do horizonte
de estudos do PAR/PEL e elabora uma base comum aos estudos de fluxo de potência regionais e estudos de
definição dos limites das interligações inter-regionais.
Caso necessário, por determinação do ONS ou solicitação de agente, o ONS prepara casos de fluxos
de potência específicos.
O ONS realiza o processamento das simulações e análises do sistema a partir dos casos de referência
e utiliza programas e modelos computacionais de análise de redes, estabilidade eletromecânica e
estabilidade dinâmica, conforme Submódulo 2.3.
O ONS simula as condições operativas do SIN em regime permanente e/ou regime dinâmico em
frequência industrial. Os diversos pontos de operação analisados contemplam as situações de hidrologia
relevantes, condições de carga e configurações previstas para o horizonte de estudo que norteiam o
dimensionamento da rede.
O ONS realiza simulações e análises do sistema de forma regionalizada, com o objetivo de avaliar as
situações específicas de cada região e os cenários alternativos de intercâmbio e despacho e de verificar o
atendimento aos padrões definidos nos Procedimentos de Rede, consolidados no Submódulo 2.3.
A partir dos pontos de operação em análise, o ONS simula a ocorrência de contingências simples e,
em alguns casos, múltiplas, que devem estar definidas no escopo do estudo, visando identificar os casos em
que o desempenho elétrico não atende aos critérios estabelecidos e indicar as medidas corretivas necessárias
que podem contemplar medidas operativas (conjunturais) para os primeiros dois anos e/ou obras
(estruturais) para os últimos três anos do horizonte de estudo.
O ONS analisa e elabora medidas operativas, para os dois primeiros anos do horizonte de estudo do
PAR/PEL, caso sejam identificados problemas de desempenho nas áreas geoelétricas e/ou interligações
regionais e internacionais até a implantação das ampliações e/ou reforços previstos. Essas medidas são
traduzidas em providências que contêm:
proposição de medidas provisórias ou de antecipação dos reforços técnica e economicamente viáveis,
para que o sistema atenda aos padrões de desempenho e aos critérios definidos nos Procedimentos
de Rede;
indicação da necessidade de revisão e/ou concepção de novos Sistemas Especiais de Proteção (SEP);
indicação da necessidade de revisão e/ou concepção de novas medidas operativas para solução dos
problemas identificados ao longo do estudo;
indicação da necessidade de criação de grupos de trabalho específicos com o propósito de apresentar
soluções para os problemas identificados que exijam maior aprofundamento;
indicação, sob o ponto de vista de atendimento elétrico, do melhor período para manutenções de
longa duração de componentes do sistema de transmissão e de unidades geradoras, de acordo com
a análise dos cronogramas informados para o horizonte do estudo; e
identificação da necessidade de revisão de ajustes dos controladores do SIN.
O ONS simula e analisa as situações de contingências simples, ou seja, que envolvem a perda de um
único elemento do sistema elétrico, seja linha de transmissão, transformador, banco de transformador,
unidade geradora, elo de corrente contínua (CC) ou equipamento de controle de tensão, tal como reator,
capacitor, compensador síncrono ou compensador estático.
Visão geral
DIT e instalações de transmissão de âmbito próprio, de interesse sistêmico dos agentes de distribuição;
e
todo o SIN:
(1) avaliação do dimensionamento da compensação de potência reativa adicional; e
(2) análise de superação de equipamentos.
Nas análises de Rede Básica e de fronteira entre Rede Básica e rede de distribuição, se a data de
necessidade identificada no processo do PAR/PEL não for suficiente para que a obra esteja disponível para a
operação, medidas operativas devem ser elaboradas caso o problema identificado ocorra nos dois primeiros
anos do horizonte de estudo do PAR/PEL.
O ONS dimensiona o conjunto das instalações da Rede Básica de forma que haja capacidade
suficiente para o escoamento da geração e para o atendimento da carga durante o horizonte de estudos do
PAR/PEL, em condição normal de operação e sob contingência de um elemento da Rede de Simulação.
O ONS inclui no PAR/PEL os resultados das avaliações de desempenho e a necessidade de
ampliações e reforços nas instalações de transmissão.
O ONS avalia o desempenho das novas ampliações e subestações propostas pelos estudos de
planejamento da expansão e sua adequação quanto à data de necessidade e efetividade na solução de
problemas diagnosticados.
O ONS analisa o desempenho das interligações a partir dos estudos de fluxo de potência e
estabilidade eletromecânica.
O ONS identifica as contingências críticas, avalia as consequências para o SIN e propõe as medidas
necessárias para eliminá-las.
O ONS realiza as seguintes atividades para os estudos das interligações:
Estudos das DIT e das instalações de transmissão de âmbito próprio dos agentes de distribuição
O ONS considera e inclui no PAR/PEL o resultado dos estudos referentes às DIT e às instalações de
transmissão de âmbito próprio dos agentes de distribuição, inclusive LT e subestações, que possuam
interesse sistêmico, ou seja, cuja implementação seja necessária para minimizar os custos de expansão e de
operação do SIN, bem como para promover a utilização racional dos sistemas existentes.
O ONS elabora os estudos com a participação dos agentes de transmissão e distribuição, com base
nas mesmas diretrizes e critérios estabelecidos para análise da Rede Básica.
O ONS avalia o dimensionamento das redes onde as DIT estão inseridas segundo os critérios de
contingência adotados pela distribuidora envolvida. No caso de DIT compartilhadas entre distribuidoras, o
ONS considera os critérios que proporcionem maior confiabilidade ao sistema.
O ONS verifica e/ou ajusta o grau de compensação de potência reativa capacitiva série de tal modo
que o sistema apresente o desempenho adequado em regime permanente e transitório, durante as
condições normais de operação e sob contingência.
Nos casos em que a abertura da LT é usada de forma sistemática para o controle adequado de tensão
ou em que tais aberturas de LT possam vir a comprometer a confiabilidade do SIN, o ONS avalia a necessidade
de compensação de potência reativa em derivação.
O ONS avalia e, eventualmente recomenda no PAR/PEL, a necessidade de contratação de serviço
ancilar de suporte de reativos pelas usinas, respaldada por parecer específico que caracterize os benefícios
ao SIN da operação dessas unidades geradoras como compensadores síncronos.
Como parte integrante dos processos do PAR/PEL, o ONS coordena o processo de análise de
superação das capacidades operativas de equipamentos.
O ONS inicia a análise de superação dos equipamentos a partir dos estudos de curto-circuito,
descritos no Submódulo 3.12 – Estudos de curto-circuito e conforme critérios estabelecidos, que fornecem:
(a) as informações necessárias para identificação dos casos de superação por corrente simétrica de
curto-circuito para disjuntores, chaves seccionadoras, transformadores de corrente (TC), bobinas de
bloqueio e demais equipamentos de subestação; e
(b) valores X/R calculados para as barras do SIN necessários para as análises de superação por crista da
corrente de curto-circuito dos equipamentos, e a análise de superação dos disjuntores e TC, devido
à evolução da constante de tempo da rede.
Os agentes de transmissão realizam as análises de superação dos seus equipamentos, conforme
critérios estabelecidos em [2], e cadastram no sistema computacional do ONS sua proposição de substituição
dos equipamentos superados.
O ONS analisa as proposições encaminhadas pelos agentes, considerando os aumentos das
potências de curto-circuito previstos para os pontos de interligação entre agentes, de modo a minimizar a
superação de equipamentos e instalações existentes. Caso necessário, pode ser admitida a utilização de
equipamentos limitadores ou alteração na configuração do sistema, como, por exemplo, a abertura de
barramentos, caso não ocorra redução no nível de confiabilidade do sistema.
O ONS disponibiliza a minuta do POTEE – reforços de pequeno porte – e os dados utilizados nesses
estudos aos agentes para sua avaliação e contribuições.
O ONS emite parecer final sobre as necessidades de substituição dos equipamentos e inclui as
devidas recomendações no POTEE – reforços de pequeno porte.
propostas de instalação ou substituição de equipamentos para adequação aos Procedimentos de Rede e para
aumento de confiabilidade, de observabilidade e de controlabilidade do SIN.
Os agentes de transmissão cadastram no sistema computacional do ONS as proposições baseadas
em recomendações resultantes de estudos elaborados pelo ONS ou pelo agente de transmissão.
O ONS analisa as proposições encaminhadas pelos agentes, avaliando se há benefício sistêmico ao
SIN para enquadramento da proposta como reforço de pequeno porte.
As propostas de adequações aos requisitos dos Procedimentos de Rede são, exclusivamente,
associadas aos critérios e requisitos previstos no Módulo 2 dos Procedimentos de Rede.
Para as propostas de adequações aos requisitos dos Procedimentos de Rede é necessário que o
início de vigência do requisito a ser atendido seja posterior à data da assinatura do contrato de concessão do
equipamento/instalação ou da data da sua autorização.
O ONS elabora estudo específico, respeitando critérios, parâmetros e requisitos mínimos
estabelecidos pela regulamentação vigente [1], para as propostas aprovadas e enquadradas como reforços
de pequeno porte relacionados à instalação ou substituição de equipamentos para adequação aos
Procedimentos de Rede e para aumento de confiabilidade, de observabilidade e de controlabilidade do SIN
e disponibiliza na minuta do POTEE – reforços de pequeno porte.
O ONS emite parecer final sobre as propostas cadastradas e inclui as devidas recomendações no
POTEE – reforços de pequeno porte.
2. REFERÊNCIAS
[1] ANEEL. Resolução Normativa nº 905, de 8 de dezembro de 2020. Regras dos Serviços de Transmissão de
Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Módulo 3 – Instalações e Equipamentos.
[2] Nota Técnica ONS nº 0048/2014 e suas revisões – Critérios para Análise de Superação de Equipamentos
e Instalações de Alta Tensão, Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.
[3] Banco de Preços de Referência da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, homologado pela
Resolução Homologatória nº 758, de 06 de janeiro de 2009.
3. ANEXO
IDENTIFICAÇÃO
Subestação elevadora
Empresa proprietária
No operacional
Norma de especificação
DADOS GERAIS
Combustível
N° de unidades geradoras
Data de entrada em operação de cada unidade (data prevista, no caso de novas unidades)
Números das barras em que as unidades geradoras da usina estão representadas, nos dados de fluxo de
potência
Possibilidade de operação de cada unidade como compensador síncrono e tempo necessário para
comutação síncrono/gerador
Curva de saturação
Devem ser fornecidos os valores dos parâmetros, bem como as suas faixas de ajuste e uma descrição
sucinta dos seus significados.
Número de polos
SUBESTAÇÃO ELEVADORA
Reatância (pu)
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Devem ser informados os dados descritos no item A.2 deste anexo para a(s) linha(s) de transmissão
entre a subestação elevadora e a subestação de conexão à rede de transmissão ou de distribuição
No caso de usinas futuras, devem ser informados os parâmetros de projeto especificados ou, quando
forem ainda desconhecidos, os parâmetros típicos considerados pela empresa em seus estudos
IDENTIFICAÇÃO
Subestação de
Subestação para
Números das barras terminais nos dados de fluxo de potência. No caso de linhas representadas por mais
de um ramo, números das barras “de” e “para” de cada ramo que compõe a LT
Número do circuito
Normas de projeto
DADOS GERAIS
Cabos Fase
Tipo da estrutura predominante, com a indicação das distâncias dos grupamentos das fases ao eixo da
torre e as distâncias à torre; a altura média dos cabos fase; a altura dos cabos no meio do vão típico, a
distância ao eixo da torre, as configurações de condutores (tipo do condutor, bitola, espaçamento entre
subcondutores etc) e cadeias (tipo, n° de isoladores para a cadeia típica etc).
Capacidade operativa (A) (CPST) – Indicar fatores limitantes para os limites de longa e curta duração.
PARÂMETROS ELÉTRICOS
Distância(s) entre eixos das torres de circuitos paralelos em uma mesma faixa de passagem (m)
Resistência (%)
Reatância (%)
Susceptância (%)
A.3 TRANSFORMADOR
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Número operacional
Fabricante
Norma de especificação
Números das barras que representam a subestação nos dados de fluxo de potência
Empresa proprietária
DADOS GERAIS
Tipo do transformador
Alta tensão
Baixa tensão
Terciário
Terciário (MVA)
Alta tensão
Baixa tensão
Terciário
Normal
Curta duração
Classe térmica
A.4 REATOR
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Número da barra a que o reator está conectado, nos dados de fluxo de potência
Número operacional
Fabricante
Norma de especificação
DADOS GERAIS
Ligação trifásica do banco (estrela aterrada, estrela com neutro isolado, triângulo etc)
Limitações
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Número operacional
Fabricante
Norma de especificação
DADOS GERAIS
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Linha de transmissão
No operacional
Fabricante
Norma de especificação
DADOS GERAIS
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Linha de transmissão
No operacional
Fabricante
Norma de especificação
DADOS GERAIS
Tensão nominal do equipamento (kV)
Diagrama de blocos do controle, representado através das funções de transferência, com a respectiva
topologia. Devem ser fornecidos os valores dos parâmetros, bem como as suas faixas de ajuste e uma
descrição sucinta dos seus significados.
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
No operacional
Fabricante
Data de entrada em operação
Identificação dos barramentos de conexão no fluxo de potência
Norma de especificação
DADOS GERAIS
Tipo (RCT, CCT, RCT/CCT, Núcleo saturável)
Tensão nominal do equipamento (kV)
Faixa operativa de tensão (kV)
Tipo de ligação
Número de pulsos
Diagrama de blocos do controle, representado por meio das funções de transferência, com a respectiva
topologia. Devem ser fornecidos os valores dos parâmetros, bem como as suas faixas de ajuste e uma
descrição sucinta dos seus significados.
(1)Caso exista transformador elevador, informar os dados constantes na tabela específica correspondente
a esse equipamento.
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
No operacional
Fabricante
Norma de especificação
DADOS GERAIS
Diagrama em blocos do sistema de excitação (regulador de tensão e excitatriz), com a inclusão dos
limitadores existentes, no domínio da frequência, representado através das funções de transferência,
com a respectiva topologia. Devem ser fornecidos os valores dos parâmetros, bem como as suas faixas
de ajuste e uma descrição sucinta dos seus significados.
Curva de saturação
Número de pólos
A.10 DISJUNTOR
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Número operacional
Fabricante
Tipo
Norma de especificação
DADOS GERAIS
Abertura (ms)
Fechamento (ms)
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Fabricante
Tipo
Norma de especificação
DADOS GERAIS
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Linha de transmissão
Fabricante
Tipo
DADOS GERAIS
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Fabricante
Tipo
Norma de especificação
DADOS GERAIS
A.14 SECCIONADOR
IDENTIFICAÇÃO
Subestação
Número operacional
Fabricante
Tipo
Norma de especificação
DADOS GERAIS
IDENTIFICAÇÃO
Comprimento (km)
IDENTIFICAÇÃO
Conversores
Número de pulsos
Diagrama de conexões
Linhas de eletrodo
Comprimento (km)
Resistências CC (Ω)
Eletrodo
Coordenadas geográficas
Latitude
Longitude
Filtros CC
Tipo
Compensação reativa
Filtros CA (Mvar): arranjo físico, diagramas elétricos, características dos elementos C (µF), L (mH) e R
(Ω) e localização
IDENTIFICAÇÃO
Outros
Reatores de alisamento
Indutância (mH)
Sistemas de controle
Sistemas de comunicação
Sistemas de proteção
DADOS GERAIS
Subestação coletora
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Devem ser informados os dados descritos no item II deste anexo para a(s) linha(s) de transmissão entre
a subestação elevadora e a subestação de conexão à rede de transmissão ou de distribuição
TURBINAS
Fabricante / tipo
Controle de potência
Curva CP x Lambda
Fabricante / Tipo
Tensão nominal (para estator e rotor)(1) e limites de variação da tensão terminal (V,%)
Fator de potência
Rs (pu)
Rr (pu)
Xs (pu)
Xr (pu)
Xm (pu)
Esquema de partida
Rotor do gerador
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 7
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 9
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1 Apresenta, como resultado dos estudos de planejamento da operação elétrica de médio prazo, com
horizonte de cinco anos, as propostas de ampliações e reforços de grande porte em instalações sob
responsabilidade das transmissoras e em instalações sob responsabilidade das distribuidoras, que possam
causar impacto sistêmico.
2.3.1 Casos de referência de fluxo de potência elaborados, atualizados e disponibilizados pelo ONS, com
base no termo de referência para realização dos estudos de planejamento da operação elétrica de médio
prazo.
3. RESPONSABILIDADES
(d) Solicitar aos agentes e consolidar os dados e informações para realização dos estudos de
planejamento da operação elétrica de médio prazo.
(e) Consolidar os dados recebidos pelos agentes de operação, efetuar a montagem da Base de Dados
para Estudos Elétricos de Fluxo de Potência e disponibilizá-la aos agentes.
(f) Manter e atualizar a base de dados necessária aos estudos elétricos.
(g) Elaborar o termo de referência dos estudos de planejamento da operação elétrica de médio prazo,
considerando sugestões dos agentes de operação.
(h) Zelar pela atualização constante das diretrizes e dos critérios utilizados nos estudos elétricos.
(i) Elaborar e disponibilizar a minuta do PAR/PEL e POTEE aos agentes com os dados e informações
utilizadas e estudos realizados.
(j) Realizar os estudos elétricos e as análises da Rede de Simulação que forem necessários à avaliação do
desempenho da Rede de Operação e, adicionalmente, das Demais Instalações de Transmissão (DIT).
(k) Realizar estudos de desempenho do sistema em regiões de ocorrência de restrição de geração
causada por restrição elétrica e propor medida operativa ou necessidade de estudo específico. Se a
ocorrência for fora da Rede Básica, solicitar à distribuidora local a realização do estudo.
(l) Ouvir EPE e ANEEL previamente à emissão do POTEE.
(m) Indicar em seção específica do POTEE as eventuais instalações para as quais a EPE solicite a suspensão
para avaliação detalhada da proposição.
(n) Encaminhar e disponibilizar o PAR/PEL e o POTEE ao MME, à ANEEL e aos agentes.
(o) Revisar o POTEE caso solicitado pelo MME.
(p) Informar ao MME e à EPE as situações em que os problemas identificados ou de conhecimento do
ONS exijam novos estudos de planejamento para compatibilizar com os prazos previstos de entrada
em operação das linhas e equipamentos.
(q) Elaborar e encaminhar nova proposta de ampliações, reforços e melhorias ao MME e à ANEEL nos
casos em que o ONS identificar necessidade, com a participação dos agentes diretamente afetados, e
informar à EPE e aos agentes envolvidos.
(r) Avaliar os casos de sinistros informados pelos agentes de transmissão que demandem substituições
ou reformas que se enquadrem como melhorias de grande porte e, após manifestação da EPE,
informar ao respectivo agente a necessidade da referida obra.
(s) Elaborar, no caso de reforços de pequeno porte relacionados à adequação aos Procedimentos de
Rede e ao aumento da confiabilidade, da controlabilidade e de observabilidade do SIN, estudos
específicos exigidos na regulamentação vigente [2].
(t) Indicar a necessidade de compatibilização de prazos de execução de reforços de pequeno porte
relacionados aos reforços de grande porte.
(u) Identificar a necessidade de cancelamento, postergação ou antecipação das obras propostas no
PAR/PEL e informar essas alterações ao MME, à EPE e à ANEEL.
(v) Elaborar os relatórios de acompanhamento das obras propostas no PAR/PEL.
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizados os dados e as informações necessárias para os estudos de
planejamento da operação elétrica de médio prazo, de acordo com o formato indicado pelo ONS,
relativos às instalações sob sua responsabilidade.
(b) Encaminhar ao ONS suas proposições de ampliações, reforços e melhorias, acompanhadas dos
estudos técnicos e econômicos que as justifiquem.
(c) Cadastrar as proposições de melhorias de grande porte e de reforços de pequeno porte relativos às
instalações sob sua responsabilidade no sistema computacional do ONS.
(d) Solicitar imediatamente ao ONS a avaliação a respeito da eventual necessidade de reforço nas
instalações de transmissão, nos casos de sinistros que demandem substituições ou reformas, que se
enquadrem como melhorias de grande porte.
(e) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do termo de referência.
(f) Participar, quando convocados pelo ONS ou por interesse próprio, das etapas dos processos e das
atividades dos grupos específicos estabelecidos pelo ONS para elaboração dos estudos e informar ao
ONS os problemas com impacto sistêmico.
(g) Implantar as providências recomendadas pelos estudos do planejamento da operação elétrica de
médio prazo.
(h) Informar de imediato ao ONS qualquer incorreção identificada nos dados e informações já fornecidas
com as devidas justificativas.
(i) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos elétricos.
(j) Verificar eventuais inconsistências na Base de Dados para Estudos Elétricos de Fluxo de Potência
disponibilizados pelo ONS e informar de imediato ao ONS.
(k) Manter atualizado o acompanhamento da implantação das obras cadastradas no sistema
computacional do ONS.
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizados os dados e as informações necessárias para os estudos de
planejamento da operação elétrica de médio prazo, de acordo com o formato indicado pelo ONS,
relativos às instalações sob sua responsabilidade.
(b) Encaminhar ao ONS suas propostas de ampliações e reforços, acompanhadas dos estudos técnicos e
econômicos que as justifiquem.
(c) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do termo de referência.
(d) Participar, quando convocados pelo ONS ou por interesse próprio, das etapas dos processos e das
atividades dos grupos específicos estabelecidos pelo ONS para elaboração dos estudos.
(e) Implantar as providências recomendadas pelos estudos de planejamento da operação elétrica de
médio prazo.
(f) Informar de imediato ao ONS qualquer incorreção identificada nos dados e informações fornecidas.
(g) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos elétricos.
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizados os dados e as informações necessárias para os estudos de
planejamento da operação elétrica de médio prazo, de acordo com o formato indicado pelo ONS,
relativas às instalações descritas neste submódulo.
(b) Encaminhar ao ONS suas proposições de ampliações e reforços, acompanhadas dos estudos técnicos
e econômicos que as justifiquem.
(c) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do termo de referência do PAR/PEL.
(d) Participar, quando convocados pelo ONS ou por interesse próprio, das etapas dos processos e das
atividades dos grupos específicos estabelecidos pelo ONS para elaboração dos estudos.
(e) Implantar as providências recomendadas pelos estudos de planejamento da operação elétrica de
médio prazo.
(f) Informar de imediato ao ONS qualquer incorreção identificada nos dados e informações fornecidas.
(g) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos elétricos.
(h) Atender às solicitações do ONS quanto ao envio de informações sobre a possibilidade de transferência
de carga entre subestações em complementação às informações sobre os montantes de
remanejamento de carga de demanda ativa entre barramentos da Rede de Simulação, solicitadas no
Submódulo 3.5 – Consolidação da previsão de carga para planejamento da operação eletroenergética .
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizados os dados e as informações necessárias para os estudos de
planejamento da operação elétrica de médio prazo, de acordo com o formato indicado pelo ONS,
relativos às instalações sob sua responsabilidade.
(b) Encaminhar ao ONS suas propostas de ampliações e reforços, acompanhadas das devidas justificativas
técnicas e, quando solicitados pelo ONS, de estudos técnicos e econômicos que as justifiquem.
(c) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do termo de referência.
(d) Participar, quando convocados pelo ONS ou por interesse próprio, das etapas dos processos e das
atividades dos grupos específicos estabelecidos pelo ONS para a elaboração dos estudos.
(e) Implantar as providências recomendadas pelos estudos de planejamento da operação elétrica de
médio prazo.
(f) Informar de imediato ao ONS qualquer incorreção identificada nos dados e nas informações
fornecidas.
(g) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos elétricos.
4. PRAZOS
Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Janeiro do 2º ano
Solicitação da atualização dos 20 de subsequente a
1 ONS Anual
dados necessários aos agentes novembro dezembro do 6º
ano subsequente
Janeiro do 2º ano
Envio dos dados e informações ao 15 de subsequente a
2 Agentes Anual
ONS dezembro dezembro do 6º
ano subsequente
Janeiro do 2º ano
Consolidação dos dados e
20 de subsequente a
3 informações fornecidas pelos ONS Anual
dezembro dezembro do 6º
agentes
ano subsequente
Janeiro do 2º ano
Elaboração do Termo de 31 de subsequente a
4 ONS Anual
Referência dezembro dezembro do 6º
ano subsequente
Janeiro do ano
Disponibilização da Base de Dados
subsequente a
5 para Estudos Elétricos de Fluxo de ONS 31 de janeiro Anual
dezembro do 5º
Potência aos agentes
ano subsequente
Janeiro do ano
Cadastramento das proposições de
subsequente a
7 melhorias de grande porte no Agentes 31 de maio Anual
dezembro do 5º
sistema computacional do ONS
ano subsequente
Janeiro do ano
Cadastramento das proposições de
subsequente a
8 reforços de pequeno porte no Agentes 31 de julho Anual
dezembro do 5º
sistema computacional do ONS
ano subsequente
Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Janeiro do ano
Disponibilização da minuta do
subsequente a
9 POTEE ao MME, à ANEEL e aos ONS 01 de outubro Anual
dezembro do 5º
agentes
ano subsequente
Janeiro do ano
Disponibilização da minuta do
subsequente a
10 PAR/PEL ao MME, à ANEEL e aos ONS 15 de outubro Anual
dezembro do 5º
agentes
ano subsequente
Janeiro do ano
Encaminhamento ao ONS dos
subsequente a
11 comentários e sugestões para o Agentes 15 de outubro Anual
dezembro do 5º
POTEE
ano subsequente
Janeiro do ano
Encaminhamento do PAR/PEL ao subsequente a
12 ONS 31 de outubro Anual
MME, à ANEEL e aos agentes dezembro do 5º
ano subsequente
Janeiro do ano
Encaminhamento do POTEE ao 31 de corrente a
13 ONS Anual
MME, à ANEEL e aos agentes dezembro dezembro do 5º
ano subsequente
Janeiro do ano
Elaboração do Relatório de
subsequente a
14 Acompanhamento das ONS - Mensal
dezembro do 5º
Autorizações e Licitações
ano subsequente
Até 5 dias
Verificação de inconsistência dos Agente de
17 úteis após - -
dados fornecidos e informe ao ONS operação
atividade 16
Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Encaminhar à concessionária de
transmissão o resultado de seu 7 dias úteis
pedido de análise de substituição (após A qualquer
18 ONS -
ou reforma ocasionada por sinistro, manifestação momento
que se enquadre como melhoria de da EPE)
grande porte
5. REFERÊNCIAS
[2] ANEEL. Resolução Normativa nº 905, de 8 de dezembro de 2020. Regras dos Serviços de Transmissão de
Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Módulo 3 - Instalações e Equipamentos de Transmissão.
Procedimental
ÍNDICE
2. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 5
3. ANEXOS........................................................................................................................................ 5
1. MODERNIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES
1.1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS mantém sistema computacional próprio aberto
durante o período estabelecido nos prazos deste submódulo para que os agentes de geração, de transmissão
e de distribuição realizem o cadastramento das suas obras necessárias no novo ciclo do Plano de
Modernização de Instalações (PMI).
1.1.2. O ONS e os agentes de geração, de transmissão e de distribuição cadastram no sistema computacional
as obras necessárias para elaboração do PMI.
1.1.2.1. Quando houver substituição de equipamentos existentes que devam compor a Base de Dados das
Instalações de Transmissão (BDIT), descrita no Submódulo 7.3 – Verificação da conformidade das instalações
de transmissão aos requisitos, o cadastro deve incluir as informações do equipamento conforme a BDIT e
não deve haver pendências nas informações desses equipamentos na BDIT.
1.1.2.2. Os agentes de transmissão cadastram as obras respeitando os critérios, parâmetros e requisitos
definidos pela ANEEL [3].
1.1.2.3. As seguintes informações são fornecidas para cada obra cadastrada por agente de geração e de
distribuição e por agente de transmissão na ausência dos critérios, parâmetros e requisitos previstos no item
1.1.2.2:
(a) região – área geográfica da instalação;
(b) agente – indicação do agente responsável pela modernização;
(c) instalação – indicação da usina ou subestação onde a modernização será realizada;
(d) nível de tensão – indicação do nível de tensão da instalação em kV;
(e) tipo de agente – indicação do segmento de atuação do agente (geração, transmissão ou distribuição);
(f) Função Transmissão (FT) – indicação da FT a qual a obra está associada;
(g) origem da indicação – indicação do documento de referência ou responsável pela indicação da obra;
(h) tipo de revitalização – indicação de subgrupo a que se refere a obra;
(i) revitalização necessária – descrição da obra em si;
(j) justificativa – informa o motivo da obra;
(k) prazo para implantação – indicação da previsão de implantação da modernização pelo agente, em
meses, contados a partir da emissão do PMI;
(l) projeto que originou a indicação – indicação da origem da obra (ex: GT, Copa Mundo etc.);
(m) custo – indicação da estimativa de valoração do empreendimento efetuada pelo agente;
(n) status – indicação do estado em que se encontra a modernização;
(o) classificação – indicação da classificação da modernização, conforme regulamentação [1][2];
(p) necessidade sistêmica – indicação pelo ONS do prazo para implantação diante dos requisitos de
segurança do SIN;
(q) observação – campo livre para informações adicionais; e
(r) cronograma de acompanhamento da obra conforme implantada – com indicações de marcos
intermediários e final.
1.1.2.4. No caso da identificação de necessidade de modernização considerada relevante dentro do
horizonte do PMI já emitido, o ONS comunica à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e inclui a obra
no último PMI emitido.
1.1.3. O ONS consolida os dados cadastrados no sistema computacional próprio.
1.1.4. O ONS ou o agente envolvido registra eventuais incorreções ou necessidade de atualização dos dados
cadastrados, quando for o caso, para que se mantenha o histórico da obra.
1.2.1. O ONS e o agente envolvido realizam a análise da necessidade de cada obra cadastrada no sistema
computacional do ONS a partir dos dados obtidos dos agentes e das informações levantadas.
1.2.2. O ONS classifica as modernizações cadastradas em conformidade com a regulamentação [1][2].
1.2.3. O ONS elabora a síntese quantitativa e de custos das modernizações, a partir das informações
cadastradas pelos agentes no sistema computacional, a qual é apresentada através do PMI em forma de
tabelas e/ou gráficos, considerando enfoques como agente e tipo de agente.
1.3.1. O ONS elabora e encaminha a minuta do PMI aos agentes de geração, de transmissão e de distribuição.
1.3.2. Os agentes de geração, de transmissão e de distribuição avaliam a minuta do PMI e encaminham suas
contribuições ao ONS.
1.3.2.1. Essas contribuições devem servir apenas para alterações que visem corrigir os cadastros efetuados
no período compreendido para tal finalidade. Não devem ser consideradas como contribuições à minuta a
inserção de novos cadastros.
1.3.3. Após recebimento e avaliação da contribuição dos agentes à minuta, o ONS emite e disponibiliza o
PMI à ANEEL e aos agentes de geração, de transmissão e de distribuição.
1.3.3.1. As modernizações são agrupadas no PMI em três tabelas:
(a) tabela dos agentes de transmissão, que inclui as melhorias necessárias em instalações sob
responsabilidade dos agentes de transmissão, observado o disposto em regulamentação [1];
(b) tabela dos agentes de distribuição, que inclui as intervenções necessárias em instalações sob
responsabilidade dos agentes de distribuição, observado o disposto em regulamentação [1]; e
(c) tabela dos agentes de geração, que inclui as melhorias e reforços necessários em instalações sob
responsabilidade dos agentes de geração, observado o disposto em regulamentação [1][2].
2. REFERÊNCIAS
[1] ANEEL. Resolução Normativa nº 905, de 8 de dezembro de 2020. Regras dos Serviços de Transmissão de
Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Módulo 3 - Instalações e Equipamentos de Transmissão.
[2] ANEEL. Resolução Normativa nº 1.030, de 26 de julho de 2022.
[3] ANEEL. Portaria nº 3.926, de 29 de março de 2016.
3. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. PRODUTO ..................................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 4
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 4
1. OBJETIVO
2. PRODUTO
3. RESPONSABILIDADES
(a) Cadastrar as obras de melhorias e reforços no sistema computacional do ONS, com base nos
diagnósticos decorrentes dos próprios estudos.
(b) Fornecer os dados complementares, solicitados pelo ONS, necessários ao cadastramento das obras
no sistema computacional do ONS.
(c) Analisar, em conjunto com o ONS, a necessidade das obras cadastradas.
(d) Implementar as modernizações relacionadas no PMI, conforme regulamentação vigente [1][2].
(e) Manter atualizado o estado das obras cadastradas no sistema computacional do ONS.
4. PRAZOS
5 anos, compreendendo o
Agente de De 1º de
período entre o primeiro
Cadastramento de obras geração, de janeiro até
1 Anual e o quinto anos
para compor o PMI transmissão ou 15 de
subsequentes ao ano da
de distribuição setembro
elaboração do PMI
5 anos, compreendendo o
Agente de
Encaminhamento ao Até dia 15 período entre o primeiro
geração, de
3 ONS das contribuições de Anual e o quinto anos
transmissão ou
para a minuta do PMI dezembro subsequentes ao ano da
de distribuição
elaboração do PMI
5. REFERÊNCIAS
[1] ANEEL. Resolução Normativa nº 905, de 8 de dezembro de 2020. Regras dos Serviços de Transmissão
de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Módulo 3 - Instalações e Equipamentos de
Transmissão.
[2] ANEEL. Resolução Normativa nº 1.030, de 26 de julho de 2022.
Procedimental
ÍNDICE
2. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 8
3. ANEXOS........................................................................................................................................ 8
1.1.1. Para a realização dos estudos do ciclo anual de planejamento da operação energética de médio prazo
do Sistema Interligado Nacional (SIN) e elaboração do Plano de Operação Energética (PEN), o Operador
Nacional do Sistema Elétrico – ONS considera:
(a) previsão consolidada da carga global de energia, por patamar e por subsistema, e de carga de
demanda máxima integralizada e instantânea, por subsistema, conforme Submódulo 3.5 –
Consolidação da previsão de carga para planejamento da operação eletroenergética;
(b) limites de transmissão entre os subsistemas do SIN e cronograma de obras que impactam esses
limites, conforme Submódulo 3.1 – Planejamento da operação elétrica de médio prazo e Submódulo
3.4 – Planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral;
(c) geração mínima por razões de confiabilidade elétrica das usinas termoelétricas simuladas
individualmente nos modelos energéticos, conforme Submódulo 3.1 e Submódulo 3.3;
(d) volumes de espera por reservatório, conforme Submódulo 3.7 – Planejamento anual de prevenção de
cheias;
(e) valores de evaporação, conforme Submódulo 3.8 – Atualização de dados técnicos dos
aproveitamentos hidroelétricos;
(f) dados técnicos de aproveitamentos hidroelétricos simulados individualmente nos modelos
energéticos, conforme Submódulo 3.8;
(g) armazenamentos previstos por reservatório para o início do mês de estudo, conforme Submódulo 4.3
– Programação Mensal da Operação Energética;
(h) séries históricas de vazões naturais médias mensais e energias naturais afluentes e vazões naturais
verificadas, conforme Submódulo 4.6 – Análise e tratamento dos dados hidroenergéticos e previsão
e geração de cenários de vazões;
(i) valores dos usos consuntivos da água, conforme Submódulo 4.6;
(j) restrições operativas hidráulicas dos aproveitamentos simulados individualmente nos modelos
energéticos, conforme Submódulo 4.7 – Atualização de informações sobre restrições hidráulicas dos
aproveitamentos hidroelétricos;
(k) dados técnicos das usinas termoelétricas existentes simuladas individualmente nos modelos
energéticos;
(l) relação dos intercâmbios internacionais existentes e regime de operação destes intercâmbios;
(m) cronograma de obras de transmissão e testes de comissionamento que ocasionem restrições no
escoamento de grandes blocos de energia;
(n) geração média mensal predefinida para as usinas termoelétricas submetidas a mecanismos de
despacho antecipado e simuladas individualmente nos modelos energéticos;
(a) montantes líquidos1 máximos e mínimos mensais de energia, em MWmed, disponíveis para
importação ou para exportação pelo SIN, acompanhados de justificativa técnica em caso de
modificação em relação a informações anteriores;
(b) montantes líquidos máximos e mínimos mensais de potência, em MW, disponíveis para importação
ou para exportação pelo SIN, acompanhados de justificativa técnica em caso de modificação em
relação a informações anteriores; e
(c) Custo Variável Unitário (CVU), em R$/MWh, associados aos suprimentos, acompanhados de
justificativa técnica em caso de modificação em relação a informações anteriores.
1.1.4. O ONS analisa os dados encaminhados pelos agentes envolvidos e os consiste preliminarmente.
1.1.4.1. O ONS informa à ANEEL, com as devidas justificativas técnicas dadas pelo agente, nos casos de
alterações nas informações de CVU, geração máxima mensal de energia, inflexibilidades de usinas
termoelétricas e montantes mínimos ou máximos disponíveis para importação ou exportação.
1.1.5. O ONS avalia a pertinência da utilização de informações enviadas pelos agentes envolvidos fora do
prazo, sem prejuízo do registro da não-conformidade correspondente.
1.1.6. O ONS obtém do Poder Concedente, da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, as informações adicionais necessárias à realização dos estudos
de planejamento da operação energética, apresentadas no Anexo A.
1.1.7. O ONS, quadrimestralmente, atualiza os estudos do ciclo anual de planejamento da operação
energética. Para a atualização quadrimestral dos estudos são obtidas as seguintes informações atualizadas:
(a) dados e informações encaminhadas pelos agentes de geração, agente comercializador de Itaipu
Binacional e agentes de importação e de exportação, conforme item 1.1.3. deste submódulo;
(b) previsão consolidada da carga global de energia, por patamar e por subsistema, e de carga de
demanda máxima integralizada e instantânea, por subsistema, conforme item 1.1.1. (a) deste
submódulo;
(c) limites de transmissão entre os subsistemas do SIN e cronograma de obras de transmissão, conforme
item 1.1.1. (a) deste submódulo;
(d) geração mínima por razões de confiabilidade elétrica das UTEs, conforme item 1.1.1. (c) deste
submódulo; e
(e) informações apresentadas no Anexo A, quando necessário.
1.2.1. O ONS estabelece o escopo dos estudos de planejamento da operação energética para a elaboração
do PEN com base nos cenários disponíveis de oferta, de carga, de limites de transmissão entre subsistemas
e de abastecimento de combustíveis, nas características dos modelos disponíveis e nas condições
conjunturais do SIN.
1.2.2. O ONS define o cenário de referência a ser considerado nos estudos para a elaboração do PEN, o qual
deve refletir as condições mais representativas da evolução do SIN, e deve ter por base o PMO para o mês
de realização do estudo.
1.2.3. O ONS pode, a seu critério, considerar outros cenários e/ou casos de sensibilidade para que seja
possível avaliar outros efeitos sobre as condições de atendimento.
1.3.1. O ONS apresenta aos agentes envolvidos o escopo do estudo para a elaboração do PEN e as premissas
do cenário de referência e dos cenários e/ou casos de sensibilidade.
1.3.2. Os agentes envolvidos encaminham ao ONS, quando julgarem necessário, propostas de alterações no
escopo do estudo e sugestões de novos cenários e/ou casos de sensibilidade e especificação de eventuais
inconsistências identificadas.
1.3.3. O ONS avalia as sugestões recebidas e as incorpora ao estudo quando pertinente, justificando aos
agentes envolvidos as sugestões não incorporadas.
1.4.1. O ONS consolida as informações recebidas dos agentes envolvidos e procede à sua modelagem para
uma representação adequada do sistema real nas ferramentas computacionais utilizadas nesse processo,
conforme estabelecido no Submódulo 2.4 – Critérios para estudos energéticos e hidrológicos.
1.4.2. Caso seja identificada alguma inconsistência nos dados recebidos, o ONS solicita a correção ao agente
responsável, apresentando justificativa técnica simplificada. O agente retifica ou ratifica seus dados,
conforme considere pertinente, apresentando suas justificativas.
1.4.3. Em caso de ausência do envio de informações pelos agentes envolvidos, bem como o fornecimento
de dados incompletos ou incorretos, o ONS utiliza as informações provenientes de outras fontes, a seu
critério, sem prejuízo do registro de eventuais não-conformidades.
1.4.4. O ONS utiliza, para execução das simulações dos estudos para a elaboração do PEN, as seguintes
modelos computacionais:
(a) Modelo para Otimização Hidrotérmica para Subsistemas Equivalentes Interligados para a definição
das estratégias de operação e a simulação da operação do sistema equivalente (modelo de otimização
de médio prazo);
(b) Modelo de Simulação a Usinas Individualizadas para Subsistemas Hidrotérmicos Interligados para a
simulação da operação energética a usinas individualizadas; e
(c) Modelo de Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Interligados de Curto Prazo para a
avaliação prospectiva da operação energética a usinas individualizadas.
1.4.5. O ONS modela o bloco das usinas não simuladas individualmente nos modelos energéticos, conforme
metodologia estabelecida em [2] e [3].
1.4.6. As interligações internacionais são modeladas com base nos custos variáveis e nos montantes de
oferta/demanda disponíveis para compra/venda pelo SIN, informados pelos agentes de importação e de
exportação.
1.5.1. Com base nos resultados fornecidos pelos modelos de otimização e simulação da operação do SIN, o
ONS efetua análises conjunturais e estruturais, que contemplam:
(a) evolução dos níveis de armazenamento do sistema;
(b) estimativas de geração térmica;
(c) estimativas de evolução dos custos marginais de operação;
(d) riscos de não atendimento à carga de energia;
(e) análise das interligações;
(f) balanços estáticos de energia e demanda;
(g) impactos nas condições de atendimento observados nos cenários e/ou casos de sensibilidade; e
1.5.2. outras informações que forem julgadas pertinentes para avaliar as condições de atendimento ao
mercado. O ONS também avalia as condições de atendimento à carga de demanda do SIN com o objetivo,
dentre outros fatores, avaliar a eventual necessidade de capacidade instalada adicional para atendimento à
carga de demanda, bem como, consequências decorrentes do atraso de obras de geração e/ou de
transmissão.
1.5.3. Após a avaliação dos resultados dos estudos, o ONS apresenta aos agentes envolvidos, ao Poder
Concedente, à ANEEL, à EPE e à CCEE as análises a serem publicadas.
1.5.4. Os agentes envolvidos encaminham ao ONS, quando julgarem necessário, propostas de incorporação
de novas informações e resultados para a elaboração do PEN.
1.5.5. O ONS avalia as sugestões recebidas, e as incorpora ao PEN quando pertinente, justificando aos
agentes envolvidos as sugestões não incorporadas.
1.6.1. O ONS elabora o PEN, com base nos resultados dos estudos, o disponibiliza em seu sítio eletrônico e
o encaminha à ANEEL e ao Poder Concedente.
1.6.2. O PEN apresenta:
(a) informações básicas consideradas nos estudos:
(1) dados e informações obtidos conforme item 1.1.1. e Anexo A deste submódulo;
(2) dados e informações obtidos dos agentes envolvidos2, conforme item 1.1.3.
(3) escopo do estudo e premissas do cenário de referência e de eventuais cenários e/ou casos de
sensibilidade, conforme item 1.3.1. deste submódulo; e
(4) modelagem adotada para as interligações internacionais, conforme item 1.4.6.
(b) os seguintes resultados, no mínimo:
(1) análise dos custos marginais de operação;
(2) análise de congestionamento nas interligações;
(3) riscos de não atendimento à carga de energia, com análise da profundidade e duração dos déficits
associados;
2. REFERÊNCIAS
3. ANEXOS
Anexo A – Informações adicionais necessárias para a realização dos estudos de planejamento da operação
energética
ANEXO A
Informações adicionais necessárias para a realização dos estudos de planejamento da operação
energética
Poder Concedente e
Penalidade por violação de uso múltiplo da água Anual
ANEEL
Poder Concedente e
Cronograma de expansão da oferta do SIN Mensal
ANEEL
Após ocorrência do
Relação das usinas termoelétricas futuras e seus Poder Concedente,
Leilão de Energia ou
respectivos dados técnicos e operativos ANEEL e CCEE
quando necessário
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................5
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades, os prazos e as etapas de processos relativos aos estudos
de planejamento da operação energética do Sistema Interligado Nacional (SIN).
2. PRODUTOS
2.1.1. Apresenta as avaliações das condições de atendimento à carga de energia elétrica do SIN no horizonte
de maio do ano em curso a dezembro do 5º ano à frente, com base nos critérios de segurança da operação
utilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Solicitar aos agentes de geração, aos agentes de importação e de exportação e ao agente
comercializador de Itaipu Binacional os dados e informações necessários à realização dos estudos de
planejamento da operação energética, informando os formatos, os meios e os prazos para o
encaminhamento destas informações.
(b) Analisar e consolidar as informações e os dados recebidos dos agentes envolvidos para a realização
dos estudos de planejamento da operação energética.
(c) Estabelecer o escopo dos estudos de planejamento da operação energética para elaboração do PEN,
em conjunto com os agentes envolvidos.
(d) Convidar os agentes envolvidos, Poder Concedente, Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Agência
Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE para a
apresentação dos resultados dos estudos para elaboração do PEN.
(e) Analisar as propostas encaminhadas pelos agentes envolvidos de novas informações e resultados a
serem incorporados aos estudos para elaboração do PEN e justificar, caso estas não sejam acatadas.
(f) Disponibilizar aos agentes envolvidos, ao Poder Concedente, à EPE, à ANEEL e à CCEE os dados e
resultados dos estudos de planejamento da operação energética para elaboração do PEN.
1Os agentes de geração considerados neste módulo são aqueles detentores, por concessão ou autorização, de usinas
e reservatórios simulados individualmente nos modelos energéticos.
(a) Encaminhar ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados necessários para a
realização dos estudos de planejamento da operação energética do SIN, sempre que alterados em
relação a informações encaminhadas anteriormente.
(b) Participar, quando solicitado pelo ONS ou por seu interesse, da modelagem da Usina Hidrelétrica de
Itaipu (UHE Itaipu).
(c) Analisar os dados identificados pelo ONS como inconsistentes e, caso pertinente, executar as devidas
alterações e informar ao ONS ou, caso não seja considerado pertinente, informar com as devidas
justificativas.
(d) Analisar os resultados obtidos dos estudos de planejamento da operação energética para elaboração
do PEN e informar ao ONS as incorreções detectadas.
(a) Encaminhar ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários
para a realização dos estudos de planejamento da operação energética do SIN, sempre que alterados
em relação a informações encaminhadas anteriormente.
(b) Participar, quando solicitado pelo ONS ou por seu interesse, da modelagem de suas Interligações
Internacionais.
(c) Analisar os dados identificados pelo ONS como inconsistentes e, caso pertinente, executar as devidas
alterações e informar ao ONS ou, caso não seja considerado pertinente, informar com as devidas
justificativas.
(d) Analisar os resultados obtidos dos estudos de planejamento da operação energética para elaboração
do PEN e informar ao ONS as incorreções detectadas.
4. PRAZOS
4.1. O Quadro 1 apresenta os prazos relativos à realização dos estudos de planejamento da operação
energética para a elaboração do PEN.
Quadro 1 – Prazos para a realização dos estudos de planejamento da operação energética para a elaboração do PEN
Envio de dados
Agentes de
necessários aos
geração,
estudos de 56 meses a
importação,
1 planejamento da 31 de março Anual partir de maio
exportação e
operação energética do 1º ano do
comercializador de
para a elaboração do estudo
Itaipu Binacional
PEN
Apresentação do Segunda
2 escopo do estudo aos ONS quinzena do Anual -
agentes envolvidos mês de abril
Execução das
simulações e análise Até 50 dias úteis
dos resultados, a partir do 1º
56 meses a
apresentação dos dia útil após a
partir de maio
3 resultados do estudo ONS semana da Anual
do 1º ano do
aos agentes, reunião plenária
estudo
elaboração e do PMO de
disponibilização do maio
PEN
Quadro 2 – Prazos para as atualizações quadrimestrais dos estudos de planejamento da operação energética
Até 60
Ciclo anual: janeiro Quadrimestral
meses
Até 52
2ª Revisão: setembro Quadrimestral
meses
5. REFERÊNCIAS
Operacional
7. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................8
1.1. O agente fornece ao ONS e mantém atualizado os dados dos equipamentos elétricos descritos no
ANEXO B do submódulo 3.1 – Planejamento da operação elétrica de médio prazo, os dados de carga
descritos no Submódulo 3.5 – Consolidação da previsão de carga para planejamento da operação
eletroenergética e os dados descritos a seguir:
(a) Agentes de transmissão:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade existentes na Rede de
Simulação;
(2) cronograma e parâmetros elétricos das novas instalações previstas para o horizonte de estudo;
(3) diagramas eletro-geográficos do sistema elétrico de sua propriedade;
(4) equipamentos de compensação reativa e filtragem de harmônicos – reatores, capacitores,
compensadores estáticos ou síncronos – conectados à Rede de Simulação, com indicação dos que
são manobráveis e a especificação da potência de cada módulo que compõe a compensação
informada;
(5) limites de carregamento e restrições operativas em seus equipamentos representados na Rede de
Simulação, em condições normais e de emergência em períodos contínuos e em períodos de curta
e longa duração, com indicação dos fatores limitantes e dos equipamentos restritivos; e
(6) Cronograma para os estudos com horizonte quadrimestral da manutenção de longa duração dos
componentes da Rede de Operação previsto para o horizonte de estudo.
(b) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo I:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade existentes na Rede de
Simulação;
(2) cronogramas e parâmetros elétricos das novas instalações previstas para o horizonte do estudo;
(3) restrições operativas existentes em unidades geradoras, com indicação das causas;
(4) informações adicionais sobre as características da usina e seu regime de operação;
(5) Cronograma para os estudos com horizonte quadrimestral da manutenção de longa duração das
unidades geradoras previsto para o horizonte do estudo; e
(6) usinas com despacho mínimo obrigatório por restrições de uso múltiplo da água.
(c) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo II-A e Tipo II-B conectadas à Rede
Básica ou em instalações de transmissão como de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para
Conexão Compartilhada – ICG::
(1) Para as usinas Tipo II-A, fornecer a disponibilidade de geração de potência ativa (MW)
individualizada por usina para o horizonte de estudo e para as usinas do Tipo II-B fornecer a
previsão de despacho de geração de potência ativa (MW) individualizada por usina para os estudos
de horizonte quadrimestral;
(2) limites de absorção e de geração de potência reativa (Mvar) individualizados por usina;
2.1. O ONS é responsável pela elaboração das premissas necessárias para os estudos de planejamento da
operação elétrica e a participação dos agentes de operação, antes do início de cada estudo, é facultativa.
2.2. O ONS elabora as premissas para os estudos de planejamento da operação elétrica com o escopo, a
forma de execução, o cronograma das atividades, a descrição geral do estudo, as premissas e critérios gerais
e a definição das análises a serem realizadas.
3.1. O ONS elabora e disponibiliza os casos de referência aos agentes de operação com base e nos prazos
das premissas do estudo de planejamento da operação elétrica.
3.1.1. Caso necessário, por determinação do ONS ou solicitação de agente, o ONS prepara casos de fluxos
de potência específicos.
4.1. O ONS realiza o processamento das simulações e análises do sistema a partir dos casos de referência e
utiliza programas e modelos computacionais de análise de redes, estabilidade eletromecânica e estabilidade
dinâmica, conforme Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e metodologia para estudos.
4.2. O ONS realiza simulações e análises com objetivo de avaliar o desempenho do sistema, em condições
normais de operação e sob contingências, e verificar o atendimento aos padrões definidos nos
Procedimentos de Rede, consolidadas no Submódulo 2.3.
5.1.1. O ONS elabora as Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte Quadrimestral contendo as
premissas e os resultados das análises realizadas nos estudos elétricos, contendo nas suas principais
conclusões:
(a) os problemas identificados nas áreas geoelétricas e/ou nas interligações regionais e internacionais
referentes ao não atendimento dos padrões definidos nos Procedimentos de Rede ao longo do
horizonte de estudo, bem como as ações para solucionar os problemas apresentados, para as
condições normais de operação ou sob contingências;
(b) os reflexos da incorporação dos novos empreendimentos no desempenho e na operação do SIN, de
acordo com o cronograma de equipamentos e instalações de transmissão e geração considerado:
(1) análises de sensibilidade são apresentadas para avaliar as consequências de possíveis atrasos e/ou
antecipações na implantação dos novos empreendimentos;
(c) o detalhamento dessas diretrizes para fins de elaboração das instruções de operação, a saber:
(1) limites de transmissão nas interligações regionais;
(2) limites de transmissão para áreas geoelétricas;
(3) controle de tensão e carregamento;
(4) geração térmica mínima para atendimento à carga com segurança elétrica;
(5) restrições de geração térmica, hidráulica ou outras, nas usinas das diversas bacias;
(d) as recomendações, decorrentes do não-atendimento aos padrões definidos nos Procedimentos de
Rede, nas quais são indicadas ações a serem realizadas até que entrem em operação os reforços. Essas
recomendações contém:
(1) revisão e/ou concepção de novas medidas operativas para solução dos problemas identificados ao
longo do estudo ou indicadas em estudos anteriores;
(2) indicação da necessidade de revisão e/ou concepção de novos SEP;
(3) indicação, sob o ponto de vista de atendimento elétrico, do melhor período para manutenções de
longa duração de componentes do sistema de transmissão e de unidades geradoras, de acordo
com a análise dos cronogramas informados para o horizonte do estudo; e
(4) identificação da necessidade de revisão de ajustes dos controladores do SIN.
6.1. O ONS emite e disponibiliza os produtos do planejamento da operação elétrica de médio prazo e com
horizonte quadrimestral aos agentes de operação.
7. REFERÊNCIAS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
2.2. Base de Dados para Estudos Elétricos de Fluxo de Potência para o horizonte quadrimestral......3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................5
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1 Apresenta as análises realizadas nos estudos de planejamento da operação elétrica do SIN com
horizonte quadrimestral com base na avaliação do desempenho do SIN, sob o ponto de vista do atendimento
aos critérios e aos padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
2.1.2 O objetivo principal das diretrizes é a concepção de medidas operativas a partir de cenários
eletroenergéticos mais prováveis de ocorrência dentro do quadrimestre em análise.
2.2. Base de Dados para Estudos Elétricos de Fluxo de Potência para o horizonte quadrimestral
2.2.1 Casos de referência de fluxo de potência elaborados, atualizados e disponibilizados pelo ONS aos
agentes de operação com base no termo de referência e premissas para realização dos estudos de
planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado, os dados e informações necessárias para a realização dos
estudos de planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral, de acordo com o
formato e plataforma indicados pelo ONS.
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para a realização dos
estudos de planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral, de acordo com o
formato e plataforma indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração das premissas dos estudos de planejamento da operação
elétrica.
(c) Participar, sempre que convocados pelo ONS ou por interesse próprio, das diversas etapas de
realização do processo e acompanhar o desenvolvimento dos estudos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte
Quadrimestral.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer incorreção identificada nos dados e informações já fornecidos.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos elétricos.
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para a realização dos
estudos de planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral, de acordo com o
formato e plataforma indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração das premissas dos estudos de planejamento da operação
elétrica com horizonte quadrimestral.
(c) Participar, sempre que convocados pelo ONS, das diversas etapas de realização do processo e
acompanhar o desenvolvimento dos estudos.
1 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por concessão ou autorização, de
usinas classificadas nas modalidades de operação como Tipo I, Tipo II-A, Tipo II-B e Tipo II-C, conforme critérios e
sistemática estabelecidos no Módulo 7.2 - Classificação da modalidade de operação de usinas.
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para a realização dos
estudos de planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral, de acordo com o
formato e plataforma indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração das premissas dos estudos de planejamento da operação
elétrica com horizonte quadrimestral.
(c) Participar, sempre que convocados pelo ONS, das diversas etapas de realização do processo e
acompanhar o desenvolvimento dos estudos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte
Quadrimestral.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer incorreção identificada nos dados e informações já fornecidos.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos.
4. PRAZOS
Quadro 1 - Prazos para os estudos de diretrizes da operação elétrica com horizonte quadrimestral
Janeiro a abril
Envio dos dados ao ONS Último dia útil
Agente de do ano
1 para diretrizes do 1º de agosto Anual
operação subsequente
quadrimestre
Disponibilização das
Diretrizes para Operação Maio a agosto
Último dia útil
4 Elétrica com Horizonte ONS do ano Anual
de março
Quadrimestral aos agentes subsequente
– 2º quadrimestre
Disponibilização das
Diretrizes para Operação Setembro a
Último dia útil
6 Elétrica com Horizonte ONS dezembro do Anual
de julho
Quadrimestral aos agentes mesmo ano
– 3º quadrimestre
Verificação de
Até 5 (cinco)
inconsistência dos dados Agente de
8 dias úteis após - -
fornecidos e informe ao operação
atividade 7
ONS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
3. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 8
4. ANEXOS........................................................................................................................................ 8
ANEXO B – DADOS A SEREM ENCAMINHADOS PELOS AGENTES PARA A REALIZAÇÃO DOS ESTUDOS DE
PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA ..................................................................................... 8
1.1.1. O ONS elabora o termo de referência para consolidação da previsão de carga para os estudos de
planejamento da operação elétrica e disponibiliza aos agentes antes da realização dos estudos, contendo os
seguintes aspectos:
(a) cronograma de atividades;
(b) qualificação detalhada dos dados a serem enviados pelos agentes, inclusive simplificações nos dados
referentes à carga de consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres, de agentes de
geração (concessionário de serviço público, autoprodutores e de produtores independentes) e de
agentes de transmissão;
(c) horários das condições de carga;
(d) forma de recebimento, rotinas de atualização e revisão dos dados;
(e) forma de acompanhamento das atividades;
(f) considerações sobre previsões de carga baseadas em solicitações e pareceres de acesso à Rede Básica;
(g) qualificação detalhada das análises a serem efetuadas;
(h) solicitação de dados complementares, se necessário; e
(i) definições para situações específicas, se necessário.
de carga e/ou geração aos agentes de distribuição ao quais estão conectados, os quais, por sua vez, devem
incluir esses valores em seus dados.
1.2.4. No caso de agentes de distribuição, o envio dos dados de carga e de geração, referentes à unidade
consumidora auto-suprida e à central geradora, dos produtores independentes e autoprodutores,
detentores de central geradora Tipo II-B e Tipo III, deve ser realizado, separadamente e sem incluí-los em sua
carga global, quando atenderem simultaneamente às seguintes condições:
(a) estão conectados à Rede de Distribuição ou nas DIT em sua área de concessão;
(b) a unidade consumidora está localizada no mesmo local que a referida central geradora; e
(c) a referida central geradora está representada na Rede de Simulação dos estudos elétricos.
1.2.5. Os consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres signatários de Contrato de Uso do
Sistema de Transmissão (CUST) enviam dados diretamente ao ONS. Os dados dos demais consumidores são
considerados nos dados enviados pelo agente de distribuição com o qual assinaram Contrato de Uso do
Sistema de Distribuição (CUSD).
1.2.6. Os autoprodutores e produtores independentes que enviam dados diretamente ao ONS são aqueles
que possuem usinas classificadas na modalidade de operação:
(a) Tipo I ou Tipo II-A ou Tipo II-C; e
(b) Tipo II-B ou Tipo III, se conectadas à Rede Básica ou à instalação de transmissão de Interesse
Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG).
1.2.6.1. No caso de autoprodutores e produtores independentes que possuírem usinas classificadas na
modalidade de operação do Tipo II-B ou do Tipo III conectadas à rede de distribuição ou DIT, seus dados são
considerados nos dados enviados pelo agente de distribuição com o qual assinaram CUSD.
1.2.7. No caso de autoprodutores e produtores independentes, o envio dos dados de carga e de geração
referem-se aos dados da central geradora e da unidade consumidora.
1.2.8. O ONS incorpora os dados enviados pelos agentes na sua base de dados técnica.
(i) A apuração dos desvios é realizada a partir de metodologia definida pelo ONS, com a
participação dos agentes. Nessa metodologia são estabelecidos os níveis de qualidade exigidos
para cada horizonte e para cada tipo de agente. A metodologia está disponibilizada aos agentes,
no Portal de Relacionamento do ONS.
(f) cálculo e análise dos fatores de diversidade de carga dos agentes em relação à carga das áreas, dos
subsistemas e do SIN.
1.3.3. Caso necessário, o ONS emite um relatório de análise das previsões de carga e interage com o agente
a fim de dirimir dúvidas, solicitar esclarecimentos ou revisão dos dados analisados.
1.3.4. Caso permaneça divergência após interação com o agente e durante o processo de análise, os valores
de previsão de carga do agente são preservados e o ONS registra a divergência no relatório de análise.
1.3.5. Caso o agente, ciente das implicações de não-conformidade, não disponibilize seus dados, o ONS
elabora a previsão de carga para este agente com base nas informações disponíveis em seu banco de dados.
1.3.6. Após análise dos dados, o ONS define a previsão de carga consolidada para os estudos de
planejamento da operação elétrica.
1.3.7. O ONS seleciona os dados de carga para montagem dos casos de fluxo de potência utilizados nos
estudos de planejamento da operação elétrica e pode disponibilizá-los de dois modos: carga simultânea ou
carga não-simultânea.
(a) Modo carga não-simultânea: as previsões de carga dos barramentos de cada agente são inseridas
diretamente nos casos de fluxo de potência, sem ajustes pelo ONS; a simultaneidade das previsões
de carga dos diversos agentes, em um mesmo dia e/ou hora para uma dada condição de carga, não é
levada em consideração; ou
(b) Modo carga simultânea: as previsões de carga dos barramentos de cada agente podem ser ajustadas
antes de serem disponibilizadas para os casos de fluxo de potência, de forma a torná-las simultâneas
em um mesmo dia e/ou hora para uma dada condição de carga.
1.3.8. A metodologia dos ajustes da carga para o modo carga simultânea está incluída no sistema do
processo de consolidação de previsão de carga e é descrita nos treinamentos periódicos sobre a utilização
desse sistema e disponibilizada nas apresentações dos treinamentos.
2.1.1. O ONS obtém, para o processo de consolidação da previsão de carga para os estudos de planejamento
da operação energética de médio prazo, os seguintes dados:
(a) valores de carga declarados nas solicitações e pareceres de acesso à Rede Básica, conforme
Submódulo 7.1; e
(b) dados de demanda ativa máxima global, em MW, por agentes, se necessários, obtidos no processo
dos estudos de planejamento da operação elétrica, conforme item 1 deste submódulo.
2.1.2. O ONS divulga aos agentes de geração, agentes de distribuição, consumidores livres, potencialmente
livres e parcialmente livres, os formatos, os meios e os prazos estabelecidos para o envio de dados e
informações de carga global. A composição da carga global para cada tipo de agente é apresentada no Anexo
A.
2.1.3. Os agentes envolvidos encaminham ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos os seguintes
dados:
(a) carga de energia ativa global prevista, em MW médios, para todo o horizonte do estudo e
detalhamento em base mensal; e
(b) análise qualitativa a respeito das previsões de carga, contendo as premissas adotadas, as variações
mais significativas em relação às previsões enviadas anteriormente, com suas justificativas, bem como
quaisquer outras informações que o agente julgar necessárias ao processo de consolidação da
previsão de carga.
2.1.3.1. No caso de agentes de distribuição, cujos mercados sejam inferiores à 500 GWh/ano, a necessidade
do envio dos dados de forma direta ao ONS será determinada de acordo com a representatividade da carga
dos agentes nos estudos energéticos. Caso ONS não julgue necessário, esses agentes devem informar seus
dados de carga aos agentes de distribuição ao quais estão conectados, os quais, por sua vez, devem incluir
esses valores em seus dados.
2.1.3.2. No caso de autoprodutores e produtores independentes que possuírem usinas não simuladas
individualmente na mesma planta de suas usinas simuladas individualmente, incluem em seus dados de carga
a parcela de carga suprida por suas usinas não simuladas individualmente.
2.1.3.3. No caso de agentes que tiverem carga em diferentes subsistemas, estes informam em separado os
dados de carga previstos e verificados de cada subsistema.
2.1.3.4. Os consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres signatários de CUST enviam
dados de carga diretamente ao ONS. Os dados dos demais consumidores são considerados nos dados de
carga do agente de distribuição com o qual assinaram CUSD.
2.1.4. O ONS obtém a potência instalada de todas as instalações de micro e minigeração distribuída (MMGD)
existente no país com base em dados disponibilizados no site da Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL.
2.1.5. O ONS obtém os dados de irradiação diária global a partir do Atlas Brasileiro de Energia Solar do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.
2.2.1. O ONS realiza a consistência preliminar dos dados e informações de carga encaminhados pelos
agentes e analisa as variações mais significativas. Em caso de dúvida ou divergência, solicita esclarecimentos
aos agentes envolvidos.
2.2.1.1. Caso o agente, ciente das implicações de não-conformidade, não disponibilize seus dados, o ONS
elabora a previsão de carga para este agente com base nas informações disponíveis em seu banco de dados.
2.2.2. O ONS compara a previsão de carga do 1º ano com a carga verificada no ano em curso e as previsões
de carga disponíveis no Programa Mensal da Operação (PMO) e, caso seja verificada descontinuidade
acentuada da taxa de crescimento prevista da carga de energia ativa global para o horizonte do estudo,
solicita justificativa técnica aos agentes envolvidos.
2.2.3. O ONS realiza a análise de desvios dos dados previstos em relação aos verificados. Esta apuração dos
desvios é realizada a partir de metodologia definida pelo ONS e divulgada em Nota Técnica no Portal de
Relacionamento do ONS, com a participação dos agentes, onde são estabelecidos os níveis de qualidade
exigidos para cada horizonte e para cada tipo de agente.
2.2.4. O ONS considera os cenários macroeconômicos para os 5 anos do horizonte de estudo e desagrega a
carga de energia ativa global mensal e em patamares de carga, estabelecidos no Submódulo 4.4 –
Consolidação da previsão de carga para programação eletroenergética.
2.2.5. Com base nos dados verificados e nos valores previstos para a energia para esse mesmo período, o
ONS elabora a previsão de carga de demanda ativa global mensal instantânea e em intervalo de
integralização de 1 hora, para o horizonte de estudo, dos subsistemas e do SIN.
2.2.6. Considerando os dados informados pelos agentes, os dados verificados disponíveis no banco de dados
do ONS e as estimativas de perdas na Rede Básica, o ONS elabora previsão de carga global de energia e de
demanda em intervalo de integralização de 1 hora e instantânea para os subsistemas e SIN.
2.2.7. O ONS, em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética – EPE e Câmara de Comercialização de
Energia – CCEE, define a previsão de carga de energia ativa global, de carga de demanda ativa global mensal
instantânea e em intervalo de integralização de 1 hora, a ser utilizada nos estudos de planejamento da
operação energética de médio prazo.
2.2.8. Quando da elaboração de revisão quadrimestral dos estudos de planejamento da operação energética
de médio prazo, conforme estabelecido no Submódulo 3.3 – Planejamento da operação energética de médio
prazo, o ONS revisa, em conjunto com a EPE e CCEE, os dados de previsão de carga de energia ativa global,
de carga de demanda ativa global mensal instantânea e em intervalo de integralização de 1 hora para todo
o horizonte de estudo.
2.2.9. O ONS estima a carga mensal a ser atendida pela MMGD fotovoltaica dos subsistemas e SIN com base
na última informação de potência instalada verificada de dois meses anteriores ao primeiro mês considerado,
disponibilizada pela ANEEL, na irradiação diária global média de cada mês, e no fator de capacidade calculado
pelo ONS, de acordo com metodologia divulgada em Nota Técnica no Portal de Relacionamento do ONS.
2.2.10. Para as demais fontes de MMGD, a carga mensal a ser atendida é estimada com base na potência
instalada verificada de dois meses anteriores ao primeiro mês considerado e no fator de capacidade
calculado pelo ONS, de acordo com metodologia divulgada em Nota Técnica no Portal de Relacionamento do
ONS.
2.3.1. O ONS, em conjunto com a EPE e a CCEE, elabora e disponibiliza o documento Previsão de Carga
Consolidada para os Estudos de Planejamento da Operação Energética de Médio Prazo, que contém, para
todo horizonte do estudo:
(a) carga de energia ativa global mensal por subsistemas e para o SIN;
(b) carga de demanda ativa máxima global mensal, integralizada em 1 hora por subsistema e para o SIN;
(c) carga de demanda ativa máxima global instantânea mensal por subsistemas e SIN;
(d) carga de energia ativa global mensal, por patamar de carga e por subsistemas e SIN;
(e) estimativa de carga de energia a ser atendida por MMGD por patamar e por subsistema para o SIN; e
(f) estimativa de carga de demanda a ser atendida por MMGD, coincidente com a respectiva demanda
máxima global por subsistema e SIN.
2.3.2. O ONS elabora e disponibiliza, em conjunto com EPE e CCEE, um informe técnico com os resultados
de previsões de carga global e as premissas consideradas para sua elaboração, referentes ao horizonte do
estudo do planejamento da operação energética.
2.3.3. Quando da revisão quadrimestral dos estudos de planejamento da operação energética de médio
prazo, o ONS elabora e disponibiliza, em conjunto com a EPE e a CCEE, a revisão do documento Previsão de
Carga Consolidada para os Estudos de Planejamento da Operação Energética de Médio Prazo e informe
técnico relativo às atualizações e as premissas consideradas para a elaboração com horizonte do estudo de
revisão do planejamento da operação energética.
3. REFERÊNCIAS
4. ANEXOS
Anexo B – Dados a serem encaminhados pelos agentes para a realização dos estudos de planejamento da
operação elétrica
ANEXO A
A.1.1 A carga global do agente de geração concessionário de serviço público abrange o consumo próprio não
faturado por outros agentes1, a carga de bombeamento para geração de energia elétrica, as perdas dos
sistemas de transmissão próprios, as perdas nas DIT de uso exclusivo e as perdas de transformação.
A.1.2 A carga global do autoprodutor abrange:
(a) Para as unidades consumidoras:
(1) carga da unidade consumidora;
(2) perdas em sistemas próprios de conexão aos sistemas de transmissão; e
(3) perdas em sistemas próprios de conexão aos sistemas de distribuição.
(b) Para as centrais geradoras:
(1) consumo próprio da usina;
(2) carga da unidade consumidora, se houver;
(3) perdas em sistemas próprios de conexão aos sistemas de transmissão; e
(4) perdas em sistemas próprios de conexão aos sistemas de distribuição.
A.1.3 A carga global do produtor independente abrange o consumo próprio da usina; a carga da unidade
consumidora, se houver; as perdas em sistemas próprios de conexão aos sistemas de transmissão e aos
sistemas de distribuição.
A.1.4 A carga global do agente de distribuição abrange:
(a) Sob a perspectiva da oferta (geração), a soma algébrica dos intercâmbios do agente de distribuição:
(1) com a Rede Básica;
(2) com outros agentes de distribuição – com exceção do atendimento às cargas isoladas e do
atendimento aos agentes de distribuição com mercado inferior à 500 GWh/ano que não enviam
dados de carga ao ONS;
(3) com as usinas que injetam energia na rede de distribuição ou nas DIT de uso excluído na sua área
de concessão, independentemente da modalidade de operação dessas usinas e provenientes de:
(i) geração distribuída, inclusive a totalidade da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD);
(ii) geração de pequenas centrais hidroelétricas;
(iii) geração de usinas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica –
PROINFA;
(iv) geração de produtores independentes;
(v) geração de concessionárias de serviço público;
1 O consumo próprio faturado por outros agentes deve ser incluído no mercado cativo dos agentes de distribuição.
A.2.1 A carga por barramento corresponde ao somatório das cargas representadas no barramento referentes
às perdas, ao consumo próprio, ao mercado cativo, aos consumidores livres, potencialmente livres e
parcialmente livres, às unidades consumidoras dos autoprodutores e produtores independentes, aos
atendimentos localizados e aos agentes de distribuição com mercado inferior à 500 GWh/ano que não
enviam dados de carga ao ONS.
ANEXO B
B.1.1 Os dados verificados e previstos de carga de demanda e de geração ativa e reativa devem ser
informados, respectivamente, em MW e MVar. Não deve ser considerada nesses dados a compensação
reativa representada na Rede de Simulação. O conjunto de dados a ser enviado pelos agentes em cada estudo
pode ser um subconjunto dos dados descritos no neste anexo, a ser definido no termo de referência para
consolidação da carga.
B.1.2 Para os dados previstos, o horário da previsão de carga dos barramentos deve ser coincidente com o
horário de maior ou menor carga global do agente, de uma área geoelétrica, de um subsistema ou do SIN.
Os critérios determinantes dessa coincidência são estabelecidos no termo de referência para consolidação
da previsão de carga.
B.1.3 Os dados verificados devem passar por processo de tratamento de dados atípicos ou faltantes,
executado pelos agentes, conforme orientações de metodologia de apuração de desvios, antes do envio ao
ONS.
B.2.1 Agente de distribuição, consumidor livre, potencialmente livre e parcialmente livre, autoprodutor e
produtor independente como unidades consumidoras de energia:
(a) curvas de carga de demanda ativa e reativa, por barramentos da Rede de Simulação, de todos os dias
do mês, com intervalo de integralização de 1 hora ou de 15 minutos, quando a medição permitir, com
informação sobre transferência de cargas entre barramentos. Esse dado será solicitado apenas
quando necessário, visando análises específicas de carga de um ou mais barramentos;
(b) no caso de agentes de distribuição e quando a medição permitir, curva de geração ativa e reativa
associada – por barramento da Rede de Simulação, com intervalo de integralização de 1 hora ou de
15 minutos – de usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-B ou Tipo III que injetam
energia à rede de distribuição desses agentes ou nas DIT. Esse dado será solicitado apenas quando
necessário, visando análises específicas de geração de um ou mais barramentos;
(c) carga de demanda total máxima mensal em MVA por barramento da Rede de Simulação, integralizada
com intervalo de 1 hora, com indicação do dia e hora de ocorrência, quando a medição permitir. Essa
carga deve ser enviada com as componentes ativa e reativa discretizadas. Os dados são enviados
apenas para barramentos – a serem selecionados preferencialmente com a participação do agente –
que viabilizem análise de instalações específicas, de acordo com o escopo do estudo. Para
barramentos com carga de mais de um agente, podem ser indicados critérios especiais, que devem
constar no termo de referência do processo de consolidação de previsão de carga;
(d) carga de demanda ativa e reativa associada, quando a medição permitir, por barramento da Rede de
Simulação, com intervalo de integralização de 1 hora, para as condições de cargas definidas no termo
de referência do processo de consolidação de previsão de carga e necessárias ao horizonte mensal de
estudo.
(e) no caso de agentes de distribuição, quando a medição permitir, geração ativa e reativa associada –
por barramento da Rede de Simulação, com intervalo de integralização de 1 hora – para as condições
de carga definidas para o estudo mensal, de usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-B
ou Tipo III, que injetam energia à rede de distribuição desses agentes ou nas DIT; e
(f) carga de demanda ativa global mensal, com intervalo de integralização de 1 hora, nas condições de
carga definidas no termo de referência e necessárias para o horizonte mensal de estudo.
B.2.2 Agente de transmissão, agente de geração, autoprodutor e produtor independente como centrais
geradoras de energia e detentores de usinas classificadas na modalidade de operação Tipo I, Tipo II ̶A ou
Tipo II-C:
(a) quando a medição permitir, carga de demanda máxima mensal ativa e reativa, com intervalo de
integralização de 1 hora, referente ao consumo próprio de suas instalações nos barramentos da Rede
de Simulação (superior a 100kW). Esse dado será solicitado apenas quando necessário;
(b) no caso de agentes de geração que possuírem também usinas classificadas na modalidade de
operação Tipo II-B ou Tipo III em um mesmo ponto de injeção à rede de distribuição ou DIT de sua
usina classificada na modalidade de operação Tipo I ou Tipo II-A, geração ativa e reativa associada,
por barramento da Rede de Simulação, com intervalo de integralização de 1 hora, para as condições
de carga descritas no item B.2.1(b) deste anexo, de suas usinas Tipo II-B e Tipo III.
(c) no caso de agente de transmissão que possuir banco(s) de capacitor(es) conectado(s) na barra de
baixa do barramento da Rede de Simulação, onde um agente de distribuição possui representação de
carga, o agente deve disponibilizar, de forma confiável, a informação diária/horária dos valores
verificados de compensação reativa aos agentes de distribuição, de modo a permitir que esses possam
realizar a previsão de demanda reativa da carga do barramento.
B.3.1 Agente de distribuição, consumidor livre, potencialmente livre e parcialmente livre, autoprodutor e
produtor independente como unidades consumidoras de energia:
(a) curvas de carga de demanda ativa global, com intervalo de integralização de 1 hora para dia útil, para
sábado e para domingo, mês a mês;
(b) carga de demanda ativa e reativa associada, por barramento da Rede de Simulação, com intervalo de
integralização de 1 hora, nas seguintes condições de carga: pesada, média, leve de dia útil, pesada e
média de sábado, pesada e média de domingo e mínima. As faixas dos horários de cada condição de
carga e os critérios para caracterização da coincidência da previsão de carga de demanda por
barramento são determinados nos termos de referência para consolidação da previsão de carga. A
inclusão ou a exclusão de condições de carga podem ser definidas também no termo de referência,
em função das necessidades apontadas pelos estudos de planejamento da operação elétrica;
(c) montantes de remanejamento de carga de demanda ativa entre barramentos da Rede de Simulação,
por condição de carga, com intervalo de integralização de 1 hora. Esses montantes se referem tanto
a remanejamentos em regime de contingências, quanto a remanejamento por alteração da topologia
da rede, em caráter definitivo, dentro do horizonte do estudo;
(d) montantes de previsão de carga de demanda ativa – com intervalo de integralização de 1 hora, por
barramento da Rede de Simulação – referentes à parcela de carga de consumidores horo-sazonais,
cativos ou livres, representados no barramento do agente de distribuição. Também deve ser indicado
o horário de início do período de ponta. Se os estudos de planejamento da operação elétrica
indicarem necessidade, o ONS pode solicitar também, por meio do termo de referência para
consolidação de carga, os montantes relativos às parcelas de cargas interruptíveis, as cargas de leilão
de excedentes de energia, as cargas com contratos temporários, as cargas com contratos de reserva
de capacidade (back-up) e à quaisquer outras que se mostrarem pertinentes;
(e) carga de demanda total máxima, em MVA, para cada ano do horizonte de estudo, por barramento da
Rede de Simulação, com intervalo de integralização de 1 hora, independentemente do horário, dia ou
mês em que essa carga ocorra; a carga de demanda máxima mensal deve ser enviada com as
componentes ativa e reativa discretizadas. Esses dados devem ser enviados apenas para barramentos
a serem selecionados preferencialmente com participação do agente que viabilizem análise de
instalações específicas, de acordo com o escopo do estudo. Para barramentos com carga de mais de
um agente podem ser indicados critérios especiais que devem constar no termo de referência para
consolidação da previsão de carga;
(f) texto com análise qualitativa das previsões de carga globais e por barramento com as premissas
adotadas, as variações mais significativas em relação às previsões de outros ciclos, acompanhadas de
justificativas, bem como com quaisquer outras informações que o agente julgar necessárias ao
processo de consolidação da previsão de carga;
(g) caso o agente disponha dessa informação, os montantes de compensação reativa, em MVar, não
representada na Rede de Simulação, com intervalo de integralização de 1 hora, por barramento da
Rede de Simulação. Esses montantes correspondem à parcela de demanda reativa deduzida, por
compensação, das previsões de carga dos barramentos;
(h) carga de demanda ativa máxima instantânea global para cada ano do horizonte de estudo do
planejamento da operação elétrica de médio prazo. O agente, caso não disponha de sistema de
medição de demanda instantânea, pode enviar a previsão de carga de demanda ativa máxima global
com intervalo de integralização de 5 minutos. Esse dado será solicitado apenas em caso de
necessidades dos estudos;
(i) no caso de agentes de distribuição, previsão de geração ativa e reativa associada, por barramento da
Rede de Simulação, com intervalo de integralização de 1 hora, para as condições de carga descritas
no item B.3.1(b) deste anexo, relativas a usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-B ou
Tipo III, que injetam energia à rede de distribuição desses agentes ou nas DIT.
B.3.2 Agente de transmissão, agente de geração e autoprodutor e produtor independente como centrais
geradoras de energia e detentoras de usinas classificadas na modalidade de operação Tipo I, Tipo II-A ou Tipo
II-C:
(a) carga de demanda máxima mensal ativa e reativa, com intervalo de integralização de 1 hora referente
ao consumo próprio de suas instalações nos barramentos da Rede de Simulação (superior a 100kW).
Esse dado será solicitado apenas quando necessário;
(b) no caso de agentes de geração que possuírem também usinas classificadas na modalidade de
operação Tipo II-B ou Tipo III em um mesmo ponto de injeção à rede de distribuição ou às DIT de sua
usina classificada na modalidade de operação Tipo I ou Tipo II A, previsão de geração ativa e reativa
associada, por barramento da Rede de Simulação, com intervalo de integralização de 1 hora, para as
condições de carga descritas no item B.3.1(b) deste anexo, de suas usinas Tipo II-B e Tipo III.
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3
2.1. Previsão de Carga Consolidada para Estudos de Planejamento da Operação Elétrica de Médio
Prazo .............................................................................................................................................. 3
2.2. Previsão de Carga Consolidada para Estudos de Planejamento da Operação Elétrica com
Horizonte Quadrimestral ............................................................................................................... 3
2.3. Previsão de Carga Consolidada para Estudos de Planejamento da Operação Elétrica com
Horizonte Mensal .......................................................................................................................... 3
2.5. Informe Técnico das Previsões de Carga para os Estudos de Planejamento da Operação
Energética de Médio Prazo e revisões quadrimestrais do ciclo anual de planejamento da
operação energética ...................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 5
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 7
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1. Previsão de Carga Consolidada para Estudos de Planejamento da Operação Elétrica de Médio Prazo
2.1.1 Apresenta a previsão de carga consolidada, para um horizonte de até 84 meses, a ser considerada nos
estudos de planejamento da operação elétrica de médio prazo, estabelecido no Submódulo 3.1 –
Planejamento da operação elétrico de médio prazo.
2.2. Previsão de Carga Consolidada para Estudos de Planejamento da Operação Elétrica com Horizonte
Quadrimestral
2.2.1 Apresenta a previsão de carga consolidada, para um horizonte de até 4 meses, a ser considerada nos
estudos de planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral, estabelecido no Submódulo 3.4
– Planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral.
2.3. Previsão de Carga Consolidada para Estudos de Planejamento da Operação Elétrica com Horizonte
Mensal
2.3.1 Apresenta a previsão de carga consolidada, para um horizonte de 1 mês, a ser considerada nos estudos
de planejamento da operação elétrica com horizonte mensal, estabelecido no Submódulo 4.1 –
Planejamento da operação elétrica com horizonte mensal.
2.4. Previsão de Carga Consolidada para os Estudos de Planejamento da Operação Energética de Médio
Prazo e revisões quadrimestrais do ciclo anual de planejamento da operação energética
2.4.1 Apresenta a previsão de carga consolidada, para um horizonte de até 60 meses, a ser considerada nos
estudos de planejamento da operação energética de médio prazo, estabelecido no Submódulo 3.3 –
Planejamento da operação energética de médio prazo.
2.5. Informe Técnico das Previsões de Carga para os Estudos de Planejamento da Operação Energética
de Médio Prazo e revisões quadrimestrais do ciclo anual de planejamento da operação energética
2.5.1 Apresenta os resultados de previsões de carga global e as premissas consideradas para sua elaboração,
referentes ao horizonte de estudo do planejamento da operação energética de médio prazo.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Informar aos agentes envolvidos os formatos, os meios e os prazos para o encaminhamento dos dados
necessários para a realização dos processos de consolidação de previsões de carga.
(b) Analisar os dados de carga e informações fornecidos pelos agentes e, quando necessário, solicitar
dados e informações complementares e/ou esclarecimentos ou revisões dos dados e informações
recebidos.
(c) Disponibilizar aos agentes os dados utilizados na elaboração da Previsão de Carga Consolidada para
os Estudos de Planejamento da Operação Energética de Médio prazo, de modo a garantir a
reprodutibilidade do produto.
(d) Disponibilizar aos agentes os produtos deste submódulo.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários
aos processos de consolidação de previsão de carga.
(b) Fornecer ao ONS, quando solicitado, esclarecimentos e revisões de dados e informações já
encaminhados, bem como dados e informações complementares.
(c) Efetuar, quando necessário, revisões dos dados de carga enviados e comunicar ao ONS as devidas
justificativas técnicas.
(d) Tomar providências necessárias para melhoria das previsões de carga e das metodologias adotadas,
quando forem detectados pelo ONS desvios de previsões de carga elevados ou frequentes, bem como
incorreções nas informações, informando essas providências ao ONS.
(e) Participar de reuniões quando convocado pelo ONS.
(a) Compatibilizar, antes da elaboração das previsões de carga, a topologia da Rede de Simulação do
estudo com o cronograma de obras, no caso dos processos de consolidação da previsão de carga
para os estudos elétricos.
(b) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários
aos processos de consolidação de previsões de carga.
(c) Fornecer ao ONS, e manter atualizada, a lista de usinas e de pontos de intercâmbios considerados na
composição de sua carga global e dos barramentos.
(d) Fornecer ao ONS, quando solicitado, esclarecimentos e revisões de dados e informações já
encaminhados, bem como dados e informações complementares.
(e) Efetuar, quando necessário, revisões dos dados de carga enviados e comunicar ao ONS as devidas
justificativas técnicas.
(f) Informar ao ONS, quando solicitado para efeito de consolidação, sobre as metodologias, modelos e
sistemas utilizados nas previsões de carga encaminhadas.
1No caso dos agentes de geração, são considerados aqueles concessionários de serviço público, autoprodutores e
produtores independentes.
(g) Tomar providências necessárias para melhoria das previsões de carga e das metodologias adotadas,
quando forem detectados pelo ONS desvios de previsões de carga elevados ou frequentes, bem como
incorreções nas informações, informando essas providências ao ONS.
(h) Participar de reuniões quando convocado pelo ONS.
4. PRAZOS
4.1 Os prazos para processamento dos dados recebidos pelo ONS são considerados em dias úteis ou no
último dia útil anterior ao prazo estabelecido.
4.2 Os agentes envolvidos devem negociar entre si o prazo para o envio dos dados, sem comprometimento
dos prazos estabelecidos neste submódulo.
Quadro 1 – Prazos relativos ao termo de referência para consolidação da previsão de carga para estudos elétricos
Elaboração e disponibilização
1 ONS Até 10 de agosto Anual
do termo de referência
Nota: Caso sejam necessárias alterações no termo de referência no decorrer do ano, este é alterado e encaminhado
aos agentes com 20 dias de antecedência em relação à data de entrega dos dados do próximo estudo, pelos agentes.
Quadro 2 - Prazos para consolidação da previsão de carga para os estudos de planejamento da operação elétrica de
médio prazo
Agentes de geração,
84 meses a
transmissão, distribuição
20 de partir de janeiro
1 Envio dos dados e consumidores (livres, Anual
outubro do ano
potencialmente livres e
subsequente
parcialmente livres)
84 meses a
Disponibilização aos
30 de partir de janeiro
2 agentes da previsão ONS Anual
novembro do ano
de carga consolidada
subsequente
Quadro 3 - Prazos para consolidação da previsão de carga para planejamento da operação elétrica com horizonte
quadrimestral
1º 1º quadrimestre:
quadrimestre: janeiro a abril do ano
10 de agosto subsequente
Agentes de
transmissão, geração, 2º
2º quadrimestre: maio
distribuição e quadrimestre:
1 Envio dos dados a agosto do ano Quadrimestral
consumidores (livres, 10 de
subsequente
potencialmente livres dezembro
e parcialmente livres)
3º 3º quadrimestre:
quadrimestre: setembro a dezembro
10 de abril do mesmo ano
1º 1º quadrimestre:
quadrimestre: janeiro a abril do ano
31 de agosto subsequente
Disponibilização
2º
aos agentes da 2º quadrimestre: maio
quadrimestre:
2 previsão de ONS a agosto do ano Quadrimestral
31 de
carga subsequente
dezembro
consolidada
3º 3º quadrimestre:
quadrimestre: setembro a dezembro
30 de abril do mesmo ano
Quadro 4 - Prazos para consolidação da previsão de carga para planejamento da operação elétrica com horizonte
mensal
Disponibilização
da previsão de
2 ONS Dia 25 2º mês subsequente Mensal
carga consolidada
aos agentes
Quadro 5 – Prazos para o processo de consolidação da previsão de carga para planejamento da operação energética
de médio prazo
Agentes de geração
60 meses a partir
e distribuição e
1 Envio dos dados 20 de outubro de janeiro do ano Anual
consumidores
subsequente
livres
Disponibilização aos
60 meses a partir
agentes da previsão
2 ONS 10 de dezembro de janeiro do ano Anual
de carga
subsequente
consolidada
1ª revisão: 10
de abril do ano
Disponibilização aos
do estudo 60 meses a partir
agentes da revisão Duas vezes ao
3 ONS de janeiro do ano
da previsão de carga ano
2ª revisão: 10 subsequente
consolidada
de agosto do
ano do estudo
5. REFERÊNCIAS
Operacional
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................3
1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS estima os montantes financeiros de Encargos de Serviços
do Sistema (ESS) por restrição de operação (razões elétricas) associados à geração térmica necessária e
devido à prestação de Serviço Ancilar de compensação síncrona, conforme regulamentação [1].
1.2. As estimativas dos montantes financeiros de ESS associados à geração térmica necessária para atender
às restrições operativas internas aos submercados (restrições na malha e/ou gerações mínimas obrigatórias
por segurança elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) são feitas com base no Programa Mensal da
Operação (PMO), estabelecido no Submódulo 4.3 – Programação mensal da operação energética.
1.2.1. O ONS considera os dados e informações utilizados no PMO de outubro de cada ano, enquanto que
as revisões são feitas com base no PMO de março e julho, respectivamente.
1.3. A análise do cálculo desta estimativa é realizada pelo ONS com base em simulações a subsistemas
equivalentes através da execução do Modelo para Otimização Hidrotérmica para Subsistemas Equivalentes
Interligados.
1.4. Além disso, o ONS também estima valores de ESS devido à prestação de Serviço Ancilar de compensação
síncrona, tomando por base o histórico de operação das unidades geradoras como compensador síncrono
numa janela móvel dos útimos 60 meses.
1.4.1. A partir dos dados históricos, obtém-se a média anual de geração de potência reativa e aplica-se o
valor vigente para a Tarifa de Serviços Ancilares.
1.4.2. Ressalta-se que a necessidade de operação de unidades geradoras como compensador síncrono tem
por objetivo o atendimento aos critérios de desempenho definidos no Submódulo 2.3 – Premissas, critérios
e metodologia para estudos elétricos.
1.5. Após as estimativas de geração térmica adicional, de ESS por restrição de operação e de ESS devido à
prestação de Serviço Ancilar de compensação síncrona, o ONS encaminha para a Agência Nacional de Energia
Elétrica – ANEEL nota técnica específica ao produto Estimativa do Montante Financeiro com Encargos de
Serviços do Sistema, contendo no mínimo:
(a) descrição das usinas termelétricas com previsão de despacho por restrição de operação;
(b) descrição das usinas hidrelétricas previstas de operar no modo de compensação síncrona;
(c) descrição do(s) critérios(s) dos Procedimentos de Rede que só serão atendidos se houver despacho
das usinas indicadas nas alíneas a e b;
(d) a referência da base de estudos considerada para o cálculo dos montantes financeiros estimados;
(e) montante financeiro estimado em função do despacho por Restrição de Operação, considerando o
Custo Variável Unitário (CVU) das usinas termelétricas e projeção do Custo Marginal de Operação
(CMO); e
(f) montante financeiro estimado em função da operação de usinas hidrelétricas no modo de
compensação síncrona, considerando a Tarifa de Serviços Ancilares (TSA) vigente.
1.6. A nota técnica é disponibilizada em área de livre acesso do sítio eletrônico do ONS.
2. REFERÊNCIAS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
2.1. Estimativa do Montante Financeiro com Encargos de Serviços do Sistema e suas revisões ........3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................3
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................3
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1. Estimativa do Montante Financeiro com Encargos de Serviços do Sistema e suas revisões
2.1.1. Apresenta as estimativas dos montantes financeiros de ESS associados à geração térmica necessária
para atender às restrições operativas internas aos submercados (restrição de operação), bem como a
estimativa dos custos relativos ao ESS devido à prestação do Serviço Ancilar de compensação síncrona. Essas
estimativas são feitas para um horizonte que abrange uma janela móvel de 12 meses a frente.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Estimar os montantes financeiros anuais de ESS por restrição de operação, bem como estimar os
custos relativos ao ESS devido à prestação do Serviço Ancilar de compensação síncrona e disponibilizar
os resultados à ANEEL.
(b) Enviar informações para a ANEEL quadrimestralmente, atualizando os custos de ESS a serem cobertos
pelas concessionárias de distribuição.
4. PRAZOS
Quadro 1 – Prazos relativos ao processo de cálculo da estimativa do montante financeiro com ESS
Cálculo da estimativa e
Até 31 de Janeiro a dezembro do
1 disponibilização dos ONS Anual
outubro ano seguinte
resultados à ANEEL
Setembro do ano
Revisão da estimativa Até 31 de
3 ONS Anual corrente a agosto do
encaminhada em março julho
ano subsequente
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
1.2. Identificação das informações básicas para o estudo de prevenção de cheias ............................3
1.3. Determinação das séries sintéticas de vazões naturais incrementais médias diárias...................4
1.4. Cálculo dos volumes de espera e avaliação dos impactos energéticos decorrentes da alocação
dos volumes de espera..................................................................................................................4
1.6. Elaboração e disponibilização da minuta do Plano Anual de Prevenção de Cheias (PAPC) ..........4
2.2. Elaboração e disponibilização das minutas dos relatórios relativos às Regras para Operação de
Controle de Cheias ........................................................................................................................7
2.3. Disponibilização dos relatórios relativos às Regras para Operação de Controle de Cheias ..........7
2.4. Implementação das diretrizes que constam nos Relatórios de Regras para Operação de
Controle de Cheias ........................................................................................................................7
3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................8
4. ANEXOS ...........................................................................................................................................8
1.1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS estabelece, em conjunto com os agentes de geração,
os sistemas de reservatórios a serem considerados para controle de cheias a partir das informações de
restrições operativas hidráulicas, conforme Submódulo 4.7 – Atualização de informações sobre restrições
hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos, de vazão ou de nível de água, nos pontos de controle
existentes na bacia hidrográfica, e nas características dos reservatórios relativas a condições de
controlabilidade na bacia.
1.1.2. O ONS, em conjunto com os agentes de geração, classifica os sistemas de reservatórios para controle
de cheias em interdependentes ou independentes, quais sejam:
(a) sistemas de reservatórios interdependentes: são constituídos por dois ou mais reservatórios,
operados por diferentes agentes de geração, que tenham capacidade de influenciar na proteção de
locais situados a jusante de todos estes reservatórios, sujeitos à restrição de vazão máxima; ou
possam ser influenciados por reservatórios situados a montante e operados por outros agentes de
geração, na proteção de locais situados imediatamente a jusante deste reservatório.
(b) sistemas de reservatórios independentes: não apresentam as características especificadas para os
sistemas de reservatórios interdependentes.
1.1.3. O ONS considera, para a elaboração dos estudos de prevenção de cheias, todos os sistemas de
reservatórios interdependentes. No caso de sistemas de reservatórios independentes, apenas aqueles que o
ONS julgue serem de especial interesse para a otimização eletroenergética e para a segurança sistêmica do
Sistema Interligado Nacional (SIN) têm seus estudos de prevenção de cheias elaborados.
1.2.1. Os agentes de geração encaminham ao ONS as propostas iniciais dos tempos de recorrência a serem
utilizados na determinação dos recursos físicos, denominados volumes de espera, que são parte dos volumes
úteis dos reservatórios que devem ser deixados vazios para a prevenção de cheias.
1.2.2. O ONS, em conjunto com os agentes de geração, estabelece:
(a) o período de controle de cheias para cada sistema de reservatórios, a partir da análise da sazonalidade
apresentada pelas séries históricas de vazões naturais incrementais médias diárias, estabelecidas
conforme Submódulo 4.6 – Análise e tratamento dos dados hidroenergéticos e previsão e geração de
cenários de vazões;
(b) os cenários hidrológicos, a partir da identificação dos padrões climáticos, conforme Submódulo 4.8 –
Acompanhamento e previsão meteorológica e climática, que influenciam o regime de cheias dos
sistemas de reservatórios para controle de cheias; e
(c) a forma de distribuição dos volumes de espera entre os reservatórios que compõem os sistemas de
reservatórios para controle de cheias, com base no potencial de cheia em cada local do sistema e na
capacidade física dos reservatórios.
1.2.2.1. Com base nos cenários hidrológicos estabelecidos, as séries históricas de vazões naturais
incrementais médias diárias são desagregadas em séries constituídas apenas de vazões de períodos de igual
cenário hidrológico. No estudo em que se considera somente um cenário hidrológico, independente dos
indicadores de padrões climáticos, as séries históricas de vazões naturais não são desagregadas.
1.3. Determinação das séries sintéticas de vazões naturais incrementais médias diárias
1.3.1. O ONS gera as séries sintéticas de vazões naturais incrementais médias diárias correspondentes aos
cenários hidrológicos estabelecidos com base nas séries históricas de vazões naturais incrementais médias
diárias.
1.3.2. O ONS analisa as séries sintéticas de vazões naturais incrementais médias diárias, sob o ponto de vista
de sua consistência em relação às séries históricas, de acordo com os critérios estabelecidos no Submódulo
2.4 – Critérios para estudos energéticos e hidrológicos.
1.4. Cálculo dos volumes de espera e avaliação dos impactos energéticos decorrentes da alocação dos
volumes de espera
1.4.1. O ONS calcula os volumes de espera dos sistemas de reservatórios para controle de cheias para os
cenários hidrológicos estabelecidos e para os tempos de recorrência propostos pelos agentes de geração.
1.4.1.1. Para fins de avaliação energética, podem ser também calculados volumes de espera para outros
tempos de recorrência, selecionados pelo ONS em conjunto com os agentes de geração.
1.4.1.2. No cálculo dos volumes de espera, o ONS utiliza as séries sintéticas de vazões naturais incrementais
médias diárias consideradas consistentes, conforme estabelecido no item 1.3.2. deste submódulo. Em caso
contrário, são utilizadas as séries históricas de vazões naturais incrementais médias diárias.
1.4.1.3. Os volumes de espera calculados são distribuídos entre os reservatórios que compõem os sistemas
de reservatórios para controle de cheias.
1.4.2. O ONS avalia os impactos energéticos decorrentes da alocação de volumes de espera nos reservatórios
dos aproveitamentos hidrelétricos do SIN por meio de simulações com modelos equivalentes e/ou com
modelos de usinas individualizadas e com base nas alternativas de volumes de espera resultantes do estudo
de prevenção de cheias para os cenários hidrológicos estabelecidos e para os tempos de recorrência
considerados.
1.4.2.1. A avaliação energética compreende, no mínimo, a alternativa dos volumes de espera
correspondentes aos tempos de recorrência propostos pelos agentes de geração e a alternativa de volumes
de espera nulos.
1.4.2.2. Para fins de análise de sensibilidade, a avaliação pode ser complementada com alternativas de
volumes de espera correspondentes a outros tempos de recorrência, estabelecidas pelo ONS em conjunto
com os agentes de geração.
1.5.1. O ONS disponibiliza aos agentes de geração os resultados de volumes de espera, as avaliações dos
impactos energéticos e as informações básicas utilizadas para esses cálculos.
1.5.2. Os agentes de geração analisam os resultados e informações disponibilizadas pelo ONS e, caso
julgarem necessário, propõem novos tempos de recorrência. Nesse caso, o ONS calcula volumes de espera
com os novos dados e, se necessário, realiza nova avaliação dos impactos energéticos.
1.6.1. O ONS elabora a minuta do PAPC e a disponibiliza aos agentes de geração, bem como os dados
utilizados para sua elaboração.
1.6.2. Os agentes de geração analisam a minuta do PAPC e comunicam ao ONS quaisquer incorreções que
detectarem na minuta.
1.6.3. O ONS analisa as contribuições dos agentes de geração para minuta do PAPC, efetua os ajustes
necessários e justifica as contribuições que não forem implementadas.
1.7.1. O ONS emite o PAPC e o encaminha à ANEEL e à ANA, para avaliação dessas agências, e o disponibiliza
aos agentes de geração.
1.7.2. O PAPC contém, no mínimo:
(a) configurações dos sistemas de reservatórios para controle de cheias;
(b) volumes de espera por reservatório e cenário hidrológico, para cada bacia hidrográfica e sistema de
reservatórios para controle de cheias, correspondentes às propostas finais dos agentes de geração
para os tempos de recorrência, para a proteção de cada ponto de controle.
(c) avaliação dos impactos energéticos para o SIN, decorrentes da aplicação das alternativas de volumes
de espera e, no caso de o tempo de recorrência proposto pelo agente de geração ser diferente do
adotado no ciclo de planejamento anterior, a justificativa deste agente para essa alteração.
1.8.1. Caso não haja manifestação contrária pela ANEEL ou ANA, os volumes de espera são implementados
nos processos de planejamento e programação da operação do SIN.
1.8.2. No caso de manifestação contrária da ANEEL e/ou ANA, o PAPC é revisto de forma a atender aos
requisitos especificados por essa(s) agência(s), com a consequente adequação nos prazos.
2.1.1. O ONS, em conjunto com os agentes de geração, estabelece as regras para operação de controle de
cheias dos sistemas de reservatórios incluídos no PAPC, a serem consideradas na programação da operação
dos aproveitamentos hidroelétricos integrantes do SIN.
2.1.1.1. No que se refere aos sistemas de reservatórios não incluídos no PAPC, as informações
disponibilizadas pelos agentes de geração são tratadas como restrições operativas hidráulicas, e, por isso,
consideradas no processo estabelecido no Submódulo 4.7 – Atualização de informações sobre restrições
hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos.
2.1.1.2. As regras para operação de controle de cheias determinam as condições e os critérios para que,
durante o período de controle de cheias, sejam revisados os volumes de espera estabelecidos no PAPC, com
a premissa de não violar os tempos de recorrência adotados, quando as operações hidráulicas indicadas para
o atendimento dos volumes de espera adotados resultarem em operações energéticas indesejáveis.
2.1.1.3. As regras para operação de controle de cheias são estabelecidas para cada sistema de reservatórios,
considerando:
(a) características das situações para operação de controle de cheias nos pontos de controle classificadas
em Normal, Atenção, Alerta ou Emergência, conforme estabelecido no Submódulo 2.4;
(1) No início do período de controle de cheias de um sistema de reservatórios, considera-se a situação
de operação Normal para os reservatórios, até a emissão de uma declaração que altere essa
situação.
2.1.1.5. Com base nas características de cada reservatório e da bacia hidrográfica associada, os critérios de
operação nos pontos de controle são estabelecidos e esclarecidos, de forma objetiva, nas regras de operação
dos sistemas de reservatórios.
2.1.2. Os agentes de geração encaminham ao ONS formulário com a situação de operação do reservatório
sob sua responsabilidade no período de controle de cheias acompanhado de justificativa para essa
caracterização.
2.1.2.1. A situação de operação do reservatório poderá ser alterada pelo ONS ou pelo agente de geração, a
qualquer momento. Caso coexistam declarações distintas de situação de operação de reservatório pelo
agente de geração responsável pelo reservatório e pelo ONS, prevalece a situação de maior severidade.
2.1.3. O ONS comunica aos agentes de geração envolvidos as situações de operação de reservatório, bem
como as justificativas para o não atendimento às solicitações de alteração de situação.
2.1.3.1. Para a caracterização das situações de operação Alerta e Emergência nos pontos de controle, os
agentes de geração encaminham ao ONS procedimentos próprios, a partir da consideração de outras
informações sob sua responsabilidade.
2.1.4. O ONS avalia os procedimentos recebidos e solicita, se necessário, esclarecimentos adicionais.
2.2. Elaboração e disponibilização das minutas dos relatórios relativos às Regras para Operação de
Controle de Cheias
2.2.1. O ONS elabora as minutas de relatórios relativos às Regras para Operação de Controle de Cheias para
cada sistema de reservatórios incluído no PAPC, a serem consideradas na programação dos aproveitamentos
hidroelétricos integrantes do SIN e disponibiliza aos agentes de geração, bem como os dados utilizados e os
resultados obtidos.
2.2.2. Os agentes de geração analisam as minutas dos relatórios relativos às Regras para Operação de
Controle de Cheias e, quando julgarem necessário, encaminham ao ONS suas contribuições.
2.2.3. O ONS analisa as contribuições dos agentes de geração, efetua os ajustes necessários nos relatórios
específicos e comunica a esses agentes as justificativas para as sugestões que não foram implementadas.
2.3. Disponibilização dos relatórios relativos às Regras para Operação de Controle de Cheias
2.3.1. Após o fechamento das minutas de relatórios, o ONS emite os relatórios relativos às Regras de
Operação para Controle de Cheias para cada um dos sistemas de reservatórios incluídos no PAPC, e os
disponibiliza aos agentes de geração e à ANEEL e ANA, para avaliação.
2.3.2. Os relatórios relativos às Regras para Operação de Controle de Cheias contém, no mínimo:
(a) cálculo da vazão defluente a ser programada em situação de cheia, utilização dos diagramas de
operação normal e em emergência;
(b) regras de revisão de volume de espera;
(c) regras para rebaixamento dos reservatórios;
(d) critérios de utilização de taxas de variação de defluências e utilização de ferramentas computacionais
específicas para estas programações; e
(e) volumes de espera por reservatório e cenários hidrológicos correspondentes estabelecidos no PAPC.
2.4. Implementação das diretrizes que constam nos Relatórios de Regras para Operação de Controle de
Cheias
2.4.1. Não havendo manifestação contrária pela ANEEL e/ou pela ANA, as Regras para Operação de Controle
de Cheias são implementadas para os sistemas de reservatórios incluídos nos relatórios nos processos de
programação da operação do SIN.
2.4.2. No caso de manifestação contrária da ANEEL e/ou ANA, os relatórios são revistos de forma a atender
aos requisitos especificados por essa(s) agência(s), com a consequente adequação nos prazos para a
implementação.
3. REFERÊNCIAS
4. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................5
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1. Apresenta os resultados dos estudos de planejamento da operação hidráulica relativos à prevenção
de cheias dos sistemas de reservatório dos aproveitamentos hidroelétricos integrantes do SIN, a serem
utilizados nas atividades de planejamento, programação e operação destes aproveitamentos hidroelétricos.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Estabelecer, em conjunto com os agentes de geração, a configuração e a classificação dos sistemas
de reservatórios para controle de cheias nas bacias hidrográficas do SIN.
(b) Identificar, com a participação facultativa dos agentes de geração, os sistemas de reservatórios para
os quais serão desenvolvidos os estudos de prevenção de cheias.
(c) Analisar e consolidar, em conjunto com os agentes de geração, os resultados dos cálculos de volumes
de espera.
(d) Avaliar, com a participação dos agentes de geração, os impactos energéticos decorrentes da aplicação
das alternativas de volumes de espera e os tempos de recorrência correspondentes.
(e) Manter informadas a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e Agência Nacional de Águas –
ANA sobre o desenvolvimento dos estudos de prevenção de cheias, com a disponibilização de
resultados intermediários.
(f) Elaborar a minuta do PAPC e disponibilizá-la aos agentes de geração.
(g) Analisar as contribuições dos agentes de geração para a minuta do PAPC e comunicar a esses agentes
as justificativas para as contribuições que não forem implementadas.
(h) Disponibilizar o PAPC aos agentes de geração e encaminhá-lo à ANEEL e à ANA, para avaliação.
(i) Definir, em conjunto com os agentes de geração, as regras para a operação de controle de cheias dos
sistemas de reservatórios incluídos no PAPC.
(j) Elaborar as minutas dos relatórios relativos às Regras para Operação de Controle de Cheias para cada
um dos sistemas de reservatórios incluídos no PAPC e disponibilizá-las aos agentes de geração
envolvidos, bem como os dados utilizados e os resultados obtidos.
(k) Analisar as contribuições dos agentes de geração para as minutas dos relatórios relativos às Regras
para Operação de Controle de Cheias e comunicar a esses agentes as justificativas para as
contribuições que não forem implementadas.
(l) Disponibilizar aos agentes de geração os relatórios relativos às Regras para Operação de Controle de
Cheias e encaminhá-los à ANEEL e à ANA, para avaliação.
(a) Participar do estabelecimento da configuração dos sistemas de reservatórios para controle de cheias
nas bacias hidrográficas do SIN e da classificação dos sistemas de reservatórios.
(b) Informar ao ONS os tempos de recorrência propostos a serem utilizados nos estudos de prevenção
de cheias para a proteção dos pontos de controle a jusante dos reservatórios sob sua responsabilidade
e, em caso de estes tempos serem diferentes dos adotados no ciclo de planejamento anterior,
apresentar ao ONS justificativa para essa alteração.
(c) Participar do estabelecimento das séries históricas de vazões naturais incrementais de médias diárias,
dos períodos de controle de cheias, dos cenários hidrológicos e da forma de distribuição dos volumes
de espera.
(d) Participar da análise e consolidação dos resultados dos cálculos de volumes de espera.
(e) Analisar a minuta do PAPC e, quando julgar necessário, encaminhar ao ONS suas contribuições para a
minuta.
(f) Fornecer ao ONS as informações necessárias para a definição das regras de operação de controle de
cheias dos sistemas de reservatórios incluídos no PAPC.
(g) Fornecer ao ONS outros procedimentos próprios, não descritos neste submódulo, para caracterização
das situações de operação de Alerta e de Emergência em reservatórios sob sua responsabilidade
incluídos no PAPC.
(h) Participar da definição das regras para a operação de controle de cheias dos sistemas de reservatórios
incluídos no PAPC.
(i) Analisar a minuta do relatório de Regras para Operação de Controle de Cheias dos sistemas de
reservatórios e, quando julgar necessário, encaminhar ao ONS suas contribuições para a minuta.
4. PRAZOS
Quadro 1 – Prazos para a elaboração do PAPC
80 dias úteis
Configuração e classificação dos sistemas de ONS e agentes
1 anterior ao 1º dia Anual
reservatórios para controle de cheias de geração
útil de setembro
70 dias úteis
Identificação das informações básicas para o ONS e agentes
3 anterior ao 1º dia Anual
estudo de prevenção de cheias de geração
útil de setembro
50 dias úteis
Determinação das séries sintéticas de
4 ONS anterior ao 1º dia Anual
vazões naturais incrementais médias diárias
útil de setembro
25 dias úteis
Análise e consolidação dos resultados dos ONS e agentes
6 anterior ao 1º dia Anual
cálculos de volumes de espera de geração
útil de setembro
15 dias úteis
Elaboração e disponibilização da minuta do
7 ONS anterior ao 1º dia Anual
PAPC
útil de setembro
5 dias úteis
Agentes de
8 Análise da minuta do PAPC anterior ao 1º dia Anual
geração
útil de setembro
Quadro 2 – Prazos para a elaboração dos relatórios relativos às Regras para Operação de Controle de Cheias
5. REFERÊNCIAS
Procedimental
1.2. Análise das solicitações dos agentes de geração para a atualização dos dados técnicos de
aproveitamentos hidroelétricos e emissão de parecer técnico ....................................................3
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
3. ANEXOS ...........................................................................................................................................4
1.1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS identifica os dados técnicos de aproveitamentos
hidroelétricos em operação e em planejamento, a partir da relação apresentada no Anexo A, complementa
a lista de dados técnicos, sempre que necessário, e disponibiliza aos agentes de geração e a Empresa de
Pesquisa Energética – EPE.
1.1.2. O ONS obtém da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL os dados técnicos de aproveitamentos
hidroelétricos em planejamento e atualizações de dados técnicos de aproveitamentos hidroelétricos em
planejamento e em operação.
1.1.3. O ONS divulga aos agentes de geração os meios, os formatos e os prazos para o envio de solicitação
de atualização dos dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos.
1.1.4. Os agentes de geração encaminham ao ONS as solicitações de atualização dos dados técnicos dos
aproveitamentos hidroelétricos em operação e em planejamento, sob sua responsabilidade, com as devidas
justificativas técnicas.
1.2. Análise das solicitações dos agentes de geração para a atualização dos dados técnicos de
aproveitamentos hidroelétricos e emissão de parecer técnico
1.2.1. O ONS analisa as solicitações de atualização dos dados técnicos encaminhadas pelos agentes de
geração com as respectivas justificativas técnicas.
1.2.2. Caso necessário, o ONS solicita aos agentes de geração esclarecimentos sobre as solicitações de
atualização encaminhadas, bem como as metodologias de cálculo utilizadas e os procedimentos de medição
das grandezas relacionadas aos dados técnicos.
1.2.3. O ONS elabora Parecer Técnico sobre a Solicitação de Atualização de Dados Técnicos específico para
cada agente com o resultado das análises quanto às consequências e repercussões das propostas de
atualizações dos dados técnicos, que deve apresentar uma das seguintes indicações:
(a) aceitação, sem necessidade de ciência à ANEEL;
(b) aceitação, com ciência à ANEEL;
(c) aceitação sujeita à aprovação prévia da ANEEL;
(d) não-aceitação.
1.2.4. O ONS encaminha aos agentes de geração envolvidos e à ANEEL Parecer Técnico sobre a Solicitação
de Atualização de Dados Técnicos de Aproveitamentos Hidroelétricos. Dependendo da indicação do parecer,
a atualização estará sujeita à aprovação da ANEEL.
1.2.5. Ao identificar qualquer inconsistência nos dados técnicos de aproveitamentos hidroelétricos, o ONS a
informa aos agentes de geração envolvidos e à ANEEL.
1.2.6. Com o objetivo de assegurar a inexistência de informações inconsistentes nos dados técnicos de
aproveitamentos hidroelétricos, o ONS pode realizar estudos para a verificação desses dados e, mediante
justificativa técnica, propor à ANEEL a substituição de dados inconsistentes.
1.3.1. O ONS implementa as atualizações dos dados técnicos aprovadas ou encaminhadas pela ANEEL e as
atualizações dos dados técnicos com indicação de aceitação no Parecer Técnico sobre a Solicitação de
Atualização de Dados Técnicos de Aproveitamentos Hidroelétricos.
1.3.1.1. A atualização dos dados técnicos de aproveitamentos hidroelétricos encaminhada pelos agentes de
geração, cuja aceitação é sujeita à aprovação da ANEEL, somente é implementada pelo ONS após a aprovação
dessa Agência.
1.3.2. O ONS comunica aos agentes de geração, à ANEEL e à EPE as atualizações dos dados técnicos de
aproveitamentos hidroelétricos.
1.3.3. O ONS disponibiliza em seu site o Inventário de Dados Técnicos de Aproveitamentos Hidroelétricos
atualizado.
1.4.1. Caso seja identificada a necessidade de aplicação de novas metodologias de obtenção dos dados
técnicos de aproveitamentos hidroelétricos ou de novos insumos às metodologias adotadas, o ONS realiza
estudo específico, facultando a participação do agente de geração.
1.4.2. Ao final do estudo, o ONS elabora o Relatório de Atualização de Dados Técnicos de Aproveitamentos
Hidroelétricos e o encaminha à ANEEL, para aprovação, e aos agentes de geração e à EPE, para fins de
conhecimento.
1.4.2.1. A atualização dos dados técnicos em função de evolução metodológica ou de novos insumos descrita
no Relatório de Atualização de Dados Técnicos de Aproveitamentos Hidroelétricos somente é implementada
após a aprovação da ANEEL.
1.5. Realização de estudo sobre atualização de dados técnicos de aproveitamentos hidroelétricos por
solicitação da ANEEL
1.5.1. Quando solicitado pela ANEEL, o ONS realiza estudo para atualização de dados técnicos de
aproveitamentos hidroelétricos ou para avaliação de impactos resultantes da atualização. Na elaboração
desse estudo é facultada a participação dos agentes de geração que tenham relação com os dados técnicos
referidos.
2. REFERÊNCIAS
3. ANEXOS
ANEXO A
Lista de dados técnicos de aproveitamentos hidroelétricos
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................5
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades e os prazos relativos ao processo de atualização dos dados
técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos necessários aos processos de planejamento, programação e
operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).
2. PRODUTOS
2.2.1. Apresenta o resultado das análises quanto à solicitação do agente de geração para as atualizações de
dados técnicos de aproveitamentos hidroelétricos.
2.3.1. Apresenta a atualização de dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos em função de evolução
metodológica de obtenção dos dados técnicos de aproveitamentos hidroelétricos ou da necessidade de
aplicação de novos insumos às metodologias adotadas.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Complementar, quando necessária, a relação de dados técnicos de forma a atender às necessidades
dos processos de planejamento, programação e operação dos aproveitamentos hidroelétricos
integrantes do SIN.
(b) Informar aos agentes de geração os formatos, os meios e os prazos para o encaminhamento de
solicitações de atualização de dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos.
(c) Analisar as solicitações de atualização de dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos com as
devidas justificativas técnicas, encaminhadas pelos agentes de geração.
(d) Informar aos agentes de geração, sempre que solicitado, o andamento da atualização dos dados
técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos.
(e) Emitir Parecer Técnico sobre a Solicitação de Atualização de Dados Técnicos de Aproveitamentos
Hidroelétricos específico para cada agente e encaminhá-lo à Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL e ao agente de geração envolvido. Dependendo da indicação do parecer, a atualização estará
sujeita à aprovação pela ANEEL.
4. PRAZOS
1 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por concessão ou autorização de usinas
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
4. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................3
5. ANEXOS ..........................................................................................................................................3
1.1. O ONS realiza o processo de validação de dados e de modelos de componentes para estudos elétricos
em função da necessidade de revisão de dados e parâmetros e/ou quando da alteração da topologia da rede.
1.2. O ONS solicita dados e modelos de componentes aos agentes de operação, nos padrões das ferramentas
computacionais para estudos elétricos, conforme Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e metodologia para
estudos elétricos.
1.3. Os agentes de operação enviam, nos prazos definidos, os dados e modelos de componentes ao ONS,
conforme descrito neste submódulo, e na forma especificada nos manuais de cada modelo computacional
utilizado nos estudos elétricos descritos no site do ONS. Na elaboração dos modelos de componentes devem
ser consideradas as diretrizes estabelecidas pelo ONS para cada modelo computacional.
1.3.1. Os agentes devem enviar a comprovação da validade dos modelos de componentes incluindo a
comparação entre os registros de ensaios de campo e os resultados de simulações processadas com os
modelos atualizados e com os ajustes implantados em campo.
1.3.1.1. Para os modelos de elos de corrente contínua, compensadores estáticos de reativos e outros
equipamentos Flexible AC transmission system (FACTS), a comparação poderá ser feita com registros de
simulações em escala real de tempo, utilizando os cubículos de controle e proteção do equipamento ou uma
réplica dos mesmos.
2.1. O ONS analisa e atesta a validade dos dados e modelos de componentes a serem utilizados nos estudos
elétricos do Sistema Interligado Nacional (SIN).
2.1.1. O ONS, para esta análise, utiliza as informações oriundas do processo de validação realizado pelos
agentes.
2.1.2. O ONS realiza testes de consistência e conformidade de dados de acordo com as metodologias
específicas de cada estudo elétrico, descritas no Submódulo 2.3.
2.1.3. O ONS solicita aos agentes novos dados e modelos de componentes validados, caso os dados iniciais
não apresentem consistência ou conformidade.
2.2. O ONS armazena e atualiza os dados e os modelos de componentes validados para estudos elétricos na
Base de Dados de Modelos e Componentes para Estudos Elétricos.
3.1. O ONS disponibiliza os dados aos agentes de operação como arquivos de dados para estudos elétricos
no padrão de entrada dos modelos computacionais utilizados, nos padrões das ferramentas computacionais
para estudos elétricos, conforme Submódulo 2.3.
4. REFERÊNCIAS
5. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1. Arquivos de dados utilizados nos estudos elétricos de regime permanente, de estabilidade
eletromecânica e de transitórios eletromagnéticos que compõem a Base de Dados de Modelos e
Componentes para Estudos Elétricos.
2.2.1. Base de dados atualizada contendo os arquivos de dados para cada modelo computacional utilizado
nos estudos elétricos, incluindo a consolidação dos dados e dos modelos de componentes necessários nas
simulações.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Solicitar aos agentes de operação os dados e modelos de componentes a serem incorporados à Base
de Dados de Modelos e Componentes para Estudos Elétricos.
(b) Atestar a validade dos dados e modelos de componentes para estudos elétricos, fornecidos pelos
agentes de operação.
(c) Disponibilizar a Base de Dados de Modelos e Componentes para Estudos Elétricos aos agentes de
operação.
(a) Fornecer, ao ONS, dados e modelos de componentes validados para estudos elétricos, no padrão
dos modelos computacionais utilizados, tendo como referência as diretrizes estabelecidas pelo ONS
para cada um dos modelos computacionais.
(b) Participar, quando convocados pelo ONS, das atividades de validação de dados e de modelos de
componentes para estudos elétricos.
1 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por concessão ou autorização, de
usinas classificadas na modalidade de operação como Tipo I, Tipo II-A e Tipo II-B e II-C, conforme critérios e
sistemática estabelecida no Módulo 7.2 – Classificação da modalidade de operação de usinas.
4. PRAZOS
Solicitação de envio de
dados e modelos aos
1 agentes de operação ONS - Por demanda Quando necessário
para participação no
processo de validação
Envio de dados e
modelos de
Até 10 dias
componentes para Agentes de
2 úteis após a - -
estudos elétricos, Operação
atividade 1
adequados e/ou
corrigidos
Operacional
ÍNDICE
1.3. Estudos de desempenho do sistema sob pequenas perturbações - estabilidade dinâmica .........5
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................12
7. ANEXOS .........................................................................................................................................12
1.1.1. O ONS realiza os estudos de otimização dos controladores, quando necessário, na ocasião dos estudos
de integração de novas instalações que afetem o desempenho da Rede de Operação, ou quando outro
processo do ONS sinaliza a necessidade de sua realização.
1.1.2. O ONS realiza os estudos de otimização de controladores aplicáveis aos seguintes equipamentos de
controle:
(a) sistema de excitação dos geradores e compensadores síncronos;
(b) regulação primária de frequência;
(c) sistema de controle de conversores de frequência e de elos de corrente contínua;
(d) controle conjunto de potência ativa e reativa de usinas;
(e) controles associados a usinas eólicas e solares fotovoltaicas;
(f) controles associados a centrais geradoras híbridas e centrais geradoras associadas;
(g) sistema de controle de compensadores estáticos;
(h) sistema de controle de compensadores série controláveis; e
(i) sistema de controle de outros elementos de redes de transmissão CA flexíveis (Flexible Alternating
Current Transmission System - FACTS).
1.1.3. O ONS desenvolve simulações e análises dos estudos para segurança operacional elétrica de acordo
com as premissas, critérios e metodologias estabelecidas no Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e
metodologia para estudos elétricos.
1.1.4. O ONS realiza os estudos de otimização de controladores com a utilização de programas
computacionais e modelos para análise de redes em regime permanente, de estabilidade eletromecânica e
de estabilidade dinâmica (estabilidade a pequenas perturbações), conforme descrito no Submódulo 2.3 –
Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos.
1.1.5. O ONS interage com os agentes de operação quando houver necessidade de instalação e/ou
configuração de Registradores de Perturbações (RDP) ou de Sistema de Medição Sincronizada de Fasores
(SMSF) para avaliação do desempenho dos controladores em operação.
1.1.6. O ONS define a necessidade de novos controladores e indica a conveniência ou a necessidade de
modernização dos equipamentos de controle que apresentem desempenho aquém dos requisitos
estabelecidos nos Submódulos 2.6 – Requisitos para subestações e seus equipamentos, 2.10 – Requisitos
técnicos mínimos para a conexão às instalações de transmissão e 2.11 – Requisitos para os sistemas de
proteção, de registro de perturbações e de teleproteção.
1.1.7. O ONS determina a parametrização dos novos controladores ou das eventuais modernizações (retrofit)
dos controladores em operação, em conjunto com os agentes.
1.2.1. O ONS obtém os seguintes dados necessários para realização dos estudos de otimização de
controladores:
1.3.1. O ONS analisa a estabilidade do sistema sob pequenas perturbações, observando os amortecimentos
das oscilações impostas por essas perturbações no sistema para diferentes configurações e condições
operativas da rede.
1.3.2. O ONS realiza testes individualizados para os ajustes dos novos controladores ou daqueles em
operação, com o objetivo de avaliar o seu desempenho.
1.3.3. O ONS analisa o desempenho do sistema para as condições de carga, de geração e de configuração de
rede que melhor caracterizem problemas nos ajustes dos controladores.
1.3.4. O ONS analisa outros cenários representativos que se façam necessários, de forma a avaliar a robustez
dos ajustes obtidos por meio dos estudos de otimização e garantir desempenho adequado dos controladores.
1.4.1. O ONS analisa a estabilidade do sistema sob grandes perturbações, de forma a destacar os benefícios
dos novos ajustes e/ou reguladores propostos em relação ao desempenho anterior.
1.4.2. O ONS avalia o desempenho dinâmico do sistema, considerando a rede completa e diferentes
condições operativas para comparação com o desempenho anterior.
1.4.3. O ONS avalia o desempenho dinâmico do sistema para situações de contingência.
1.4.4. O ONS realiza os estudos com enfoque nos aspectos de desempenho dinâmico do sistema, com o
objetivo de avaliar os efeitos dos novos ajustes ou dos novos controladores, bem como examinar os efeitos
localizados que possam ser limitantes para a plena utilização da rede.
1.4.5. O ONS considera os Sistemas Especiais de Proteção (SEP) existentes, bem como as possíveis
modificações ou a necessidade de novos sistemas.
1.5.1. O ONS elabora o Relatório de Estudos de Otimização de Controladores Sistêmicos que contém:
(a) definição da necessidade de reajustes em controladores;
(b) definição da necessidade da instalação de novos controladores;
(c) determinação da necessidade de modernização (retrofit) de controladores;
(d) determinação da necessidade de correção de malhas de controle em controladores; e
(e) definição de roteiro para a realização de testes de controladores (novos ou existentes).
1.5.2. Os estudos de otimização de controladores podem ser incorporados ao Relatório de Estudo Pré-
Operacional, descrito no Submódulo 7.4.
1.5.3. Os agentes de operação executam o comissionamento e os ensaios dos novos controladores,
solicitados pelo ONS, bem como os ensaios de controladores em operação, respeitando a sistemática e as
responsabilidades estabelecidas no Submódulo 7.4.
2.1.1. O ONS realiza estudos de recomposição do sistema para definição de medidas que agilizem o
restabelecimento do sistema após grandes perturbações, no âmbito do planejamento e da programação da
operação.
2.1.2. O ONS realiza os estudos de recomposição do sistema quando há alterações na topologia da rede,
alterações nas filosofias de recomposição do sistema, estudos pré-operacionais ou providências do Relatório
de Análise de Perturbações (RAP).
2.1.3. O ONS desenvolve simulações e análises dos estudos para segurança operacional elétrica de acordo
com as premissas, critérios e metodologias estabelecidas no Submódulo 2.3.
2.1.4. O ONS realiza os estudos de recomposição do sistema com a utilização de programas computacionais
e modelos para análise de redes em regime permanente, de estabilidade eletromecânica e de transitórios
eletromagnéticos, conforme descrito no Submódulo 2.3.
2.1.5. O agente de operação realiza simulações e análises de regime permanente, de estabilidade
eletromecânica, de transitórios eletromagnéticos e outras que se façam necessárias para avaliar os impactos
da nova instalação no desempenho, disponibilidade, proteção, operação e manutenção das instalações sob
sua responsabilidade.
2.1.6. O ONS realiza os estudos de recomposição do sistema que abrangem:
(a) filosofia básica do processo de recomposição e suas diretrizes gerais;
(b) diretrizes para que essa filosofia seja aplicada com sucesso e;
(c) processos de recomposição com a descrição precisa de suas etapas nas diversas áreas envolvidas.
2.1.7. O ONS define e revisa constantemente a filosofia e as medidas adotadas nos estudos de recomposição
do sistema, nos quais são considerados, de acordo com os critérios estabelecidos no Submódulo 2.3, os
seguintes aspectos:
(a) garantia do equilíbrio entre carga e geração das áreas de autorrestabelecimento das usinas que fazem
parte da malha principal do SIN;
(b) garantia da manutenção da frequência dentro das faixas admissíveis de excursão transitória;
(c) garantia da manutenção das tensões dentro das faixas admissíveis de excursão transitória e de regime
permanente para disponibilização de blocos de carga em patamares seguros;
(d) acompanhamento da entrada em operação de novos equipamentos, de novas instalações, ou
mudança de configuração de uma instalação, inclusive recapacitações que interfiram no processo de
recomposição;
(e) previsão, além do processo prioritário de recomposição, de alternativas para cobrir situações de
indisponibilidades de equipamentos que comprometam o restabelecimento das áreas de
recomposição;
2.2.1. O ONS obtém, conforme a necessidade, os seguintes dados para realização dos estudos de
recomposição do sistema:
(a) indicadores de desempenho, conforme Módulo 9;
(b) requisitos mínimos para as instalações de transmissão, conforme Módulo 2;
(c) requisitos técnicos para o acesso às instalações de transmissão, conforme Submódulo 2.10;
(d) análise do desempenho do sistema elétrico, previsão de carga própria, cronograma de entrada em
operação de novas obras e análises das consequências de atrasos em obras programadas, conforme
Submódulo 3.3;
(e) práticas operacionais vigentes, conforme Submódulo 5.12;
(f) casos de referência de acordo com o ciclo de planejamento da operação elétrica temporalmente mais
ajustado ao cronograma do estudo, conforme Submódulo 3.3, Submódulo 4.1 e Submódulo 4.2;
(g) informações necessárias para a realização do planejamento da operação elétrica do SIN, conforme
anexo do Submódulo 3.3;
(h) dados estatísticos e índices de desempenho de atuação das proteções, conforme Submódulo 6.12 –
Análise estatística de desligamentos forçados e de desempenho dos sistemas de proteção;
(i) ajustes da proteção de caráter sistêmico, conforme Submódulo 7.6;
(j) versões atualizadas dos modelos computacionais para estudos elétricos utilizadas pelo ONS,
conforme site do ONS e Submódulo 2.3;
(k) dados e modelos de componentes validados, conforme Submódulo 3.9 – Validação de dados e de
modelos de componentes para estudos elétricos; e
(l) critérios a considerar na execução e na análise das simulações de desempenho elétrico do sistema,
conforme Submódulo 2.3.
2.2.2. O ONS consolida os dados coletados e os disponibiliza aos agentes de operação.
2.2.3. Os agentes de operação identificam incorreções nos dados e informações fornecidas e comunicam ao
ONS para retificação do dado, caso necessário.
2.3.1. O ONS realiza estudos de regime permanente para definir os patamares das cargas prioritárias a serem
recompostas de forma ágil e segura em áreas geoelétricas, criadas a partir das usinas de
autorrestabelecimento e das configurações mínimas de rede, o que garante que as grandezas elétricas não
ultrapassem os limites de tensão especificados para os equipamentos. Nos estudos, os limites de todos os
equipamentos são respeitados, tais como os limites de geração ou absorção de potência reativa das
máquinas e dos compensadores síncronos.
2.3.2. O ONS realiza os estudos de regime permanente em consonância com a filosofia estabelecida para a
recomposição, seja ela fluente ou coordenada.
2.6.1. O ONS elabora o Relatório de Estudos de Recomposição do Sistema que contém as diretrizes
operativas para recomposição do sistema e, a depender do estudo:
(a) indicação da necessidade de revisão ou de adequação de ajustes em controladores;
(b) definição de novas proteções sistêmicas ou revisão das existentes; e
(c) adequação dos SEP ou revisão dos SEP existentes.
2.6.2. O ONS estabelece as diretrizes operativas para a elaboração ou alteração das instruções de operação
do processo de recomposição do sistema.
3.1.1. O ONS desenvolve simulações e análises dos estudos para segurança operacional elétrica de acordo
com as premissas, critérios e metodologias estabelecidas no Submódulo 2.3.
3.1.2. O ONS realiza os estudos de reserva de potência operativa com a utilização de programas
computacionais que incorporam os modelos para cálculo da reserva de potência girante probabilística,
conforme descrito no Submódulo 2.3.
3.1.3. O ONS quantifica a reserva de potência operativa global e suas parcelas e define a alocação mais
conveniente da reserva de potência, conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.3.
3.1.4. O ONS avalia o risco de não atendimento à carga adotado como referência nos estudos de
quantificação da reserva de potência por meios probabilísticos.
3.1.5. O ONS analisa o comportamento da frequência do sistema e dos desvios de intercâmbio das áreas de
controle da Rede de Operação com a finalidade de aferir a adequação dos critérios de quantificação e
alocação da reserva de potência operativa.
3.2.1. O ONS obtém os seguintes dados necessários para a realização dos estudos de reserva de potência
operativa:
(a) previsão de carga de demanda máxima integralizada e instantânea, conforme Submódulo 3.5 –
Consolidação da previsão de carga para planejamento da operação eletroenergética, em função do
horizonte do estudo e da periodicidade da previsão;
(b) análise do desempenho do sistema elétrico, previsão de carga, cronograma de entrada em operação
de novas obras e análise das consequências de atrasos em obras programadas, conforme
Submódulo 3.3;
(c) casos de referência ajustados ao ciclo de planejamento da operação elétrica, conforme
Submódulo 3.3, Submódulo 4.1 e Submódulo 4.2;
(d) informações necessárias à realização do planejamento da operação elétrica, conforme anexo do
Submódulo 3.3.
(e) versões atualizadas dos modelos computacionais para estudos elétricos utilizadas pelo ONS,
conforme site do ONS e Submódulo 2.3; e
(f) critérios a serem considerados na execução e análise das simulações, conforme Submódulo 2.3.
3.2.2. O ONS consolida os dados coletados e os disponibiliza aos agentes de operação.
3.2.3. Os agentes de operação identificam incorreções nos dados e informações fornecidas e comunicam ao
ONS para retificação do dado, caso necessário.
3.3.1. O ONS elabora o Relatório de Cálculo Anual da Reserva de Potência Operativa que contém:
(a) diretrizes para a quantificação e alocação da reserva de potência operativa do SIN;
(b) valor do risco de não atendimento à carga utilizado nos estudos;
(c) critérios adotados;
(d) subsídios para o tratamento dos aspectos comerciais da reserva de potência operativa;
(e) avaliação da eficácia dos critérios de quantificação e de alocação da reserva de potência operativa; e
(f) análises elaboradas para tomadas de decisão.
4.1.1. O ONS realiza, quando necessário, estudos de otimização do Controle Automático de Geração (CAG)
nas seguintes situações:
(a) alterações estruturais na topologia das áreas de controle;
(b) entrada em operação de instalações que afetem o desempenho do controle carga-frequência; e
(c) necessidade de melhoria no desempenho do controle carga-frequência do sistema.
4.1.2. Nestes casos, o ONS pode desenvolver:
(a) simulações e análises dos estudos do CAG de acordo com as premissas, critérios e metodologias
estabelecidas no Submódulo 2.3; ou
(b) simulações e testes sistêmicos em campo para a verificação de desvios e/ou oscilações de frequência
e intercâmbio que sejam identificados.
4.1.3. O ONS determina, em conjunto com os agentes de operação, a parametrização dos controladores
locais relacionados ao CAG.
4.1.4. O ONS especifica funcionalmente o software dos CAG dos diversos centros de operação designados
pelo ONS.
4.1.5. O ONS analisa o comportamento da frequência do sistema e dos desvios de intercâmbio das áreas de
controle da Rede de Operação para aferir a eficácia do CAG e a adequação das estratégias de controle e de
alocação da reserva de potência operativa adotadas.
4.1.6. O ONS elabora as diretrizes operativas para a operação em CAG.
4.2.1. O ONS obtém os seguintes dados necessários para a realização dos estudos de controle carga-
frequência:
(a) indicadores de desempenho, conforme Módulo 9;
(b) requisitos mínimos para instalações de transmissão, conforme Módulo 2;
(c) Parecer de Acesso com a definição das condições de acesso, conforme Submódulo 7.1;
(d) informações técnicas sobre o acesso e especificação detalhada dos equipamentos e instalações para
conexão de nova instalação, conforme Submódulo 7.1;
(e) requisitos técnicos para conexão às instalações de transmissão, conforme Submódulo 2.10;
(f) casos de referência ajustados ao ciclo de planejamento da operação elétrica e ao cronograma da nova
instalação, conforme Submódulo 3.3, Submódulo 4.1 e Submódulo 4.2;
(g) informações necessárias à realização do planejamento da operação elétrica, conforme Submódulo
3.3 e Submódulo 4.1;
(h) práticas operacionais vigentes, conforme Submódulo 5.12;
(i) registros de perturbações de longa duração para aferição dos modelos de componentes e verificação
do desempenho de proteções sistêmicas relevantes, conforme Submódulo 7.10;
5.1. O ONS elabora e disponibiliza aos agentes de operação os produtos dos estudos para segurança
operacional elétrica listados a seguir:
(a) Relatório de Estudos de Otimização de Controladores Sistêmicos;
(b) Relatório de Estudos de Recomposição do Sistema;
(c) Relatório de Cálculo Anual da Reserva de Potência Operativa;
(d) Relatório de Estudo do Controle Carga-Frequência; e
(e) Relatório de Requisitos de Medição e Controle do Controle Automático de Geração para Expansão do
Sistema.
5.2. O ONS acompanha a efetividade da implantação das medidas propostas nos relatórios a seguir, com o
objetivo de reduzir ou eliminar eventuais discordâncias entre o desempenho real e o simulado.
(a) Relatório de Estudos de Otimização de Controladores Sistêmico;
(b) Relatório de Estudos de Recomposição do Sistema; e
(c) Relatório de Estudo do Controle Carga-Frequência.
5.3. O ONS acompanha a efetividade da implantação das medidas propostas no Relatório de Cálculo Anual
da Reserva de Potência Operativa no intuito de aprimorar os critérios e a metodologia adotados para
quantificação do montante e para alocação da reserva de potência operativa.
6. REFERÊNCIAS
7. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................4
4. PRAZOS............................................................................................................................................5
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.2.1. Apresenta os resultados das análises para definição das diretrizes operativas para recomposição do
sistema, da necessidade de revisão ou de adequação de ajustes em equipamentos de controle ou dos
Sistemas Especiais de Proteção (SEP) existentes e de novas proteções sistêmicas ou revisão das existentes.
2.2.2. As análises são realizadas com base na evolução do sistema e nos cronogramas de obras de geração e
de transmissão e no diagnóstico e priorização das necessidades para cada instalação.
2.3.1. Apresenta os resultados dos estudos elaborados para quantificação e alocação da reserva de potência
operativa para assegurar o controle adequado da frequência e dos intercâmbios das áreas de controle da
Rede de Operação.
2.5. Relatório de Requisitos de Medição e Controle do Controle Automático de Geração para Expansão
do Sistema
2.5.1. Apresenta a indicação, para cada usina ou conjunto de usinas em início de operação comercial, a
eventual necessidade de integração ao CAG e os requisitos a serem observados, no sentido de dar suporte
às análises técnicas relativas à prestação dos serviços ancilares, conforme Submódulo 3.11.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Fornecer, quando solicitado pelo ONS, os dados e informações necessários à realização dos estudos
para segurança operacional elétrica.
1No caso dos agentes de geração, são considerados aqueles agentes detentores, por concessão ou autorização, de
usinas classificadas na modalidade de operação como Tipo I, conforme critérios e sistemática estabelecidos no
Submódulo 7.7 – Modalidade de operação de usinas.
(b) Fornecer ao ONS os modelos dos novos controladores com os ajustes iniciais ou com as informações
sobre os ajustes efetivamente implantados.
(c) Fornecer todos os registros que se façam necessários para a análise do desempenho do controle
carga-frequência.
(d) Participar, sempre que convocados pelo ONS, das atividades previstas para cada etapa do processo.
(e) Avaliar os impactos da nova instalação no desempenho, disponibilidade, proteções, operação e
manutenções das instalações sob sua responsabilidade.
(f) Executar, quando solicitados pelo ONS, o comissionamento e os ensaios dos novos controladores,
bem como ensaios em controladores existentes.
(g) Implementar os novos controladores e executar a revisão dos controladores existentes.
(h) Propor ao ONS a revisão do processo de recomposição em função de alteração da topologia do
sistema em sua área de atuação.
(i) Promover a implantação das telemedições nos pontos que vierem a ser definidos para os estudos de
carga-frequência.
(j) Disponibilizar os meios físicos para a participação no CAG das usinas definidas pelos estudos do ONS,
inclusive os recursos de comunicação com o centro de operação designado pelo ONS.
(k) Implantar as modificações nos ajustes, as medidas propostas e as demais providências estabelecidas
nos produtos dos estudos para segurança operacional elétrica.
4. PRAZOS
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
3.2. Estudos para suporte de reativos por unidades geradoras que operam como compensadores
síncronos .......................................................................................................................................4
3.5. Elaboração e disponibilização do Parecer Técnico relativo à prestação de serviços ancilares .....6
4. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
5. ANEXOS ...........................................................................................................................................6
1.1. O ONS realiza a análise técnica dos serviços ancilares de suporte de reativos, controle secundário de
frequência e autorrestabelecimento integral, quando demandados pelos estudos realizados no âmbito da
administração dos serviços de transmissão, do planejamento, da programação da operação da análise de
perturbações ou de outro estudo técnico realizado pelo ONS.
1.2. O ONS identifica a necessidade de operação de unidades geradoras como compensadores síncronos nos
estudos de ampliações e reforços, conforme Submódulo 3.1 – Planejamento da operação elétrica de médio
prazo.
1.3. O ONS identifica a necessidade dos serviços de controle secundário de frequência e de
autorrestabelecimento integral das unidades geradoras no Parecer de Acesso, considerando a capacidade de
regulação das usinas e a potência instalada, conforme Submódulo 2.10 – Requisitos técnicos mínimos para a
conexão às instalações de transmissão.
1.4. O ONS identifica a necessidade da adoção de um serviço ancilar quando da elaboração de um Relatório
de Análise de Perturbação (RAP) conforme Submódulo 6.3 – Análise de perturbação, de um Relatório de
Estudo Pré-Operacional conforme Submódulo 7.4 – Estudos pré-operacionais de integração de instalações
da Rede de Operação, ou outro estudo técnico realizado pelo ONS.
2.1. O ONS obtém os seguintes dados para a análise técnica dos serviços ancilares de suporte de reativos,
controle secundário de frequência e autorrestabelecimento integral:
(a) requisitos mínimos para as instalações de transmissão e indicadores de desempenho, conforme
Módulo 2 – Critérios e requisitos e Módulo 9 – Indicadores;
(b) informações técnicas do acesso e especificação dos equipamentos e instalações para conexão de uma
nova instalação, conforme Submódulo 7.1 – Acesso às instalações de transmissão;
(c) requisitos técnicos para conexão às instalações de transmissão, conforme Submódulo 2.10;
(d) casos de referência e diretrizes do planejamento da operação elétrica de médio e curto prazo,
conforme Submódulo 3.1 – Planejamento da operação elétrica de médio prazo, Submódulo 3.3 –
Planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral e Submódulo 4.1 – Programação
mensal da operação elétrica;
(e) atualização dos limites de transmissão em função das indisponibilidades individuais dos
equipamentos, conforme os estudos de planejamento da operação elétrica;
(f) práticas operacionais vigentes, conforme Submódulo 5.12 – Instruções de Operação;
(g) níveis de curto-circuito, conforme Submódulo 3.12 – Estudos de curto-circuito;
(h) banco de dados de Sistemas Especiais de Proteção (SEP), conforme Submódulo 7.5 – Implantação de
Sistemas Especiais de Proteção;
(i) registros de perturbação de longa duração, conforme Submódulo 7.10 – Implantação do sistema de
registro de perturbações;
(j) ajustes de proteção de caráter sistêmico, conforme Submódulo 7.6 – Implantação de proteções de
caráter sistêmico;
3.1.1. Com base em modelos para análise de redes em regime permanente e estabilidade eletromecânica, o
ONS realiza estudos para respaldar a análise técnica dos requisitos de sistema relativos aos seguintes serviços
ancilares:
(a) suporte de reativos por unidades geradoras que tenham a possibilidade de operar como
compensador síncrono;
(b) controle secundário de frequência; e
(c) autorrestabelecimento integral.
3.2. Estudos para suporte de reativos por unidades geradoras que operam como compensadores
síncronos
3.2.1. O ONS realiza a análise técnica para definição da necessidade de implementação de dispositivos que
possibilitem a operação como compensadores síncronos de novos geradores ou de geradores já em
operação, para o que considera os seguintes aspectos:
(a) suporte de reativos em condições normais e em situações de indisponibilidade de elementos de
geração e transmissão;
(b) controle de tensão em condições normais e em saídas intempestivas de elementos de geração e
transmissão;
(c) incremento do desempenho dinâmico e dos limites de transmissão para as transferências de energia
entre regiões;
(d) contribuição para a redução do despacho térmico;
(e) controle das excursões de frequência, por meio do aumento da inércia do sistema;
3.3.1. O ONS realiza a análise técnica para definição da necessidade de implementação de dispositivos para
participação no controle secundário de frequência de novas usinas ou de usinas já em operação, para o que
considera os seguintes aspectos:
(a) localização geoelétrica, uma vez que essas novas usinas não devem estar localizadas em
extremidades de sistemas radiais ou em regiões com restrições no sistema de transmissão;
(b) desempenho em simulações dinâmicas de longo termo ou o desempenho observado em campo;
(c) distância elétrica em relação a outras unidades situadas em áreas de controle distintas que já estejam
prestando serviço de controle secundário de frequência;
(d) faixas restritivas de operação que podem limitar seu montante de alocação de reserva;
(e) existência de outras unidades já participantes do controle secundário de frequência em suas
proximidades, para que não haja problemas decorrentes da concentração da reserva numa mesma
área elétrica, tais como maiores flutuações de potência seguidas de flutuações de tensão; e
(f) custo de operação e tipo de processo térmico utilizado, no caso de unidades térmicas, em função da
influência desses fatores nos tempos de resposta de geração.
3.4.1. O ONS realiza a análise técnica para definição da necessidade de implementação de dispositivos para
garantir o autorrestabelecimento integral de novas usinas ou de usinas já em operação, para o que considera
os seguintes aspectos:
(a) aspectos de natureza estratégica, considerando:
(1) áreas onde não existe um corredor de recomposição fluente, nas quais deve ser verificada a
necessidade e a viabilidade de criação de uma nova área de recomposição fluente a partir da
usina sob análise; e
(2) áreas onde existe apenas uma usina de autorrestabelecimento, nas quais deve ser verificada a
necessidade e a possibilidade de a usina sob análise ser incluída no procedimento de
recomposição fluente existente, o que consiste em alternativa para a continuidade e agilidade do
processo de restabelecimento do sistema.
3.5.1. O ONS elabora o Parecer Técnico Relativo a Serviço Ancilar e disponibiliza aos agentes de operação ou
inclui as recomendações pertinentes nos estudos mencionados no item 1.
4. REFERÊNCIAS
5. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 4
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 4
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer produtos e prazos, atribuir responsabilidades e descrever o processo relacionado à análise
técnica dos requisitos para prestação de serviço ancilar por novas usinas e usinas em operação cujas unidades
geradoras tenham possibilidade de prover os serviços de suporte de reativos (por meio de sua operação
como compensador síncrono), de fornecer os serviços de controle secundário carga-frequência e/ou os
serviços de autorrestabelecimento integral [1].
2. PRODUTOS
2.1.1. Apresenta a consolidação das recomendações decorrentes da necessidade de prestação dos serviços
ancilares de suporte de reativos por unidades geradoras que tenham possibilidade de operar como
compensadores síncronos, de fornecer serviços de controle secundário de frequência e/ou fornecer serviços
de autorrestabelecimento integral.
2.1.2. As recomendações pertinentes resultantes da análise técnica para prestação dos serviços ancilares
citados podem ser apresentadas como um produto independente, como aqui descrito, ou podem ser
incluídas nos produtos dos processos descritos nos Submódulo 3.1 – Planejamento da operação elétrica de
médio prazo, Submódulo 7.1 – Acesso às instalações de transmissão, Submódulo 7.4 – Estudos pré-
operacionais de integração de instalações da Rede de Operação, Submódulo 6.3 – Análise de perturbação ou
outro estudo técnico do ONS.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Elaborar análise técnica da prestação dos serviços ancilares para respaldar a determinação do
fornecimento do serviço para usinas já em operação ou para novas usinas, a ser incluída no edital de
licitação ou ato autorizativo de novas usinas.
(b) Solicitar aos agentes de operação os dados e informações necessários à realização da análise técnica
dos serviços ancilares.
(c) Consolidar os dados recebidos e proceder aos ajustes finais nos casos de referência.
(d) Realizar as simulações e análises dos resultados dos estudos.
(e) Elaborar e disponibilizar aos agentes de operação envolvidos o Parecer Técnico Relativo a Serviço
Ancilar.
(f) Disponibilizar para os agentes de operação envolvidos as informações necessárias à reprodução das
análises.
(a) Fornecer ao ONS as informações necessárias à realização da análise técnica dos requisitos de
sistemas relativos aos serviços ancilares.
(b) Informar ao ONS eventuais incorreções ou necessidade de atualização dos dados enviados
necessários à realização da análise técnica.
(c) Encaminhar ao ONS informação sobre a possibilidade de prestar serviço ancilar em suas instalações.
(d) Implantar as providências recomendadas no Parecer Técnico Relativo a Serviço Ancilar.
4. PRAZOS
Quadro 1 – Prazos do processo de análise técnica dos serviços ancilares de suporte de reativos, controle secundário
de frequência e autorrestabelecimento integral
Quando houver
A definir em função do
Elaboração do Parecer Técnico indicação de
4 ONS escopo da análise
Relativo a Serviço Ancilar prestação de serviço
técnica
ancilar
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
2.3. Elaboração do Relatório dos Reatores Equivalentes nas Barras do SIN para Simulação de Curto-
Circuito Monofásico em Estudos de Transitórios Eletromecânicos .............................................. 4
3. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 5
4. ANEXOS........................................................................................................................................ 5
ANEXO A................................................................................................................................................ 6
1.1.1. Os agentes informam os parâmetros dos equipamentos, com seus valores em percentual na potência
base de 100 MVA e respectivas bases nominais de tensão, em duas etapas:
(a) na primeira, os agentes fornecem ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS os parâmetros
definidos nos projetos básicos durante a fase de solicitação de acesso. Nos casos em que ainda não
estiver definido qual é o agente responsável pelo empreendimento, o ONS utiliza parâmetros típicos;
e
(b) na segunda, quando da entrada em operação dos equipamentos, os agentes fornecem ao ONS os
parâmetros definitivos.
1.2.1. O ONS insere os dados enviados pelos agentes na base de dados de operação e nos casos de
referência, e verifica sua consistência.
1.2.2. O ONS disponibiliza para comentários de todos os agentes a base de dados de operação, os casos de
referência e os arquivos de alteração.
1.2.3. O ONS realiza as eventuais correções informadas pelos agentes e valida a base de dados de operação,
os casos de referência e os arquivos de alteração.
1.2.4. O ONS consolida a base de dados de operação e os casos de referência para a realização dos estudos
definidos neste submódulo.
1.3.1. Na base de dados de operação, são incluídos apenas os equipamentos que efetivamente estejam
disponíveis para operação.
1.3.2. Os agentes encaminham ao ONS os seguintes conjuntos de dados:
(a) alterações ocorridas em seus sistemas, tais como substituição de equipamentos, alterações de
configurações e entrada de novos equipamentos, no formato padronizado pelo ONS; e
(b) capacidade de interrupção simétrica dos disjuntores de suas instalações.
1.3.2.1. Os arquivos relativos às alterações da base de dados de operação contêm as obras comentadas,
individualmente, em formato definido pelo ONS e discriminadas por região, conforme padrão apresentado
no ANEXO A deste submódulo. No arquivo de alteração, a exclusão ou modificação de parâmetros deve
implicar comentário(s), onde constam os parâmetros retirados ou definidos antes da alteração, como
exemplificado no ANEXO A.
1.3.3. O ONS envia aos agentes a base de dados de operação e o arquivo de alteração para comentários e,
após consolidação, disponibiliza a base de dados no site do ONS.
2.1.1. O ONS elabora os casos de referência utilizando como ponto de partida a base de dados de operação
de curto-circuito vigente.
2.1.2. A partir da relação de obras constantes no Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN
(PAR/PEL) e nos casos de fluxo de potência, o ONS gera arquivos de alteração para cada horizonte do
planejamento, incluindo o ano em curso, e elabora os casos de referência a até 5 (cinco) anos à frente.
2.1.3. O ONS envia aos agentes todos os arquivos de alterações e casos de referência para comentários e,
após consolidação, disponibiliza-os no site do ONS.
2.2.1. Após a consolidação da base de dados de operação e dos casos de referência, o ONS elabora o
Relatório dos Estudos de Curto-Circuito, que contém:
(a) dados consolidados para quaisquer estudos de proteção;
(b) identificação das barras monitoradas cujo nível de curto-circuito (monofásico, trifásico ou bifásico-
terra) tenha atingido valor mínimo para efetuação de estudo mais detalhado, indicado no Submódulo
2.3 – Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos, em relação à capacidade de
interrupção simétrica do disjuntor de menor capacidade daquela barra;
(c) identificação da principal obra para as instalações que apresentem disjuntores em estado de alerta
ou superados, e ainda não indicados para substituição;
(d) identificação das barras monitoradas cuja variação percentual dos níveis de curto-circuito
(monofásico, trifásico ou bifásico-terra) no horizonte de 1 (um) ano à frente em relação ao ano em
curso tenha atingido os valores indicados no Submódulo 2.3;
(e) identificação dos disjuntores superados pela capacidade de interrupção simétrica ou dos disjuntores
em estado de alerta; e
(f) relação de barras cujos disjuntores devem ser analisados pelo agente segundo o critério de superação
por X/R, de acordo com documento disponível no site do ONS [1].
2.2.1.1. A capacidade de interrupção simétrica dos disjuntores é avaliada pela relação entre os níveis de
curto-circuito na barra (monofásico, trifásico e bifásico-terra) e o valor da capacidade de interrupção
simétrica do menor disjuntor do barramento. Quando uma dessas relações atinge o valor mínimo, indicado
no Submódulo 2.3, o ONS realiza estudo mais detalhado – estudo de corrente passante –, que visa à
identificação da corrente que efetivamente passa pelo disjuntor e, por conseguinte, sua classificação como
em estado de alerta ou superado por corrente de curto-circuito simétrica.
2.3. Elaboração do Relatório dos Reatores Equivalentes nas Barras do SIN para Simulação de Curto-
Circuito Monofásico em Estudos de Transitórios Eletromecânicos
2.3.1. O ONS elabora o Relatório dos Reatores Equivalentes nas Barras do Sistema Interligado Nacional (SIN)
para Simulação de Curto-Circuito Monofásico em Estudos de Transitórios Eletromecânicos, que apresenta os
valores das impedâncias de barras de sequências positiva e zero, os valores de reatores equivalentes e os
valores da tensão de sequência positiva para o curto-circuito monofásico nas diversas barras, com tensão
igual ou superior a 69 kV, existentes na base de dados de curto-circuito.
2.4.1. O ONS envia os relatórios de estudos de curto-circuito e dos reatores equivalentes nas barras do SIN,
por meio eletrônico, para os representantes dos agentes, a fim de obter sugestões de aperfeiçoamento.
2.4.2. Transcorrido o prazo de envio de eventuais contribuições, o ONS consolida, divulga para os agentes e
disponibiliza os relatórios no site do ONS.
2.5.1. Quando solicitado pelo agente, o ONS elabora e disponibiliza os diagramas de impedância referentes
à área de interesse nas configurações dos horizontes desejados.
2.5.1.1. Os diagramas de impedância consistem na representação gráfica da base de dados de curto-circuito
que é feita a partir dos diagramas unifilares das instalações e incluem o valor das impedâncias de sequências
positiva e zero.
3. REFERÊNCIAS
[1] ONS. Critérios para Análise de Superação de Equipamentos e Instalações de Alta Tensão. Nota Técnica
ONS nº 0048/2014.
4. ANEXOS
Anexo A – Formato padronizado dos cartões DBAR, DCIR, DMUT, DSHL e DEOL do programa ANAFAS
ANEXO A
Formato padronizado dos cartões DBAR, DCIR, DMUT, DSHL e DEOL do programa ANAFAS
(-------------------------------------------------------------------------
(- EMPREENDIMENTO : (DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO) -
(- EMPREENDEDOR : (AGENTE) -
(- PREVISÃO : (PREVISÃO DE ENTRADA EM OPERAÇÃO DO COMPONENTE) -
(- DESCRIÇÃO : (BREVE DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS AO EMPREENDIMENTO) -
(- OBSERVAÇÕES : (OBSERVAÇÕES DIVERSAS SOBRE OS PARÂMETROS) -
(-------------------------------------------------------------------------
DBAR
(---------------------Dados de Barra---------------------------------------)
(NB CEM BN VPRE ANG VBAS DISJUN DDMMAAAADDMMAAAA IA SA
(----=-= ------------ ----==== ---- ------ --------======== ---===
9104 2 A#BP_RP 230A 230 90
9105 2 A#BP_RP 230B 230 90
99999
DCIR
(---------------------Dados de Circuitos-------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------)
(BF CE BT NCT R1 X1 R0 X0 CN S1 S0 TAP TB TCIA DEFE KM
SA NunNop DJ_BF CicDJ_BT Cic DDMMAAAADDMMAAAA M.V.A TD
NOME EXTENSO
(----=-===== --=------======------======------=====-----=====-----==---===-====
=== ===--- ======---======--- ========-------- ===== ==
--------------------
(9100 9140 164 1246 1789 6545AGENTE 90 50
9100 1 9140
9140 9104 1L 164 1246 1789 6545AGENTE 90 50
9100 9104 1S -623 -623AGENTE 90 50
(
(9018 9140 376 2068 1641 6881AGENTE 90 50
(9025 9018 149 1609 1987 6119AGENTE 90 50
9100 9105 1S -620 -620AGENTE 90 50
9105 9140 1L 376 2068 1641 6881AGENTE 90 50
(
0 9100 1H X X 50000AGENTE 90 50
99999
DSHL
(-------------------Dados de Shunt de Linha-----------------------------------)
(BF CE BT NCTNG Qpos L Rn Xn E Nome NunNop IA SA
Nome Estendido
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
2.4. Relatório dos Reatores Equivalentes nas Barras do SIN para Simulação de Curto-Circuito
Monofásico em Estudos de Transitórios Eletromecânicos............................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................7
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1. Consiste em uma base de dados evolutiva com os equipamentos que efetivamente estão disponíveis
para operação e cujos parâmetros são definitivos e fornecidos pelos agentes.
2.2.1. Consiste em bases de dados com informações dos equipamentos planejados, por horizonte.
2.3.1. Consiste na apresentação dos níveis de curto-circuito, em MVA e kA, das variações desses níveis e da
relação X/R nas barras em análise, bem como na avaliação da capacidade de interrupção simétrica dos
disjuntores.
2.4. Relatório dos Reatores Equivalentes nas Barras do SIN para Simulação de Curto-Circuito
Monofásico em Estudos de Transitórios Eletromecânicos
2.5.1. Consiste na representação gráfica das instalações conforme consta na base de dados de curto-circuito.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Coordenar a manutenção da base de dados de curto-circuito dos componentes do SIN disponíveis
para a operação.
(b) Criar e manter os arquivos de alteração para a atualização da base de dados de operação e dos casos
de referência para estudos de curto-circuito.
(c) Elaborar e disponibilizar, por demanda, os diagramas de impedância.
(d) Consolidar os dados fornecidos pelos agentes para atualização da base de dados de operação e dos
casos de referência.
(e) Elaborar o Relatório dos Estudos de Curto-Circuito.
(f) Elaborar o Relatório dos Reatores Equivalentes nas Barras do SIN para Simulação de Curto-Circuito
Monofásico em Estudos de Transitórios Eletromecânicos.
(g) Disponibilizar para os agentes a base de dados de operação, os casos de referência, o Relatório dos
Estudos de Curto-Circuito e o Relatório dos Reatores Equivalentes nas Barras do SIN para Simulação
de Curto-Circuito Monofásico em Estudos de Transitórios Eletromecânicos.
(a) Fornecer ao ONS os dados referentes às alterações ocorridas em seus sistemas e as capacidades de
interrupção simétrica dos disjuntores de suas instalações.
(b) Participar da elaboração e das revisões das bases de dados e relatórios.
(c) Indicar formalmente um representante técnico e um suplente para a interlocução com o ONS quanto
aos processos descritos neste submódulo.
(d) Apresentar ao ONS as ações em andamento relativas aos disjuntores que estão com indicações de
superação e de alerta.
(e) Fornecer ao ONS cronograma contendo os estudos detalhados a serem desenvolvidos para os
equipamentos sob sua responsabilidade
4. PRAZOS
Quadro 1 – Prazos das atividades de obtenção, consolidação e manutenção dos dados da base de operação de
curto-circuito
Quadro 2 – Prazos das atividades relativas aos casos de referência, relatórios e diagramas de impedâncias
Base de dados
de operação
de curto-
Disponibilização dos diagramas 60 dias após a
12 ONS Por demanda circuito ou os
de impedância solicitação do agente
casos de
referência
vigentes
5. REFERÊNCIAS